Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Cooperativa Frísia ultrapassa barreira de R$ 7 bilhões em faturamento, maior valor da sua história

Resultado representa 36% acima do conquistado no ano anterior. As sobras distribuídas no ano de 2022 chegaram a R$ 109,352 milhões, mais que o dobro do ano anterior, que foi de R$ 52,236 milhões.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Frísia

Quando sete produtores criaram a Frísia, então Batavo, em 1925, era inimaginável que aquela união gerasse os resultados de hoje. Mas com a dedicação de cooperados e colaboradores, investimento e planejamento, a Frísia faturou em 2022 R$ 7,058 bilhões, 36% acima do conquistado no ano anterior, que foi de R$ 5,2 bilhões. Com 97 anos, a cooperativa está presente nos estados do Paraná e Tocantins com investimentos próprios, e também no formato de intercooperação. Os números foram apresentados no último sábado (25) na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em Carambeí (PR), sede da cooperativa.

“Nosso resultado é reflexo de quase um século de dedicação ao principal ativo do cooperado: a terra. Tratamos muito bem dela, com produção sustentável, respeito ao meio ambiente e investimento. Temos cooperados empenhados a aumentarem a produtividade e colaboradores capacitados para colocar tudo que idealizamos em prática. Fazemos com os pés no chão, mas também pensando no futuro. A Frísia investe constantemente em inovação, com foco para onde o mercado irá caminhar e o que é necessário para atendê-lo”, afirma o presidente da Frísia, Renato Greidanus.

As sobras distribuídas no ano de 2022 chegaram a R$ 109,352 milhões, mais que o dobro do ano anterior, que foi de R$ 52,236 milhões. A cooperativa conta com 1.046 cooperados, dos quais 130 estão no Tocantins; além dos 1.190 colaboradores.

O sucesso é resultado também do Planejamento Estratégico da Frísia “Rumo aos 100 anos”, que foi desenhado até 2025 e consiste em um conjunto de ações táticas e estratégicas para atingir o crescimento dos negócios de forma estruturada para gerar rentabilidade e valor aos cooperados. Na ocasião, a cooperativa completará um século.

Mercado positivo

O aumento no faturamento se deve à uma soma de fatores específicos, conforme explica Nevair Mattos, gerente-executivo administrativo e financeiro da Frísia. “Entre eles está a precificação dos grãos, com um preço acima do que aconteceu em 2021. Tivemos aumento de precificação de defensivos e fertilizantes e também aumento de volume. Quando falamos da unidade de sementes, houve crescimento de volume; em volume de leite também tivemos elevação, assim como expansão da área plantada. Então, a gente teve efeito preço e volume que contribuiu para o resultado histórico”.

Números

A Frísia está presente em 30 municípios no Paraná e no Tocantins, com diversas unidades, como lojas agropecuárias, armazéns, entreposto de recebimento de grãos, fábrica de ração, unidade de beneficiamento de sementes, unidade produtora de leitões e indústrias de lácteos, trigo e carne suína (sistema de intercooperação). Em breve, também estarão ativas uma maltaria e uma queijaria.

No ano de 2022, a cooperativa produziu 313 milhões de litros de leite (290,6 milhões em 2021), 75,7 mil toneladas de produção florestal (89,1 mil toneladas/2021) e 30,5 mil toneladas de carne suína (30 mil toneladas/2021). Em relação aos grãos, ultrapassou 1,1 milhão de toneladas (895 mil toneladas/2021).

Ano passado, houve a aprovação e a inclusão da pecuária de corte no Regimento Interno de Fidelidade, para a atuação no segmento tanto com machos holandeses como com raças consideradas tradicionais, com nelore e angus, por exemplo.

Marcas e novos investimentos

A Frísia conta com as marcas próprias Rações Batavo, Sementes Batavo, Florestal Frísia, as feiras Digital Agro e ExpoFrísia e o TRR Frísia, voltada à comercialização de combustíveis. Já pelo sistema de intercooperação Unium tem o Moinho de Trigo (farinhas Herança Holandesa e Precisa), a Unidade Industrial de Carnes (Alegra), as Unidades de Beneficiamento de Leite (Colônia Holandesa, Naturalle e Colaso) e Energik (usina de bioenergia); e a Queijaria Unium, em fase de construção. Também por meio de intercooperação, está em fase de construção a Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa (PR).

Fonte: Assessoria Frísia

Notícias

Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.