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Cooperativa Comigo vai inaugurar maior unidade armazenadora de grãos em Goiás

Unidade é uma das maiores do Centro-Oeste e está localizada em Mineiros.

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Fotos: Divulgação/Comigo

A Cooperativa Comigo irá inaugurar no próximo sábado, 20 de janeiro, sua nova Unidade Armazenadora, localizada em Mineiros (GO). A estrutura é a maior do estado de Goiás, com capacidade de armazenamento estático para 3,3 milhões de sacas de grãos, que serão utilizados para soja e milho.

Para o presidente do conselho de administração da Comigo, Antonio Chavaglia, esta é uma conquista não somente para os cooperados, mas para o desenvolvimento do agronegócio, sendo que a cooperativa investe em uma área muitas vezes esquecida por outras empresas do setor: o armazenamento de grãos. “O produtor vai ter condições, facilidade e agilidade para entregar os grãos lá, é um investimento bastante expressivo”, ressalta o presidente.

Investimentos para cooperados

Cerca de R$ 150 milhões estão sendo investidos na construção, dos quais a maior parte é advinda de recursos próprios da cooperativa, já que a construção da unidade atende aos pedidos dos cooperados da região. “Os armazéns são feitos para atender a demanda do associado, que é o principal motivo da cooperativa existir”, justifica Chavaglia, reforçando a importância do investimento em armazenagem para os produtores locais e das cidades vizinhas: “temos essa ligação forte com o associado e com o produtor rural e, aqueles produtores que não têm armazém, às vezes, têm dificuldade na hora de entregar, por isso a cooperativa tem muita capacidade armazenadora”. Estatísticas afirmam que, atualmente, a Comigo recebe cerca de 20% da soja do estado de Goiás.

Além da imponência no volume de capacidade, a unidade é uma das mais modernas da cooperativa: conta com automatização em todos os processos de recepção e secagem de grão, com uma estrutura completa incluindo balanças, sistema de areação, termometria e principalmente dois secadores com capacidade para 150 ton/h, que devem agilizar o processo da chegada dos grãos e reduzir as filas, como explica o presidente executivo da Comigo, Dourivan Cruvinel: “o cooperado hoje precisa de agilidade, tanto na recepção como na expedição”.

Escolha da região

O presidente executivo explica ainda que a escolha do local para a instalação da unidade foi baseada no forte crescimento não somente do município, mas de toda a região, que também está em uma boa localização geográfica. “É pela pujança do município, quase que totalmente focado na atividade agrícola, onde já temos muitos cooperados mesmo estando lá somente há três anos, então é um belo investimento para cooperar ainda mais com o desenvolvimento dessa região”, afirma Dourivan.

De acordo com o gerente da unidade, Leandro Alves Nascimento, já está tudo pronto para a recepção de grãos. Para isso, a unidade gerou novos postos de emprego na cidade, e deve gerar ainda mais durante as safras: “são 60 postos de empregos diretos, e esse número pode dobrar durante a safra, sendo então 120 trabalhadores durante o período contando com os safristas”, afirma. O gerente garante ainda o bom funcionamento da unidade, seguindo a agilidade que a agricultura precisa: “o campo hoje está altamente tecnológico, e a região carecia de um armazenamento à altura da tecnologia empregada no campo”.

A unidade armazenadora está localizada na Rodovia BR 364, km 312, s/n, na Zona Rural de Mineiros. A solenidade de inauguração terá início às 9h e estão convidados todos os cooperados, produtores rurais, líderes do setor e toda a comunidade.

Fonte: Assessoria Cooperativa Comigo

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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