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Cooperativa Capal realiza investimentos de R$ 80,8 milhões em suas filiais

Parcela maior da verba é destinada para a ampliação e construção de novos silos de armazenagem e produção de sementes; capacidade atual da cooperativa é de 562 mil toneladas

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Fotos: Henrique Miyamoto

Na semana em que completa 64 anos como referência no cooperativismo e no agronegócio, a Capal Cooperativa Agroindustrial comemora o crescimento de seus negócios no Paraná e São Paulo, com a aplicação total de R$ 80,8 milhões em obras na infraestrutura de suas unidades. O investimento visa oferecer condições ainda mais favoráveis aos produtores rurais em diversas etapas da safra, além de garantir comodidade e segurança aos colaboradores da cooperativa.

Na unidade de Wenceslau Braz/PR, foram concluídas no primeiro semestre deste ano várias obras de melhorias em suas instalações (operação de recebimento de grãos e produção de sementes), com a entrega de novos vestiários e refeitório e a ampliação dos silos de armazenamento.

Em Arapoti/PR, município que abriga a matriz da Capal, foi concluída a primeira fase de revitalização do Parque de Exposições Capal para a realização da 50ª edição da Expoleite, feira agropecuária anual da cooperativa. O projeto de benfeitorias no Parque conta com sete fases em seu planejamento e calcula-se aproximadamente R$ 50 milhões em investimentos.

Ampliação de armazenagem

As demais obras seguem em andamento em cinco municípios. Ainda na sede de Arapoti, está sendo construído um armazém para sementes e, já em operação, uma central de gás para facilitar o recebimento da safra de cevada, que também foi providenciada nas unidades de Wenceslau Braz e Itararé/SP. A filial de Taquarituba/SP também vai receber um novo armazém para sementes com área total de 7,081 m².

Uma parcela das obras em andamento é destinada para o município de Taquarivaí/SP, onde é realizada a ampliação de silos para grãos, a construção de um novo armazém para insumos e a revitalização de espaços para serviços de balança e expedição.

Recentemente foram aprovados pelo Conselho e diretoria da Capal as construções de novos silos de armazenagem para a unidade de beneficiamento de sementes de Wenceslau Braz e para a matriz de Arapoti, que também vai contar com uma nova loja no município. O investimento estimado é de R$ 72 milhões e as obras serão iniciadas em breve.

Nova unidade

A Capal inaugura nos próximos meses a sua nova unidade em Santo Antônio da Platina/PR, que vai abrigar uma loja agropecuária da cooperativa, com a comercialização de insumos agropecuários e defensivos para os produtores locais. As obras estão em fase de finalização e a previsão é de iniciar o atendimento ainda neste ano.

Planejamento é fundamental

A Diretora Industrial da Capal, Valquíria Demarchi, esclarece que todas as obras são previamente aprovadas pelo Conselho de Administração e repassadas em assembleias para os produtores associados. “É feito um planejamento, revisado a cada cinco anos e atualizado anualmente, entre a projeção de crescimento da área de plantio dos cooperados com a capacidade de armazenagem oferecida pela cooperativa, que hoje é de 562 mil toneladas. Os planejamentos das obras são apresentados em um processo com várias instâncias até a aprovação de todos os envolvidos”, explica.

De acordo com Valquíria, as ampliações e obras de melhorias nas unidades são fundamentais para atender o crescimento do quadro social de associados atendidos pela cooperativa, que atualmente conta com 3.743 produtores. “Esses investimentos que são realizados nas unidades englobam toda a cadeia produtiva agrícola dos nossos cooperados, desde o fornecimento de insumos e acompanhamento profissional da assistência técnica até a segurança no recebimento da produção e o benefício de ter o produto armazenado, preservando a qualidade dos grãos para as negociações. Tudo é estrategicamente pensado para que os produtores tenham uma alta produtividade e rentabilidade, e assim, fortalecendo a confiabilidade no trabalho que a Capal desempenha em mais de seis décadas”, comenta a Diretora Industrial.

Fonte: Assessoria Capal

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Capacidade de processamento de oleaginosas ultrapassa 72 milhões de toneladas em 2024

Os próximos 12 meses serão marcados por novos investimentos na indústria de óleos vegetais, que podem atingir R$ 5,76 bilhões.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A capacidade de processamento de oleaginosas no Brasil superou 72,3 milhões de toneladas em 2024, marcando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, quando o volume processado foi de 69,2 milhões de toneladas. Esse crescimento foi revelado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), que divulgou recentemente a edição 2024 da Pesquisa de Capacidade Instalada das Indústrias de Óleos Vegetais.

Além do aumento no volume processado, a pesquisa indica avanços significativos em diversos aspectos da indústria. O número de empresas de processamento subiu de 63 para 67, enquanto as unidades industriais saltaram de 129 para 132. O número de plantas ativas também cresceu de 106 para 113, o que representa um aumento de 6,6%, enquanto as plantas paradas foram reduzidas de 22 para 19 unidades. A capacidade diária total de processamento registrou um crescimento de 4,5%, atingindo 219.067 toneladas por dia.

A pesquisa ainda destaca que a capacidade média de processamento das plantas é de 1.597 t/dia, com a mediana em 1.350 t/dia. Nas plantas ativas, a capacidade de processamento diário foi de 204.793 toneladas, enquanto nas plantas paradas houve uma queda de 9,1%, chegando a 14.274 toneladas por dia.

Destaque para o Centro-Oeste

A região Centro-Oeste se consolidou como líder no processamento de oleaginosas, com um aumento na capacidade de 92.790 t/dia em 2023 para 95.964 t/dia em 2024. A região responde por 44% da produção nacional, sendo o estado do Mato Grosso o maior destaque, com 47.774 t/dia, equivalente a 22% da capacidade total do país.

Investimentos e Expansões

Os próximos 12 meses serão marcados por novos investimentos na indústria de óleos vegetais, que podem atingir R$ 5,76 bilhões. Esses recursos serão destinados à construção de cinco novas esmagadoras e à expansão de cinco unidades já existentes, o que deve gerar um aumento na capacidade de processamento de 19.350 t/dia.

Esses dados reforçam a importância estratégica do setor de óleos vegetais para o agronegócio brasileiro, especialmente no contexto de um mercado global cada vez mais competitivo e exigente.

Fonte: Assessoria Abiove
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Pesquisador aponta expansão no tratamento de sementes na indústria

Levantamento revela que 93,5% das sementes tratadas utilizam inseticidas, 92% fungicidas e 27,5% nematicidas. Além disso, 23,2% das sementes já contam com inoculantes de longa vida.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A adoção do Tratamento de Sementes na Indústria (TSI) demonstra um mercado em expansão, com expectativas otimistas para os próximos cinco anos no Brasil. O pesquisador da Embrapa Soja, José de Barros França-Neto, apresentou um levantamento detalhado sobre o TSI, durante painel no 22º Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), ocorrido recentemente em Foz do Iguaçu (PR).

Pesquisador da Embrapa Soja, José de Barros França-Neto: “Aumento reflete a crescente aceitação do TSI pelos produtores, que percebem as vantagens em receber sementes já tratadas” – Foto: Divulgação/CBSementes

Esse levantamento trouxe à tona a evolução do TSI ao longo dos últimos anos e apontou novas tendências para o futuro.

Segundo França-Neto, a pesquisa contou com um índice de resposta de 23,6%, abordando 61 empresas de 12 estados brasileiros, incluindo cooperativas. A metodologia utilizada consistiu em perguntas simples, em sua maioria de múltipla escolha, para entender o panorama atual da adoção do tratamento de sementes nas empresas.

A última análise havia sido feita entre as safras de 2012/2013 e 2013/2014, revelando que, naquela época, 30% das sementes eram comercializadas com TSI, aumentando para 40% na segunda safra. “Na época ficamos na maior expectativa achando que ia continuar subindo”, disse o pesquisador.

Segundo ele, após um intervalo de nove anos, um novo levantamento mostrou que, atualmente, 36,3% das sementes comercializadas por essas empresas recebem tratamento industrial. “Os dados revelam que 93,5% das sementes tratadas utilizam inseticidas, 92% fungicidas e 27,5% nematicidas. Além disso, 23,2% das sementes já contam com inoculantes de longa vida, como o Bradyrhizobium, uma tecnologia que facilita a inoculação das sementes e melhora a fixação biológica de nitrogênio”, informa o pesquisador. Micronutrientes como cobalto e molibdênio também aparecem com destaque, sendo aplicados em cerca de 15% das sementes tratadas.

França-Neto destacou que, apesar de o tratamento de sementes ter atingido 36,2% atualmente, há otimismo em relação ao futuro. “Quando questionados sobre a perspectiva para os próximos cinco anos, muitos entrevistados previram que o índice pode chegar a 55%. O aumento reflete a crescente aceitação do TSI pelos produtores, que percebem as vantagens em receber sementes já tratadas, incluindo maior proteção contra pragas, doenças e condições adversas no campo, como seca e altas temperaturas”, afirmou.

O levantamento inclui também detalhes sobre os tipos de máquinas utilizadas pelas empresas e os custos associados ao tratamento. Esses dados vão constar na publicação completa do estudo, a ser disponibilizada nos próximos dias no site da Embrapa Soja.

França-Neto ressaltou que a adoção de bioestimulantes, que ajudam a melhorar a emergência das plantas e a resistência a estresses ambientais, também está crescendo e será um fator importante no futuro do tratamento de sementes.

Fonte: Assessoria CBSementes
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77% dos produtos exportados pelo agronegócio são industrializados

Dos 1.929 tipos de produtos exportados pelo agronegócio em 2023, 1.491 eram de bens industrializados, como carnes processadas, açúcar, álcool e celulose.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A maior parte dos tipos de produtos exportados pelo agronegócio brasileiro em 2023 foi de bens industrializados, 77% do total. O levantamento é do Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que desenvolveu o Painel das Cadeias Agroindustriais, que mapeia o cenário nacional da produção agropecuária e identifica vulnerabilidades e oportunidades para o mercado.

O levantamento mostra também que 50,7% do valor das exportações feitas pelo setor agropecuário em 2023 foi de produtos industrializados. A cada US$ 100 exportados pelo agronegócio, US$ 50,7 foram de produtos da indústria de transformação.

Especialista em Políticas e Indústria da CNI, Danilo Severian: “A indústria está no coração do agronegócio do Brasil” – Foto: Arquivo pessoal

O agronegócio também depende da indústria na produção. Para cada R$ 1 gasto em insumos na cadeia produtiva do setor agropecuário, R$ 0,83 foram fornecidos pela indústria de transformação.

Por outro lado, para cada R$ 1 gasto na produção de bens manufaturados, a agropecuária contribuiu com R$ 0,08. No conjunto da economia, a cada R$ 1 adquirido em bens e serviços enquanto insumos produtivos, a agropecuária contribuiu com R$ 0,05, a indústria de transformação com R$ 0,43 e a indústria total com R$ 0,50.

Importações

Na esfera das compras externas, fertilizantes são os insumos mais importados pelo agronegócio em 2023. Cerca de US$ 14,6 bilhões foram gastos com o insumo. Na sequência vêm os defensivos agrícolas (US$ 4,8 bilhões); máquinas, equipamentos e acessórios (US$ 2,5 bilhões) e sementes (US$ 146,4 milhões). Foram gastos cerca de US$ 22,16 bilhões na importação de bens e insumos industrializados para o agronegócio, o que indica a dependência do setor com a indústria externa.

O especialista em Políticas e Indústria da CNI, Danilo Severian, explica que o Brasil está desperdiçando um mercado de dezenas de bilhões de dólares em importações de manufaturados voltados ao agronegócio e que, em boa medida, poderiam ser produzidos internamente.  “A indústria está no coração do agronegócio do Brasil e do mundo e é crucial para seu sucesso. Se quisermos protagonizar de fato uma agenda verde e de baixo carbono, precisamos agregar mais valor ao agro. Mais indústria no agronegócio é mais emprego, renda, preservação ambiental e tecnologia no Brasil e mais Brasil no mundo”, completa Severian.

Fonte: Assessoria CNI
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