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Cooperativa Alfa homenageia fundadores

Dia 02 de setembro, na AARA, em Chapecó ? SC, a Cooperalfa realizou evento em homenagem a seus pioneiros. Muitos deles já falecidos foram representados por filhos e netos. Homenagens, saudosas lembranças, a magia das apresentações acrobáticas do Gr

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Dia 02 de setembro, na AARA, em Chapecó ? SC, a Cooperalfa realizou evento em homenagem a seus pioneiros. Muitos deles já falecidos foram representados por filhos e netos. Homenagens, saudosas lembranças, a magia das apresentações acrobáticas do Grupo Sou Arte e um show com As Galvão encantaram os convidados.

?Lançamos a semente em terra fértil?, disse aos 80 anos o agricultor Chisto Cella. Ele falou em nome dos demais que assinaram a ata de criação da Cooperchapecó. ?Na manhã de um lindo domingo de sol, 39 produtores rurais, preocupados com o futuro da classe, se reuniram no salão do Clube Recreativo Chapecoense com a finalidade de resolver a situação de uma cooperativa tritícola que estava inoperante, em função da pouca produção de trigo?, recordou. ?E assim, ficou decidida a criação da nova cooperativa para incorporar a cooperativa existente. Foi criada então a Cooperchapecó?, revelou.

Além de Chisto, seis outros fundadores estavam presentes no evento. Aos 80 anos, Geromin Guolo, viajou 1.600 quilômetros para participar da homenagem. Ele, que nos anos 80 foi prefeito da grande Coronel Freitas, hoje é agricultor em Campo Verde, Mato Grosso. Da fundação da Cooperchapecó, ele tem boas lembranças, mas principalmente de muita expectativa. ?Na época, a gente sentia a dificuldade que os agricultores tinham para conseguir um financiamento no banco e comercializar o produto. Acreditamos que o cooperativo poderia ser a solução, para facilitar a vida do agricultor?.
Em seu retorno a Santa Catarina, ele confessou estar surpreendido com o sucesso da cooperativa. ?A Alfa deveria ser um modelo para os administradores públicos dos municípios. Deveriam buscar informações a respeito do funcionamento para descobrir de onde vem o sucesso, que promove desenvolvimento social e econômico. As regiões onde a cooperativa atua tem essa marca?, acredita. Tudo isso, para ele, se resume a uma palavra: credibilidade. ?Que muitas outras cooperativas possam surgir no Brasil para solucionar problemas cruciais, que afligem a população?.

Na cerimônia
O 1º vice-presidente da Cooperalfa e coordenador da Comissão dos 50 anos, Cládis Jorge Furlanetto, destacou a felicidade em poder homenagear as pessoas que tiveram a ideia de criar a Alfa. ?Foi uma atitude determinante em uma época de muita insegurança. A cooperativa começou transmitindo segurança e confiança?, resgatou. Até hoje, disse Furlanetto, a Alfa mantém os valores herdados dos fundadores.

Filho do fundador Pedro Cella (em memória) e sobrinho de Chisto, vice-prefeito de Chapecó, Élio Cella, destacou que 2017 é um ano especial para o município. Ele citou a comemoração dos 100 anos de Chapecó, 50 anos da Efapi e os 50 anos da Cooperalfa. ?Eu tinha 13 anos quando a Alfa foi fundada. Através de meu pai, acompanhei o crescimento. Tudo ocorreu porque uma semente foi plantada e todos se uniram para seu desenvolvimento. A união faz com que dê certo?, resumiu.

?Buscamos dar continuidade ao trabalho iniciado pelo Aury há 50 anos. Ele, que por 29 anos presidiu essa grande cooperativa com muita luta?, afirmou o atual presidente da Cooperalfa, Romeo Bet. ?Não foi fácil começar uma cooperativa sem ter o mínimo, sequer uma cadeira, mas foi dado o início. Com muito sacrifício, mas com muito discernimento, Aury implantou uma cultura moderna, da ética e do profissionalismo?, afirmou.

Chegar aos 50 anos é um motivo de orgulho, mas também de muita responsabilidade, acredita Bet. ?Somos responsáveis pelo futuro da cooperativa, um futuro de negócios maiores, a competitividade acirrada e margens estreitas. Precisamos buscar alternativas para continuar nossa caminhada?, resumiu. Além de agricultor em Planalto Alegre, Bet integra os conselhos da Alfa, Ocesc e Aurora.

Homenagem aos capitães

Em seus 50 anos de história, os caminhos da Alfa foram conduzidos por homens de palavra e coragem. ?Essas pessoas estão entregando ao Brasil uma cooperativa disposta a abraçar os próximos 50 anos com a mesma energia e solidez de até então?, afirmou o protocolo do evento.

O primeiro deles, Aury Luiz Bodanese, com seu conhecimento nos negócios e influencia junto aos agricultores, foi escolhido para liderar a recém-criada cooperativa. Permaneceu como presidente por 29 anos. A esposa, Zelinda Santa Catarina Bodanese representou Aury, falecido em janeiro de 2003.
Em 1997, o engenheiro agrônomo Mário Lanznaster teve a ousada missão de substituir o lendário Bodanese. Em 12 anos como presidente inseriu um espírito de ousadia e expansão nos negócios da cooperativa. Durante a sua gestão a Alfa incorporou a Cooper São Miguel e expandiu-se para o Planalto Norte catarinense.

Romeo Bet assumiu a presidência em 1999 e tem sido fundamental na manutenção da solidez econômica e social da Cooperalfa. Também iniciou um intenso trabalho de renovação e modernização das estruturas físicas da Cooperativa.

Os homenageados receberam um troféu em três dimensões de cristal com a marca atual da Alfa, sustentada por três fieis companheiros e escudeiros. São eles próprios, pilares humanos, na cor azul, verde e amarelo, simbolizando estilos próprios de ser e a visão particular de cada um.

Fundadores da Cooperalfa

Adino Tonin (em memória)
Alcides Antonio Biffi Fin (em memória)
Antonio Onghero (em memória)
Aury Luiz Bodanese (em memória)
Carlos Antônio de Azambuja Loch (em memória)
Chisto Romano Cella
Dário Sperry (em memória)
Delferino Angelo Strapazzon
Edio Zart (em memória)
Erlindo Donadello (em memória)
Fiorelo Onghero (em memória)
Fiorindo Scussiato (em memória)
Fortunato Baldissera (em memória)
Geromim Antônio Guolo
Giácomo Plínio Sirena (em memória)
Giacondo José Cella (em memória)
Gil Caetano Tosi
Hermínio Tissiani (em memória)
Jacinto Scapinello (em memória)
Jerônimo Milkievicz (em memória)
Luiz Baldissera (em memória)
Marcelo João Cella
Mário Tavares (em memória)
Miguel Kovaleski (em memória)
Norberto Pollmeier (em memória)
Octaviano Boaventura Milkevicz (em memória)
Odilon Serrano (em memória)
Olívio Baldissera (em memória)
Orlando Jacob Cella
Pedro Giordano Cella (em memória)
Rivadávia Scheffer (em memória)
Rovílio Antônio Scussiato (em memória)
Setembrino Victorino Zanchet (em memória)
Severino Cella (em memória)
Silvio Kovaleski
Umberto De Toni (em memória)
Valdomiro Bellini
Valmor Ernesto Lunardi (em memória)
Venuto Batistello (em memória)
Homenagem Especial, ao apoiador José Trípodi Guimarães (em memória)

Fonte: Assessoria

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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