Conectado com

Notícias Winter Show

Cooperativa Agrária promove evento para discutir pesquisa agropecuária e tecnologia

O Winter Show 2024 é promovido pela Agrária e pela Fundação Agrária Pesquisa Agropecuária (Fapa). Entre os dias 1º e 3 de outubro o público terá contato com 76 empresas expositoras que oferecerão soluções para o agronegócio, além de palestras e cursos.

Publicado em

em

Fotos: Evandro Fadel/SEAB

    A importância da pesquisa para a evolução e revolução na agricultura foi destacada nesta terça-feira (01) na abertura do Winter Show, maior evento técnico de cereais de inverno do Brasil, promovido pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (Fapa), um dos braços da Cooperativa Agrária Agroindustrial, em Entre Rios, no município de Guarapuava. Ele é realizado há 21 anos e tem como objetivo a difusão de tecnologias e inovações sobre culturas de inverno, particularmente trigo e cevada.

O Winter Show 2024 é promovido pela Agrária e pela Fundação Agrária Pesquisa Agropecuária (Fapa). Entre os dias 1º e 3 de outubro o público terá contato com 76 empresas expositoras que oferecerão soluções para o agronegócio, além de palestras e cursos. A cooperativa investiu este ano R$ 5 milhões para a pavimentação da rua principal da área de campo e a construção de cincos estandes em alvenaria. Os espaços têm dois pavimentos e comportam banheiros, lounge e sala de reuniões.

A importância da pesquisa agropecuária foi enfatizada pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza. Segundo ele, o Estado tem procurado aumentar os investimentos em pesquisa, mantendo parceria com entidades particulares, incluindo a Fapa. “É um caminho curto da inovação, ciência e tecnologia em prol da modernização, sustentabilidade e competitividade da agricultura”, destacou.

De acordo com o secretário, a região no entorno da Agrária não apresenta uma agricultura tão pujante quanto aquela em que há atuação da cooperativa, particularmente em razão do trabalho feito pela Fapa e pelo processo de transferência de tecnologia. “A cooperativa provocou uma revolução na agricultura graças à capacidade de trabalhar a inovação”, disse.

O presidente da Agrária, Adam Stemmer, igualmente salientou que a cooperativa trabalha desde 1951, quando foi criada, tendo como base investimento em pesquisas. “O investimento vem sempre evoluindo, e agora com a agricultura 5.0 e a inteligência artificial demanda cada vez mais agilidade, desenvoltura e ação para dar respostas aos cooperados e ao mercado”, afirmou.

Os investimentos em pesquisa, principalmente com cevada, têm crescido devido à exigência do mercado. A Agrária, em parceria com a empresa alemã Ireks, investe R$ 500 milhões em uma indústria para produzir malte especial, com previsão de produzir cerca de 64 mil toneladas anuais. A nova indústria está sendo levantada ao lado de outra maltaria da Agrária.

Além disso, em junho deste ano foi inaugurada a Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, distante cerca de 160 quilômetros de Guarapuava. Com investimento de R$ 1,6 bilhão, ela é fruto de intercooperação entre as cooperativas Agrária, Frísia, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e Coopagrícola. A capacidade é para produção de 280 mil toneladas de malte por ano.

Culturas de inverno – Beneficiado por seu clima, historicamente o Paraná é grande produtor de culturas de inverno. No ano passado foram cultivados aproximadamente 2,2 milhões de hectares entre aveia branca e preta, azevém, canola, centeio, cevada, trigo, trigo mourisco e triticale.

Foram retirados da terra 4,4 milhões de toneladas de produtos, com destaque para trigo – 3,2 milhões de toneladas; triguilho – 456 mil toneladas; aveias – 439,8 mil toneladas, e cevada – 249 mil toneladas.

As culturas de inverno foram cultivadas comercialmente em 328 municípios paranaenses e alcançaram R$ 4,2 bilhões em Valor Bruto de Produção (VBP). Além disso, o Estado produziu 186,5 mil toneladas de sementes dos produtos invernais.

Presenças – Participaram da abertura do Winter Show o governador licenciado Ratinho Junior; o secretário do Planejamento, Guto Silva; o diretor de Defesa Agropecuária da Adapar, Manoel Luiz de Azevedo; o gerente de Cadeias Produtivas do IDR-Paraná, Hernani Alves da Silva; o chefe do Departamento de Florestas Plantadas da Seab, Breno Menezes de Campos; o chefe do Departamento de Economia Rural, Marcelo Garrido; o chefe do Núcleo Regional da Seab em Guarapuava, Arthur Bittencourt Filho; o gerente regional do IDR-Paraná, Tiago Pacheco Stadler; a gerente regional da Adapar, Márcia Maria Zago; o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti; e o presidente do Conselho Curador da Fapa, Bruno Reinhofer.

Fonte: AEN-PR

Notícias

Raça Devon amplia presença na maior feira agropecuária de Santa Catarina

Julgamentos de animais argola e rústicos acontecem durante a Expolages no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages (SC).

Publicado em

em

Foto: Fabio Gonçalves

Presença confirmada na maior feira agropecuária de Santa Catarina desde a primeira edição, há 85 anos, a raça Devon estará presente na Expolages 2024, que acontece de 08 a 14 de outubro, no Parque de Exposições Conta Dinheiro, em Lages (SC), com um aumento significativo no número de animais inscritos.

Participam desta edição 34 exemplares, entre argolas e rústicos, um acréscimo de 65% em relação ao ano passado. “A Expolages é o grande palco da raça Devon em Santa Catarina e acontece no auge da temporada de primavera da pecuária, que começou aquecida e surpreendendo positivamente, com médias acima das praticadas no ano passado. Será uma excelente oportunidade para os criadores buscarem animais melhoradores para seus rebanhos”, destaca a vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), Simone Bianchini, sobre a maior feira agropecuária catarinense.

Os julgamentos da raça estarão concentrados no dia 09 de outubro, quarta-feira. Às 9h, entram em pista os 17 exemplares de argola e à tarde, a partir das 14h, será a vez dos 17 animais rústicos. A avaliação estará a cargo do médico veterinário Leonardo Wiggers, técnico da raça e criador, de Bom Retiro (SC).

O presidente do Núcleo de Criadores de Devon e Bravon de Lages, Ademar Roesner, ressalta a importância da feira. “A Expolages oferece grande visibilidade ao melhoramento genético e à funcionalidade da raça Devon, participar de uma das maiores feiras de agronegócio de Santa Catarina é mostrar a genética superior e a qualidade funcional dos nossos animais a um grande público.”

Fonte: Assessoria Devon e Bravon
Continue Lendo

Notícias

Rio Grande do Sul encerra inverno sem desconforto térmico para rebanhos da bovinocultura de leite

Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite. 

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

A condição climática durante o inverno deste ano não trouxe desconforto térmico aos animais da bovinocultura de leite, apenas em episódios pontuais e localizados. Estes são os resultados das análises de dados publicadas no Comunicado Agrometereológico 75 – Especial Biometeorológico Inverno 2024, editado pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

O Comunicado analisa as condições meteorológicas ocorridas no período, como precipitação pluvial, temperatura e umidade do ar. Utilizando o Índice de Temperatura e Umidade (ITU), a publicação documenta e identifica as faixas de conforto/desconforto térmico às quais os animais foram submetidos, estimando os efeitos na produção de leite.

“Nas estações mais frias do ano, como nos invernos, normalmente os valores médios registrados de temperatura e umidade relativa do ar não oferecem condição ambiental que desencadeie situações de estresse térmico calórico para os bovinos leiteiros”, explica a pesquisadora Ivonete Tazzo, uma das autoras do Comunicado.

Por outro lado, durante o inverno, a ocorrência de fatores como chuvas, geadas e pouca incidência de radiação solar global podem interferir na alimentação dos animais. “São fatores que trazem impactos às pastagens nativas e cultivadas, ou à produção e ao armazenamento de silagem e de feno, afetando a saúde e o desempenho dos animais”, complementa Ivonete.

Neste inverno, as regiões Vale do Uruguai, Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central registraram condições climáticas que propiciaram situações de estresse térmico nos rebanhos, mas em baixos percentuais.

Em Vacaria, localizado na região da Serra do Nordeste, situações de estresse térmico não foram registradas no mês de junho e julho, atingindo mais de 95% do total de horas em conforto em agosto. Passo Fundo (Planalto Médio), Caçapava do Sul (Serra do Sudeste), além de Bento Gonçalves (Serra do Nordeste) e Teutônia (Encosta Inferior da Serra), também não registraram condição de desconforto térmico durante o mês de julho. Nas demais regiões, o percentual de horas sem estresse térmico foi acima dos 90%.

Porto Vera Cruz, no Vale do Uruguai, foi o município em que foram registrados os maiores percentuais de desconforto da estação, incluindo situações de estresse térmico leve a moderado (média de 16%). “Foi também o único com a ocorrência de uma situação severa de estresse, mas em um percentual muito baixo de horas – 1,3% em junho e 3,2% em agosto”, contabiliza a pesquisadora. Situações emergenciais não ocorreram em nenhum dos municípios avaliados.

Estimativas potenciais de queda de produção diária de leite devido às condições meteorológicas ocorridas no inverno de 2024 foram mais elevadas em vacas de maior produtividade. “As maiores estimativas de declínio de produção diária de leite variaram de 16 a 18,5%, para o município de Porto Vera Cruz, durante o mês de agosto, caso medidas não fossem adotadas para mitigar os efeitos do ambiente sobre o desempenho dos animais”, destaca Ivonete.

A publicação é uma iniciativa do Grupo de Estudos em Biometeorologia, constituído por pesquisadores e bolsistas das áreas da Agrometeorologia e Produção Animal. O Comunicado Agrometeorológico Especial – Biometeorológico tem publicação trimestral e está disponível na seção de Agrometeorologia da Seapi: www.agricultura.rs.gov.br/agrometeorologia.

Fonte: Assessoria
Continue Lendo

Notícias

Presidente da Adapar ressalta parceria estratégica com setor privado para garantir a sanidade animal no Paraná

Programação da Semana da Sanidade Animal se estende até esta quinta-feira (03) com paineis de avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura.

Publicado em

em

Diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, participou da abertura do evento via plataforma Microsoft Teams - Foto: AT/Adapar

Na abertura da Semana da Sanidade Animal do Paraná, o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, destacou a parceria entre Estado e o setor privado para manter o status e a qualidade sanitária no Paraná. “O Paraná e o setor privado sempre estiveram juntos nas questões da sanidade animal. No nosso Estado, hoje temos diversos conselhos de sanidade, frutos dessa parceria pública privada. Assim, hoje, somos o maior produtor de proteína animal no país” afirmou o diretor-presidente.

Otamir também reforçou que o Paraná propicia um bom espaço para o desenvolvimento de cooperativas. “As empresas e cooperativas que se instalam aqui em nosso Estado crescem muito. E assim, novos investimentos pelo governo do Estado estão sendo realizados para apoiar esse crescimento” pontua Martins.

O diretor-presidente encerra salientando a importância do encontro, que concentra entidades e autoridades importantes ao setor. “Que esse evento seja um marco histórico na caminhada do Paraná, para continuarmos juntos a proteger nossos rebanhos, essenciais para manter esse status de sermos o supermercado do mundo” completa.

Sanidade animal

A “Semana de Sanidade Animal” é uma iniciativa do Sistema Ocepar que conta com o apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), e se estenderá até esta quinta-feira (03) por meio da plataforma Microsoft Teams.

As palestras do evento são direcionadas para produtores, técnicos e gestores que atuam nas cadeias de produção de proteína animal, além de demais interessados no tema. O encontro engloba painéis de avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura, e visa compartilhar informações sobre as recentes práticas, legislações e tecnologias que podem transformar a sanidade animal em diferencial competitivo para o agronegócio.

Destaque

No 2º trimestre de 2024, o Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango. De acordo com dados da pesquisa trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em setembro deste ano, o Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína. O Paraná também obteve um bom índice na sua produção de leite, couro e ovos.

Fonte: Assessoria Adapar
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.