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Cooperalfa cresceu 36,6% em 2021

Um dos grandes investimentos da Cooperalfa, já em andamento, conforme relatou o presidente Romeo Bet, é a construção de uma Unidade de Produção de Leitões em Sidrolândia/MS que, quando concluída, terá capacidade para 10 mil matrizes

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Foto: Divulgação

No dia 18 de fevereiro de 2022, a Cooperalfa realizou sua 55ª Assembleia Geral Ordinária, na AARA em Chapecó, para análise e aprovação das contas do ano de 2021. Também foram tratados temas importantes para o bom andamento da cooperativa e decisões sobre investimentos – sendo que estes serão realizados com mais cautela em 2022.

Trezentos e vinte associados participantes ainda elegeram o novo Conselho Fiscal para o exercício 2022/2023, que ficou assim constituído: efetivos – Jaimir Luiz Tadiotto de Vista Alegre, Quilombo, Odimar Piaia, de Sede Figueira, representando a regional de Chapecó e Dirceu Fiorini, de Nova Erechim, representando a regional de Coronel Freitas. Conselheiros fiscais suplentes: Edenilson Luiz Nossal de Marema, representando a regional de Xaxim, Volmir Sgnaulin de Caxambu do Sul, representando a regional de Águas de Chapecó e Nelson Maidel, de Irineópolis, pela regional de Canoinhas.

O presidente da cooperativa, Romeo Bet, destacou durante a AGO, que o ano de 2021 foi bom para o setor produtivo, pois gerou muitas oportunidades. “Na Cooperalfa, os negócios em 2021 fluíram bem; conseguimos manter engajamento do quadro social e funcional, ampliamos clientes, readequamos estratégias comerciais, observamos e participamos das inovações, mantivemos equipes e lideranças coesas, e tivemos atitude positiva para aproveitar oportunidades. Num ano trabalhoso, colhemos excelentes resultados. Agradecemos imensamente a todas as pessoas que contribuíram para que pudéssemos manter nossa essência, nossos valores, a solidez da Cooperalfa e preservamos a imagem da marca junto a sociedade”, destacou Romeo Bet.

 

R$ 466 milhões investidos

A Alfa fechou 2021 com 21.175 associados e 3.579 colaboradores. De 1997 a 2021, distribuiu aos sócios, em Cota-Capital, R$ 158,9 milhões, sendo que o saldo total a ser distribuído no futuro é de R$ 316,75 milhões.

Durante o ano, foram recebidas 24,93 milhões de sacas de grãos (milho, soja, trigo e feijão), 1,5 milhão de suínos, mais de 118 milhões de aves e 166 milhões de litros de leite, proteínas essas processadas pela AURORA COOP. A indústria de derivados de soja da Alfa processou no ano passado, 225,9 mil ton.; a Nutrisoja (desativada e By-pass), 116 mil ton. Já a indústria de Rações Nutrialfa, 451,9 mil ton. Em fertilizantes, foram movimentadas 268,8 mil ton., e a Rede Superalfa obteve receita bruta de R$ 510 milhões.

Em 2021, a Cooperalfa cresceu 36,6% em receitas sobre 2020, passando de 5,16 bilhões para 7,04 bilhões de reais. O índice de liquidez (capacidade de pagamento das obrigações de curto e longo prazo) fechou 2021 em 1,30. O gerente de controladoria e TI, Gilberto Fontana, destaca que o ano foi de grandes investimentos; mais de R$ 466 milhões foram aplicados em projetos na expansão de área e estrutura da cooperativa – somente na nova indústria de soja na Linha Tomazelli, Chapecó, foram investidos R$ 212,4 milhões em 2021, de um total de R$ 300 milhões.

“As informações apresentadas demonstram que a cooperativa manteve suas estratégias de crescimento, solidez e geração de resultados, prezando pela proximidade com a base produtiva, melhorias nas estruturas que atendam aos associados, assistência técnica, programas sociais. A Cooperalfa teve capacidade de adaptação para aproveitar o bom momento do agronegócio no Brasil, sem descuidar dos pilares de atuação que a trouxeram até aqui: simplicidade, seriedade nos negócios, preparação e engajamento das equipes”, enfatizou Gilberto.

Um dos grandes investimentos da Cooperalfa, já em andamento, conforme relatou o presidente Romeo Bet, é a construção de uma Unidade de Produção de Leitões em Sidrolândia/MS que, quando concluída, terá capacidade para 10 mil matrizes.

Fonte: Assessoria

Colunistas

Sucessão familiar no agro: como atrair os jovens para o campo?

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A sucessão familiar no agronegócio tem se tornado um dos grandes desafios para o setor rural, especialmente em um contexto em que os jovens estão cada vez mais imersos em tecnologia e afastados das práticas tradicionais da agricultura. Esse distanciamento ameaça a continuidade das atividades no campo, principalmente em regiões onde o trabalho artesanal, como a delicada colheita de grãos de café, ainda desempenha um papel fundamental para a economia local e a preservação da cultura agrícola.

O grande desafio está em demonstrar que o trabalho rural pode ser sinônimo de oportunidades, crescimento pessoal e profissional, desde que haja um equilíbrio entre inovação tecnológica e respeito aos métodos tradicionais.

Para garantir a continuidade das propriedades rurais e a manutenção da produção, é essencial adotar estratégias que tornem o campo mais atraente para as novas gerações. Investir em tecnologia e inovação é um dos principais caminhos, pois permite modernizar as atividades agrícolas, tornando-as mais eficientes e rentáveis. Além disso, a introdução de práticas sustentáveis e a adoção de modelos de gestão mais profissionalizados podem despertar o interesse dos jovens que buscam alinhamento com causas ambientais e sociais.

Outro fator crucial é a educação e capacitação voltadas para o agronegócio. Oferecer programas de treinamento e especialização em áreas como agroecologia, gestão rural e empreendedorismo pode preparar melhor os jovens para assumir a liderança das propriedades familiares. Incentivos governamentais, como acesso a crédito e políticas de apoio à agricultura familiar, também são fundamentais para facilitar essa transição. Criar um ambiente onde os jovens se sintam valorizados e capazes de inovar é essencial para garantir a sucessão familiar e a sustentabilidade do setor agrícola a longo prazo.

É fundamental que os jovens vejam o campo como um espaço onde tradição e inovação se complementam e coexistem de forma harmoniosa. Integrar tecnologias modernas às práticas agrícolas tradicionais pode não apenas preservar o legado familiar, mas também abrir novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento sustentável no setor rural.

Fonte: Por Bruno Sampaio, gestor do Bmg Agro e do Guima Café
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Notícias

A importância da pesquisa agropecuária

A pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

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Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Vanir Zanatta - Foto: Divulgação/MB Comunicação

O acelerado desenvolvimento do setor primário da economia, nas últimas décadas, resultou dos avanços da pesquisa científica na esfera da Embrapa, das Universidades, dos centos de pesquisa privados e dos grandes grupos da indústria da alimentação. De um lado, a pesquisa para gerar conhecimento que fundamenta as novas tecnologias; de outro, a aquisição dessas tecnologias para aplicação na produção.

Apesar disso, ainda é necessário fomentar a pesquisa agropecuária brasileira para turbinar os níveis de investimento público em patamares equivalentes aos dos principais concorrentes do Brasil no mercado mundial. O caminho natural é a Embrapa, capitaneando uma cadeia de pesquisa, que envolve as Universidades e outros centros de pesquisa. A ideia é fortalecer as ferramentas de gestão de órgãos públicos e estimular as parcerias público-privadas, inclusive com cooperativas agropecuárias, com o fomento de estudos que efetivamente contribuam para o maior desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade do setor agropecuário. Essa integração pode facilitar a captação de investimentos na geração de inovações de alto impacto para o enfrentamento dos desafios do agro brasileiro.

Em Santa Catarina, por exemplo, que se destaca no incremento da produção de leite, esse reforço na pesquisa poderia começar com a instalação de um núcleo de pesquisas voltadas ao gado leiteiro, com ênfase para forrageiras. Nas pequenas unidades de produção a atividade proporciona importante fonte de renda para as famílias rurais. A atividade exibe notável desenvolvimento técnico da produção, especialmente da genética e sanidade.

Quinto produtor nacional, o setor tem sofrido uma intensa concentração da produção. Para a pecuária leiteira tornar-se mais competitiva, há a necessidade da pesquisa de forrageiras para identificar variedades mais adaptadas à região. A melhoria da qualidade da alimentação do rebanho proporcionará um salto notável na elevação da produção e da renda dos produtores.

A proposta consiste na instalação de uma unidade da Embrapa no Estado de Santa Catarina para a pesquisa de forrageiras e outras tecnologias voltadas à produção de leite e, também, gado de corte. Os pastos hoje utilizados, via de regra, são de espécies provenientes de regiões distantes e de baixa adaptação ao microclima, resultando em limitado desenvolvimento e baixa eficiência nutricional.

A empresa mantém em Concórdia a Embrapa Suínos e Aves, com pesquisas em suínos e aves e tecnologias correlatas, especialmente de proteção ao meio ambiente. O novo núcleo de pesquisa poderia ser criado junto a Embrapa de Concórdia (SC). O foco seria a produção e manejo de forragem, o que geraria conhecimentos para a melhoria da alimentação animal, além da possibilidade de agregar valor ao leite pelo sistema de produção a pasto.

Atualmente, a Embrapa desenvolve pesquisas voltadas à pecuária de leite em três unidades: a de gado de leite, voltada às soluções para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do leite em Juiz de Fora (MG); a unidade  Pecuária Sudeste, com ênfase na eficiência e sustentabilidade da produção em São Carlos (SP) e a unidade Pecuária Sul que desenvolve pesquisas em bovinocultura de corte e leite, ovinocultura e forrageiras nos campos sulbrasileiros, compreendidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em Bagé (RS).

As cooperativas agropecuárias são atores estratégicos no apoio aos programas de  pesquisa científica, como testemunham inúmeras ações em passado recente.

Fonte: Por Vanir Zanatta, Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC)
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Notícias Atenção produtor rural

Prazo para declaração do ITR encerra em 30 de setembro, alerta Faesc

Documento deve ser enviado por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal.

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Foto: José Fernando Ogura

O prazo para a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), referente ao exercício de 2024, vai até 30 de setembro. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) alerta para que o produtor rural fique atento ao prazo para evitar multas.

De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 2.206/2024 é obrigatório apresentar a declaração de pessoa física ou jurídica, proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A declaração deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, que está disponível no site da Receita Federal. Além disso, continua sendo possível a utilização do Receitanet para a transmissão da declaração.

O imposto é obrigatório para todo o imóvel rural, exceto para os casos de isenção e imunidade previstos em lei, portanto o produtor deve ficar atento aos prazos de envio do documento para não pagar multas e juros. E caso o contribuinte verifique algum erro após o envio da declaração, ele deve fazer a retificação por meio do Programa ITR 2024.

A declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural é composta pelo Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (DIAC) e pelo Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT).

O contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deve informar o respectivo número do recibo de inscrição. O pagamento do imposto poderá ser feito através do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), ou via QR Code (Pix).

No dia 24 de julho, o Governo Federal publicou a Lei n° 14.932/2024 que retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para a redução do valor devido do ITR. Entretanto, a Receita Federal, por meio da Instrução Normativa (IN) 2.206/2024, ainda obriga o produtor rural a apresentar a ADA neste ano.

A CNA e a Faesc trabalham para que a Receita faça a revisão da normativa o mais breve possível. Mesmo com a lei em vigor, recomendam manter o preenchimento do ADA via Ibama, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural e inserção do número do recibo na DITR 2024.

O contribuinte pode conferir o Valor de Terra Nua (VTN) 2024 publicado no site da Receita Federal pelas Prefeituras conveniadas. A FAESC lembra que, caso os valores não estejam de acordo com os requisitos determinados pela Instrução Normativa RFB n° 1.877/2019, deve ser feita denúncia por meio do Sindicato Rural junto à Delegacia Regional da Receita.

Fonte: Assessoria Faesc
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ABMRA 2024

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