Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Cooperados superam meta da Copacol e produzem mais de 460 sacas de soja e milho por alqueire

Eles fazem parte do Projeto Excelência 460.

Publicado em

em

Foto: Divulgação

Para elevar a produtividade média de soja para 180 sacas e 280 de milho dos cooperados, somando 460 sacas por alqueire, a Copacol encerrou com sucesso o ciclo 2019/2023 do Projeto Excelência Produtividade 460, com o expressivo resultado de 466 sacas de média por alqueire.
Na última safa de soja e milho, os volumes colhidos pelos agricultores participantes do concurso atingiram 170 sacas de soja e 296 de milho por alqueire, resultado bem acima da média.

A cada quatro anos novas metas são estabelecidas pela Cooperativa com a finalidade de estimular melhores rendimentos no campo. O primeiro ciclo foi iniciado em 2011, com o propósito de elevar a produtividade de 137 sacas de soja para 160 por alqueire até 2015: o ciclo foi concluído com sucesso, levando a Cooperativa a um novo desafio, o Projeto Excelência Produtividade 440, concluído com êxito em 2018.

Percebendo que era possível produzir ainda mais, em 2019 teve início o Projeto Excelência 460, finalizado com resultado histórico para a Cooperativa. “Com este Projeto conseguimos mostrar que é possível colher boas produtividades com rentabilidade nas culturas de soja e milho. Pelo CPA [Centro de Pesquisa Agrícola], disponibilizamos aos nossos cooperados o que há de mais avançado em tecnologia, mas acima de tudo, com participação deles alcançamos as metas. Parabéns a todos os nossos produtores que são os grandes responsáveis pelo sucesso do Projeto”, destaca diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol.

Excelência na produtividade

Nesta edição participaram 282 produtores e 80 engenheiros agrônomos em uma área cultivada de 20 mil hectares, divididas em oito regionais. Para a final foram escolhidas as quatro maiores produtividades de cada região: Nova Aurora e Palmitóplois; Jesuítas, Carajá e Iracema; Joataesse e Palmitolandia; Goioerê e Universo; Cafelândia Central Santa Cruz e Melissa; Formosa do Oeste; Capanema, Planalto, Perola, Conciolandia e Pranchita no Sudoeste; e Bom Princípio. “Conseguimos alcançar nosso objetivo nesse último ciclo. Chegaamos ao fim da safra com produtividade média de 466 sacas entre soja e milho: um resultado expressivo, que nos enche de orgulho e mostra que todo o trabalho de mais de uma década permitiu chegar ao número tão sonhado e garante ao produtor melhores resultados”, destaca o gerente ténico do CPA, João Maurício Roy.

Presentes

Em comemoração ao encerramento do ciclo do Projeto Excelência Produtividade 460, os 32 finalistas receberam uma faca exclusiva, personalizada com o nome de cada produtor participante da ação da Cooperativa. O presente foi entregue pela Diretoria.

Campeões de produtividade

A boa performance rendeu a premiação aos cooperados: os dois melhores resultados vão viajar aos Estados Unidos para uma visita técnica. Com 7.691 pontos, o primeiro colocado geral foi o produtor Helierti Vieira, de Formosa do Oeste. “O resultado é fruto de um solo que já vem sendo preparado há algum tempo, com a incorporação de adubação orgânica, boa qualidade da semente e é claro os manejos nos momentos ideias, mas mesmo assim foi uma surpresa se destacar com a melhor pontuação e agora com o prêmio vou realizar meu sonho de conhecer os Estados Unidos”, comemora o campeão.

Já a segunda maior pontuação, também de Formosa do Oeste, foi da produtora Maralucia Cobo Zamarian, com 7. 499 pontos. O engenheiro agrônomo, Wevister Lima, que presta assistência às duas propriedades, vai viajar com os produtores para conhecer o modelo de produção norte-americano. “A gente seguiu os manejos indicados pelo nosso técnico, com isso fizemos uma agricultura de precisão. É uma alegria muito grande chegar ao final do projeto com esse resultado e agora quero aproveitar ao máximo essa viagem para conhecer e aprender coisas novas”, relata a produtora.

Regionais vencedoras

Também foram premiados os melhores produtores de cada regional. Eles receberam um vale-viagem, com direito a acompanhante, para aproveitar um fim de semana no Recanto Cataratas Thermas Resort Convention em Foz do Iguaçu. Os engenheiros que atendem as propriedades também ganharam o vale-viagem. Na Regional 1: (Nova Aurora e Palmitópolis), o vencedor foi Aparecido Espanhol, técnico Diego de Paula; Regional 2 (Jesuítas, Carajá e Iracema) Maicon Correria, técnico Everto Cesaro; Regional 3 (Jotaesse e Palmitolândia) Roberto Carlos Valoto, técnico André de Moura; Regional 4 (Goioerê e Universo) Ivan Fuganti, técnico Jocimar Bortoluzzi; Regional 5 (Cafelândia Central Santa Cruz e Melissa) Marcelo Cavasan, técnico Alan Perufo; Regional 6 (Formosa do Oeste) Reginaldo Tesaro, técnico Dionatan Massariol; Regional 7 (Pranchita, Planalto, Pérola do Oeste, Conciolandia e Capanema) Lucas Schmatz, técnico Rafael Jablonski; Regional 8 (Bom Princípio) Ingridi Rener, técnico Luiz de Oliveira.

Condições da safra

Um dos grandes diferenciais dos resultados acima da média é o trabalho desenvolvido pelo CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) da Copacol. O acompanhamento das lavouras rende uma base de dados que direciona a escolha de sementes adequadas a cada região, aplicabilidade de defensivos e também os manejos.

O rendimento histórico de produtividade desta edição é consequência da adoção das medidas orientadas pela equipe agronômica da Copacol. Tanto na safra de milho, quando na safra de soja os resultados foram excelentes. “Tivemos vários anos desafiadores ao longo do desenvolvimento do projeto, mas mesmo assim alcançamos nossos objetivos, porém o desafio de manter e aumentar ainda mais esses números continuam, e para isso a adoção de novas tecnologias fundamental”, destaca o supervisor do CPA, Vanei Tonini.

Média histórica

A média histórica de soja recebida pela Copacol foi de 174 sacas por alqueire, registrada na safra 2017/18, enquanto que o milho teve a sua maior média produtiva na safra de 2019, com 303 sacas por alqueire. “Neste ano em que estamos concluindo o Projeto tivemos duas grandes colheitas: 170 sacas de soja e 296 de milho, que somadas resultaram na média de 466 sacas. Em outros anos, uma safra tinha bom resultado e outra nem tanto”.

Apesar de alguns desafios enfrentados, como atraso na colheita da soja devido ao excesso de chuvas, que atrasou o plantio do milho. Mesmo semeado com atraso, o grão teve uma excelente produtividade. O manejo foi fundamental nas duas culturas. “Em algumas áreas de soja semeadas mais tarde tivemos um pouco de incidência da ferrugem asiática e no milho a mancha branca, mas por outro lado tivemos uma boa irradiação, acima da média, principalmente nas fases de enchimento de grão, e é claro, devemos levar em consideração as boas condições do clima e os investimentos em manejo”, ressalta Tonini.

Fonte: Assessoria Copacol

Notícias

Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

Publicado em

em

Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
Continue Lendo

Notícias

Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
Continue Lendo

Notícias

Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

Publicado em

em

Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.