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Coopeavi inicia fase de pré-inscrições ao Condomínio Leiteiro

Voltada para os mais de 18 mil cooperados, iniciativa também está aberta à participação de associados de outras atividades agropecuárias interessados em diversificar a renda.

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Fotos: Jonnathan Berger 

A Coopeavi apresenta mais um projeto inédito no Espírito Santo para atender os pequenos produtores rurais. Após um ano de estruturação, a cooperativa iniciou a fase de pré-inscrições do Condomínio Leiteiro, localizado em Sooretama, no norte capixaba. As vendas de cotas estão previstas para o segundo semestre.

A oportunidade é voltada para os mais de 18 mil cooperados. O objetivo é viabilizar técnica e economicamente uma solução que proporcione rentabilidade ao produtor de leite, garantindo acesso a um empreendimento inovador, com produção de leite a pasto de alta qualidade e em larga escala por meio das mais modernas técnicas e meios de produção. Além disso, o Condomínio Leiteiro está aberto à participação de cooperados de outras atividades agropecuárias interessados em diversificar a renda.

Situado na localidade de Córrego do Chumbado, na zona rural de Sooretama, o Condomínio ocupa uma área de 54 hectares, com pastejo irrigado no sistema de pivô central na maior parte do terreno. No primeiro módulo, a previsão é de 350 vacas em lactação até o segundo semestre deste ano.

A estrutura conta ainda com moderna sala de ordenha, curral de manejo reprodutivo/sanitário, ambiente para bezerros, salas de tanques de leite, sala de máquinas e galpão para maquinário.

Segundo o gerente executivo de Produção da Coopeavi, Luis Carlos Brandt, o Condomínio Leiteiro foca nas melhores práticas de manejo para alcançar os máximos resultados técnicos e econômicos, fornecendo informações precisas e confiáveis aos cooperados cotistas, como já ocorre com o Condomínio Avícola.

Ao participarem do projeto, os produtores rurais farão investimentos compatíveis com sua capacidade e terão retornos equivalentes à participação. Os custos de operação (mão de obra, nutrição, sanidade animal, utilização da infraestrutura, entre outros) serão rateados entre os investidores de acordo com cota de participação de cada um no Condomínio.

Modernização e sustentabilidade da pecuária

Desde 2019, a Coopeavi ampliou sua participação na cadeia da pecuária leiteira, e nos últimos anos, detectou a necessidade de modernização do setor através da inserção de novas soluções que envolvam tecnologia, melhoria genética e qualidade do leite e, consequentemente, aumento da produtividade e rentabilidade para os cooperados produtores de leite.

Para Brandt, as vantagens de se ter um produto e processos de produção homogêneos geram ganhos econômicos para o produtor e para a indústria de leite, motivados pelo salto de escala e qualidade. “O Condomínio Leiteiro é um projeto muito similar ao Condomínio Avícola, ao proporcionar ganhos de produtividade e eficiência através do aumento de escala. Ele propõe o aumento da produtividade a pasto, com eficiência em uma área intensificada, que conta com um pivô central e é gerido por meio de moderno software para melhor gestão técnica do recurso hídrico, de forma constante, além de toda a estrutura para contribuir com o bem-estar do rebanho, que se alimenta livremente no pasto, sendo complementada com uso de ração concentrada e suplementos minerais” afirma o gerente executivo de Produção.

Além disso, o diferencial do projeto da Coopeavi é a gestão de negócios calcada no tripé da sustentabilidade: social, ambiental e econômico, destaca o gerente de Bovinocultura e Assistência Técnica da cooperativa, Filipe Ton Fialho.

“Essa é a base do Condomínio Leiteiro. Socialmente falando, ocorre um êxodo muito grande na pecuária leiteira nacional. Pessoas indo para outras atividades que exigem mão de obra menos rotineira, por exemplo. Em termos econômicos, o Condomínio é uma forma de o produtor ter renda com leite sem necessariamente estar à frente da produção, ou então, ampliar sua produção atual através da participação no Condomínio. Por fim, o terceiro aspecto, o ambiental, tem grande impacto na agropecuária. O nosso modelo realiza a gestão eficiente do uso da água e dos resíduos da atividade através das melhores práticas. Até porque o consumidor a cada dia busca mais a transparência do uso dos recursos naturais”, analisa Fialho.

O projeto tem ainda outra vantagem para os cooperados cotistas. Além do leite produzido e da remuneração mensal proporcional às cotas, os animais que nascerem ou forem desligados do sistema, eventualmente vendidos para outros produtores, vão gerar receita para os participantes do modelo de negócio da Coopeavi.

Tecnologia acessível e animais com aptidão genética

Os bovinos selecionados para o Condomínio Leiteiro têm aptidão genética para garantir maior produtividade e serão monitorados por tecnologias que, muitas vezes, produtores de leite de menor escala não conseguem viabilizar. O rebanho é Girolando é monitorado digitalmente.

A tecnologia permite diversas aplicações focadas na saúde e bem-estar do rebanho. Graças a um chip instalado na orelha dos bovinos, é possível monitorá-los desde a entrada no ambiente de ordenha, identificando e separando automaticamente aqueles indivíduos que serão ordenhados ou, então, necessitam de algum cuidado especial, como um tratamento especifico.

Além disso, são gerados dados individualizados por animal, como por exemplo, quantidade de leite produzida por dia, entre outros. “São controles que dificilmente um produtor teria numa pequena propriedade com tamanha precisão e automação”, salienta Filipe Ton Fialho.

A instalação de novos módulos do Condomínio Leiteiro será feita conforme a demanda dos cooperados. “Qualquer cooperado vai poder investir, tanto diversificando a atividade como ampliando escala na própria atividade. Se ele já for produtor de leite, o modelo dispensa aquisição de terras, contratação de funcionários ou realização do manejo”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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