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Coopavel vence o Oscar da Inovação da UPL

A Coopavel superou cooperativas de todo o Brasil para chegar ao título

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O gerente de Filiais Oeste da Coopavel, Altair Garcia (centro) recebe prêmio das mãos de diretores da UPL- Foto: Assessoria

A Coopavel acaba de vencer a segunda edição do Oscar da Inovação 2022 da UPL, empresa indiana que é uma das maiores fornecedoras globais de soluções agrícolas sustentáveis. O anúncio do resultado foi feito durante etapa do Cooper Up, com líderes de cooperativas, em Gramado, no Rio Grande do Sul. A Coopavel superou cooperativas de todo o Brasil para chegar ao título.

A cooperativa de Cascavel inscreveu o case Coopclean, indústria da área de materiais de higiene e limpeza criada há menos de um ano. “A nova empresa surgiu como uma oportunidade de negócios à Coopavel e, ao mesmo tempo em que abastece a demanda interna, leva ao mercado produtos de alta qualidade e ambientalmente corretos”, informa o presidente Dilvo Grolli.

A Coopclean, que opera no parque industrial mantido pela Coopavel às margens da BR-277, surgiu como uma forma criativa e inovadora de a cooperativa reduzir custos e melhorar resultados, já que seu consumo mensal de materiais de higiene e limpeza é de 50 mil litros. Transformada em embalagens de detergente comum, essa quantidade toda representa mais de 100 mil frascos de produto, custo mensal elevado à empresa.

“Com cálculos como esse, encontramos um meio criativo de tornar a cooperativa autossuficiente nesses materiais e ainda passamos a contar com uma nova linha de produtos para atender o mercado”, diz o gerente de Inovação Kleberson Angelossi, gestor do Espaço Impulso, um hub para agronegócio oficialmente inaugurado durante o 34º Show Rural, em fevereiro de 2022.

 

Única entre as cooperativas

Kleberson informa que a Coopavel visualizou uma oportunidade para verticalizar a sua cadeia produtiva e inovar em seus produtos. “É importante destacar que a Coopclean é a única indústria de saneantes, até o momento, a ser desenvolvida e lançada por uma cooperativa no Brasil”. Os testes dos produtos formulados, inicialmente 2021 e 2022, foram feitos nos frigoríficos de aves e suínos, observando todas as normas sanitárias vigentes. “Esse é um campo de testes exigente e os resultados foram excelentes”, segundo Kleberson.

A utilização dos materiais da Coopclean apresentou resultados de forma imediata. Apenas no frigorífico de aves, que funciona 24 horas por dia e abate diariamente 250 mil abate, foi apurada economia de consumo de 20% e financeira de 22%. O gerente da nova indústria, José Carlos Salles, informa que hoje a Coopclean tem uma linha completa de produtos – industrial, automotiva e para lavanderia em geral. Além das indústrias, agora as filiais da Coopavel em 23 municípios do Oeste e Sudoeste recebem os produtos, que são comercializados junto a cooperados e a produtores rurais. A capacidade de produção mensal é de 300 mil litros.

Salles informa que a indústria emprega matérias-primas biodegradáveis, atendendo o compromisso da Coopavel de produzir alimentos saudáveis e com sustentabilidade. Todo resíduo líquido é armazenado e enviado à estação de efluentes da cooperativa, evitando qualquer contaminação. Lá, os materiais são devidamente tratados. Os resíduos sólidos vão para unidade na qual é feita separação, triagem e envio de embalagens para reciclagem. Ao usar produtos ambientalmente aprovados, essa atitude preservacionista é estendida também às propriedades rurais.

Alguns dados mostram a assertividade da Coopavel em criar uma indústria como a Coopclean. O sindicato dos fabricantes de materiais de higiene e limpeza informa que o potencial de faturamento da área, no Brasil, é de R$ 30 bilhões por ano. Esse segmento cresceu 170% nos últimos 15 anos. “Inovar continuamente é um dos negócios da nossa cooperativa e estamos muito felizes com o desempenho e com esse prêmio conquistado pela nossa mais nova indústria”, diz o gerente de Filiais Oeste da Coopavel, Altair Garcia, que esteve em
Gramado, onde recebeu o troféu entregue pela UPL.

 

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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