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Coopavel se consolida entre as 15 maiores cooperativas do Brasil
Cooperativa também figura como a 44ª maior empresa do Sul (considerando os mais diferentes segmentos) e como a 232ª maior empresa do Brasil.

A Coopavel Cooperativa Agroindustrial chega aos seus 51 anos de fundação em grande forma. Com os números que alcança nos últimos anos, se consolida como uma das 15 maiores cooperativas agroindustriais do Brasil. “O momento é muito especial, resultado de trabalho dedicado, união e planejamento. Mas queremos e podemos muito mais”, afirma o presidente Dilvo Grolli.
O bom desempenho da Coopavel é confirmado por alguns dos mais importantes estudos e publicações especializadas em agronegócio e economia do país, como o Valor Mil, do Jornal Valor Econômico, a Revista Amanhã e o ranking do Quem é quem, da Gessuli. “São apurações feitas com bastante critério e cuidado e que, justamente por isso, contam com a confiança do setor produtivo e de seus líderes”, afirma Dilvo
A edição mais recente do Anuário Valor Mil coloca a Coopavel entre as 15 maiores cooperativas agroindustriais brasileiras – atualmente, são 1.223 às cooperativas agropecuárias em atividade no Brasil. Ela também figura como a 44ª maior empresa do Sul (considerando os mais diferentes segmentos) e como a 232ª maior empresa do Brasil. Nesse último ponto em particular, a cooperativa com sede em Cascavel, no Oeste do Paraná, avançou 32 posições considerando o atual com o levantamento anterior.
No ranking da Revista Amanhã, uma das principais publicações especializadas em agronegócio e economia dos estados do Sul, a Coopavel aparece como a 27ª maior empresa do Paraná e como a 65ª considerando as ranqueadas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na classificação apenas entre cooperativas, o desempenho da Coopavel é ainda melhor: 11º lugar no Paraná e 13º no Sul.
E no Prêmio Quem é quem, da Gessulli (uma das principais e mais antigas revistas nacionais de agropecuária) o destaque foi a recente escolha do melhor profissional em assistência técnica na área de suínos do País, título que ficou com Marcelo Antonio Felipe. A Coopavel foi finalista em outras cinco categorias do Quem é quem: Responsabilidade ambiental e bem-estar animal, Sustentabilidade, Melhor cooperado/aves, Varejo e Melhor Cooperada.
Podemos ainda mais
O presidente Dilvo Grolli destaca que essas e outras classificações mostram a seriedade, o dinamismo e a capacidade empreendedora de todos que fazem a Coopavel acontecer – são 7,5 mil funcionários e 6,5 mil cooperados, perfazendo um universo superior a 60 mil pessoas. “E podemos e queremos ainda mais”, afirma o presidente, projetando um período de intensas conquistas para a cooperativa nos próximos cinco anos. Atualmente, ela atua em 23 municípios do Oeste e Sudoeste do Paraná e tem 14 indústrias – 80% do faturamento da cooperativa vem de produtos industrializados.
Com os inúmeros investimentos e modernizações em andamento, e com a criação de novas indústrias e melhorias estruturais e logísticas em suas filiais, a Coopavel tem como meta dobrar o seu faturamento até 2026. O faturamento da cooperativa em 2021 deve se confirmar em R$ 4,8 bilhões (crescimento de 38% no ano), o melhor da história de 51 anos da empresa. “Nosso compromisso é trabalhar com dedicação e sempre atentos ao melhor da inovação e da tecnologia, levando assim mais resultados aos nossos cooperados, gerando empregos e colaborando com crescimento dos municípios das regiões nas quais atuamos”, pontua Dilvo Grolli.

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Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale
Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.
Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.
A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.
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Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale
Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.
Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.
Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.
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Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS
Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.
Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.
Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”
Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.
Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial
Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.
Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.
Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.
Prática é comum em diversos países
Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.
Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.
Prática consolidada e sem histórico de riscos
A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.
Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.





