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Coopavel alcança números recordes no ano de seu cinquentenário, revela AGO

O faturamento do exercício foi de R$ 3,47 bilhões, 30% maior em comparação com o de 2019

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Apesar dos desafios impostos pela pandemia, o ano de 2020 entra para a história da Coopavel. O ano do cinquentenário, oficialmente comemorado em 15 de dezembro, alcançou números recordes demonstrando que a cooperativa experimenta um de seus melhores momentos. O faturamento do exercício foi de R$ 3,47 bilhões, 30% maior em comparação com o de 2019. O resultado foi apresentado na quarta-feira (20) em Assembleia Geral Ordinária cercada de todos os cuidados e orientações dos órgãos de proteção à saúde.

Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente Dilvo Grolli, que atribuiu os números de 2020 a uma série de fatores, mas, principalmente, à experiência, à inovação, ao planejamento, ao trabalho sério e dedicado de diretores e colaboradores e à valorosa colaboração do quadro associado. Mesmo com as mudanças necessárias para conter o coronavírus, os investimentos somaram R$ 174,2 milhões, 54% superiores aos do ano anterior e o lucro registrado em 2020 foi de R$ 145,1 milhões, 70% maior que o apurado no exercício de 2019.

A recepção de grãos cresceu 30% no comparativo de 2020 e 2019, somando 18,2 milhões de sacas. Houve expansão do número de filiais da cooperativa, passando de 29 para 32 e o número de cooperados no último dia de 2020 era de 5.932, 9% maior no comparativo com o do fim do ano anterior, que era de 5.446 – o atual número de funcionários é de 6,1 mil. “Esses dados são a comprovação de que o planejamento estratégico traçado pela cooperativa foi alcançado de maneira precisa e eficiente. Que a opção pela sustentabilidade da cooperativa com base no valor agregado e que cada negócio não ultrapassa 25% do faturamento total é acertada”, ressalta Dilvo.

Indústria

O avanço da área industrial da Coopavel em 2020 merece atenção especial, de acordo com o presidente, que destaca a produção de sementes. É possível entender o desempenho diante dos números dos últimos três anos: em 2018, foi de 111,6 mil sacas, em 2019 atingiu 106,5 mil sacas e em 2020 houve um salto para 413,5 mil sacas. A indústria de fertilizantes produziu 146,5 toneladas em 2020 contra 135,6 do ano anterior; o esmagamento de soja foi de 280,6 toneladas contra 272 de 2019 e a produção do moinho de trigo saltou, em 2019, de 91,8 para 137,1 toneladas.

A recepção total de grãos da Coopavel em 2020 foi de 1.092,7 mil toneladas, contra 844,4 mil do ano anterior. O abate no frigorífico de aves foi praticamente o mesmo do ano anterior, de 49,7 milhões de cabeças e a produção de leitões cresceu de 290,7 mil para 303 mil. Os cooperados aprovaram receita e custos da Coopavel para 2021. A projeção de receita para o exercício é de R$ 4 bilhões e de custos de R$ 3,88 bilhões.

Metas

Também foram submetidos à AGO os objetivos e metas da cooperativa para 2021. São basicamente quatro pontos fundamentais: melhorias, ampliações e novas filiais no Oeste e Sudoeste do Paraná; ampliação da produção das agroindústrias de trigo e rações; ampliação dos abates do frigorífico de suínos, de matrizeiros e das unidades de produção de leitões e ovos férteis. Dilvo Grolli citou também sobre a intercooperação da Coopavel e da Credicoopavel e dos bons resultados alcançados com a parceria. A cooperativa de crédito, que comemorou recentemente os seus 39 anos, tem 6.984 cooperados, patrimônio líquido de R$ 92,8 milhões e ativos de R$ 367,6 milhões.

Novo Conselho Fiscal

A composição do novo Conselho Fiscal da Coopavel foi eleita por unanimidade durante a AGO. Os eleitos são os seguintes: Gustavo Riepenhof, Luís Felipe Orsatto, Antonio Taveira Neto, Flávio Marcolin, Írio Berté e Luiz Boni. A gestão é para o ano de 2021.

Fonte: Assessoria

Notícias

Brasil explora inovação agrícola na Coreia do Sul

Delegação visita LG e CJ Bio para conhecer tecnologias de bioinsumos e soluções sustentáveis que podem transformar o futuro do agro brasileiro.

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Foto; Divulgação/Mapa

Em missão oficial à Coreia do Sul, a delegação brasileira liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Goulart, realizou, na segunda-feira (24), visitas técnicas a fábricas e centros de pesquisa das empresas LG e CJ Bio.

A agenda teve como objetivo aprofundar a cooperação entre os dois países nas áreas de inovação em agrotóxicos, bioinsumos e tecnologias voltadas à agricultura sustentável, com foco no desenvolvimento de produtos mais modernos, seguros e eficientes.

Para o secretário Goulart, as visitas reforçam o interesse mútuo do Brasil e da República da Coreia em ampliar a parceria técnica e comercial no setor agropecuário. “A agricultura brasileira é baseada em inovação. Somos a potência que somos por conta da inovação. Por isso, estreitar relações entre os países é essencial para manter a competitividade do agro”, afirmou.

Compõem a delegação pelo Mapa o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres, e a coordenadora de Registro, Tatiane Nascimento. Pela Anvisa, participam a gerente-geral de Toxicologia, Cassia Fernandes, a gerente de Avaliação de Segurança Toxicológica, Marina Aguiar, o gerente de Produtos Equivalentes, Juliano Malty e a assessora da Terceira Diretoria, Letícia Filier.

Visita ao parque de inovações da LG

Na LG, a delegação conheceu a estrutura global do grupo, que atua em setores como eletrônicos, telecomunicações, química e soluções para agricultura. A empresa apresentou sua visão de gestão baseada em inovação, sustentabilidade e governança, além dos investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento.

A LG também destacou o papel da LG Chem e da FarmHannong, divisão agrícola líder na Coreia em proteção de cultivos, sementes e fertilizantes. A companhia reforçou o interesse em ampliar sua atuação no Brasil e dar continuidade às parcerias com o Mapa e a Anvisa.

CJ Bio apresenta avanços em biotecnologia e soluções sustentáveis

A delegação visitou ainda a CJ Bio, referência mundial em biotecnologia aplicada à agricultura, nutrição e biomateriais. A empresa apresentou seus laboratórios e plataformas de desenvolvimento de microrganismos, fermentação, purificação e produção de bioinsumos.

Foram demonstradas tecnologias voltadas à produção de inoculantes, pesticidas e bioestimulantes, com foco em soluções de baixo impacto ambiental, redução de emissões e recuperação de solos. A CJ Bio também reforçou o interesse em desenvolver produtos biológicos para soja, milho e outras culturas estratégicas para o Brasil.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas

Saiba por que fungos e nematoides seguem tirando bilhões do agro

Organismos invisíveis avançam silenciosamente sobre as raízes, derrubam a produtividade e já geram prejuízos acima de R$ 35 bilhões por ano, enquanto a biotecnologia ganha espaço no manejo.

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Foto: Shutterstock

No agronegócio brasileiro, algumas das maiores ameaças à produtividade estão escondidas sob os nossos pés. Fungos e nematoides do solo são organismos microscópicos que, muitas vezes, sem darem sinais aparentes, comprometem as raízes, reduzem a absorção de água e nutrientes e minam o vigor das plantas. Quando os sintomas se tornam visíveis, os prejuízos já estão instalados.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), doenças fúngicas radiculares, como as causadas por RhizoctoniaFusarium e Sclerotium, podem permanecer no solo por longos períodos graças às suas estruturas de resistência, dificultando o controle e impactando culturas como soja, milho, feijão e hortaliças.

Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.

Entre os inimigos invisíveis do solo, os nematoides ocupam lugar de destaque. Esses vermes microscópicos parasitam as raízes, formando galhas ou causando lesões que reduzem a eficiência do sistema radicular. Os reflexos são diretos: menor absorção de nutrientes, estresse hídrico precoce e queda na produtividade.

Pesquisas da Embrapa apontam que áreas infestadas por Pratylenchus brachyurus (nematoide das lesões radiculares) podem ter perdas médias de 21% na soja, o equivalente a 12 sacas por hectare. Além das evidências experimentais, estimativas da Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN) indicam que os prejuízos anuais no agro superam R$ 35 bilhões, sendo cerca de R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

O desafio do manejo

O controle de nematoides e doenças fúngicas é particularmente complexo porque não existe uma solução única. A própria Embrapa recomenda o manejo integrado, combinando práticas, como rotação de culturas com espécies não hospedeiras, para reduzir a população de patógenos no solo; o uso de cultivares resistentes, quando disponíveis; adubação equilibrada e correção do solo, que fortalecem as defesas naturais da planta; e o controle biológico, por meio de microrganismos benéficos (bactérias e fungos), que competem com fungos patogênicos e estimulam o crescimento vegetal. Essas práticas, quando aplicadas em conjunto, aumentam a resiliência do sistema produtivo e reduzem a dependência exclusiva de defensivos químicos.

Biotecnologia como aliada

Foto: SAA SP

A biotecnologia vem se consolidando como parceira estratégica do produtor. O uso de bioinsumos, seja via aplicação direta ou tecnologia On Farm, permite ampliar populações de microrganismos benéficos e fortalecer a saúde do solo.

Já desde 2023, dados da Spark Inteligência Estratégica citados pela Embrapa, indicam que o uso de bionematicidas no Brasil ultrapassou o de nematicidas químicos em importantes culturas. Na soja, os produtos biológicos já representavam cerca de 94% do mercado de nematicidas, enquanto no milho esse índice chegava a 100%, consolidando a liderança dos biológicos no controle de nematoides.

Esse movimento continua se ampliando em outras cadeias produtivas. Levantamento da Kynetec mostra que, em 2024, mesmo com a retração de 18% no mercado de defensivos para cana-de-açúcar, os produtos de matriz biológica já respondiam por 7% do total financeiro do setor, com bionematicidas e bioinseticidas representando 75% desse segmento. Esses números confirmam que a biotecnologia deixou de ser apenas uma alternativa e passou a ocupar papel central nas estratégias de manejo do solo e de controle de nematoides no agronegócio brasileiro.

Quando adotamos práticas integradas e combinamos biotecnologia com as recomendações científicas, damos passos importantes para preservar a produtividade e a sustentabilidade do agro. Em um cenário de custos crescentes de insumos, pressão por sustentabilidade e exigência de maior eficiência, deixar de lado esses inimigos invisíveis também significa renunciar margens que fazem diferença no resultado da safra.

A boa notícia é que hoje temos conhecimento científico e tecnologias biológicas robustas para transformar esse desafio em oportunidade. O futuro do agronegócio passa pela capacidade de unir ciência, inovação e sustentabilidade. Não se trata apenas de controlar patógenos, mas de preservar o potencial produtivo de cada hectare, garantindo alimento de qualidade e competitividade para o Brasil no cenário global.

Fonte: Artigo escrito por Bruno Arroyo, engenheiro agrônomo, com pós-graduação em Agronegócio.
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Notícias 02, 03 e 04 de dezembro

Dia de Campo da C.Vale estreia formato antecipado em dezembro

Mudança busca evitar conflito com a colheita de soja e reforça a participação dos produtores.

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Fotos: Divulgação/C.Vale

Para evitar a coincidência com o início da colheita de soja no Oeste do Paraná, a C.Vale decidiu antecipar seu principal evento técnico. A primeira edição do Dia de Campo no novo formato será realizada nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, no Campo Experimental da cooperativa, em Palotina (PR).

A programação inclui lançamentos de máquinas e implementos com condições diferenciadas de compra, além da apresentação de novilhas leiteiras, gado de corte, caprinos e ovinos. O evento também mostrará resultados de trabalhos técnicos conduzidos no local. Entre as novidades estão concurso de receitas, maior interação com o público, ações ampliadas das empresas parceiras e mais áreas de sombra para quem aguarda o deslocamento nos ônibus internos.

A edição realizada em janeiro de 2025 reuniu 12 mil visitantes nas proximidades do complexo agroindustrial da C.Vale.

Antecipação estratégica

A decisão de mudar o calendário para dezembro ocorreu porque o plantio mais cedo das lavouras vinha aproximando o início da colheita da soja do período tradicional do evento, em meados de janeiro. A sobreposição afetava a participação dos produtores, levando a cooperativa a estabelecer, a partir de 2025, a realização do Dia de Campo sempre no último mês do ano.

Raio X – Dia de Campo 2025/26

147 empresas participantes

45 cultivares de soja

58 híbridos de milho

16 cultivares de mandioca

65 parcelas de agroquímicos

17 parcelas de produtos biológicos

63 parcelas de programas nutricionais

17 parcelas com tratamento de sementes

14 parcelas de tecnologia de aplicação

16 espécies forrageiras

9 parcelas de plantas de cobertura de solo

4 instituições de pesquisa

1 instituição de ensino

4 instituições financeiras

Fonte: Assessoria C.Vale
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