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Coopavel abre credenciamento a montadoras que poderão atuar no Show Rural
O prazo para o credenciamento vai até às 9h do dia 10 de outubro.
A Coopavel informa que está aberto o período de credenciamento para as empresas montadoras que quiserem atuar nos preparativos do 36º Show Rural, agendado para 5 a 9 de fevereiro de 2024 em Cascavel, no Oeste do Paraná.
O prazo para o credenciamento vai até às 9h do dia 10 de outubro. Para sinalizar seu interesse em participar da montagens dos estandes das expositoras, as montadoras deverão enviar e-mail no seguinte endereço: montagem@showrural.com.br .
As montadoras terão que enviar à organização do Show Rural documentos previamente solicitados até o dia 6 de outubro. A lista das empresas aptas a participar como montadoras será oficialmente conhecida no dia 10 de outubro durante a realização da primeira reunião com os diretores ou representantes daquelas que passaram pelo processo de seleção.
O evento
O Show Rural Coopavel foi realizado pela primeira vez em 1989. Inspirado na Farm Progress Show, dos Estados Unidos, ele tem por objetivo aproximar empresas de pesquisa, dos mais diferentes segmentos do agronegócio, de produtores rurais e, com isso, acelerar o processo de transmissão de conhecimentos para ampliar e melhorar a produtividade no campo.
Na edição mais recente, em fevereiro de 2023, o Show Rural Coopavel recebeu 384 mil visitantes do Brasil e exterior que vieram a Cascavel conhecer o melhor em novidades trazidas por 600 expositores. O volume de vendas em apenas cinco dias ultrapassou os R$ 5 bilhões. Atualmente, o Show Rural Coopavel é reconhecido como uma das três maiores mostras de tecnologias do mundo voltadas ao incremento da produção e das produtividades agropecuárias.
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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas
Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.
O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.
Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.
Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.
Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.
O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.
Destaques
A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.
O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.
De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.
“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.
Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.
“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.
Metodologia
A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.
Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.
Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.
Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.
Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.
Notícias No Rio Grande do Sul
Cooperativa Coopan recebe certificado de inclusão no Peaf
Cooperativa está estruturada em um modelo de trabalho coletivo, com produção de arroz e criação de suínos e gado de corte.
A cooperativa Coopan, do Assentamento Capela, de Nova Santa Rita, recebeu, na última terça-feira (19), o certificado de inclusão no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf). A Coopan está estruturada em um modelo de trabalho coletivo, com produção de arroz e criação de suínos e gado de corte. A partir de agora, a agroindústria de embutidos da cooperativa integra o programa desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
A cooperativa, que completou 30 anos no mês de maio, conta com 29 famílias e 75 associados. No assentamento, são 100 famílias no total, com a presença de jovens agricultores, que fomentam a sucessão rural no setor agropecuário.
O diretor do Departamento de Agroindústria Familiar (DAF/SDR), Flávio Smaniotto, representou o secretário Vilson Covatti no ato de entrega do certificado e destacou a presença da juventude nas atividades da cooperativa. “Precisamos desse público presente e ativo, com ideias novas, trazendo tecnologia para o trabalho no meio rural”, concluiu.
A partir da inclusão no Peaf, as agroindústrias possuem serviços de assistência técnica e extensão rural ofertados da Emater/RS-Ascar, apoio ao acesso a crédito via Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), participação em cursos de capacitação e em feiras da agricultura familiar, utilização do Selo Sabor Gaúcho, entre outros benefícios.
A presidente da Coopan, Mirian Manfron, afirmou que a entrada no Peaf é significativa para a sequência do trabalho desenvolvido pela entidade. “Para nós é muito importante receber o certificado, porque representa mais um projeto que deu certo aqui dentro da nossa cooperativa, já que o selo é mais uma garantia de que aqui são elaborados produto de qualidade”, celebrou Manfron.
Dentro do Assentamento Capela, também está inserido o Armazém do Campo. No espaço, 82% dos produtos disponíveis para comercialização são feitos no próprio local. A Coopan também produz alimentos para merenda escolar da rede estadual de ensino.
A equipe do escritório municipal da Emater/RS de Nova Santa Rita, que realiza o acompanhamento do trabalho desenvolvido na Coopan, o diretor adjunto do DAF/SDR Maurício Neuhaus, e o tesoureiro da cooperativa, Julcemir Fernando Marcon, também estiveram juntos no ato de entrega do certificado.
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Carne suína ganha competitividade em relação à carne bovina
Aquecidas demandas interna e externa pela carne e a dificuldade em se encontrar novos lotes de animais para abate seguem impulsionando os preços do setor como um todo.
Pesquisas do Cepea mostram que os preços do suíno vivo e da carne seguem em alta no mercado brasileiro e renovando – em algumas regiões – as máximas nominais das respectivas séries históricas.
Mesmo com as valorizações, a competitividade da proteína suína frente à concorrente bovina nesta parcial de novembro é a maior desde junho de 2023, uma vez que o mercado de boi tem registrado forte e consistente aumentos nas cotações.
Já no comparativo com a carne de frango, concorrente mais em conta, a suína apresenta redução na competitividade neste mês.
Especificamente no mercado interno suinícola, pesquisadores do Cepea indicam que as aquecidas demandas interna e externa pela carne e a dificuldade em se encontrar novos lotes de animais para abate seguem impulsionando os preços do setor como um todo.