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Convênio vai acelerar melhoramento genético do rebanho bovino em Santa Catarina
Até o fim deste ano serão desenvolvidos os estudos para a formatação do convênio e a definição do valor a ser investido e das atividades que serão implementadas em 2025.
Importante e inédito investimento no aperfeiçoamento genético do rebanho catarinense de bovinos de corte será realizado em 2025 pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), em parceria com a Associação Brasileira de Angus (ABA).
O anúncio foi feito pelo presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, após reunião na Expochapecó 2024, em Chapecó, na última semana, com a presidente da Associação Brasileira de Angus, Mariana Tellechea, o técnico de fomento e médico veterinário Mateus Pivato, o presidente do Núcleo de Angus, Brangus e Ultrablack Nelson Serpa, o vice-presidente Marco Antonio Vian e a empresária rural Lílian Serpa. Também participaram o vice-presidente de finanças da Faesc Antonio Marcos Pagani de Souza e o supervisor do Senar/SC Jean Palavro.
Até o fim deste ano serão desenvolvidos os estudos para a formatação do convênio e a definição do valor a ser investido e das atividades que serão implementadas em 2025. Está prevista a formalização do acordo Faesc/Senar/ABA em dezembro próximo. Associações nacionais de criadores de outras rações (como limousin e charolês) também serão convidadas para semelhante convenio de cooperação.
A Associação fornecerá sêmen de touros melhoradores da raça angus para a inseminação de vacas de criadores que participam da ATeG (Assistência Técnica e Gerencial) mantida pelo Senar/SC. A ATeG gado de corte foi iniciada em 2016, e nesses oito anos foram formados 69 grupos dos quais participam 2.100 propriedades rurais.
A previsão para a ATeG no próximo ano é de cerca de 50 mil inseminações. Em Santa Catarina, cerca de 40% das inseminações são da raça angus e 60% das demais raças de bovinos de corte. Será adotado o método de IATF (inseminação artificial por tempo fixo) com o uso de sêmen de touros melhoradores com avaliação genômica de alta performance.
O presidente anunciou que o Sistema Faesc/Senar patrocinará, no próximo ano, os protocolos IATF para os criadores, além do sêmen e da mão de obra. “Este será um grande estímulo para o desenvolvimento da pecuária de corte de Santa Catarina”, assinalou.
Pedrozo destacou que o gado angus, de origem europeia, situa-se entre as melhores raças bovinas produtoras de carne. Entre suas principais características estão fertilidade, facilidade de parto, habilidade materna, longevidade, precocidade, rusticidade e carne de excelente qualidade.
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Alta externa e a possível publicação de edital de compra elevam os preços do trigo no Brasil
Aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
As cotações domésticas do trigo reagiram ao longo da semana passada.
Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte veio da alta na Bolsa de Chicago e de informações de que o governo possa lançar edital para compra do cereal.
Ressaltam, ainda, que os aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
Em outubro, chegaram aos portos brasileiros 552,4 mil toneladas de trigo, o maior volume para o mês em cinco anos. Com isso, na parcial de 2024, a quantidade total adquirida chega a 5,7 milhões de toneladas, a mais elevada para o período desde 2013.
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Giro Técnico na Soja 2024 divulgará resultados de boas práticas no Paraná
Percorre diversas regiões do Paraná, tratando de temas relacionados às diferentes práticas agrícolas que estão no dia a dia dos produtores de soja.
Manejo integrado de pragas da soja, sistema Alerta Ferrugem, fixação biológica de nutrientes, manejo integrado de doenças, tecnologia de aplicação de insumos, manejo de solos e de plantas daninhas são os principais temas que serão discutidos nesses encontros. Conforme destaca Edivan José Possamai, coordenador estadual do Programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, esses conteúdos são os pilares de uma produção sustentável de soja, impactando na produtividade das lavouras, na rentabilidade econômica dos produtores e no meio ambiente. “Esse trabalho demonstra que é possível racionalizar o uso de insumos, seja fertilizantes, fungicidas, inseticidas ou herbicidas, utilizando-se manejos integrados, sem perder a produtividade das lavouras, o que resulta em maior lucratividade para os produtores”, salienta Possamai.
André Prando, pesquisador da Embrapa Soja, destaca o trabalho de coinoculação na soja com Bradyrhurobium e Azospirillum que pode resultar, em média, em um incremento de 8% na produtividade das lavouras, com baixo custo dos inoculantes. O Giro Técnico, na visão do pesquisador, permite uma aproximação entre agricultores, técnicos e pesquisadores, discutindo essas tecnologias. “No caso da coinoculação, nossa parceria com o IDR-Paraná permite gerar resultados que comprovam a importância da adoção de boas práticas, desde a aquisição dos inoculantes, até seu armazenamento e forma de uso, visando obter melhores resultados”, destaca Prando.
A parceria entre pesquisa e extensão tem destacado o Paraná como uma referência nacional em adoção de tecnologias sustentáveis e produtividade no cultivo da soja. A estimativas indicam que a adoção dessas boas práticas se reverte em uma rentabilidade de 17 sacas a mais de soja por hectare, seja pela redução de custos, seja pelo aumento da produtividade. Porém, Possamai observa que há a necessidade de que mais agricultores adotem essas boas práticas, pois ainda ocorrem problemas recorrentes, como os processos erosivos de solos e os casos de deriva de agrotóxicos.O Giro Técnico conta com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, ITAIPU Binacional, universidades, colégios agrícolas, dentre outros.
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Casa Sustentável será uma das novidades do 37º Show Rural
Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
O 37º Show Rural Coopavel apresentará, pela primeira vez, a Casa Sustentável, projeto habitacional voltado ao meio rural desenvolvido pela Águia Florestal, de Ponta Grossa, em parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e apoio do Governo Estadual. Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
Com 70 metros quadrados de área construída e uma varanda espaçosa, o modelo é uma solução acessível e prática para propriedades rurais, melhorando assim as condições de vida de minis e pequenos agricultores, acentua o gerente da regional de Cascavel do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Lindomir Penzenti.
Além do uso de madeira reaproveitada, a Casa Sustentável incorpora tecnologias de autossuficiência e preservação ambiental, como energia solar, captação e armazenamento de água da chuva e um sistema de tratamento de esgoto doméstico. A proposta busca mostrar aos pequenos produtores rurais que a moradia sustentável é uma alternativa viável e eficaz para incorporar mais conforto e dignidade na vida no campo, ainda longe de parte das comodidades urbanas, distantes principalmente do agricultor familiar.
Permanente
A Casa Sustentável ficará em exposição permanente na área do IDR-Paraná no Show Rural Coopavel. A finalidade, reforça Lindomir Pezenti, é mostrar aos visitantes soluções ecológicas que podem ser implementadas nas propriedades rurais. Esse projeto tem potencial para se tornar uma política pública do Governo do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto de Desenvolvimento Rural, o governo estadual é um dos antigos parceiros do Show Rural Coopavel, que em 2025 será realizado de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná.