Empresas
Convenção de Vendas reúne representantes comerciais da Coamo
O evento reúne representantes comerciais e funcionários internos e externos, a equipe que têm a missão de levar os Alimentos Coamo, originados nos campos dos mais de 28 mil cooperados da Coamo, donos da cooperativa, à mesa de milhares de brasileiros
A força de vendas dos Alimentos Coamo esteve reunida em Campo Mourão nos dias 18 e 19 de outubro para participar da Convenção de Vendas 2018, com o mote “Expectativa x Exigência, simples assim”. O evento reúne representantes comerciais e funcionários internos e externos, a equipe que têm a missão de levar os Alimentos Coamo, originados nos campos dos mais de 28 mil cooperados da Coamo, donos da cooperativa, à mesa de milhares de brasileiros. Trata-se do marco anual para a equipe, uma vez que, é o momento de avaliar o ano, traçar os objetivos para o próximo e premiar as áreas que foram destaque em vendas.
O superintendente Comercial dos Alimentos Coamo, Alcir José Goldoni, coordena o evento há anos e explica a escolha do tema deste ano. “Em todas as convenções temos falado da necessidade de aperfeiçoamento profissional e do conhecimento técnico dos produtos que vendemos. Neste sentido, o mote deste ano vem consolidar a estratégia de formação da equipe de venda, de que não só de experiência vivemos, mas todos nós necessitamos adicionar capacitação técnica para atender as exigências do cliente e do consumidor. ”
Goldoni destacou durante o evento que o mercado vem evoluindo e um dos atributos que está sendo o vetor de decisão de compra são os valores corporativos das empresas, o que a empresa faz pelo meio em que vive e qual a sua atuação social e econômica. “A Coamo atende em 100% este vetor. Somos uma empresa com princípios sustentáveis desde a nossa origem e preservamos os valores que sustentam uma empresa formada por famílias, mas com gestão profissional”, ressalta.
A Coamo, portanto, fornece todo o respaldo técnico na Convenção de Vendas, bem como, no dia a dia do representante comercial, que sente os benefícios deste suporte na hora de comercializar os Alimentos Coamo, conforme revela Alexandre Zancanaro, representante há três meses em Florianópolis (SC). “De todas as empresas que já passei, percebo que o diferencial da Coamo está nesse acompanhamento diário e na vontade de fazer com que o representante cresça e desenvolva seu trabalho muito bem. A Coamo nos apoia muito e nosso resultado positivo é reflexo do apoio interno da cooperativa. ”
Outro representante comercial recém-chegado é Afonso Maria de Assis, de Campo Largo (PR). Desde abril comercializando os Alimentos Coamo, ele já percebe a seriedade da cooperativa. “Trabalho com vendas há 20 anos e essa Convenção de Vendas foi uma das melhores que já participei, pois teve muito conteúdo técnico. O que aprendi, certamente será muito importante para a melhora dos meus resultados”, avalia.
Geraldo Gaia, de Araraquara (SP), é representante dos Alimentos Coamo há anos, e ressalta que a realização da Convenção de Vendas é fundamental. “É a oportunidade que temos para rever metas e aprender algo a mais para que possamos continuar inovando e evoluindo. Apesar dos Alimentos Coamo serem muito bem aceitos, precisamos estar atentos a novos mercados. Não podemos ficar parados. ”
Quem sempre prestigia o evento é o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. Para ele, a Convenção de Vendas é uma oportunidade ímpar de reunir e motivar a equipe de vendas. “Essa é uma equipe muito importante para a Coamo, pois a área de Alimentos representa muito para nós. Queremos estar cada vez mais perto dos consumidores, e graças a um trabalho planejado e executado com profissionalismo, podemos encerrar o balanço com números muito positivos.”
O processo de agroindustrialização da Coamo começou em 1975 com a fábrica de moinho de trigo, depois em 1981 iniciou o processo de industrialização da soja, primeiro com a indústria de esmagamento, depois com refinaria e envase de óleo de soja, hidrogenação de margarinas e gorduras, torrefação de café, e por último foi construído um moderno moinho de trigo. "Os Alimentos Coamo estão na preferência dos consumidores, são marcas de confiança, aliando sabor e qualidade com economia. Assim, devido a demanda crescente por estes produtos a Coamo está investindo em duas novas Indústrias em Dourados (MS), uma de esmagamento de soja e outra de refino e envase de óleo de soja", considera o presidente da Coamo.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
