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Controle da PSC e PSA no Brasil são tema de palestra no Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Especialista em sanidade animal, doutora Lia Treptow Coswig apresenta panorama sobre os riscos das doenças virais e os desafios da suinocultura nacional no maior encontro técnico da América Latina.

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Fotos: Shutterstock

Chapecó se prepara para receber, de 12 a 14 de agosto, o 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), um dos maiores encontros técnicos da América Latina. Promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento reunirá profissionais, produtores e pesquisadores para discutir o presente e o futuro da suinocultura. Entre os destaques da programação está a participação da doutora Lia Treptow Coswig, que sobe ao palco no dia 14 de agosto (quinta-feira) para abordar um tema que desperta atenção e cautela.

Especialista em sanidade animal, doutora Lia Treptow Coswig, será uma das palestrantes do 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura

Com sólida experiência em sanidade animal, às 8h45, Dra. Lia traz uma visão panorâmica sobre o “Programa de controle da PSC e PSA no Brasil: visão geral, impacto das ações e riscos para a nossa suinocultura” para reflexão sobre o impacto das ações e os riscos que essas doenças suínas representam. Será um momento também para refletir sobre as ameaças emergentes à suinocultura e estratégias para enfrentá-las. Logo após, o público poderá interagir no debate e, na sequência, recarregar as energias com um coffee break.

Conheça a especialista por trás dos alertas virais

Dra. Lia Treptow Coswig atua como auditora fiscal federal agropecuária no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em Brasília. À frente da Divisão de Sanidade dos Suídeos, ela desempenha papel estratégico na formulação e execução de políticas sanitárias voltadas à proteção e ao desenvolvimento da suinocultura brasileira. Com uma carreira marcada pelo compromisso com a saúde animal e a segurança alimentar, Dra. Lia se destaca por sua visão técnica e capacidade de articulação entre órgãos governamentais, setor produtivo e comunidade científica. Sua experiência a torna referência quando o assunto é prevenção e resposta as doenças de alto impacto, como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA).

Encontro de ciência e prática

O Simpósio, que acontece no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nês, é o ponto de encontro de veterinários, zootecnistas, produtores rurais, consultores, estudantes e profissionais da agroindústria. Paralelamente, ocorre a 16ª Brasil Sul Pig Fair, feira técnica que apresenta inovações e tecnologias para a produção suína, além da “Granja do Futuro”, com os lançamentos mais aguardados do setor.

Em tempos de globalização e fronteiras, a fala de Dra. Lia ganha ainda mais relevância. A especialista reforça que o controle de doenças virais em suínos exige vigilância constante, atualização científica e ações conjuntas de toda a cadeia produtiva de suínos. Para ela, o Brasil tem um papel estratégico no cenário global e não pode relaxar diante das ameaças invisíveis que espreitam o setor. Com uma trajetória marcada pela pesquisa e pelo trabalho em campo, Dra. Lia promete uma palestra que combina dados técnicos, análise crítica e propostas viáveis. O objetivo é  proteger a suinocultura brasileira, a segurança alimentar e a economia do país.

Com uma carreira dedicada à sanidade animal e ao fortalecimento da suinocultura brasileira, Dra. Lia Treptow Coswig se tornou referência quando o assunto é prevenção e controle de doenças suínas que são ameaças. Sua presença no 17º SBSS não apenas enriquece a programação científica, mas também inspira profissionais de diferentes áreas a adotarem uma postura proativa frente aos desafios sanitários.

O evento, ao reunir conhecimento técnico de ponta e experiências práticas, reafirma sua posição como o espaço essencial para pensar o presente e preparar o futuro da suinocultura na América Latina. Em Chapecó, ciência e prática caminharão juntas, vozes como a de Dra. Lia mostrarão por que a vigilância e a inovação precisam andar de mãos dadas.

Inscrições

2º lote: 24 de julho: profissionais R$ 720 e estudantes R$ 450.

3º lote: a partir de 25 de julho e durante o evento: profissionais R$ 890 e estudantes R$ 500.

Participar apenas da 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair:

1º e 2º lotes: até 24 de julho: R$ 100.

3º lote: a partir de 25 de julho e no local do evento: R$ 200.

Grupos com dez ou mais participantes podem parcelar os valores em até três vezes, desde que a primeira parcela seja até a data anunciada para o valor na tabela. Pacotes adquiridos por agroindústrias, órgãos públicos e universidades serão faturados para o CNPJ da instituição. As inscrições podem ser realizadas pelo site oficial do evento.

Inscrições de associados ao Nucleovet devem ser feitas por meio da secretaria da entidade. Não diretamente no site. Contato (49) 99806-9548 ou financeiro@nucleovet.com.br.

Fonte: Assessoria SBSS

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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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