Avicultura Saúde Animal
Controle da coccidiose em frangos de corte com vacinas no Brasil: uma opção para o mercado
Problemas e desafios relacionados à coccidiose em frangos de corte são evidentes e de certa forma negligenciados na avicultura brasileira

Artigo escrito por Cristiano Andrades, médico veterinário, mestre em Bacteriologia e Patologia e gerente técnico de Avicultura da Biovet
O controle da coccidiose aviária no Brasil tem que ser dividido em duas áreas: matrizes/poedeiras e frangos de corte. Até o ano 2006 o controle da coccidose em matrizes deixava muito a desejar, com o uso das vacinas até então disponíveis no mercado, pois as reações vacinais eram frequentemente muito severas devido à alta patogenicidade destas cepas vacinais, além disso, as vacinas utilizadas até então não protegiam adequadamente contra os desafios de campo. A consequência disso eram perdas econômicas pela mortalidade, medicação terapêutica e perda permanente na uniformidade corporal das aves. Depois da introdução da vacina multivalente brasileira o controle da coccidiose em matrizes deixou completamente de ser um problema.
Já o controle da coccidiose aviária em frangos de corte é de certa forma negligenciado, pois os problemas gerados pela enfermidade são relacionados a resultado zootécnico das aves. Muitas vezes a coccidiose subclínica gera perdas que estão relacionadas a fatores de manejo, nutrição, temperatura ambiental, etc., mas não a sua verdadeira causa. No entanto, essa associação de multiplicidade de causa para queda no desempenho das aves pode ser gerada por entre os fatores, os desafios de coccidiose não totalmente suportados por programas de controle com drogas.
As coccidiose aviária é causada por parasitas protozooários que se desenvolvem dentro das células intestinais. Cada oocisto esporulado infectante tem 8 parasitas (esporozoitos) que infectam uma célula intestinal cada, e cada esporozoito produz 40 a 60 merozoitos na sua primeira multiplicação. Este ciclo parasitário se repete por 4 a 6 vezes com cada unidade infectante. Isso significa que cada oocisto infectante tem a capacidade potencial de produzir de 320 milhões a 480 milhões de novos oocistos. Cada um desses oocistos causam a morte de uma célula intestinal. Para colocar em perspectiva o dano intestinal causado pela coccidiose, devemos pensar na enorme perda de células intestinais causada pelos parasitas sempre presentes em cada lote de frangos. Essa capacidade infectante varia para cada uma das sete espécies de eimeira, e a capacidade reprodutiva destas é também influenciada pela efetividade anti-coccidial das diversas drogas disponíveis no mercado.
Frangos de corte
Na produção de frangos de corte temos condições de biosseguridade normalmente não tão eficientes como na criação de matrizes. Os tratadores de cada galpão são os principais vetores mecânicos dos oocistos infectantes introduzidos num galpão. Outros vetores também têm sua importância, como aves silvestres, ratos e insetos. Uma pequena quantidade de oocistos virulentos é suficiente para iniciar uma infecção que, 10 a 14 dias depois (2 ciclos de multiplicação), tem o potencial de induzir uma infecção subclínica importante. A grande dificuldade desse tipo de processo infeccioso está no diagnóstico da infecção subclínica, pois é necessária muita experiência por parte dos técnicos responsáveis para presumir esse diagnóstico, e estes geralmente fazem a associação do dano ao agente causal apenas analisando o rendimento final do lote de frango.
Para os produtores de frangos de corte, a consequência de coccidioses subclínicas são as perdas de resultado financeiro, e o acúmulo destas podem significar muito no somatório de lotes em um mercado de produção extremamente competitivo e atrelado a custos e resultados. Portanto, ganhos de produtividade podem ser extremamente compensatórios com o acúmulo de vários lotes buscando outras ferramentas de controle.
A infecção subclínica varia em severidade dependendo da espécie de Eimeria, da virulência de sua cepa, da quantidade de oocistos ingeridos, da presença de mais de uma espécie infectante (efeito sinérgico), da idade das aves no lote, da presença de outros microrganismos intestinais (clostridios, salmonella, E. coli, etc.), entre outros fatores, como os nutricionais. Portanto, as evidências externas são sumamente difíceis de serem identificadas como causadoras de coccidiose, porém uma anormal redução no consumo de ração com a possível presença de fezes líquidas ou pastosas, são os sinais clínicos mais comumente observados numa infecção subclínica.
Controle
A infecção por coccidiose ocorre em todo lote de frangos de corte. Sendo assim, se opta por diferentes tipos de controle com drogas anticoccidiana disponíveis no mercado. Mas estas possuem incapacidade de, isoladamente, prevenir a infecção contra todas as espécies selvagens de coccidiose. De forma geral, quanto mais eficiente a droga for, menor a destruição das células intestinais e melhor será o rendimento produtivo da ave (conversão alimentar, ganho de peso, mortalidade total).
A opção de vacinação como controle das coccidioses clínica e subclínica é uma realidade em muitos países e é utilizada no sistema de rodízio com drogas ou de forma continua lote após lote. Evidentemente, quanto mais dificuldades no controle das coccidioses maior será o efeito positivo com relação a resultados zootécnicos que uma vacina alcançará. Atrelando o programa de vacinação de frangos de corte a controle de outras enfermidades pode-se incrementar significativamente o resultado econômico de uma integração. O efeito cumulativo das vacinas ao realizar uma troca na população de oocistos virulentos do campo por oocistos atenuados vacinais traz um ganho de resultado lote após lote, diminuindo sistematicamente o impacto gerado pela coccidiose subclínica. Sendo assim, as vacinas contra coccidiose aviária devem ser estáveis e atenuadas para que seu uso contínuo seja possível. Com relação a escolha de vacinas para o controle de coccidioses, a seleção deve estar relacionada à valência (adequada a realidade do campo a qual vai ser trabalhado) e claro à sua eficiência, ou seja, a vacina deve gerar proteção contra as cepas de campo virulentas de cada espécie prevalente, e deve conter cepas vacinais suscetíveis a todas as drogas anticoccidianas presentes no mercado.
Menos drogas e resíduos
No brasil ocorre um acréscimo ano a ano do número de companhias que fazem uso de vacinas no controle da coccidiose em frangos de corte. Esse incremento é devido as experiências positivas que as vacinas estão alcançando através de resultados satisfatórios tanto zootecnicamente como sanitariamente. Além disso, o uso de vacinas para este fim pode ser um diferencial comercial para a produção avícola e reduz os riscos de resíduos de drogas na carne de frango, já que em momento algum da vida do frango se faz necessário a programação do uso de drogas no controle da coccidiose.
Outras frentes de ataque
Além da possibilidade de controle de coccidioses em frango de corte com vacinas, devemos ter em mente que outras variáveis podem ser ajustadas para que se diminua a suscetibilidade das aves aos desafios. A densidade das aves, por exemplo, é um dos mais importantes fatores que favorecem a ocorrência de infecções por coccidiose. A multiplicação das espécies de coccidia aviária é muito grande e o acúmulo na cama é maior com um maior número de aves/m². Um ambiente no galpão que favoreça demasiadamente a humidade da cama, a ventilação não eficiente, uma ração que favoreça a produção de fezes mais líquidas, etc., também favorecem a ocorrência da coccidiose ao facilitar a esporulação mais rápida e uniforme dos oocistos acumulados na cama produzidos pelas aves infectadas.
Os problemas e desafios relacionados à coccidiose em frangos de corte são evidentes e de certa forma negligenciados na avicultura brasileira. Seu controle é extremamente complexo e está relacionado com outras enfermidades, principalmente a enterite necrótica. A aparente queda de desempenho de drogas em momentos e locais distintos está relacionada exatamente a essa interação que as espécies de Eiméria fazem com o meio e o hospedeiro. Sendo assim, a experiência acumulada com o uso de ferramentas de controle diferenciados como vacina contra coccidiose tem se mostrado como uma ferramenta extremamente atrativa e que deve ser considerada nas tomadas de decisões na formulação de programas no controle de coccidiose.
Mais informações você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de 2018 ou online.

Avicultura
Produção de frangos em Santa Catarina alterna quedas e avanços
Dados da Cidasc mostram que, mesmo com variações mensais, o estado sustentou produção acima de 67 milhões de cabeças no último ano.

A produção mensal de frangos em Santa Catarina apresentou oscilações significativas entre outubro de 2024 e outubro de 2025, segundo dados da Cidasc. O período revela estabilidade em um patamar elevado, sempre acima de 67 milhões de cabeças, mas com movimentos de queda e retomada que refletem tanto fatores sazonais quanto ajustes de mercado.
O menor volume do período foi registrado em dezembro de 2024, com 67,1 milhões de cabeças, possivelmente influenciado pela desaceleração típica de fim de ano e por ajustes de alojamento. Logo no mês seguinte, porém, houve forte recuperação: janeiro de 2025 alcançou 79,6 milhões de cabeças.

Ao longo de 2025, o setor manteve relativa constância entre 70 e 81 milhões de cabeças, com destaque para julho, que atingiu o pico da série, 81,6 milhões, indicando aumento da demanda, seja interna ou externa, em plena metade do ano.
Outros meses também se sobressaíram, como outubro de 2024 (80,3 milhões) e maio de 2025 (80,4 milhões), reforçando que Santa Catarina segue como uma das principais forças da avicultura brasileira.
Já setembro e outubro de 2025 mostraram estabilidade, com 77,1 e 77,5 milhões de cabeças, respectivamente, sugerindo um período de acomodação do mercado após meses de forte atividade.
De forma geral, mesmo com oscilações, o setor mantém desempenho sólido, mostrando capacidade de rápida recuperação após quedas pontuais. O comportamento indica que a avicultura catarinense continua adaptável e resiliente diante das demandas do mercado nacional e internacional.
Avicultura
Setor de frango projeta crescimento e retomada da competitividade
De acordo com dados do Itaú BBA Agro, produção acima de 2024 e aumento da demanda doméstica impulsionam perspectivas positivas para o fechamento de 2025, com exportações em recuperação e espaço para ajustes de preços.

O setor avícola brasileiro encerra 2025 com sinais de recuperação e crescimento, mesmo diante dos desafios impostos pelos embargos que afetaram temporariamente as margens de lucro.
De acordo com dados do Itaú BBA Agro, a produção de frango deve fechar o ano cerca de 3% acima de 2024, enquanto o consumo aparente deve registrar aumento próximo de 5%, impulsionado por maior disponibilidade interna e retomada do mercado externo, especialmente da China.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a competitividade do frango frente à carne bovina voltou a se fortalecer, criando espaço para ajustes de preços, condicionados à oferta doméstica. A demanda interna tende a crescer com a chegada do período de fim de ano, sustentando a valorização do produto.
Além disso, os custos de produção, especialmente da ração, seguem controlados, embora a safra de grãos 2025/26 ainda possa apresentar ajustes. No cenário geral, os números do setor podem ser considerados positivos frente às dificuldades enfrentadas, reforçando perspectivas favoráveis para os próximos meses.
Avicultura
Avicultura do Paraná sofre com desequilíbrio entre custos e remuneração
Levantamento do Sistema Faep mostra que, mesmo com a liderança nacional em abates, a maioria dos produtores opera abaixo dos custos, acumulando prejuízos e enfrentando dificuldades para manter e modernizar os aviários.

O Paraná é uma superpotência nacional na produção de frangos de corte. Os números falam por si: o Estado responde por um terço dos abates do país, produzindo quase 2,3 bilhões de cabeças em 2024, movimentando cifras da ordem de R$ 31 bilhões. Toda essa pujança do setor, no entanto, não tem chegado aos produtores rurais. As receitas dos avicultores mal cobrem os custos diretos, o que representa um risco para a atividade em médio e longo prazos.
Confira todas as planilhas do levantamento de custos de produção da avicultura
É o que aponta o levantamento de custos de produção elaborado pelo Sistema Faep. O estudo é elaborado seguindo a metodologia própria e embasado por dados fornecidos por avicultores de todas as regiões do Estado. Os produtores foram ouvidos em painéis realizados em cada uma das 14 Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) do Paraná, abrangendo os polos produtivos do Estado. Os resultados representam as médias por tamanhos de modais e classificação do frango, pesado ou griller, conforme o cenário das integrações.

Segundo os técnicos Caroline da Costa e Fábio Mezzadri, do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep, os dados “revelam um cenário preocupante para a sustentabilidade da atividade”. Segundo o relatório, em praticamente todas as integrações, ALERTA as receitas obtidas pelos avicultores com a entrega das aves e com a venda de cama de aviário cobriram apenas os custos variáveis – ou seja, os desembolsos para produzir o lote de frangos.
O levantamento revelou que os produtores rurais ficaram no vermelho no que diz respeito ao custo fixo (que leva em conta as depreciações de máquinas, equipamentos e instalações) e o custo total (que se consolida como um índice de longo prazo para a atividade). Isso implica em saldos negativos anuais para cada produtor, que variam entre R$ 89 mil e R$ 217 mil, o que compromete a depreciação de instalações e a capacidade de investimento. “Ano após ano, as condições dos produtores estão se complicando, com a atividade ficando mais no vermelho”, diz o presidente da Comissão Técnica de Avicultura do Sistema Faep, Diener Santana. “Os reajustes que os produtores estão recebendo não acompanham os custos de produção, que têm aumentado acima. Isso agrava o vermelho”, acrescenta.
Ainda, o DTE do Sistema Faep estabelece uma comparação com os resultados de 2024. Segundo os técnicos, ao longo de um ano, houve um aumento nos custos variáveis, que oscilou entre 5% e 15%, conforme a região. O que mais pesou foram os valores da mão de obra, dos custos de manutenção e da energia elétrica. “Esses fatores [de aumento] são influenciados pela inflação, demandas regulatórias e exigências de bem-estar animal”, destaca Caroline, do DTE. “Esta realidade ameaça a viabilidade da cadeia produtiva paranaense, um dos pilares do agronegócio brasileiro, com potencial impacto em empregos rurais, suprimento de insumos e exportações”, complementa Mezzadri.
O presidente da CT de Avicultura ressalta uma distinção dentro da atividade. Os aviários mais novos, em regra, recebem adicionais. Os galpões mais antigos, no entanto, não ganham qualquer complementação. “Os modais novos têm incentivo para que o produtor se viabilize. Os mais antigos não têm. É só a remuneração seca”, aponta Santana.
Há oito anos na atividade, o avicultor Luís Guilherme Geraldo mantém quatro galpões, alojando 160 mil aves, em Jaguapitã, no Norte do Paraná. Além dele, o pai e dois colaboradores atuam diretamente na produção de frangos de corte, na propriedade. “Realmente, a avicultura está em bom momento, principalmente no mercado de exposições. Mas o lucro fica todo na integração”, ressalta.

Ao longo do ano, por meio de negociações na Cadec, os produtores conseguiram reajustes de 7,5%, que minimizaram os prejuízos acumulados em anos anteriores. Geraldo pretende ampliar a produção para diluir os custos, mas sabe dos riscos implicados na operação. “Apesar dos cenários econômico e político desafiadores, o produtor continua investindo. Esperamos que a avicultura siga em alta. O frango brasileiro é bem-visto no mercado internacional por nossas boas práticas sanitárias. Continuamos realizando diversos estudos para auxiliar nossos produtores rurais”, afirma o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette. “Nosso papel é dar esse suporte aos avicultores nas negociações de preços e custos junto às empresas integradoras em reuniões das Cadecs”, complementa.
Empresas cobram investimentos de produtores, mas remuneração é insuficiente
Um agravante à condição dos avicultores integrados envolve as exigências das empresas em relação a investimentos constantes nos aviários. Segundo os produtores rurais ouvidos pela reportagem do Boletim Informativo, as integradoras têm demandado atualizações constantes nos aviários, principalmente no que diz respeito a automação dos galpões e a aspectos sanitários. O valor pago aos produtores, no entanto, inviabiliza tais investimentos, pressionando cada vez mais os avicultores. “Há uma pressão enorme por investimentos e melhorias nos aviários justamente para proporcionar lucros à integradora e manter a excelência do padrão sanitário na criação das aves”, diz o produtor Maurício Gonçalves Pereira. “Temos que investir somas significativas para manter a ótima qualidade dos frangos, o que proporciona um primor sanitário e a conquista do produto em países que bem remuneram a carne de frango, mas não somos remunerados na mesma medida”, acrescenta.
Os aviários na propriedade de Pereira têm 11 anos, em São Tomé, município vizinho a Cianorte, Noroeste do Paraná. Apesar de ter feito inúmeras melhorias, ainda há uma série de investimentos que precisa ser feita. “Em um dos fornos, preciso substituir o sistema de aquecimento e nos outros é necessária a substituição das cortinas para a melhoria na circulação. Fora isso, constantes são os gastos com a manutenção da estrutura dos aviários”, aponta o avicultor. “Dada a necessidade incessante de investimentos, esta manutenção tem sido um problema sério para o produtor, visto que a remuneração não tem sido suficiente para que façamos todos os desembolsos necessários e exigidos pela integradora”, aponta.

Avicultor há 12 anos, Pereira mantém dois aviários com capacidade global de alojar 65 mil aves. Ele detalha que a renda dos produtores está diretamente relacionada à questão estrutural e às exigências das integradoras. Ele está prestes a fazer novos investimentos. “Preciso investir mais no aumento da capacidade de geração de energia fotovoltaica, já que a produção atual está sendo insuficiente. O valor da energia elétrica oscila e isto impacta diretamente no custo de produção”, diz.
Outro produtor, Eliandro Vegian Carneiro, também aponta que as instalações são determinantes para a equalização da atividade. Ele administra uma propriedade localizada em Éneas Marques, no Sudoeste do Paraná, em que mantém um aviário com capacidade para alojar 27 mil aves. Ele avalia os riscos que os elevados custos e necessidades constantes de investimentos implicam ao setor. “Tem que buscar por tecnologia e formas de reduzir os custos entre os lotes para poder se manter na atividade. É ‘bruto’ investir aproximadamente R$ 1,5 milhão em um barracão e saber que terá essa dívida por longos dez anos ou mais”, aponta Carneiro. “Em aviários mais novos, com mais tecnologia ou onde se tem mais de um aviário, consegue equilibrar, mas os custos de manutenção subiram muito”, diz.
De acordo com Luiz Guilherme Geraldo, quem tem estrutura mais defasada passa a ser pressionado a modernizar os galpões, mesmo que a remuneração não permita novos investimentos. “Os donos de aviários mais novos recebem um incentivo para estar sempre melhorando os galpões. Mas quando se trata de um aviário mais antigo, o produtor é cobrado a investir um dinheiro que não tem. Só se fizer essa modernização é que vai receber algum incentivo”, afirma. “Desejamos a melhoria das condições de remuneração para que possamos nos manter vivos e ativos na produção”, diz Pereira. “O próximo ano é uma incógnita. Com os juros altos em ano de eleição, não vejo uma melhora a curto prazo”, conclui Carneiro.



