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Controle biológico de pragas avança com o uso de parasitoides

Nova Especificação de Referência tem como ingrediente ativo uma vespa parasitoide para o manejo da broca-da-cana e da lagarta-de-cor-parda.

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, na última sexta-feira (11), uma nova Especificação de Referência (ER) na Portaria nº 527. A nova ER 51 tem como ingrediente ativo uma pequena vespa parasitoide, chamada Tetrastichus howardi, para o manejo de duas pragas importantes no campo: broca-da-cana (Diatraea saccharalis) e lagarta-de-cor-parda (Thyrinteina arnobia).

A publicação cria mais oportunidades para o registro de produtos biológicos com base em ER, possibilitando que diferentes empresas disponibilizem produtos no mercado por meio de um processo simplificado. Os produtos registrados com base em ER recebem automaticamente a denominação de “produto fitossanitário com uso aprovado para a agricultura orgânica” e podem ser usados nos sistemas orgânicos e convencionais de produção.

Em 2021, o Mapa atingiu a marca histórica de 50 ER, que resultou em um número recorde de produtos registrados com base em especificações de referência. Foram 51 novos registros, contra 38 em 2020.

“A cada nova ER publicada, cresce a nossa expectativa de bater essa marca, ainda mais se tratando de uma especificação de amplo acesso que possibilita o registro de vários produtos por diferentes empresas”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Peralta.

Além de serem eficientes do ponto de vista agronômico, esses produtos apresentam baixo ou nenhum impacto sobre a saúde humana e o meio ambiente, e o seu uso vem ganhando cada vez mais espaço na produção agrícola brasileira.

Viticultura

A Portaria ainda republicou a ER 12 de outra vespa parasitoide, o Trichogramma pretiosum, para a inclusão das pragas traça-dos-cachos (Cryptoblabes gnidiella) e traça-da-videira-sul-americana (Lasiothyris luminosa), ambas estreantes em especificações.

A novidade deve animar ainda mais o setor vitícola, visto que a uva ficou entre as frutas mais exportadas pelo Brasil em 2021, com participação de 13% (US$ 155,9 milhões) no volume recorde registrado no período.

Parceria

Uma das principais parceiras do Mapa na elaboração das especificações de referência tem sido a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com pesquisadores das diversas unidades colaborando, sobretudo, na etapa de indicação de uso.

Para a republicação da ER 12, foi fundamental a participação da chefe do Serviço de Especificações de Referência (SEER), Tereza Cristina Saminêz, que em conjunto com pesquisador Tiago Cardoso da Costa Lima, da Embrapa Semiárido, reuniram as informações necessárias para ampliar a indicação de uso da especificação. A nova proposta, antes de ser publicada, contou com a aprovação do Ibama e da Anvisa.

As publicações das ER também contam com apoio da equipe de bibliotecários e assistentes em diversas unidades da Embrapa, por meio da disponibilização de referências bibliográficas que fazem parte do acervo da instituição.

“Essa parceria já produziu resultados significativos para a agricultura brasileira, com mais de 50 especificações de referência publicadas ou republicadas. Até o final de 2022, queremos chegar em 300 produtos registrados com base em ER e a Embrapa tem um papel fundamental nisso”, ressalta Peralta.

Atualizações

Na Portaria também foram republicadas as ER 15 e 26, com algumas alterações técnicas, e as ER 19, 21, 49 e 50, que saíram com formato equivocado na Portaria SDA nº 363/2021, agora revogada.

Fonte: Mapa

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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