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Suínos / Peixes

Contenção eficiente e outras orientações para evitar falhas vacinais

Esse controle é necessário para evitar a disseminação de doenças e infecções entre os animais.

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Na suinocultura, a qualidade do produto está diretamente ligada ao bem-estar. O estresse e as ações inadequadas podem reduzir o desempenho dos animais e a sua eficiência produtiva. A vacinação de suínos é um processo crucial que requer atenção e cuidado para garantir o sucesso da produção. Neste contexto, a contenção e as falhas vacinais são questões que merecem atenção quando se trata da saúde de leitões e matrizes.

A contenção é necessária para evitar a disseminação de doenças e infecções entre os animais, que pode levar a perdas significativas na produção. Já as falhas vacinais podem resultar em doenças graves e até mesmo na morte dos animais.

Médica-veterinária e doutora em Ciência Animal, Tatiana Dutra de Souza: “Para obter sucesso nos protocolos vacinais é necessário conhecimento do cenário em que se está trabalhando” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

De acordo com a médica-veterinária e doutora em Ciência Animal, Tatiana Dutra de Souza, que foi uma das palestrantes do 17º Encontro Regional da Abraves/PR, ocorrido em março, em Toledo, PR, diz que mesmo com a contenção adequada, as falhas vacinais podem ocorrer. Isso pode ser causado por diversos fatores, como a qualidade da vacina, o armazenamento inadequado, a administração incorreta da vacina e a resistência natural dos animais ao imunizante. Portanto, é fundamental que os produtores adotem medidas preventivas e monitorem cuidadosamente a saúde dos suínos para garantir uma produção de qualidade.

Ela explica que é fundamental que os processos vacinais sejam associados a medidas de melhoria da microbiota e de manutenção de colonização controlada nos animais. Apenas vacinar não é o suficiente para garantir a saúde dos animais e a qualidade do produto final.

No entanto, muitos produtores têm dúvidas sobre como realizar a aplicação da vacina em seus animais, especialmente no caso de leitões que tendem a ficar agitados e difíceis de conter. É importante lembrar que o posicionamento correto do animal é crucial para garantir uma aplicação segura e eficaz da vacina. “Para que o animal esteja confortável e imobilizado durante a aplicação é preciso adotar técnicas de contenção adequadas e utilizar equipamentos de proteção individual para evitar possíveis lesões. Além disso, é importante considerar o bem-estar do animal em todas as etapas do processo, proporcionando um ambiente tranquilo e seguro a fim de minimizar o estresse e garantir uma imunidade adequada. Com o animal devidamente imobilizado, é possível realizar o processo de forma mais assertiva”, pontua a médica-veterinária.

Contenção de falhas vacinais de fêmeas

Para evitar falhas vacinais em fêmeas, Tatiane recomenda o uso de extensor durante a vacinação, especialmente se não houver contenção adequada disponível. “Usar o extensor durante a vacinação em fêmeas é recomendado para minimizar os riscos de lesões e garantir que a agulha seja posicionada corretamente e a vacina seja administrada de forma precisa. Quando se usa uma agulha acoplada ao extensor, há o risco de que a agulha quebre na fêmea, causando danos e comprometendo a eficácia da vacinação. Além disso, sem a agulha é mais fácil de controlar a angulação correta durante a administração da vacina, o que pode minimizar a ocorrência de falhas vacinais”, ressalta a profissional.

No entanto, Tatiane lembra que é preciso ter em mente que a vacinação de um animal em baia com extensor, sem contenção adequada, pode aumentar o risco de abcessos e comprometer a eficácia da vacina. “É fundamental garantir que o animal esteja imóvel e confortável durante a aplicação, para minimizar o estresse e garantir que a agulha seja introduzida corretamente e a quantidade de vacina seja administrada de forma precisa”, reforça, complementando: “Embora seja possível realizar a vacinação de fêmeas com extensor sem contenção, é importante avaliar cuidadosamente os riscos e assegurar que o animal esteja seguro e imóvel durante o processo, para evitar falhas vacinais e garantir a eficácia da vacinação”.

A vacinação no membro traseiro pode ser realizada ao mesmo tempo que no pescoço do suíno, mas, para isso, Tatiane diz que é necessário ter um treinamento adequado do profissional que fará a aplicação para que saiba como fazer a técnica corretamente, a fim de garantir a eficácia da vacinação. “O importante é escolher o método que seja mais confortável e seguro, tanto para o animal quanto para o vacinador”, menciona.

Posicionamento de agulha
Para garantir que a vacina seja aplicada corretamente, o posicionamento da agulha deve ser feito com cuidado, garantindo que ela esteja no ângulo de 90º para que a vacina seja aplicada na região correta. “Não adianta vacinar rapidamente, então parem de fazer a vacina por cima. É preciso ter atenção aos detalhes para garantir a eficácia da vacina, porque a aplicação incorreta pode levar a uma resposta imune inadequada, diminuindo a proteção contra doenças infecciosas”, ressalta Tatiana.

Para reduzir as falhas vacinais, é importante considerar a angulação correta de vacinação, além de utilizar o volume adequado e evitar lesões. Enquanto animais jovens podem ser segurados no braço ou na mão, animais maiores devem ser contidos com o uso de cachimbo. “Algumas pessoas podem achar que isso leva mais tempo e requer duas pessoas, mas é importante fazê-lo corretamente para evitar erros na aplicação da vacina. Se houver dificuldades, é necessário treinar para garantir que a vacinação seja realizada com sucesso e segurança para o animal”, salienta.

Agulhas

Tatiana reforça que trocar as agulhas é essencial para prevenir a transmissão de doenças entre os animais durante a vacinação. “O uso de agulhas danificadas ou compartilhadas pode levar à contaminação cruzada, resultando em uma maior incidência de doenças e reduzindo a eficácia da vacinação. É importante lembrar que a vacinação é uma medida preventiva crucial na saúde dos animais e, portanto, deve ser realizada com as melhores práticas possíveis para garantir a proteção do rebanho”, pontua.

Intervalo entre doses

A doutora em Ciência Animal enfatiza que manejo do protocolo vacinal deve ser adequado ao leitão, e não o contrário. A idade de vacinação e o intervalo entre doses são igualmente importantes para otimizar a imunidade dos animais. “Por essa razão é crucial seguir as recomendações do fabricante da vacina, como a idade e o intervalo recomendados, para atingir uma proteção eficaz contra a doença”, assinala, acrescentando: “O cumprimento do protocolo é fundamental e não devem ser feitas alterações, como redução ou aumento do intervalo, que possam prejudicar a proteção dos animais. Isso se deve à correlação entre a dose e o reforço vacinal, que é essencial para garantir uma imunidade duradoura e eficaz contra doenças”.

Colostro

Recentemente, um estudo foi publicado discutindo a prática de prender leitões, tanto os leves, com peso inferior a 1,2 kg, quanto os pesados, com peso acima de 1,2 kg. O estudo mediu a imunidade dos leitões utilizando o marcador de erisipela para avaliar a quantidade de anticorpos maternos que o animal recebeu e, consequentemente, a sua imunidade.
Os resultados do estudo indicam que leitões nascidos leves e que são os primeiros da leitegada a nascer conseguem mamar o colostro, mesmo que em quantidades menores. Portanto, não há necessidade de prender esses animais para que possam se alimentar adequadamente. “O importante é ensinar esses leitões a mamar corretamente para garantir que recebam os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a imunidade adequados”.

Fêmeas mais velhas, em seu sexto parto, podem gerar leitões com tamanhos variados, o que pode fazer, segundo Tatiana, com que esses animais tenham dificuldade em absorver anticorpos do colostro materno. “Por isso é fundamental estabelecer protocolos precisos de reposição de anticorpos para garantir uma imunidade adequada”, expôs.

Treinamento das equipes

Para garantir um correto diagnóstico, Tatiana diz que é importante lembrar de treinar as equipes das granjas adequadamente. Como se trata de adultos, as técnicas utilizadas devem ser diferentes, uma vez que a pessoa adulta aprende melhor fazendo do que apenas ouvindo. “Não basta apenas falar sobre como realizar as tarefas, é necessário fazê-las juntos e repetir várias vezes. É importante trabalhar com conceitos de andragogia dentro das granjas para garantir a efetividade dos manejos reais. Para obter sucesso nos protocolos vacinais, é necessário conhecimento do cenário em que se está trabalhando. Prevenir é sempre melhor do que remediar”, salienta.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Nova edição de Aquicultura explora gargalos, oportunidades e a resistência no Brasil às tilápias supermachos

Periódico traz reportagens sobre os desafios dos piscicultores independentes devido à falta de contratos sólidos com agroindústrias, enfatiza a resistência no Brasil à técnica de produção de tilápias supermachos e apresenta soluções para melhorar a eficiência alimentar na aquicultura, como a edição genômica.

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Um dos obstáculos enfrentados pelos piscicultores independentes é a ausência de contratos bem estabelecidos com agroindústrias ou cooperativas, que garantam a retirada dos peixes no momento certo. Ao contrário do modelo de integração, em que as cooperativas assumem a responsabilidade pela gestão do ciclo produtivo, os produtores independentes ficam à mercê das flutuações do mercado e das decisões das indústrias processadoras.

Na nova edição de Aquicultura do Jornal O Presente Rural, que já está disponível na versão digital no campo Edições Impressas deste portal de notícias, trazemos uma reportagem exclusiva que ilustra vividamente os desafios enfrentados por aqueles que optam por seguir o caminho independente na piscicultura. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento oportuno, os peixes acabam por permanecer nos açudes por períodos prolongados. Embora isso possa resultar em um aumento de peso aparentemente positivo, os impactos negativos sobre a eficiência alimentar e a qualidade da água são profundamente preocupantes.

Torna-se evidente a importância crucial de se estabelecer contratos sólidos e transparentes entre os produtores independentes e as agroindústrias. Esses contratos não apenas oferecem segurança e previsibilidade aos piscicultores, mas também promovem uma relação de parceria sustentável, na qual ambas as partes podem prosperar.

É fundamental que os desafios enfrentados pelos produtores independentes sejam reconhecidos e abordados de forma proativa. Somente através de uma abordagem colaborativa e comprometida, que valorize a transparência, a sustentabilidade e o respeito mútuo, poderemos garantir um futuro próspero para a piscicultura brasileira.

Na capa chamamos atenção para o quanto as tilápias supermachos enfrentam resistência no Brasil. O método de produção já foi implementado com sucesso em países da Europa e Japão, mas falta de pesquisas e inconsistências nos resultados de estudos já feitos no Brasil freiam o desenvolvimento e adoção dessa técnica.

Também trazemos neste periódico reportagens especiais sobre os gargalos e soluções para melhorar a eficiência alimentar, como a edição genômica permite até dobrar produção em apenas uma geração, soluções para a conversão alimentar dos peixes, propriedade no Paraná é reconhecida modelo em sustentabilidade e muito mais.

Há ainda artigos técnicos escritos por profissionais de renome do setor falando sobre manejo, inovação, produtos, bem-estar e as novas tecnologias existentes no mercado. A publicação conta ainda com matérias que trazem novidades das principais e mais importantes empresas do agronegócio nacional e internacional.

O acesso é gratuito e a edição Aquicultura pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Peixes mais pesados geram prejuízos e desafios a mais nos açudes

Piscicultores de Toledo (PR) contam como têm enfrentado os problemas gerados pelos peixes que ficam mais pesados e mais tempo em produção.

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Ao contrário das cadeias de aves e suínos, onde a indústria pode ajustar o alojamento para equilibrar a oferta e demanda de carne, o mercado de peixes opera de forma diferente, especialmente para os produtores independentes. Quando a indústria falha em realizar a despesca no momento adequado, os peixes permanecem nos açudes por períodos prolongados, resultando em um aumento de peso, porém, prejudicando a eficiência alimentar e comprometendo a qualidade da água. Essa situação tem se tornado um grande desafio para o piscicultor Dilseu Giacomini, de Toledo, no Paraná.

Bruno, Dilseu e Luiz Antônio Giacomini comandam 50 mil metros quadrados de lâminas d’água em Toledo, no Paraná – Fotos: Giuliano De Luca/OP Rural

Giacomini é um dos pioneiros da piscicultura no Oeste paranaense, o maior polo produtor de tilápias do país. Com experiência de 30 anos na produção de tilápias, Giacomini opera oito açudes que totalizam 50 mil metros quadrados de lâmina de água e uma produção anual de 300 toneladas de tilápias.

Diferente do modelo de integração, em que as cooperativas garantem a retirada do peixe no momento certo, produtores independentes que não têm contratos bem estabelecidos com a indústria ficam dependentes da demanda do mercado. Se o consumo cai, a indústria freia o processamento e deixa a tilápia por mais tempo nos açudes dos produtores. “Foi o que aconteceu nessa última quaresma. Foi um período atípico, de baixo consumo. Então travou o mercado e a indústria reduziu sua produção. Consequentemente, o peixe fica mais tempo no açude”, aponta Giacomini.

“O ideal é que o peixe saia do açude com cerca de 700 a 850 gramas, no máximo, o que levaria entre oito a 10 meses, dependendo da época do ano. Mas quando o mercado trava o peixe chega a sair com 1,1 quilo ou 1,2 quilo. Teve vezes que até passou desse peso. Esse cenário nos gera muitos problemas”, aponta o piscicultor. Giacomini explica que apesar de filés maiores serem apreciados pela gastronomia, produzir peixes maiores gera prejuízos para o produtor. “Naturalmente a gente recebe a mais pelo peso do peixe, mas o prejuízo é na produção, com queda na eficiência alimentar (mais ração necessária para ganhar peso) e queda na qualidade do ambiente aquático, que também podem gerar inúmeras doenças”, menciona.

“Um dos maiores problemas é a queda nos níveis de oxigênio da água, explica Bruno Giacomini, que toca a propriedade junto com o pai Dilseu e o irmão Luiz Antônio. “Peixes maiores consomem mais oxigênio. A queda nos níveis de oxigênio é um fator que pode causar algumas doenças, como a estreptococose”, evidencia Bruno.

O aumento do peso sem um correspondente aumento na eficiência alimentar significa que os custos de produção também aumentam. Mais ração é necessária para alimentar os peixes por um período prolongado, o que impacta diretamente nos gastos do produtor. Dilseu explica que, além de reduzir a qualidade do ambiente e ter que lidar com desafios que não seriam necessários para manter ou restabelecer a qualidade da água, a genética da tilápia tem seu melhor momento em conversão alimentar até cerca de 850 gramas. “Quando fica maior do que isso, precisa mais ração para ganhar peso. A eficiência alimentar começa a despencar, o que aumenta os custos de produção”, evidencia o produtor paranaense.

Soluções

Para enfrentar esse desafio, Giacomini tem buscado soluções criativas. Desde ajustes na densidade dos açudes até investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água. O objetivo é mitigar os efeitos negativos desse prolongamento do tempo de permanência dos peixes. “Para a questão do oxigênio, temos uma sonda que mede os níveis em tempo integral e liga os aeradores quando os níveis de oxigênio começam a baixar”, destaca Bruno, que acompanha em um aplicativo no smartphone diversos parâmetros do ambiente interno e externo da produção, como temperatura, luminosidade, vento e pressão barométrica. Todas essas métricas auxiliam a sonda a ligar e desligar os aeradores no momento certo.

O custo de produção também aumenta por conta do custo de energia elétrica. Para ligar os aeradores por mais tempo sem ter que deixar seu lucro com a companhia elétrica, Giacomini investiu em um sistema fotovoltaico, que garante boa parte da energia consumida na propriedade rural.

Outra medida aplicada pelo produtor para reduzir o impacto do maior tempo de permanência dos peixes no açude foi a redução da densidade. Ele conta que diminuiu o povoamento dos açudes em quase 30%. “Estamos reduzindo de 7 alevinos por metro quadrado para 5 alevinos por metro quadrado. É uma estratégia para reduzir o volume de biomassa quando acontecerem esses travamentos de mercado”, menciona. Ou seja: o piscicultor prefere produzir menos no mesmo espaço a ter que enfrentar os problemas com a biomassa excessiva nos açudes no final da produção.

Em meio aos desafios enfrentados pelo prolongamento do tempo de permanência dos peixes no açude, Dilseu Giacomini, juntamente com sua família, vem implementando soluções criativas e estratégicas para mitigar os impactos negativos e garantir a sustentabilidade de sua produção de tilápias. Desde investimentos em tecnologias de monitoramento da qualidade da água até ajustes na densidade dos açudes, Giacomini tem buscado encontrar o equilíbrio entre a eficiência operacional e a saúde dos peixes.

A adoção de sistemas de monitoramento em tempo real, como a sonda que controla os níveis de oxigênio na água e os aeradores acionados automaticamente, demonstra um compromisso com a inovação e o bem-estar dos animais. Além disso, iniciativas como a instalação de sistemas fotovoltaicos para reduzir os custos de energia elétrica e a redução da densidade nos açudes refletem uma abordagem proativa na busca pela sustentabilidade e eficiência econômica. Diante dos desafios do mercado e das adversidades ambientais, Giacomini e sua família continuam a encontrar soluções resilientes, mantendo-se como uma das referências na piscicultura do Oeste paranaense.

Produtor sugere queda na qualidade da ração

O produtor, com sua vasta experiência de três décadas na tilapicultura, destaca não apenas os desafios decorrentes do prolongamento do tempo de permanência dos peixes nos açudes, mas também aponta para uma questão crucial: a qualidade das rações. Ele observa que, ao longo dos anos, houve uma notável evolução genética das tilápias, resultando em peixes de maior tamanho e potencial de crescimento. No entanto, ele ressalta uma preocupação crescente em relação à qualidade nutricional das rações disponíveis no mercado. Segundo o produtor, essa evolução genética não foi acompanhada por um avanço correspondente na qualidade das rações, e ele sugere que isso pode ser atribuído a uma tendência anterior de alguns produtores em priorizar o preço sobre a eficiência nutricional.

Ele especula que essa dinâmica pode ter levado a uma adaptação da indústria de rações às demandas do mercado, resultando em produtos de qualidade inferior que não atendem adequadamente às necessidades nutricionais dos peixes em seu estágio atual de desenvolvimento genético. “Quando começamos a produção em 1994 a tilápia tinha 300 gramas, não passava disso. A evolução genética foi surpreendente. Por outro lado, percebemos que a área da nutrição retrocedeu. Muito provavelmente porque alguns produtores, no passado, começaram a comprar pelo preço e não pela qualidade. Acho que a indústria se ajustou a essa demanda e se acostumou a oferecer essas rações”, sugere o produtor.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor da piscicultura brasileira acesse a versão digital de Aquicultura clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Suínos / Peixes

Dificuldade no transporte do suíno vivo para abate reduz ritmo de negócios no Rio Grande do Sul 

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento feito pelo Cepea mostra que as enchentes no Rio Grande do Sul vêm dificultando os transportes de suíno vivo para abate, de carnes aos mercados atacadistas e também de insumos utilizados pela atividade.

Como resultado da queda de pontes e destruição de estradas que interligam importantes regiões produtoras, o ritmo de negócios dentro e fora do estado está bastante lento.

Alguns municípios não abrangidos pela pesquisa do Cepea foram atingidos com maior intensidade, com relatos de perda de animais e estragos mais graves.

Em 2023, o Rio Grande do Sul foi o terceiro estado com o maior abate de suínos, equivalente a 19,87%, em termos percentuais, sendo 9,2 milhões de cabeças abatidas naquele período.

Além disso, o estado gaúcho representou 23,1% do total exportado de carne suína no ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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