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Notícias Bagé - Rio Grande do Sul

Consultores da SIA participam de etapa do Programa de Qualificação na Abordagem de Sistemas de Produção

Esse foi o segundo encontro dentro da parceria entre as duas instituições que visa qualificar a atuação dos consultores junto aos produtores rurais, a partir de uma abordagem sistêmica das unidades de produção de pecuária de corte e de leite.

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Foto: Fernando Goss

A Embrapa Pecuária Sul realizou mais uma etapa de capacitação técnica continuada com consultores do Serviço de Inteligência da Agropecuária (SIA), na última semana, na sede do centro de pesquisa, em Bagé (Rio Grande do Sul). Esse foi o segundo encontro dentro da parceria entre as duas instituições que visa qualificar a atuação dos consultores junto aos produtores rurais, a partir de uma abordagem sistêmica das unidades de produção de pecuária de corte e de leite.

O diretor-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva, salientou a importância de parcerias como a desenvolvida com a Sia, uma vez que a consultoria atua diretamente com o produtor, possibilitando assim o aporte de tecnologias adequadas à realidade e a melhoria dos sistemas de produção de forma acertada. “Por outro lado, é possível receber as demandas do setor produtivo trazidas pelos consultores de forma muito qualificada e retroalimentar o centro de pesquisa que pode trabalhar em busca de soluções tecnológicas que atendam às necessidades do setor produtivo”.

O primeiro dia da capacitação foi reservado para a discussão e definição de indicadores que serão utilizados para o acompanhamento e monitoramento das Unidades de Referência Tecnológica (URTs) que serão estabelecidas pelos consultores da Sia. De acordo com o pesquisador da Embrapa Vinicius Lampert, a definição de indicadores é essencial para se ter um bom diagnóstico dos sistemas de produção. “Estamos buscando indicadores que sejam representativos e fáceis de coletar na propriedade e assim termos uma visão global do sistema de produção e subsídios para uma intervenção mais precisa nos problemas de uma unidade de produção” ressaltou o pesquisador.

Já na semana passada, foram desenvolvidas atividades a campo, quando foram apresentadas algumas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa. O pesquisador Danilo Sant’Anna apresentou possibilidades de uso de mesclas forrageiras para melhorar a nutrição dos animais nas propriedades. Segundo o pesquisador, a região possui uma grande variedade de espécies e cultivares que podem ser utilizadas no planejamento forrageiro de uma propriedade. “Temos muitas possibilidades de forrageiras disponíveis, mas não existe uma receita pronta, é preciso avaliar cada sistema de produção e achar as melhores soluções com esses materiais que estão no mercado”.

O pesquisador Naylor Perez falou sobre projetos de integração lavoura-pecuária-floresta que são desenvolvidos no centro de pesquisa. De acordo com o pesquisador, há mais de dez anos são realizados experimentos nesse sentido, sendo que a demanda inicial foi para combater a infestação da planta invasora capim-annoni nas pastagens, e tiveram continuidade com a busca de melhorias nos sistemas. “Recentemente iniciamos o projeto IntegraPampa, em parceria com a associação de produtores Agricampanha, que tem como objetivo gerar informações, tecnologias e avaliar os melhores desenhos para sistemas de integração”. Já o pesquisador Hélio Tonini falou sobre pesquisas envolvendo integração floresta-pecuária. O pesquisador ressaltou que os sistemas integrados são fundamentais para aumentar a produção de alimentos com sustentabilidade, contribuindo para questões como o balanço de carbono e mitigação da emissão de gases que impactam nas mudanças climáticas. “Também estamos realizando pesquisas com a utilização de espécies nativas do Pampa para sistemas integrados com pecuária, levando uma nova alternativa para os produtores”.

Fonte: Assessoria Embrapa

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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