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Notícias No Oeste do Paraná

Construção do contorno viário para facilitar acesso ao complexo agroindustrial da C.Vale está em 8% do previsto

Obra está orçada em R$ 170 milhões e tem prazo de conclusão de 20 meses.

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Fotos: Divulgação

Sessenta dias após a retomada das obras do contorno viário de Palotina, os trabalhos estão mais acelerados que o inicialmente programado. O predomínio do clima seco permitiu o rápido avanço dos serviços pelos mais de 130 operários que atuam na obra. Dois meses depois do início, em 1º de agosto, o avanço físico está em 8% contra 4% previsto para o período. Três frentes de trabalho atuam na obra.

Uma equipe atua no trecho entre a Ariosvaldo Bittencourt e Assis Chateaubriand, outra na PR 364 até a PR 182, sentido a Francisco Alves, e uma terceira na PR 182 até a PR 364, sentido a Terra Roxa. No total, serão construídos 15,2 quilômetros de pistas, viaduto, trevos e rotatórias ligando Palotina a Assis Chateaubriand, Toledo, Francisco Alves e Terra Roxa.

A empreiteira responsável montou um canteiro de obras, fez limpeza, escavação e compactação de aterros, construiu galerias e caixas de drenagem, e iniciou a montagem das vigas que serão usadas no viaduto sobre o trevo de acesso ao complexo agroindustrial da C.Vale.

Também foi realizada a impermeabilização de um trecho que já recebeu uma camada de brita e teve início a colocação das primeiras estacas de concreto que vão sustentar o viaduto.

A empreiteira está usando 40 máquinas nos diferentes pontos de execução de obras, sendo dez caçambas, quatro escavadeiras, três patrolas, nove rolos compactadores e dois tratores de esteira, entre outros.

A obra está orçada em R$ 170 milhões e tem prazo de conclusão de 20 meses. A gestão da obra é da C.Vale, após acordo com o governo do Estado.

Fonte: Assessoria

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Espinha dorsal

Na condição de espinha dorsal do sistema rodoviário catarinense, a BR-282 é essencial para o escoamento da vasta produção agroindustrial do Oeste de Santa Catarina aos portos e aos grandes centros brasileiros de consumo.

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Foto: Divulgação

As deficiências de infraestrutura são os principais problemas enfrentados pela economia catarinense em geral e pelo agronegócio, em particular, para manter a competitividade. É o principal fator – “da porteira para fora” – a interferir no desempenho das cadeias produtivas da agricultura e da pecuária barriga-verde. As más condições das rodovias federais, estaduais e vicinais têm capacidade de anular os ganhos do produtor rural.

Na contextura catarinense, a rodovia federal BR-282 configura-se como a espinha dorsal do sistema viário, ligando o litoral a fronteira internacional com a Argentina. Construída entre 1960 e 1975, a BR-282, uma rodovia federal traçada para assegurar a efetiva integração territorial de Santa Catarina, ligando Oeste, Planalto e litoral, registra permanente estado de abandono em quase todos os trechos. Nos planos governamentais e no imaginário popular, a rodovia foi concebida como um ícone para integração política, econômica e cultural.

Na condição de espinha dorsal do sistema rodoviário catarinense, a BR-282 é essencial para o escoamento da vasta produção agroindustrial do Oeste de Santa Catarina aos portos e aos grandes centros brasileiros de consumo. Por ela transitam milhões de dólares em produtos exportáveis que asseguram as divisas das quais o país precisa para sustentar seu desenvolvimento.

Considerando-se somente a produção agroindustrial, somam milhares de toneladas de produtos cárneos, grãos e lácteos transportados todo mês. Somente a análise da receita tributária que essa riqueza gera para o Estado torna incompreensível a situação de penúria e abandono da BR-282.

O pavimento asfáltico de grandes extensões – especialmente no trecho localizado no grande oeste catarinense – foi destruído pelo uso contínuo sem manutenção reparativa adequada.

As atuais condições da BR-282 provocam acidentes diários com perda de dezenas de vidas que enlutam muitas famílias a cada mês e, ainda, astronômicos prejuízos econômicos para empresas e para o país.

Uma luz no fim do túnel surge, agora, com o anúncio do Ministério dos Transportes da contratação de um consórcio de empresas para elaboração dos projetos para a duplicação da rodovia federal BR-282 no grande oeste catarinense. O Ministério dos Transportes anunciou que o Consórcio Geosistemas MKS foi declarado vencedor da licitação, contratado e autorizado a iniciar imediatamente a elaboração de estudos e projetos básicos e executivo de engenharia, visando a execução das obras de duplicação, adequação de capacidade e melhorias de segurança – com eliminação de pontos críticos – da rodovia BR-282, entre o entroncamento com a BR-116 (Lages) e o entroncamento com a BR-163 (São Miguel do Oeste).

É consenso geral entre técnicos, empresários e gestores públicos: a única solução para a BR-282 é a duplicação da rodovia. Daí a importância do projeto de duplicação da BR-282, principal via de acesso ao oeste e, também, maior rota para o trânsito da imensa produção agroindustrial da região aos portos e aos grandes centros de consumo. É o primeiro – e fundamental – passo de uma longa jornada.

Fonte: Por José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)
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As práticas sustentáveis utilizadas na agropecuária brasileira serão apresentadas na 29ª COAG/FAO

As discussões vão contribuir com a FAO e outras organizações internacionais na promoção de ações políticas para obtenção de uma agricultura mais sustentável.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Teve início na última segunda-feira (30), a 29ª Sessão do Comitê de Agricultura (COAG) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que vai reunir até dia o 4 de outubro, em Roma, na Itália, autoridades e lideranças mundiais ligadas à agricultura. O encontro tem por objetivos partilhar experiências e promover sistemas agroalimentares mais sustentáveis.

As discussões e perspectivas trazidas para o evento contribuirão com a FAO e demais organizações internacionais no entendimento acerca do papel estratégico que desempenham na promoção de ações políticas para obtenção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Na abertura, o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária do Mapa, Pedro Neto, destacou que nas últimas cinco décadas o Brasil se transformou em um dos principais players globais na produção de alimentos. “Temos orgulho de compartilhar nesta sessão do COAG as tecnologias que são praticadas há mais de uma década na agropecuária brasileira e o nosso compromisso o com a segurança alimentar do mundo”, completou.

“Hoje, o Brasil além de prover alimentos para sua população, desempenha um papel vital no cenário global. Estamos trabalhando na recuperação de áreas degradadas e, com isso, ampliando os espaços de produção de alimentos, ao mesmo tempo em que restauramos a cobertura florestal. Acreditamos que podemos colaborar com outras nações nesse sentido, fortalecendo o diálogo e a cooperação, promovendo um modelo de produção econômico e ambientalmente sustentável”, declarou Neto.

Programação

Na quarta-feira (2), o representante do Mapa participará do “Painel de Diálogo e Discussão sobre Política Agrícola: políticas públicas para promover sistemas agroalimentares sustentáveis de acordo com o contexto nacional”, em evento paralelo do COAG, co-organizado pelo Brasil, FAO, Reino Unido e Banco Mundial.

Nele, o secretário Pedro Neto irá apresentar um panorama da “Ação política no Brasil sobre agricultura sustentável para promover a segurança alimentar, protegendo a biodiversidade, construindo resiliência às mudanças climáticas e lutando contra a fome e a pobreza”, trazendo um algumas das tecnologias, inovações e práticas sustentáveis, promovidas pelo Ministério, utilizadas no desenvolvimento da agropecuária brasileira.

Além do secretário, participam da delegação do Mapa a adida agrícola em Roma/FAO, Fernanda Magalhães, o diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Augusto Billi, e o coordenador-geral de Produção Animal, Bruno Leite.

Fonte: Assessoria Mapa
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Custos de produção do alho, milho e leite são atualizados em Santa Catarina

O objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos, entre outros insumos utilizados no ciclo de produção.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciou, na segunda-feira (30/09), novos trabalhos voltados para os cálculos de custos de produção em Santa Catarina. As atividades seguem até quinta-feira (3/10) e contemplam alho, milho e leite.

O painel de alho foi realizado no dia 30 de setembro no município de Frei Rogério. Já no dia 2 de outubro será a vez do painel de milho em Campos Novos. No dia 3 de outubro, haverá o painel de leite em São Miguel do Oeste.

O objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos, entre outros insumos utilizados no ciclo de produção. O painel conta com a participação de diversos segmentos que compõem o processo produtivo, tais como produtores, assistência técnica, órgãos de pesquisa, entre outros.

O custo de produção é uma ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas. Por meio dele são geradas informações para auxiliar nas tomadas de decisões pelos produtores rurais e na formulação de estratégias pelo setor público e privado. Os dados também são utilizados pelo governo federal como um dos principais parâmetros na elaboração dos preços mínimos para os produtos.

Fonte: Assessoria Conab
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