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Conselho de Sanidade Agropecuária alerta sobre cuidados para a gripe aviária

Em reunião extraordinária nesta quarta-feira (17), Conesa destacou que eventual caso de doença não impede o consumo da carne de frango, mas pede que Adapar seja comunicada se observar alterações no comportamento dos animais. Orientação é reforçar medidas de proteção e vigilância.

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A necessidade de reforçar as medidas de segurança sanitária em relação à gripe aviária (H5N1), mas ao mesmo tempo manter a serenidade porque o Brasil e o Paraná estão preparados para enfrentar eventuais casos que possam aparecer, foi o recado transmitido pelo Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) durante reunião extraordinária nesta quarta-feira (17).

Reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa) – FotoS: Evandro Fadel/Seab-PR

O encontro foi convocado em razão de ter sido detectada infecção pelo vírus em aves silvestres no Estado do Espírito Santo. “Esses dois casos em aves silvestres não têm o poder de derrubar o nosso status sanitário e não representam nenhuma repercussão comercial”, afirmou Norberto Ortigara, presidente do Conesa e secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. As exportações somente podem ser afetadas se houver incidência em granjas comerciais.

“Precisamos que os produtores de frango de corte e de postura atualizem todas as ações que já fizeram e reforcem ainda mais a proteção de seus negócios”, salientou Ortigara. A Secretaria da Agricultura e Abastecimento e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) continuarão promovendo reuniões em todas as regiões do Estado para orientar os produtores sobre as medidas a serem reforçadas.

Entre as principais ações estão cercar e se certificar de que não há falhas que permitam entrada de outras aves nos barracões comerciais, manter as portas permanentemente fechadas, não permitir visitas às instalações produtivas e assegurar a higienização correta das pessoas que precisam adentrar na granja.

“Não há nenhum motivo para alarde, mas apenas uma intensificação das medidas que já têm sido

tomadas”, ponderou o gerente de Sanidade Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. Segundo ele, todos os fiscais da agência estão treinados para atender eventual emergência. O Estado realizou exames em 12 mil aves de 350 propriedades dentro de sua estratégia de vigilância ativa e não houve nenhuma positividade.

O gerente acentuou que a população tem colaborado notificando a Adapar assim que percebe comportamento diferente em alguma ave, como complicações respiratórias, falta de ar, tosse, espirros ou fraqueza. “Em todos os registros há atendimento imediato, mas não teve nenhum caso consistente”, disse Dias.

O presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, salientou que os consumidores não devem ficar preocupados em razão dessa doença, visto não haver nenhum registro de alguma complicação. “A preocupação é no nível da produção, adotando todos os cuidados para evitar contato com outras aves e não permitir a entrada de visitantes na granja”, reforçou.

Representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária, Ronei Volpi assegurou que o Paraná está bem preparado no que se refere à biossegurança. “Sempre podemos fazer mais, mas estamos bem melhor que a média do Brasil”, salientou.

O diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Inácio Kroetz, destacou a importância da avicultura para o Estado, que é o principal produtor e exportador de aves do Brasil. No Paraná foram abatidos 2,1 bilhões de frangos em 2022. Há 37 frigoríficos com inspeção federal, que exportam cerca de 40% do frango vendido pelo País. “É uma grande responsabilidade cuidar disso”, alertou.

Cadastro

Por isso a obrigatoriedade de que todos os detentores de animais, incluindo aves, façam a atualização do cadastro de seus rebanhos na Adapar. A campanha começou em 1º de maio e termina em 30 de junho. O processo pode ser feito diretamente no site da Adapar, por meio do aplicativo Paraná Agro ou de forma presencial nos escritórios da agência espalhados pelo Estado. “Com isso geolocalizamos as propriedades possibilitando ação rápida e eficaz caso haja alguma notificação”, disse Rafael Gonçalves Dias.

Além das entidades citadas participaram da reunião representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Defesa Civil, Polícia Militar, Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Agricultura e Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep), Associação Paranaense de Suinocultores (APS) e Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne).

Fonte: AEN-PR

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Estratégias de controle de Salmonella serão destaque no Simpósio Matrizes

Guilherme Lando Bernardo, da Aurora Coop, abordará a importância do controle de Salmonella nas reprodutoras para garantir a segurança do processo produtivo.

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O controle da Salmonella é um dos principais desafios enfrentados pela avicultura moderna, especialmente no cenário de crescente demanda por alimentos seguros e de qualidade. Durante o Simpósio Matrizes, da Facta, que será realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2024, em Chapecó, Santa Catarina, o médico-veterinário e assessor técnico da Aurora Coop, Guilherme Lando Bernardo, irá apresentar a palestra “Estratégias de controle de Salmonella”, abordando as melhores práticas e os principais controles que podem ser aplicados na gestão sanitária das reprodutoras.

Segundo Guilherme, o controle eficaz nas reprodutoras é fundamental para manter o processo produtivo livre de contaminação. “Dentre os principais controles, podemos ressaltar a qualidade microbiológica do alimento e água, programas de biosseguridade, como controle de acesso de pessoas e materiais, controle de pragas e o destino correto de carcaças e resíduos”. Ele também destacará a importância da transferência adequada das aves, do transporte de ovos em condições seguras e da implementação de autocontrole microbiológico com coletas periódicas. “Manter a progênie livre é o maior passo para garantir que o processo produtivo permaneça negativo para Salmonella”, completa.

Simpósio Matrizes

O Simpósio Matrizes, promovido pela Facta, encerra o ciclo de eventos da organização em 2024 e nele os profissionais discutirão  os principais desafios relacionados à sanidade, ambiência e qualidade intestinal das aves.

O evento reforça a importância das matrizes reprodutoras na produção sustentável de pintos de um dia e como elas impactam as estratégias de alojamento, tendo em vista os novos mercados internacionais abertos para o Brasil.

A programação completa você pode conferir aqui. E para se inscrever acesse a página do evento.

Fonte: Assessoria Facta
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Ex-ministro Francisco Turra discute futuro da pecuária em painel promovido pela Atitus

Evento foi realizado em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil e o Instituto Aliança Empresarial

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Fotos: Divulgação/Atitus

O Instituto Aliança Empresarial, em Passo Fundo, foi palco de uma importante discussão sobre o cenário atual e o futuro da pecuária brasileira, na última quarta-feira (2). A Atitus Educação, por meio da Escola do Agronegócio, trouxe para o debate o ex-ministro da Agricultura e conselheiro consultivo da Escola, Francisco Turra. O evento foi promovido em parceria com o CNEX | MIT SMR Brasil, centro de formação executiva da Atitus, e o Instituto Aliança.

Para enriquecer a discussão, o painel contou com a participação do diretor da Escola do Agronegócio, Deniz Anziliero, do gerente comercial da Resolpec, Lucas De Carli Meneghello, e teve como mediador  o CEO do CNEX, Douglas Souza.

Em sua fala, Turra ressaltou que o Brasil é o maior exportador do mundo de carne de aves e o segundo maior produtor. Também ocupa a quarta posição em produção e exportação de carne suína. “Temos um papel de destaque nessa cadeia, principalmente em qualidade e sanidade dos produtos, mas temos muito o que investir em informação, tecnologia e capacitação”, ressaltou o ex-ministro que também é presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de ser vice-presidente da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA), presidente do conselho da associação dos produtores de biodiesel (APROBIO) conselheiro de Agronegócio da FIESP e da Escola do Agronegócio da Atitus.

Ele defendeu que o país deveria explorar mais os produtos em vez de exportá-los: “Poderíamos transformá-los, agregar valor e gerarmos mais emprego, mais conhecimento e rentabilidade. Estamos deixando os outros países faturarem mais”. Turra também mencionou que há muitas oportunidades na área de proteína animal no Brasil, como a carne de avestruz, o peru e os peixes, como tilápia e salmão, que possuem muita demanda no exterior e são pouco explorados aqui.

Deniz Anziliero comentou sobre os avanços na cadeia de suínos e aves em comparação à pecuária bovina, citando a incorporação de tecnologia e a participação de startups. “A pecuária ainda é desorganizada e fragmentada, com muitas soluções em escala reduzida. As grandes empresas e cooperativas estão liderando essa transformação, integrando tecnologia nas propriedades e gerindo informações. No entanto, muitos produtores ainda não têm afinidade, assistência técnica para viabilizar a implementação das tecnologias”, destacou.

Ele também ressaltou que a Escola do Agronegócio está preparando os jovens para o mercado, ensinando-os a utilizar tecnologias como aliadas para melhorar os resultados no campo, sem deixar de lado as práticas agropecuárias tradicionais. “Integramos os jovens com instituições de pesquisa e empresas que estão implementando tecnologias”, concluiu.

Lucas De Carli Meneghello compartilhou a percepção da Resolpec, distribuidora de produtos veterinários, em relação ao mercado da pecuária, suas demandas e oportunidades. “Há 20 anos no mercado, estamos sempre em busca de levar mais diagnóstico para o produtor e exponenciar o crescimento das fazendas de maneira mais assertiva”, comentou. Neste sentido, apresentou o Software Gerir (Gestão Estratégica de Resultados e Índices de Rebanho), que auxilia na gestão estratégica da fazenda, armazenando os dados e auxiliando na tomada de decisão em relação à qualidade de leite e a criação de bezerras.

Fonte: Assessoria Atitus
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Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó no dia 10 de outubro

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

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Foto: UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada na próxima quinta-feira (dia 10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e atualização científica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria
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