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Conhecimento e tecnologia são grandes aliados da evolução no campo

Esses pilares ajudam a Granja Pagani, a crescer constantemente.

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Fotos: Divulgação

Gostar do que se faz, cultivar o amor pela profissão transmitida entre as gerações e ter orgulho em produzir alimentos de qualidade para centenas de lares. Esses são alguns dos motivos que incentivam a Família Pagani, do município de Marema, no oeste catarinense, a permanecer na atividade do campo há mais de 30 anos. Para manter a excelência na empresa rural a família participou, recentemente, do curso executado pelo Sebrae, Gestão da Qualidade Rural. A iniciativa faz parte do Encadeamento Produtivo, programa do Sebrae realizado com a Aurora Coop para empresas rurais vinculadas às suas filiadas.

A Granja Pagani, localizada na Linha Barra do Golfo, no município de Marema, tem 24,4 hectares. As principais atividades econômicas da empresa rural são bovinocultura de corte e leite, com produção média de 12 mil litros de leite por mês. Trabalham na propriedade os precursores da família, Antoninho Pagani, de 69 anos, e sua esposa Elita Pagani, de 58 anos, o filho do casal Adielson Pagani, de 41 anos, sua esposa Cristiane Falabretti, de 36 anos, sua filha Heloísa Falabretti Pagani, de 17 anos, que é estudante, e seu filho Henrique Falabretti Pagani, de um ano de idade.

Segundo Heloísa, a família se dedica ao agronegócio nessa propriedade rural desde 1991. Primeiramente, trabalharam com avicultura de corte, durante 18 anos. E, em 2014, optaram em migrar para uma nova atividade econômica a bovinocultura. “Muitos conhecimentos foram passados do meu avô paterno para os meus pais, mas nesse período também a família investiu seu tempo em capacitações como os cursos do Sebrae, Gestão da Qualidade Rural e o De Olho na Qualidade Rural, além de participar dos dias de campo proporcionados pela cooperativa”, explica a herdeira.

Recentemente os familiares participaram do curso Gestão da Qualidade Rural, realizado pelo Sebrae, com empresas rurais de Marema, Lajeado Grande e Xaxim, associadas à Cooperalfa. “Foi muito proveitoso para a nossa propriedade rural porque aprendemos a traçar metas com datas para cumpri-las, gerenciar nossas finanças e ter noção do tamanho do nosso patrimônio, além disso, aprendemos a identificar os problemas que acabavam atrasando a evolução do negócio e das atividades propostas e, então, definimos planos de ação para solucioná-los”, destaca Heloísa.

Entres os ajustes realizados na empresa rural estão o descarte de vacas velhas, análise individual de Contagem de Células Somáticas (CCS) e atualização das informações nas planilhas de controle dos custos. Heloísa explica que o problema identificado na propriedade no início do curso Gestão da Qualidade Rural do Sebrae estava relacionado ao elevado indicador de CCS (600), que com as adequações foi possível baixar para 370. “Nossa meta é continuar baixando o CCS e se manter com menos de 200. Também pretendemos dobrar a produção nos próximos dez meses. Tudo isso conforme cronograma elaborado após o curso, que contempla desde planejamento diário até longo prazo. Gostaríamos de agradecer a todos os envolvidos por tornar essa oportunidade possível. Com certeza saímos com uma nova visão da propriedade e continuaremos colocando em prática o que aprendemos”, destaca.

Heloísa também lembra que nesses 30 anos de atividades no agronegócio a empresa rural da família passou por muitos avanços. “Buscamos sempre melhorar e aprimorar nossa atividade. No início o trabalho era mais manual, mas hoje em dia já temos mais tecnologia”, explica. Ao ser questionada se pretende continuar na atividade, a estudante responde que ainda não tem certeza da profissão que deseja seguir, mas, “que essa é uma possibilidade. Tudo depende de como as coisas forem acontecendo daqui para frente”, justifica.

Capacitação

O curso Gestão da Qualidade Rural tem como foco a autoanálise e mudança de comportamento. O objetivo principal é capacitar os empresários rurais sobre a gestão da empresa, que resultará na melhoria do bem-estar das famílias e no incremento da renda da empresa rural. Os conhecimentos transmitidos também contribuem para aumentar a produtividade, reduzir os custos, direcionar para atividades de maior valor agregado ou de maior retorno do capital investido, além de promover melhorias no ambiente de trabalho e identificar perspectivas mais atrativas para a família.

O último encontro do curso Gestão da Qualidade Rural, realizado no município de Marema, abordou a análise e solução de problemas. A atividade teve como objetivos proporcionar aos participantes conhecimento sobre a metodologia científica de solução de problemas para descobrir alternativas para avaliação das causas dos desafios e adotar soluções; identificar um problema real da empresa rural que esteja interferindo nos resultados econômicos e elaborar um plano de ação para corrigir a causa fundamental.

Parceitos

O Encadeamento Produtivo Aurora é desenvolvido em Santa Catarina com as parcerias do Sebrae, Senar, Sescoop, Sicoob, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Coopercampos e Coopervil. No Rio Grande do Sul, conta com a parceria do Sebrae, Sicredi, Cooperalfa, Cooper A1, Coopercampos e Copérdia. No Paraná participam o Sebrae, a Cooperalfa, a Copérdia e a Cocari e, no Mato Grosso do Sul, Sebrae, Cooasgo e Cooperalfa.

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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