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Conhecidas as campeãs do Torneio Leiteiro da Megaleite 2022 

Feira ainda teve lançamento do Sumários de Touros Girolando 2022 com 15 novas características e do Ranking Rebanho.

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Fotos: Divulgação/Megaleite

A Megaleite 2022 já tem as grandes campeãs do 31º Torneio Leiteiro da Raça Girolando, encerrado na última quinta-feira (16). Concorreram 15 animais de criatórios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. A vaca com maior produção absoluta de leite, em nove ordenhas válidas, foi Francisca FIV da PEZ, de propriedade da criadora Maria Beatriz do Prado Zago, do município de Perdizes (MG).

Francisca FIV da PEZ teve produção total de 255,680 kg/leite e média de 85,227 kg/leite. A vaca é da composição racial CCG 3/4 Gir + 1/4 Hol.

Já a vaca Solar do Engenho Garoa foi a grande campeã de Composição do Leite. Da composição racial CCG 1/2 Hol + 1/2 Gir, ela é de propriedade de Thiago Viana Nogueira, de Sete Lagoas-MG. Conquistou o campeonato com uma produção de 201,485 kg/leite e média de 67,162 kg/leite.

A recordista de Torneio Leiteiro da Megaleite continua sendo a vaca Indiana Canvas 2R, com 108,430 kg/leite na edição de 2014.

Sumários de Touros 2022 traz 15 novas características

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando acaba de divulgar 15 novas características que foram incorporadas ao Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG). O lançamento dos Sumários de Touros e de Fêmeas ocorreu na quinta-feira durante a Megaleite 2022, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG).

Agora, o Sumário de Touros passa a contar com 19 PTAs genéticas e genômicas. “Será um divisor de águas para o PMGG, que antes contava com quatro PTAs e agora ganha mais 15.  Podemos afirmar que, com todas essas ferramentas, teremos um novo Girolando a partir de 2022, muito mais eficiente para o nosso criador. E estamos preparados para lançar diversas outras características de saúde, reprodução, qualidade do leite e morfológicas nos próximos anos”, diz o presidente da Girolando.

Segundo o presidente, essa inovação permitirá acelerar o melhoramento genético dos rebanhos, o que representará, em breve, mais leite de qualidade chegando à mesa dos consumidores.

As características que constam no Sumário de Touros 2022 são: para produção de leite em até 305 dias (PTAL), intervalo de partos (PTA IP), idade ao primeiro parto (PTA IPP), tolerância ao estresse térmico (TE), peso do bezerro ao nascimento (PTA PN), período gestacional da vaca (PTA PG), Índice de Produção e Persistência na Lactação do Girolando (IPPLG), Índice de Eficiência Tropical do Girolando (IETG), Índice de Facilidade de Parto do Girolando (IFPG), Índice de reprodução do Girolando (IRG), Composto do Sistema Locomotor do Girolando (CSLG), Composto Sistema Mamário do Girolando (CSMG).

Já o Sumário de Fêmeas traz a relação das vacas TOP 1000 da raça Girolando para produção de leite, com os respectivos PTAs para produção de leite em até 305 dias (PTAL), intervalo de partos (PTA IP), PTA genômica para idade ao primeiro parto (GPTA IPP) e acurácia (Ac.), conforme cada composição racial.

O Teste de Progênie da raça Girolando foi iniciado em 1997. Desde então, houve uma grande evolução da raça. Considerando a produção de leite em até 305 dias, em 2000, a produção média alcançava 3.695 kg e, já em 2021, essa média aumentou para 6.032 kg, representando um aumento de 60% no período de 20 anos.

Os Sumários podem ser acessados no site www.girolando.com.br.

Girolando divulga resultado do Ranking Rebanho
Pelo sexto ano consecutivo, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando evidencia os criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção, reprodução e sanidade dentro do seu rebanho. A entidade divulgou durante a Megaleite 2022 o Ranking Nacional Girolando Modalidade Rebanho 2021.

O documento traz os cinco rebanhos de melhor classificação dentro de cada classe. Para gerar o resultado foramutilizadas informações dos 357 rebanhos ativos no Serviço de Controle Leiteiro Oficial. Foram utilizadas 19.249 lactações encerradas, entre o período de 1° de janeiro e 31 de dezembro de 2021.

O Ranking Modalidade Rebanho é dividido em dez categorias, que são divididas em seis classes, conforme o número de animais participantes.  “O Ranking Modalidade Rebanho é hoje uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade do seu negócio”, destaca o coordenador Operacional do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG).

Fonte: Assessoria

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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