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Conheça seis trabalhos que foram destaques do Salão de Iniciação Científica da Agricultura

Foram escolhidos um trabalho de graduação e outro de pós-graduação na área Animal, além de um de graduação em Desenvolvimento Rural, dois de graduação e um de pós-graduação na área Vegetal.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Seis trabalhos foram destaque no 12º Salão de Iniciação Científica e Inovação Tecnológica e 7º Workshop de Pós-graduação, organizados pelo Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi), entre os dias 04 e 05 de outubro. Foram escolhidos um trabalho de graduação e outro de pós-graduação na área Animal, além de um de graduação em Desenvolvimento Rural, dois de graduação e um de pós-graduação na área Vegetal.

A estudante de Medicina Veterinária da Uniritter, Julia Ferreira Tassinari da Silva, sob orientação da pesquisadora Carla Rosane Rodenbusch, do DDPA/Seapi, abordou o tema “Validação da RT-qPCR para substituição da inoculação intracerebral em camundongos no diagnóstico de raiva”.

Sua pesquisa buscou alternativa a um dos testes utilizados para confirmação de diagnóstico da raiva, a Prova Biológica, que utiliza a inoculação intracerebral em camundongos lactentes nas amostras negativas, como prova complementar. “O objetivo desse projeto é validar o diagnóstico da raiva através da substituição da prova biológica por um protocolo de transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-qPCR) para diminuir o tempo de diagnóstico e o uso de animais”, detalhou.

Os testes ainda estão em andamento, mas os dados parciais apontam que, de 65 amostras analisadas, 60 tiveram resultados concordantes entre o novo método e o teste de prova biológica.

Em nível de pós-graduação, conquistou destaque o trabalho de pesquisa de Roberta Tavares Costa, mestranda do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal do IPVDF. Tendo como orientadora a pesquisadora Carla Rosane Rodenbusch, do DDPA/Seapi, Roberta abordou o tema “Diagnóstico da Raiva em Morcegos e Risco de Transmissão em Áreas Urbanas do Rio Grande do Sul”.

O objetivo do trabalho é realizar um mapeamento das áreas urbanas com maior risco de transmissão da raiva para humanos, através da análise dos casos de raiva em morcegos, de 2021 a 2023. Dados parciais de 2021 e 2022 demonstram que o Laboratório de Raiva do IPVDF recebeu 952 morcegos, com 27 casos positivos em 23 espécies identificadas. “Os municípios que mais enviaram morcegos para diagnóstico foram Porto Alegre (291), Pelotas (122) e Caxias do Sul (101), sendo que Pelotas e Porto Alegre apresentaram maiores números de positivos: nove e cinco, respectivamente”, enumerou Roberta.

Desenvolvimento rural 

O destaque nesta área foi para o trabalho “Projeto viradeira compacta”, de Magnus Daniel Pilger, estudante de graduação em Administração pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc).

Sob orientação da professora Cidonea Machado Deponti, Magnus elaborou um protótipo de manejo de “cama” para aves em granjas de corte, a fim de evitar calosidades nos pés dos frangos. “O mercado chinês tem alta demanda por pés de frango, que naquela cultura são considerados uma iguaria culinária. Mas, para serem comercializados, os pés não podem apresentar calosidades, que acabam surgindo pelo manejo inadequado do substrato que cobre o piso das granjas”, explicou o bolsista.

De acordo com o estudante, os resultados parciais são promissores, estando agora em processo de patenteamento do protótipo.

Área Vegetal

Na área Vegetal, receberam destaques dois trabalhos de iniciação científica em nível de graduação e um trabalho em pós-graduação.

O bolsista Bruno Giombelli Moreschi, estudante de Agronomia da Universidade de Caxias do Sul, avaliou o desempenho de 28 porta-enxertos para pessegueiro, utilizados sob a cultivar-copa Chimarrita.

Sob orientação do pesquisador Rafael Anzanello, do DDPA/Seapi, foram coletadas informações referentes ao diâmetro de tronco e altura de planta, datas de brotação e de floração, produção por planta, peso dos frutos, sólidos solúveis e acidez titulável, além do potencial de enraizamento das estacas. “Os porta-enxertos Capdeboscq, Okinawa, Tsukuba 2, Chorão, Cascata 534, Farrapos, I-67-55-9, I-67-53-5 e I-93-27 conferiram maior potencial produtivo às plantas enxertadas”, listou Bruno.

Já o bolsista Arthur Henrique Köpp, estudante de Agronomia da Uergs, avaliou como a adoção da escarificação mecânica do solo, associado à utilização de plantas de cobertura, influenciam na física do solo para o cultivo da soja em sucessão ao arroz irrigado em terras baixas.

Com orientação da pesquisadora Mara Grohs, do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o estudo foi realizado na Estação Regional de Pesquisa de Cachoeira do Sul, com escarificação mecânica ou não do solo e a semeadura de plantas de cobertura de outono-inverno, após a escarificação. “A presença de plantas de cobertura parece favorecer a manutenção dos efeitos da escarificação mecânica realizada, e o azevém pode manter a redução de resistência mecânica à penetração até a colheita de grãos da soja”, concluiu Arthur.

Na área de pós-graduação, o destaque foi concedido à bolsista Alessandra Russi, doutoranda em Biotecnologia da Universidade de Caxias do Sul (UCS), sob orientação da professora Joséli Schwambach.

Seu estudo buscou avaliar o potencial de uma bactéria (Bacillus velezensis S26) no controle biológico da podridão da uva madura, causada por fungos Colletotrichum spp. “Os resultados apontaram que a suspensão fresca de endósporos reduziu a severidade da doença ocasionada por quatro isolados fúngicos. Além disso, o inoculante armazenado durante seis meses diminuiu a incidência da doença e a severidade dos sintomas causados por dois isolados fitopatogênicos”, detalhou.

Fonte: Assessoria Seapi

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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