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Conheça os 10 principais suplementos nutricionais para pets

Veterinária convidada pela VetBR, a mais completa distribuidora de produtos para saúde animal do país, fala sobre a importância e os benefícios da suplementação para animais de estimação.

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Foto: Arquivo/OP Rural

A preocupação com uma alimentação saudável tem conquistado mais espaço, tornando-se parte do cotidiano das pessoas. Junto com ela, tem crescido também o uso de suplementos alimentares, auxiliares para a prevenção de doenças e a melhora da qualidade de vida. Não é muito diferente no segmento de pets, em que os suplementos são a cada dia mais um recurso para que os animais também se beneficiem de uma vida mais saudável. Mas para isso é necessário que os cuidados sejam adotados durante toda a vida do animal.

Segundo a veterinária e promotora de vendas da VetBR, Manuella Ebeling, os tutores que optaram pela alimentação natural (formulação de dieta com alimentos saudáveis), mix feeding (mistura da ração com alimentos úmidos) ou até mesmo pela ração precisam ficar atentos às necessidades nutricionais dos pets.

“A suplementação é o melhor aliado do tutor em diferentes casos, tanto durante um tratamento de doença quanto na prevenção. Ela não tem contraindicação, mas é importante que, antes de recorrer aos suplementos, o tutor consulte um médico veterinário para que ele verifique se o pet realmente precisa de suplementação e quais são as suas reais necessidades nutricionais. Essa medida evita desperdício de dinheiro e tempo e também que o pet tome vitaminas que ele já tenha em nível suficiente”, explica Ebeling.

Com foco na saúde animal, a especialista apresenta importantes informações sobre os dez principais suplementos nutricionais para pets. Confira a seguir.

• Ômega 3

Age como anti-inflamatório no organismo do pet. Previne doenças, melhora a circulação sanguínea e a oxigenação do sangue. Bastante indicado para filhotes, por estarem em fase de desenvolvimento cognitivo, e em animais idosos, que têm grandes chances de ter disfunção cognitiva (o suplemento retarda o processo, nesse caso). Indicado também para pacientes cardíacos, oncológicos, com disfunções renais e até mesmo para aqueles que tenham alguma alteração cutânea. Por ser um anti-inflamatório, ele também tem indicação para pacientes com osteoartrose em geral. É um suplemento com inúmeros benefícios para os nossos pets.

• Probióticos

Conceituados como suplementos microbianos vivos, restauram qualquer disbiose (desequilíbrio da flora intestinal). Indicados para animais com alterações na microbiota intestinal, quedas de imunidade, em período de vacinação e em fase de mudança na dieta.

• Condroitina e glucosamina

Têm como função evitar o desenvolvimento de doenças articulares nos pets — são ideais, portanto, para animais idosos, em formação ou até que já desenvolveram artrose. Ideal também para algumas raças específicas — como Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão, cuja articulação nem sempre acompanha o crescimento do animal. A suplementação visa diminuir as dores, ajudar no desenvolvimento das articulações ou retardar o processo de diferentes doenças.

• Cálcio e fósforo

A deficiência de cálcio e fósforo nos animais pode causar diversas doenças. São indicados principalmente para fêmeas gestantes e lactantes, pois ajudam a manter o bom funcionamento do organismo da fêmea e auxiliam no desenvolvimento dos filhotes. Já é possível encontrar esses suplementos em formato de biscoito e com aroma de carne, o que torna a experiência mais agradável para o animal de estimação.

• Ferro

É difícil detectar a carência de ferro no organismo dos animais, sendo necessário fazer exames para confirmar o diagnóstico. Entretanto, alguns sintomas como cansaço, desânimo, fraqueza, anorexia, aumento da frequência cardíaca, palidez de mucosas e diminuição do apetite podem ser sinais que há algo de errado com o pet. A falta do mineral pode causar diversas doenças, como a anemia ferropriva.

• Estimulador de apetite

Também existem suplementos que estimulam o apetite do seu gato ou cachorro. Geralmente são indicados para animais que estão com alguma enfermidade, tomando antibiótico ou na fase idosa, período em que o apetite pode diminuir. Geralmente produzido em forma de seringa, pode ser aplicado de uma a duas vezes ao dia.

• Vitamina C

Indicada para cães e gatos em qualquer fase da vida. Tem efeito antioxidante e é aliado para melhorar a imunidade e também contra doenças virais nos pets. O suplemento ajuda a deixar o organismo menos suscetível ao desenvolvimento de bactérias nocivas.

• Vitamina B

Voltado para cães que têm ou já tiveram cinomose ou que não produzem vitamina B sozinhos. É importante lembrar também que, em caso de vômito e diarreia, a vitamina B é a primeira eliminada, precisando, por isso, de reposição.

• Biotina

Estimula o crescimento e o fortalecimento do pelo e da pele do animal — ideal, com isso, para pets que têm algum problema de saúde que leva à queda ou perda de brilho dos pelos. Ele também já é vendido em forma de petisco e com sabor de carne, o que facilita a adesão do animal ao suplemento.

• Complexo vitamínico

Indicado para animais que não têm uma dieta balanceada ou que comem, por alguma razão, ração de qualidade inferior. No caso das rações que não oferecem nutrientes suficientes, o complexo vitamínico pode ser um ótimo aliado. O suplemento ajuda a evitar doenças e aumenta a imunidade do animal.

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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