Conectado com

Suínos

Conheça o gasoduto e outras iniciativas da C.Vale para reduzir o impacto ambiental na suinocultura

Essa energia abastece as granjas e o excedente é exportada para a rede elétrica da concessionária.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/C.Vale

Em um cenário cada vez mais competitivo no mercado global, manter bons indicadores de desempenho é essencial para o crescimento e a sustentabilidade de qualquer negócio. Consciente desse desafio, a C.Vale, uma das maiores cooperativas agroindustriais do Brasil, tem redobrado seus esforços para minimizar os impactos ambientais das suas atividades, implementado práticas mais sustentáveis, reafirmando seu compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento responsável do agronegócio.

Com presença em cinco estados brasileiros e no Paraguai, a C.Vale possui forte atuação nas cadeias de produção de grãos e de proteína animal. No setor da suinocultura, a criação dos suínos acontece nas propriedades dos próprios associados e está concentrada no Oeste do Paraná. A produção abrange as fases de creche, desmame e terminação, com os animais sendo enviados ao Frigorífico da Frimesa – cooperativa central composta ainda pela Copagril, Lar, Copacol e Primato – assim que atingem o peso ideal para abate. Todos os processos seguem as diretrizes do Programa Suíno Certificado Frimesa, que visa garantir a uniformidade e a qualidade em toda a cadeia produtiva, por meio de auditorias de conformidade.

Na Unidade Produtora de Leitões (UPL) da C.Vale são mantidas 1,3 mil matrizes avós e 1,7 mil matrizes comerciais, com capacidade anual de produzir 70 mil leitões comerciais, que são destinados às granjas dos cooperados para terminação. Além disso, a unidade gera 14 mil leitoas por ano, que serão futuras matrizes produtoras de leitões, garantindo a continuidade e expansão da produção.

A cooperativa ainda conta com uma Unidade Produtora de Leitões Desmamados (UPD) e uma Central de Recria para 22 mil leitões. A UPD tem capacidade atual para abrigar cinco mil matrizes comerciais, podendo ser ampliada para alojar até 10 mil matrizes. A atual estrutura possibilita uma produção anual de 150 mil leitões desmamados. Com tecnologia de ponta, a UPD é equipada com um sistema de climatização e automação avançado, garantindo maior eficiência no manejo e bem-estar dos animais. A estrutura inclui quatro barracões dedicados à gestação e um exclusivo para a maternidade, otimizando o espaço e o controle da produção.

Com olhar voltado à sustentabilidade, a UPD possui biodigestores capazes de gerar 5.700 kWh/dia de energia, reforçando o compromisso da C.Vale com a redução do impacto ambiental e o uso inteligente de recursos naturais.

Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural, o médico-veterinário e gerente do Departamento de Suínos e Leite da cooperativa, Rafael Weiss, ressaltou que a C.Vale tem investido em diversas frentes de atuação para minimizar a pegada ambiental de suas atividades. Entre as principais iniciativas, estão a conservação de solos, plantio direto, cobertura de solo, processos de tratamento de águas residuais, compostagem de resíduos orgânicos e os biodigestores implantados nas granjas próprias da cooperativa. “Esses sistemas captam os dejetos gerados na suinocultura, que passam por um processo de fermentação e produzem biogás para produção de energia elétrica, o que contribui para a redução de emissões e diminui a dependência de fontes de energia não renováveis”, explica Weiss.

Manejo da água e do solo

Na produção de suínos, o médico-veterinário diz que a cooperativa atua para mitigar os impactos ambientais com ênfase no manejo eficiente da água e do solo. “A água é um recurso que exige racionalização e cuidado em seu manejo, porque além do consumo de água nas instalações e para os animais, quando usada de forma indiscriminada aumenta o volume de resíduos nas esterqueiras”, salienta Weiss.

Para evitar desperdícios, o profissional expõe que na cooperativa é feita a medição do consumo diário por meio de hidrômetros e promovido a conscientização sobre o uso racional da água. “Além disso, a manutenção da rede hidráulica e o emprego de equipamentos que racionalizem o consumo e o desperdício de água são essenciais”, afirma.

Outro ponto de atenção levantado por Weiss diz respeito ao emprego dos dejetos no solo, que podem ser uma excelente fonte de renda quando usado de forma correta nas atividades agrícolas e pecuárias. No entanto, o profissional destaca que, para que os dejetos suínos possam fornecer nutrientes às plantas, é necessário que passem por um processo de fermentação e estabilização. Esse tratamento reduz seu potencial poluente e facilita a liberação dos nutrientes para o solo. “O dimensionamento correto das esterqueiras, o emprego de biodigestores e o controle do uso e desperdício de água são fundamentais para garantir que o manejo dos dejetos seja sustentável e ambientalmente responsável”, evidencia.

Gargalos à geração de energias renováveis

De acordo com o gerente de suínos da cooperativa, a suinocultura oferece um enorme potencial para a geração de energias renováveis, contudo, ele ressalta que existem alguns desafios a serem superados para viabilizar o processo em larga escala. “O principal, talvez, seja a viabilidade econômica do sistema em relação à escala de produção, em que o ponto de equilíbrio requer um número de animais que, em nossa região (Oeste do Paraná), devido à estrutura fundiária e modelo de negócio, não é alcançado”, salienta.

O profissional também expõe outras barreiras para ampliar a adesão dos produtores ao sistema de biodigestores, que estão relacionadas a falta de equipamentos no mercado e, principalmente, a disponibilidade de assistência técnica e manutenção. Weiss destaca o exemplo da energia solar, em que a maior oferta de equipamentos e mão de obra facilitou a rápida implementação dessa tecnologia nas propriedades. Outro ponto crítico, segundo ele, é a apresentação física do dejeto, a dificuldade e o custo de transporte deste material, bem como seu potencial poluente.

Gasoduto e outras práticas

Médico-veterinário e gerente do Departamento de Suínos e Leite da cooperativa, Rafael Weiss: “A destinação de carcaças é feita através de compostagem, complementada por processos rigorosos de biosseguridade, garantindo que toda a cadeia produtiva esteja alinhada com as melhores práticas ambientais”

Nas granjas próprias da C.Vale, porém, a cooperativa já utiliza um sistema central de geração de energia elétrica por meio de geradores movidos a biogás. “Essa energia abastece as granjas e o excedente é exportada para a rede elétrica da concessionária”, frisa Weiss, ressaltando que a viabilidade da central se deu por meio do transporte de gás via gasoduto, uma solução que pode servir como referência para futuras expansões.

A C.Vale tem boas práticas ambientais integradas com o objetivo de minimizar o impacto da produção suína no meio ambiente, em parceria com os suinocultores associados. Para garantir a sustentabilidade e longevidade da atividade, a cooperativa segue rigorosamente as regulamentações do Instituto Água e Terra (IAT) e atende às exigências das certificações ambientais. “Um dos principais focos é o manejo adequado dos dejetos suínos, que são tratados de maneira a transformá-los em insumos para a agricultura ou para geração de  energia, ao mesmo tempo em que se controla seu impacto ambiental”, salienta Weiss.

Além disso, a C.Vale adota práticas como o recolhimento e a destinação correta de resíduos sólidos, incluindo frascos de medicamentos, embalagens de vacinas e outros materiais. “A destinação de carcaças é feita através de compostagem, complementada por processos rigorosos de biosseguridade, garantindo que toda a cadeia produtiva esteja alinhada com as melhores práticas ambientais”, aponta o médico-veterinário.

O acesso é gratuito e a edição Suínos pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Suinocultura teve ano de recuperação, mas cenário é de cautela

Conjuntura foi apresentada ao longo de reunião da Comissão Técnica de Suinocultura da Faep. Encontro também abordou segurança do trabalho em granjas de suínos.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Sistema Faep

Depois de dois anos difíceis, a suinocultura paranaense iniciou um período de recuperação em 2024. As perspectivas para o fim deste ano são positivas, mas os primeiros meses de 2025 vão exigir cautela dos produtores rurais, que devem ficar de olho em alguns pontos críticos. O cenário foi apresentado em reunião da Comissão Técnica (CT) de Suinocultura do Sistema Faep, realizada na última terça-feira (19). Os apontamentos foram feitos em palestra proferida por Rafael Ribeiro de Lima Filho, assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A mesma conjuntura consta do levantamento de custos de produção do Sistema Faep, que será publicado nos próximos dias.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

O setor começou a se recuperar já em janeiro deste ano, com a retomada dos preços. Até novembro, o preço do suíno vivo no Paraná acumulou aumento de 54,4%, com a valorização se acentuando a partir de março. No atacado, o preço da carcaça especial também seguiu esse movimento. A recomposição ajudou o produtor a se refazer de um período em que a atividade trabalhou no vermelho.

Por outro lado, a valorização da carne suína também serve de alerta. Com o aumento de preços, os produtos da suinocultura perdem competitividade, principalmente em relação à carne de frango, que teve alta bem menor ao longo ano: o preço subiu 7,7%, entre janeiro e novembro. Com isso, a tendência é que o frango possa ganhar a preferência do consumidor, em razão dos preços mais vantajosos.

“Temos que nos atentar com a competitividade da carne suína em relação a outras proteínas. Com seus preços subindo bem menos, o frango se tornou mais competitividade. Isso é um ponto de atenção para a suinocultura, neste cenário”, assinalou Lima Filho.

Exportações

Foto: Claudio Neves

Com 381,6 mil matrizes, o Paraná mantém 18% do rebanho brasileiro de suínos. A produção nacional está em estabilidade nos últimos três anos, mas houve uma mudança no portifólio de exportações paranaenses. Com a recomposição de seus rebanhos, a China reduziu as importações de suínos. O país asiático – que chegou a ser o destino de 40% das vendas externas paranaenses em 2019 – vai fechar 2024 com a aquisição de 17% das exportações de suínos do Paraná.

Em contrapartida, os embarques para as Filipinas aumentaram e já respondem por 18% das vendas externas de carne suína do Estado. Entre os destinos crescentes, também aparece o Chile, como destino de 9% das exportações de produtos da suinocultura paranaense. Nesse cenário, o Paraná deve fechar o ano com um aumento de 9% no volume exportado em relação a 2023, atingindo 978 mil toneladas. Os preços, em compensação, estão 2,3% menores. “Apesar disso, as margens de preço começaram a melhorar no segundo semestre”, observou Lima Filho.

Perspectivas

Diante deste cenário, as perspectivas são positivas para este final de ano. O assessor técnico da CNA destaca fatores positivos, como o recebimento do 13º salário pelos trabalhadores, o período de férias e as festas de final de ano. Segundo Lima Filho, tudo isso provoca o aquecimento da economia e tende a aumentar o consumo de carne suína. “A demanda interna aquecida e as exportações em bons volumes devem manter os preços do suíno vivo e da carne sustentados no final deste ano, mantendo um momento positivo para o produtor”, observou o palestrante.

Para 2025, se espera um tímido crescimento de 1,2% no rebanho de suínos, com produção aumentando em 1,6%. As exportações devem crescer 3%, segundo as projeções. Apesar disso, por questões sazonais, os produtores podem esperar uma redução de consumo nos dois primeiros meses de 2025. “É um período em que as pessoas tendem a ter mais contas para pagar, como alguns impostos. Além disso, a maior concorrência da carne de frango pode impactar a demanda doméstica”, disse Lima Filho.

Além disso, o aumento nos preços registrados neste ano pode estimular o alojamento de suínos em 2025. Com isso, pode haver uma futura pressão nos preços nas granjas e nas indústrias. Ou seja, o produtor deve ficar de olho no possível aumento dos custos de produção, puxado principalmente pelo preço do milho, da mão de obra e da energia elétrica. “O cenário continua positivo para a exportação, mas o cenário para o ano que vem é de cautela. O produtor deve se planejar e traçar suas estratégias para essa conjuntura”, apontou o assessor da CNA.

Segurança do trabalho

Além disso, a reunião da CT de Suinocultura da FAEP também contou com uma palestra sobre segurança do trabalho em granjas de suínos. O engenheiro e segurança do trabalho e professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sandro Andrioli Bittencourt, abordou as Normas Regulamentadoras (NRs) que visam prevenir acidentes de trabalho e garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores.

Entre as normativas detalhadas na apresentação estão a NR-31 (que estabelece as regras de segurança do trabalho no setor agropecuário), a NR-33 (que diz respeito aos espaços confinados, como silos, túneis e moegas) e a NR-35 (que versa sobre trabalho em altura). Em seu catálogo de cursos, o Sistema Faep dispõe de capacitações para cada uma dessas regulamentações.

Fonte: Assessoria Sistema Faep
Continue Lendo

Suínos

Cooperado da Coopavel vence Prêmio Orgulho da Terra na categoria suínos

Adriano e a esposa, Claudiane, administram um sítio de cinco hectares em Toledo. Na propriedade, duas granjas abrigam 1.620 cabeças de suínos.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Coopavel

O cooperado Adriano Trenkel, da Coopavel, foi o grande vencedor na categoria Suinocultura do Prêmio Orgulho da Terra promovido pelo programa RIC Rural, da RIC TV no Paraná. A cerimônia de anúncio e entrega das premiações ocorreu no último dia 12 de novembro, durante uma prestigiada celebração do setor pecuário em Curitiba. A Coopavel foi destaque também na categoria Avicultura, com a vitória do cooperado Jacenir da Silva, de Três Barras do Paraná.

Cooperado da Coopavel, Adriano Trenkel

Adriano e a esposa, Claudiane, administram um sítio de cinco hectares em Toledo. Na propriedade, duas granjas abrigam 1.620 cabeças de suínos. A produção, realizada com foco na qualidade e bem-estar animal, inclui cuidados rigorosos com alimentação, sanidade, manejo, ventilação e ambiência. Adriano destaca que gostar do que faz e seguir as orientações dos técnicos da Coopavel são diferenciais para alcançar os resultados desejados. “Estamos muito felizes e orgulhosos com esse título”, afirma Adriano.

Willian Stein é o técnico da Coopavel que atende a propriedade dos Trenkel e enaltece o empenho do casal: “São produtores rurais exemplares, sempre presentes nos treinamentos oferecidos pela cooperativa e atentos às recomendações passadas. Essa dedicação reflete diretamente na qualidade dos suínos entregues no frigorífico e nos resultados do trabalho do casal”, afirma Willian.

Empenho coletivo

O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, parabeniza Adriano, Claudiane, suinocultores e técnicos da cooperativa pelos resultados no Orgulho da Terra. “A organização e o cuidado nas propriedades rurais refletem diretamente nos excelentes resultados obtidos, fortalecendo um movimento de grande sucesso em todo o mundo. A suinocultura da Coopavel é referência em eficiência e qualidade e estamos todos muito satisfeitos com isso”, declara Dilvo.
A pequena propriedade dos Trenkel vai além da suinocultura. O casal é adepto da diversificação de culturas, prática sustentável capaz de melhorar significativamente a renda gerada na atividade rural. Adriano investiu em uma usina de energia solar, adota práticas sustentáveis, como o uso de dejetos no pasto, eliminando quase totalmente a utilização de químicos, melhorando assim a alimentação do seu plantel de bovinos. A produção de feno também contribui para fortalecer a renda familiar.

VBP

A produção agropecuária e a cadeia do agronegócio fazem de Toledo o município com maior Valor Bruto de Produção do Paraná e um dos raros no País a contar com mais de 400 quilômetros de estradas rurais pavimentadas, facilitando assim o escoamento das riquezas do campo. O VBP de Toledo é de aproximadamente R$ 4,6 bilhões, consolidando o município como o maior produtor agropecuário do Estado. Toledo lidera especialmente na suinocultura, com um VBP de R$ 1,8 bilhão, e na avicultura, com cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Assessoria Coopavel
Continue Lendo

Suínos

Práticas sustentáveis e eficiência energética guiam produção de suínos da Coopavel

Uma das principais iniciativas adotadas nas unidades de produção de suínos é o uso de sistemas de biodigestores para o tratamento dos dejetos.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Coopavel

Com desafios crescentes relacionados à eficiência no uso de recursos, à redução de emissões de gases de efeito estufa e ao manejo adequado de resíduos, a cadeia suinícola brasileira tem dado exemplo ao implementar práticas sustentáveis que, além de preservar o ambiente também melhora a imagem do produtor e atende às exigências de consumidores e mercados cada vez mais preocupados com a origem e o impacto dos alimentos que consomem.

Entre as maiores cooperativas agroindustriais do Brasil e uma das poucas que dominam todas as etapas da produção de suínos, a Coopavel é um belo exemplo de como a sustentabilidade na suinocultura é possível e rentável ao investir em soluções ao longo da cadeia produtiva que conciliam crescimento econômico e respeito ao meio ambiente.

Uma das principais iniciativas adotadas nas unidades de produção de suínos é o uso de sistemas de biodigestores para o tratamento dos dejetos. Esse processo resulta na geração de biogás, que é capturado e convertido em energia elétrica. “Essa energia oriunda do processo de tratamento dos dejetos é considerada limpa e renovável, o que contribui para reduzirmos de maneira significativa as emissões de GEE na atmosfera”, aponta o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Além da produção de energia, o sistema de biodigestores gera biofertilizantes, que são utilizados na fertilização do solo e na adubação de florestas de eucalipto, reaproveitamento que beneficia tanto a agricultura quanto o meio ambiente.

A Coopavel também foca na melhoria contínua da dieta dos suínos, o que contribui para reduzir a liberação de gases como amônia. “A eficiência alimentar diminui as concentrações de gases nocivos nos dejetos, colaborando para a mitigação dos impactos ambientais da atividade suinícola”, salienta Grolli, enfatizando que essa abordagem faz parte de um plano mais amplo da cooperativa, que inclui o uso de tecnologias avançadas nas unidades industriais para o tratamento de resíduos e efluentes, alinhando a produção com a missão de produzir alimentos sustentáveis.

Uso eficiente de energia

O uso eficiente de energia é outro pilar das ações sustentáveis da Coopavel. Nas unidades de produção e processamento de suínos, a geração de energia renovável e o reuso de água fazem parte da rotina. “Investimos na reutilização de parte do efluente tratado em algumas atividades específicas dentro da granja, como limpeza de pisos e canaletas, desta forma conseguimos reduzir a extração de água subterrânea”, afirma Grolli.

Práticas sustentáveis na UPL

Foto: Shutterstock

Para garantir a melhoria contínua, a Coopavel realiza o monitoramento regular das emissões de GEE em sua Unidade de Produção de Leitões (UPL), utilizando os dados para nortear ações de melhorias no processo produtivo. Somado a isso, está em andamento um projeto de expansão do sistema de tratamento de dejetos na UPL, que inclui a ampliação da capacidade de produção de biogás. “Nosso objetivo é sempre melhorar a qualidade do efluente final e ampliar a capacidade da usina para produção de biogás”, expõe o presidente.

Integração de boas práticas ambientais

Além de cumprir todas as exigências ambientais impostas pelos órgãos reguladores e atender aos mercados nacional e internacionais, a cooperativa busca continuamente aprimorar seus processos, trazendo práticas ainda mais sustentáveis. “O objetivo não é apenas garantir a conservação dos recursos naturais, mas também promover a geração de renda e riqueza para toda a cadeia produtiva”, salienta.

Grolli frisa que a Coopavel reconhece a necessidade crescente de aumentar a produção de alimentos para atender ao crescimento populacional global. No entanto, ressalta que esse aumento deve ser realizado de forma sustentável, uma vez que o planeta possui limites em sua capacidade de suporte e exploração de recursos naturais. Por essa razão, a adoção de práticas cada vez mais eficientes e sustentáveis precisa acompanhar, e até mesmo antecipar, o aumento da produção. “Esse equilíbrio é essencial para garantir que as demandas alimentares da população mundial sejam atendidas, ao mesmo tempo em que se preserva a qualidade de vida na Terra”, evidencia.

O acesso é gratuito e a edição Suínos pode ser lida na íntegra on-line clicando aqui. Tenha uma boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.