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Conheça a plataforma de conhecimento sobre agricultura irrigada Wikirriga

O objetivo é que o Wikirriga contribua para melhorar o conhecimento sobre a agricultura irrigada e envolver a comunidade acadêmica e técnica na atividade de socializar o conhecimento.

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Foto: Arquivo Pessoal

A irrigação é a base de toda a agricultura irrigada. Talvez ela seja a tecnologia mais antiga utilizada na produção de alimentos. Há cerca de 6 mil anos, na Mesopotâmia, região que hoje compreende o Iraque e parte do que é chamado Crescente Fértil, colonos construíram canais e desviaram a água do Rio Eufrates para suas plantações, iniciando a prática da irrigação, que acabou transformando a terra e aquela sociedade como nenhuma outra atividade havia proporcionado até então. Aquela ação viabilizou uma produção confiável de alimentos e possibilitou que parte das pessoas pudesse trabalhar em atividades diferentes da agricultura.

Segurança alimentar e segurança hídrica estão no centro das maiores preocupações da sociedade na atualidade. Produzir alimento demanda quantidades significativas de água. Em um cenário onde o clima é cada vez mais incerto, a produção de alimentos em agricultura de sequeiro, aquela que depende apenas da água da chuva, é cada vez mais incerta. Nesse contexto, a irrigação torna-se cada vez mais estratégica para trazer sustentabilidade e estabilidade à produção de alimentos.

A irrigação é a principal usuária de recursos hídricos, e talvez esse fato torne mais difícil para a sociedade a compreensão de sua importância. Mas é justamente por esse motivo que a comunicação e a disponibilização de conhecimento são tão importantes. A falta de uma comunicação adequada com a sociedade é um dos principais entraves ao desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada. É fundamental melhorar a interlocução do setor agrícola com a sociedade, principalmente quanto ao uso dos recursos hídricos.

A disseminação de informações incorretas contribui para o aumento da polarização do debate sobre a agricultura irrigada. A água, principal insumo da produção de alimentos, é sinônimo de diálogo, de compartilhamento e de integração. A falta de comunicação coloca os usuários de recursos hídricos em posições antagônicas: ao invés de cooperarem entre si, entram em disputas muitas vezes desnecessárias. A água não deve ser geradora de conflitos, mas sim de oportunidades para o desenvolvimento econômico e melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Nesse sentido, é preciso divulgar informações corretas com base em dados técnicos e análises consistentes, que possam ser atualizados continuamente. Essa é a premissa do Wikirriga, uma plataforma on-line e gratuita de conhecimento sobre agricultura irrigada, criada com o objetivo principal de disponibilizar à sociedade brasileira conhecimentos atuais sobre a agricultura irrigada.

Dois princípios básicos e fundamentais nortearam a criação do Wikirriga: (I) uso de ferramenta colaborativa, que possibilite que o conhecimento agregado à plataforma seja dinâmico, ou seja, continuamente atualizado; (II) conhecimento de fácil acesso e gratuito para a sociedade. Como disse Ricardo Almeida, CEO da empresa Netafim, o Wikirriga é um “livro social” que permite deixar à sociedade a oportunidade de constante atualização.

Com o Wikirriga, o conhecimento sobre agricultura irrigada estará disponível e acessível a toda a sociedade. Além disso, esse conhecimento será constantemente atualizado por uma rede de profissionais da área – os denominados editores associados e colaboradores, provenientes de instituições como a Embrapa e universidades.

Na comunicação, a mensagem do emissor produz sentido e gera valor para o receptor, num processo que se retroalimenta. Dessa forma, ao decodificar a informação técnica para a sociedade, facilitando o acesso e a apreensão do conhecimento, a comunicação contribui decisivamente para diferenciar o fato do mito. Os debates sobre a melhor forma de se utilizar os recursos hídricos sempre existirão, principalmente em regiões com baixa disponibilidade hídrica. Nesses casos, embora não esteja prevista na política de recursos hídricos, a comunicação é, sem dúvida, um dos principais instrumentos da gestão. Informar com qualidade contribui para redução de conflitos pelo uso de água.

Espera-se que o Wikirriga possa, portanto, contribuir para melhorar o conhecimento sobre a agricultura irrigada e envolver a comunidade acadêmica e técnica na atividade de socializar o conhecimento. A plataforma pode ser acessada neste endereço. 

 

Fonte: Por Lineu Neiva Rodrigues, pesquisador da Embrapa Cerrados

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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