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Fonte: Ass. Imprensa da APA

Notícias Mercado suinícola mundial
Questões de ESG serão debatidas no painel de Agronegócio do IPVS2022
Assuntos envolvendo o meio ambiente, o social e a governança corporativa na suinocultura terão destaque no evento

Com o tema “A produção de Suínos numa perspectiva da Agroindústria”, a sexta sessão do Pré-Congresso do IPVS2022, que ocorre no 21 de junho, no RioCentro, Rio de Janeiro (RJ), abordará as questões envolvendo o meio ambiente, o social e a governança corporativa (em inglês environmental, social and corporate governance – ESG), como um elo entre a ciência e as exigências do mercado suinícola mundial.
Pautada na necessidade da intercomunicação entre as questões acadêmicas, muito bem desenvolvidas pelo campo da produção científica, e o que está no contexto no setor, a organização do evento traz de maneira pioneira esta pauta para o cronograma de palestras, formando uma sessão que será conduzida por renomados profissionais do setor.

José Antônio Ribas
De acordo com o Diretor de Relações Institucionais do IPVS2022, Diretor Executivo de Agropecuária e Sustentabilidade da JBS/Seara e Presidente do Sindicarne, José Antônio Ribas, atualmente há questões que orbitam diretamente nas cadeias produtivas e que não possuem uma proximidade com as questões técnico-científicas, mas que o profissional que faz parte da cadeia produtiva de suínos precisa ter conhecimento. “O painel poderá ampliar a visão dos congressistas devido às questões que serão abordadas e a experiência de seus interlocutores, sempre associando com as questões de ESG”, afirma.
Segundo Ribas, o tema escolhido para abrigar as discussões do painel traz uma abordagem setorial inédita dentro do IPVS2022. “Os debates que ocorrerão vão do campo à indústria, trazendo um olhar voltado à produção sustentável, tratando do meio ambiente na produção, que será apresentado por Paulo Armando Oliveira da EMBRAPA, o bem-estar, conduzido por Antônio Velarde do IRTA (Espanha) e a governança, por Neivor Canton do Sindicarne/SC”, relata.
O evento tratará da gestão de negócios suinícolas, discorrendo sobre a sucessão familiar, apresentado por Cleiton Pamplona Peters, a liderança e protagonismo das mulheres, por Joanita Karolesky da JBS e ainda Ricardo Santin da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com o tema “Oportunidades de produção em diferentes países para satisfazer a procura global”.
Para o Diretor de Relações Institucionais do IPVS2022, a sessão trará grande contribuição para os congressistas do IPVS2022. “Para completar, vislumbrando oportunidades, a sessão trará um olhar sobre o que acontece em diferentes países e suas melhores práticas, bem como o entendimento do comportamento dos mais diferentes mercados, através da palestra de Gilberto Tomazoni da Seara (Brasil), que fechará a sessão com as “Atuais demandas dos consumidores”, encerra.
O mercado
A importância desta discussão, de acordo com Ribas, está concentrada na associação do profissional ao mercado em dois aspectos: o destinatário do produto final e a cadeia produtiva. “O gestor da atividade não é só um pequeno produtor do campo ou uma pequena indústria. As cadeias estão globalizadas e a atividade está cada vez mais vinculada à profissionalização e ao conhecimento mercadológico para satisfazer, em todos os aspectos o consumidor”, acrescenta o Diretor de Relações Institucionais.
Ele destacou ainda que o profissional mais qualificado é aquele que tem a capacidade de encontrar as melhores soluções, às quais passam necessariamente por uma visão global do sistema. “Os congressos da IPVS são o principal evento mundial voltado à suinocultura, o que torna fundamental a abordagem das questões práticas associadas às técnico-científicas”, diz. “Conhecer ambos os lados é o que nos trará a certeza de termos um equilíbrio pleno na produção da cadeia suinícola. Também é importante reforçarmos ao mundo que o Brasil tem uma suinocultura competente, responsável e de alta qualidade”, encerra Ribas.
Segundo a Presidente do IPVS2022, Fernanda Almeida, atento às necessidades que o setor suinícola mundial apresenta e buscando trazer inovação, o evento colocará no centro dos seus objetivos preparar seus congressistas, oferecendo conhecimento de maneira global. “Inserimos o painel ‘Agronegócio’ em nossa programação por entender que precisamos nos preparar de maneira holística, ou seja, associar teoria e prática, para que tenhamos sucesso nos resultados produtivos”, declara.
Somando forças com o IPVS2022
O IPVS2022 conta com o apoio das principais entidades da suinocultura brasileira, como: Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Suínos e Aves, Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS), Sindicarne-SC e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O IPVS2022 tem como Partner as empresas Boehringer-Ingelheim, Farmabase, Hipra, MSD e Zoetis. Na categoria Supporter, temos a presença da Ceva e Elanco. As empresas Agroceres PIC, Biofarma, Idexx, Ourofino, Pharmacosmos, Sanphar, Trouw Nutrition, Vetanco e Virbac formam o grupo dos patrocinadores Platinum e no grupo Gold temos Crystal Spring, Magapor, Microvet, Phytobiotics, Thermo Fisher, Tonisity, VetScience e Vetoquinol. Além destas, as empresas Adisseo, Boehringer-Ingelheim e ICC patrocinam o Pré-Congresso do IPVS2022.
O evento apresenta como parceiros de mídia os veículos 333 Brasil, 333 Internacional, Academia Suína, Ediciones Pecuarias/Acontecer Porcino, Engormix, Feed & Food, Maiz Y Soya, MAP, O Presente Rural, Pig Progress, Piscishow e Avisuleite, Suíno Brasil, Suino.com, Suinocultura Industrial, SuiSite, Veterinária Digital e Globo Rural.
SERVIÇO
IPVS2022 – International Pig Veterinary Society Congress
21 e 24 de junho de 2022
Evento híbrido – Rio de Janeiro / Riocentro Convention & Event
Contato: www.ipvs2022.com ou pelo telefone +55 (31) 3360-3663.
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Notícias Agroindustrialização
Avançam obras da esmagadora de soja da C.Vale
Obras civis da indústria vão começar logo após conclusão da pavimentação

As obras da esmagadora de soja da C.Vale estão avançando com a realização do sistema de drenagem e da pavimentação das vias de acesso que deverão estar totalmente concluídas até o final de julho de 2022. O início da construção das moegas, em março, deu a largada das obras civis do empreendimento no parque industrial da cooperativa, em Palotina (PR).
A C.Vale vai investir mais de R$ 650 milhões no empreendimento. O novo empreendimento vai resultar na criação de 580 empregos diretos e indiretos. Outros 1.500 postos de trabalho vão ser gerados durante a construção da esmagadora.
Durante visita à obras, o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, explicou que a indústria começará produzindo farelo e óleo de soja que serão usados na fabricação de rações. O volume que não for consumido será comercializado com terceiros nos mercados interno e externo.
Recursos liberados
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou, em março, R$ 104 milhões à C.Vale como parte dos recursos para a construção de uma esmagadora de soja. Os recursos têm origem no Plano Safra, sendo R$ 84 milhões diretamente pelo BNDES e R$ 20 milhões pelo BRDE.
A indústria terá potencial para produzir até 2.300 toneladas/dia de farelo, 600 toneladas de óleo vegetal degomado (para produção de rações) e 36 toneladas de casca peletizada (também para alimentação animal).
A construção da esmagadora de soja vai envolver 20 empresas e gerar 1.500 empregos.
Raio X
Esmagadora de soja
Capacidade: 2.500 a 3.000 toneladas/dia
Área: 50 mil m2
Empregos: 580
Empregos na construção: 1.500
Investimento: R$ 650 milhões
Notícias Em reunião na sede da ONU
Brasil defende livre comércio na agricultura para contribuir com a segurança alimentar global
Ministro Marcos Montes disse que o país está ciente de sua responsabilidade como fornecedor confiável de alimentos , mas depende da integração das cadeias produtivas

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, defendeu ontem (18) o livre-comércio na agricultura, de modo a promover a prosperidade e contribuir com a luta contra a fome e a má-nutrição mundial. Na reunião ministerial Global Food Security – Call to Action, realizada em Nova York (EUA), o ministro brasileiro disse que é preciso estimular um ambiente de negócios que permita um fluxo desimpedido do comércio internacional de alimentos e insumos.
“Em um mundo interdependente e interconectado, nenhum país pode manter-se isolado e prosperar. A segurança alimentar, enquanto meta comum, é responsabilidade de todos”, disse.
Marcos Montes representa o Brasil no evento, organizado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, que reúne ministros de mais de 30 países na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O objetivo é identificar os principais desafios e mobilizar ações para enfrentar a insegurança alimentar global.
Os impactos do conflito na Ucrânia foram lembrados por representantes de diversos países no evento. Segundo o ministro brasileiro, os efeitos da guerra desestruturaram profundamente as cadeias globais de suprimentos de commodities, fazendo com que insumos essenciais, como os fertilizantes, fiquem expostos ao risco da escassez e da alta de preços.
O ministro disse que o Brasil está ciente de sua responsabilidade como fornecedor confiável de alimentos de qualidade, pois é um dos únicos países do mundo capazes de aumentar sua produção sem incorporar novas áreas à atividade produtiva. No entanto, o sucesso do modelo brasileiro depende da integração das diversas cadeias produtivas de insumos e de produção de alimentos.
“No mundo globalizado, produzir não significa apenas plantar e colher. Inclui, também, garantir o suprimento de sementes, fertilizantes, defensivos e combustíveis, combinar tudo isso com tecnologia e distribuir os gêneros alimentícios pelo planeta”, destacou Marcos Montes.
O Brasil alcançou a posição de um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do planeta com o desenvolvimento de um modelo de agricultura tropical altamente eficiente. Nas últimas cinco décadas, o país usou a tecnologia para expandir a produção a partir do aumento da produtividade com sustentabilidade, alcançando até três colheitas por ano na mesma área.
Reuniões Bilaterais

Ministro Marcos Montes com a vice-secretária Geral das Nações Unidas, Amina Mohamed – Fotos: UN Photo/Manuel Elías
Mais cedo, Marcos Montes teve reuniões bilaterais com o Enviado Especial do Departamento de Estado para a Segurança Alimentar Global, Cary Fowler, e com a vice-secretária Geral das Nações Unidas, Amina Mohamed. Nos encontros, ele ressaltou a disposição do Brasil em cooperar no contexto da atual crise de segurança alimentar.
Ao representante do governo americano, Marcos Montes disse que Brasil e Estados Unidos podem cooperar na definição de prioridades conjuntas de pesquisa em agricultura sustentável, na defesa da ciência como princípio orientador do progresso na agricultura e na disseminação de boas práticas produtivas para aprimorar a contribuição da agricultura para a ação climática.
Montes também destacou o papel da ONU, juntamente com a FAO e outras agências, de promover um fluxo desimpedido de alimentos e insumos, não apenas comercial, mas também humanitário.