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Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural atualiza cadeia produtiva e abre caminho para o Alimenta 2025

Marcado para junho de 2025, o Alimenta será realizado a cada dois anos, em Foz do Iguaçu, PR, com a promessa de trazer ainda mais novidades e oportunidades para o setor agropecuário brasileiro.

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Clayton Luiz Bonatto, avicultor em Matelândia, PR: “Os eventos de O Presente Rural sempre oferecem palestras de muita qualidade, que abordam tanto o cotidiano na propriedade quanto as tendências de mercado”

“Os eventos de O Presente Rural sempre oferecem palestras de muita qualidade, que abordam tanto o cotidiano na propriedade quanto as tendências de mercado. São assuntos de grande relevância, fundamentais para que nós, produtores, compreendamos melhor o mercado e saber para onde estão sendo vendidos os nossos produtos. Além disso, outras palestras destacaram a importância da manutenção dos equipamentos e da biosseguridade, conjunto de práticas que garantem a qualidade e agregam valor ao nosso produto final”, enfatizou o avicultor Clayton Luiz Bonatto, que participou pelo terceiro ano consecutivo do Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural, realizado em meados de junho, em Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná.

Integrado à Lar Cooperativa, o produtor possui nove aviários em Matelândia, PR, com capacidade para alojar 250 mil frangos por lote. “Sempre levo muitos aprendizados, que depois são replicados na minha atividade”, complementou.

Assim como Bonatto, outros 800 produtores participaram de forma presencial e outras centenas de pessoas pelas redes digitais do jornal, consolidando o evento como uma plataforma essencial para o avanço dos setores avícola e suinícola no Brasil, dedicado e focado exclusivamente no produtor rural.

Diretor do jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin: “A programação técnica foi cuidadosamente elaborada para atender às necessidades reais dos produtores, trazendo conteúdo relevante e atual”

Com objetivo de proporcionar um ambiente de aprendizado, troca de experiências e networking, o público teve a oportunidade de se atualizar sobre as últimas tendências e inovações tecnológicas que estão moldando a avicultura e a suinocultura no Brasil e no mundo. “A presença de especialistas e pesquisadores dos setores avícola e suinícola garantiram que o conteúdo apresentado fosse de alta qualidade e relevância”, enalteceu o diretor do jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, fazendo um agradecimento aos patrocinadores e apoiadores do congresso. “O apoio e a parceria de cada empresa foi fundamental para a realização deste evento”.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Roberto Kaefer destacou que, junto com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o compromisso das entidades é garantir a rentabilidade do setor, que enfrentou problemas financeiros no ano passado devido à superprodução, que gerou excesso de oferta e queda de preços.

Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Roberto Kaefer: “O nosso compromisso é gradualmente avançar na produção a nível nacional”

Ele enfatizou a necessidade de valorizar os ativos, como aviários que custam cerca de R$ 2 milhões, caminhões e frigoríficos de ponta, que demandam altos investimentos. “Desde setembro do ano passado, a produção foi reduzida de 600 para cerca de 580 milhões de pintos, com a compreensão de que produzir menos é mais vantajoso para o setor. Atualmente, o Brasil exporta entre 420 a 430 mil toneladas de carne de frango ao mês, com o mercado interno absorvendo o restante, o que permite uma boa rentabilidade à cadeia. O nosso compromisso é gradualmente avançar na produção a nível nacional”, apontou.

Diretor secretário da Copagril, Ademir Griep: “Produzir apenas para o mercado interno não é suficiente. O trabalho do Sindiavipar para levar nossos produtos para outros países é fundamental”

O diretor secretário da Copagril, Ademir Griep elogiou o trabalho do Sindiavipar, afirmando que é essencial ter pessoas defendendo a cadeia produtiva e buscando novos mercados para exportação. “Produzir apenas para o mercado interno não é suficiente. O trabalho do Sindiavipar para levar nossos produtos para outros países é fundamental”, salientou, enfatizando que a intercooperação entre a Copagril e a Lar Cooperativa fortalece os avicultores, permitindo atender à demanda de mercado com maior eficiência.

Por sua vez, Daniel Dalla Costa, gerente da Divisão Pecuária da Lar e um dos um dos responsáveis pela programação técnica, evidencia que o evento foi todo planejado com foco no produtor. “As palestras foram direcionadas exclusivamente para esse público e para as equipes técnicas, que precisam estar alinhadas. Todos os palestrantes foram cuidadosamente selecionados para garantir que os produtores absorvam as informações da melhor forma possível. Nosso objetivo é fornecer informações e profissionalizar cada vez mais a cadeia produtiva”, ressalta.

Programação

O primeiro dia do evento foi dedicado à suinocultura, tendo na pauta  desde os desafios atuais e perspectivas de mercado até a importância do bem-estar animal e a biosseguridade nas granjas. O segundo dia foi voltado ao mercado da avicultura, à Influenza aviária, à biosseguridade e às estratégias para o futuro da atividade.

A programação foi aberta pelo diretor do Sindiavipar, Paulo Sérgio Cândido, que  tratou sobre as oportunidades de crescimento e os desafios que o setor enfrenta no mercado de carnes. Em seguida, o gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias abordou o atual cenário da Influenza aviária, seus impactos na avicultura comercial e as medidas de controle e prevenção necessárias., trazendo uma análise detalhada das ações necessárias para garantir a biosseguridade e prevenir surtos da doença.

Gerente da Divisão Pecuária da Lar, Daniel Dalla Costa: “Nosso objetivo é fornecer informações e profissionalizar cada vez mais a cadeia produtiva”

Logo após o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Marcos Mores apresentou estratégias de biosseguridade para evitar a entrada de doenças nos aviários, destacando práticas eficazes para a proteção do plantel e a importância de uma abordagem preventiva.

Na sequência, o membro da Associação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos para Aves e Suínos (Anfeas), Rudolf Giovani Portela, tratou sobre a escolha, manutenção e uso correto de equipamentos, enaltecendo a importância da tecnologia para a eficiência produtiva.

E o presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues detalhou os 25 anos da avicultura na Lar, trazendo uma retrospectiva das conquistas, os planos para o desenvolvimento contínuo do setor, as estratégias de crescimento e inovação da cooperativa. “A programação técnica foi cuidadosamente elaborada para atender às necessidades reais dos produtores, trazendo conteúdo relevante e atual. As palestras foram muito bem recebidas pelos nossos produtores”, reforça Marquesin.

Atualização contínua

Para os produtores e equipes de fomento e assistência técnicas das cooperativas agropecuárias, a participação em eventos desse porte é uma oportunidade ímpar de crescimento profissional e de alinhamento com as melhores práticas do setor. “Enxergamos com bons olhos a busca constante por atualização de conhecimento. Trazer o produtor para este Congresso é fundamental para que ele se atualize sobre o cenário local, estadual, nacional e internacional, além dos valores das commodities e as perdas ao longo do processo da cadeia produtiva. Muitas vezes, esses temas não são abordados no dia a dia, pois os extensionistas costumam focar em aspectos diretamente ligados ao manejo, independentemente do sítio de atuação. Por isso, proporcionar esse momento de atualização e networking com a equipe, outros produtores e integrações é muito importante para aprimorar processos dentro da cadeia produtiva”, evidencia o supervisor de Fomento da Copagril, Doglas Batista Lazzeri.

Supervisor de Fomento da Copagril, Doglas Batista Lazzeri: “Trazer o produtor para este Congresso é fundamental para que ele se atualize sobre o cenário local, estadual, nacional e internacional”

Ele também expressa grande satisfação com a participação da sua equipe de trabalho nos eventos promovidos pelo Jornal O Presente Rural. “A cada edição os eventos promovidos pelo O Presente Rural se tornam mais relevantes, consolidando seu espaço no segmento de proteína animal e criando novas oportunidades para a participação das cooperativas agroindustriais e, principalmente, dos produtores rurais, que são o foco do evento”, evidencia.

Empresas expositoras

Além das palestras técnicas, o Congresso conta com uma Feira de Negócios, em que diversas empresas puderam expor suas marcas, produtos e serviços. Na edição 2024, este espaço proporcionou aos participantes oportunidade de conhecer as últimas inovações e soluções tecnológicas disponíveis no mercado, fortalecendo as conexões entre produtores e fornecedores. “A participação das empresas foi fundamental para o sucesso do Congresso. Tivemos a presença de grandes marcas que apresentaram inovações tecnológicas e soluções práticas para o dia a dia dos produtores. Este ambiente de troca e aprendizado fortalece toda a cadeia produtiva”, enaltece Marquesin.

Missão cumprida

O Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural encerrou com um sentimento de missão cumprida e a certeza de que eventos como este são essenciais para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. A organização agradece a todos os participantes, palestrantes, expositores e apoiadores que contribuíram para o sucesso deste congresso. “Estamos muito satisfeitos com a participação e o engajamento de todos. Este evento é um reflexo do nosso compromisso em promover a inovação e o crescimento contínuo da avicultura e suinocultura. Agradecemos a todos que fizeram parte deste momento e esperamos continuar a contribuir para o fortalecimento do setor,” exalta Marquesin.

Novo capítulo

Diretor do jornal O Presente Rural, Selmar Frank Marquesin, ladeado pela gerente de Suprimento Suíno da Frimesa, Luana Torres da Rocha, e pela jornalista Eliana Panty durante o lançamento do ALIMENTA – Congresso Brasileiro de Proteína Animal & Rendering

A partir da próxima edição, o Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural se transforma e passa a se chamar Alimenta – Congresso Brasileiro de Proteína Animal & Rendering. Marcado para junho de 2025, o evento será realizado a cada dois anos, em Foz do Iguaçu, PR, com a promessa de trazer ainda mais novidades e oportunidades para o setor agropecuário brasileiro. “É um evento que será aperfeiçoado para ser ainda mais enriquecedor para todos os participantes”, frisou a jornalista e coorealizadora do evento, Eliana Panty, que vem atuando durante toda sua carreira profissional na área de marketing, feiras e congressos. “Vamos somar forças para preparar um evento ainda melhor, mas que vai continuar contando com um espaço dedicado exclusivamente aos produtores”, emendou Marquesin.

Realização, apoio e patrocínio

Realizado pelo Jornal O Presente Rural, contou com a parceira das cooperativas Frimesa, Lar, Copacol, Copagril, C.Vale e Primato, e com apoio Sindiavipar e da ABCS. Além do patrocínio de importantes empresas do setor, incluindo na cota diamante Agrifirm, Agroceres PIC, American Nutrients, Biochem, Boehringer Ingelheim, Casp, DanBred Brasil, Grasp, MSD Saúde Animal, Oligo Basics, Sicredi e Vetanco; na cota ouro Cargill, Cobb, Huvepharma, Phibro, Salus, Suiaves, Vaccinar; na cota prata Agroceres Multimix, Aleris, Cinergis Agronegócios, DNA South America, Equittec, GD Brasil, HB Agro, Imeve, MS Schippers, NNATRIVM, Sanex, Sauvet, Sicoob, Suitek e Xcare; e na cota especiais BioSyn, MM2, Natural BR Feed, Ourofino, Polinutri, Vaxxinova e VetQuest

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola, acesse a versão digital aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura

União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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