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Congresso CBNA atualiza conceitos nutricionais para fase inicial de vida dos monogástricos

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Na fase inicial de vida dos monogástricos, aves e suínos, ocorrem ganhos nutricionais numericamente menores mas essenciais para obtenção de um desempenho ótimo. “Por isso, para ter uma produção animal eficiente, precisamos ficar atentos a essa etapa, acompanhando os avanços do conhecimento e da pesquisa ano a ano”, ressaltou João Domingos Biagi, presidente do Colégio Brasileiro de Nutrição Animal, durante a abertura da 28ª Reunião Anual do CBNA que, nesta edição, foi acompanhada do Congresso sobre Nutrição de Animais jovens – Aves e Suínos. Realizado em Campinas (SP), no fim de outubro, o encontro promoveu uma importante atualização dos conceitos mais recentes sobre o assunto.
De forma geral, as palestras apresentaram ao público, composto por mais de 150 participantes, uma visão prática dos ingredientes e também da forma física das dietas iniciais. Os mais recentes avanços em torno do crescimento muscular na fase inicial das aves e suínos e seu link com a qualidade da carne deram a tônica principal dos debates. Mais do que uma tendência, ficou claro a todos que a melhor compreensão das mudanças enfrentadas pelos animais jovens em fase precoce, bem como a revisão das suas necessidades em termos nutricionais, é fundamental para o avanço da produção intensiva de proteína animal.
Aves Jovens – “Atingimos nossos objetivos, conforme o retorno que tive dos participantes”, declara José Eduardo Butolo, diretor do CBNA. O resultado positivo do evento não ocorreu por acaso. “Hoje, na avicultura, o frango de corte está cada dia sendo abatido mais cedo. Então, os parâmetros nutricionais a serem observados multiplicam-se desde o período da nutrição in ovo. Deve-se focar, por exemplo, tanto a formulação da ração como a qualidade dos ingredientes, em termos de tipo de proteína, digestibilidade etc. No futuro, para dar continuidade ao tema, eu proponho que abordemos as exigências diárias da nutrição das aves, semana a semana, até completar 33 dias”.
Na área avícola, a pesquisa científica premiada foi “Absorção do saco vitelino e desenvolvimento do trato gastrointestinal de pintos de corte que receberam ração na caixa de transporte”, sobre nutrição na fase pré-eclosão. O trabalho é assinado pelos pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Paula C. Cardeal, Júlia S. R. Rocha, Mariana A. Pompeu, Edgard O. L. Caldas, Winnie L. S. Climaco, Anna R. C. Abreu, Cristiano W. R. Gondim, Nelson C. Baião, Leonardo J. C. Lara. Eles concluem “que o jejum pré-alojamento não interfere na velocidade de absorção do saco vitelino de pintos. E que existe um crescimento preferencial dos órgãos do trato gastrointestinal no início da vida das aves, mesmo em aves que foram submetidas a um jejum neonatal.”
Suínos Jovens – “Normalmente, quando temos uma nutrição adequada na fase jovem, a resposta no futuro é equivalente”, avalia Valdomiro Miyada, diretor do CBNA. “Mas é preciso destacar tanto a importância da nutrição dos animais jovens quanto das matrizes gestantes, a fim de que ela produza leitões saudáveis. Afinal, se a nutrição da ‘mamãe porca’ é deficiente, vai comprometer o desempenho do leitão que não terá um ganho compensatório bem evidente como ocorre com bovinos, por exemplo. Em resumo: na suinocultura, cada fase tem que responder de forma adequada porque o que se perdeu ou deixou de ganhar não é compensado futuramente. Assim, sempre digo para os meus alunos: o ideal seria fazer rações semanais, a exemplo do que ocorre hoje com as aves. Um dia evoluiremos para isso”.
Na área de suínos, a pesquisa científica premiada foi “Níveis de fibra de cana-de-açúcar na dieta de leitões desmamados”. O trabalho é assinado pelos seguintes pesquisadores da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (Campus de Jaboticabal): Ysenia V. Silva, Maria Cristina Thomaz, Vivian V. Almeida, Marco M. Lima, Fabricio R. Castelini, Fabricio F. Castro, Everton Daniel, Maryane S. F. Oliveira, Manuela V. Marujo e Daniela J. Rodrigues. Eles concluem que “a inclusão de níveis crescentes até 3% de fibra de cana-de-açúcar na dieta de leitões desmamados não alterou a viscosidade da digesta intestinal e a contagem de bactérias no intestino delgado, não observando-se benefícios na saúde intestinal nos animais.”
A 28ª Reunião Anual do CBNA e o Congresso sobre Nutrição de Animais Jovens – Aves e Suínos, realizada nos dias 23 e 24 de outubro de 2013 no Auditório do IAC – Campinas (SP), teve o patrocínio das seguintes empresas: AB Vista, Adisseo, Ajinomoto Animal Nutrition, Alltech, APC, Basf, DSM, DuPont, ICC, Nutrifarms, Nutron Alimentos, Tectron. E a empresa Oriente como colaboradora

Fonte: Ass. Imprensa do CBNA

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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