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Notícias Edição Cooperativismo

Confira o panorama das cooperativas agropecuárias do Brasil

Agronegócio responde pela maior parte das cooperativas brasileiras e é também o setor que mais emprega.

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Com mais de 170 anos de existência no Brasil, as cooperativas agropecuárias têm como objetivo reunir e organizar produtores rurais para fortalecer o seu poder de escala e a sua atuação no mercado. Além desse processo de organização, elas exercem um papel fundamental na assistência técnica, industrialização e comercialização de toda a produção dos cooperados. Uma atuação que pode acontecer nas atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira.

Com a implementação de novas tecnologias, as cooperativas levam modernização ao campo, abastecem os lares brasileiros com alimentos de qualidade e contribuem diretamente para a economia do país. Em 2020, o ramo agropecuário somou 1.173 cooperativas. Com mais de um milhão de cooperados, o setor gerou 223 mil empregos diretos, levando qualidade de vida e desenvolvimento para todo o Brasil”, destaca o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021, o mais recente levantamento sobre o cooperativismo no Brasil, divulgado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

De acordo com a OCB, no Brasil existem hoje mais de 17 milhões de cooperados, reunidos em cerca de 4,9 mil cooperativas, em vários ramos, com a geração de 455 mil empregos diretos. Muitos desses cooperados estão nas cooperativas de agropecuárias ou nas cooperativas de crédito, bastante ligadas ao agronegócio brasileiro. “O nosso objetivo é trabalhar para oferecer soluções, produtos e serviços que somem para uma atuação cada vez mais expressiva das nossas cooperativas em todas as atividades econômicas, refletindo em números fortes e num crescimento constante”, destaca a OCB.

Entre os anos de 2019 e 2020, o número de cooperativas agropecuárias diminuiu, mas aumentaram os números de cooperados e colaboradores. Confira na imagem 1 a evolução do cooperativismo agropecuário no Brasil.

Segmentação do Ramo Agropecuário

De acordo com a OCB, as cooperativas do ramo são divididas em sete segmentos: insumos e bens de fornecimento, escolas técnicas de produção rural, produtos industrializados de origem animal, produtos industrializados de origem vegetal, produtos não industrializados de origem animal, produtos não industrializados de origem vegetal, e serviços.

“Diante dessa grande diversidade, uma mesma cooperativa pode atuar em mais de um segmento do ramo. Dentre eles, o mais comum é o de insumos e bens de fornecimento (38%), seguido pelos produtos não industrializados de origem vegetal (26%) e pelo de produtos não industrializados de origem animal (11%)”.

Indicadores Financeiros

“É evidente o impacto positivo das cooperativas no desenvolvimento do setor agropecuário brasileiro, e os números comprovam isso. Por meio delas, os produtores passam a ter mais controle de seus processos, contam com serviços de assistência técnica e garantem agregação de valor à sua produção. A importância do cooperativismo agropecuário pode ser vista também nos indicadores financeiros do setor: em 2020, as cooperativas agropecuárias somaram mais de R$ 160 bilhões em ativos, um aumento de 21% em relação a 2019. Os ingressos do exercício totalizaram R$ 239 bilhões: 31% maior que o contabilizado no ano anterior”, cita a OCB. Confira na imagem 3.

Retorno à sociedade

A Organização das Cooperativas Brasileiras lembra que os resultados alcançados pelas cooperativas agropecuárias também voltam para a sociedade com mais desenvolvimento e qualidade de vida: “em 2020, elas recolheram R$ 8,5 bilhões aos cofres públicos, valor 30% maior que o obtido no ano anterior. Isso sem contar com os mais de R$ 7,1 bilhões investidos em salários e benefícios aos seus funcionários”, menciona em seu relatório.

Mais números

A OCB lembra que o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro fechou o ano de 2020 com um crescimento recorde de 24,31%. Com esse resultado, o setor alcançou participação de 26,6% no PIB total do Brasil. “O agronegócio tem se posicionado cada vez com mais destaque na economia do país, em função da sua capacidade de expansão de produtividade e produção e da geração de emprego em várias regiões. E o cooperativismo agropecuário também faz parte disso. Graças à atuação do Sistema OCB nos últimos anos, as necessidades de crédito das cooperativas e de seus cooperados foram consideradas para a estruturação de uma arquitetura adequada do financiamento rural em suas diversas modalidades. Dentre elas, vale destacar as rubricas de custeio, comercialização, industrialização e investimento”, frisa a entidade.

De acordo com a OCB, em 2020 a aplicação dos recursos pelas cooperativas agropecuárias somou R$ 626,9 milhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. A maior parte dos recursos foram aplicados como investimentos.

Desafio e oportunidades

O futuro é de oportunidades, mas também muito trabalho para encontrar as oportunidades e adaptar-se a um mundo pós pandemia. “Assim como outros segmentos da economia nacional, o ramo agropecuário ainda enfrenta os desafios e as incertezas decorrentes da pandemia de Covid-19. Neste cenário de expectativas, principalmente quanto à recuperação econômica do país, o setor segue trabalhando para garantir o abastecimento dos mercados doméstico e internacional, de forma muito profissional, eficiente e segura. O desempenho positivo é cada vez mais importante para consolidar o setor como um dos principais pilares da economia brasileira.

O cenário atual apresenta ao agro novos desafios e demandas associados a uma acelerada transformação digital. O futuro apresenta um ambiente cada vez mais exigente e competitivo, em que a agregação de tecnologias em todos os elos das cadeias produtivas se consolidará como um diferencial concorrencial. Diante desse panorama, a capacidade de gestão e desenvolvimento do cooperativismo agropecuário será fundamental para identificar oportunidades em meio às adversidades e seguir modernizando-se e crescendo. Mesmo já ativas nesse contexto, nossas cooperativas ainda estão inseridas em um ambiente onde existem gargalos a serem mitigados, como é o caso da conectividade no campo e da infraestrutura de comunicação.

Para acompanhar o dinamismo do setor, as cooperativas agropecuárias deverão estar cada vez mais atentas à diversificação de atividades e inserção em novos mercados. A demanda internacional continuará aquecida para os produtos brasileiros, e as cooperativas têm total condição de ocupar cada vez mais o mercado externo. Deverão, para isso, estar atentas às exigências e padrões globais, a exemplo da rastreabilidade e sustentabilidade da produção. Da mesma forma, ainda existe muito espaço para as cooperativas participarem de forma efetiva dos mercados institucionais, mas sem perderem o foco no mercado privado, aproveitando a expansão das ferramentas de acesso e contato direto com o consumidor final”, orienta a OCB.

Maiores exportadores

Em 2020, ao todo 451 cooperativas do país importaram e/ou exportaram de forma direta seus produtos, de acordo com dados do Ministério da Economia. 100% das exportações de 74 municípios brasileiros são de cooperativas.

As cooperativas internacionalizadas estão presentes em 21 estados e 274 municípios do país, de acordo com a OCB.

As cooperativas que mais exportaram ou importaram estão localizadas nos três Estados do Sul, além de São Paulo e Minas Gerais.

Confira também na imagem abaixo os principais produtos e destinos das exportações das cooperativas agropecuárias brasileiras.

Pós-pandemia

Com o objetivo de levantar as principais perspectivas globais e locais do ramo agropecuário, o Sistema OCB lançou seu primeiro estudo de mercado em parceria com o Instituto Superior de Administração e Economia (Isae). O material conta com uma análise econômica e uma pesquisa de tendências para subsidiar as tomadas de decisões das cooperativas.

O documento compila mudanças que já vinham ocorrendo em toda sociedade e que foram aceleradas pela pandemia.

O maior cooperativista é o agro

O agronegócio responde pela maior parte das cooperativas brasileiras. É também o setor que mais emprega. Confira na imagem abaixo a distribuição das cooperativas por ramos de atuação, o número de cooperados e colaboradores.

Para saber um pouco mais de como a agenda ESG está movimentando o cooperativismo brasileiro acesse a versão digital da edição Especial de Cooperativismo clicando aqui.

Fonte: O Presente Rural

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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