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Suínos / Peixes

Confira formas de utilizar melhor a imunidade passiva dos suínos

Profissional enaltece a necessidade de oferecer condições para a matriz produzir colostro de qualidade.

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Fotos: Shutterstock

A imunidade passiva na suinocultura refere-se à transferência de anticorpos e outros componentes do sistema imunológico da porca mãe para os seus leitões para proteger a leitegada contra doenças durante as primeiras semanas de vida. Essa transferência ocorre naturalmente através da colostrogênese e da amamentação, nas quais os leitões ingerem o colostro, o primeiro leite secretado pela mãe após o parto. Nesta matéria, o médico-veterinário com especialização em gestão de pessoas e carreiras, Anderson de Queirós, fala sobre os fatores ligados às matrizes suínas e os agentes envolvendo os leitões, destacando que manejo do colostro é importante, mas que é apenas uma das etapas do processo de produção de suínos. De forma prática e simples, ele trouxe recomendações de como o manejo bem feito pode melhorar o desempenho da granja.

Médico-veterinário Anderson de Queirós – Foto: Arquivo Pessoal

O profissional disse que essa temática não é para um profissional que trabalha na granja, mas para todos que compõem a equipe, pois o sucesso da produção sempre é uma soma do trabalho do grupo. Ele defende a importância de que os trabalhos produzidos nas universidade sejam utilizados no dia a dia, bem como apontou que seja investido mais tempo na solução dos problemas. “Eu penso que de cada cinco minutos que temos, um minuto seja utilizado para pensar no problema e os outros quatro na solução”.

A matriz é a peça chave na sanidade de rebanho

Anderson explicou que a imunidade passiva é a vacina que a matriz consegue transmitir para o leitão, que é diferente da imunidade ativa, que vem direto de uma vacina. “Na espécie suína, a placenta da porca impede que esta imunidade passiva seja passada via sangue, por causa do formato dela. Desta forma, a única opção do leitão ter acesso à vacina da mãe é por meio da ingestão do colostro”, destacou.

Por outro lado, o médico-veterinário disse que a ingestão do colostro é praticamente o final do processo que envolve a imunidade passiva. “Antes do leitão mamar o colostro, nós temos que possibilitar que a fêmea tenha condições para produzir um colostro de qualidade em um sistema de produção”, pontuou.

O profissional reforçou que a matriz é a responsável por fornecer a primeira vacina ao leitão e que essa vacina basicamente vai servir para proteger o leitão das doenças que a própria mãe pode transmitir a ele a partir do nascimento. “Trabalhos mostram que em 30 minutos o leitão tem mais de 32 contatos com a mucosa da mãe, contando a boca, focinho, orelha e olhos, ele precisa deste contato, e é aqui que começa a primeira contaminação”, indicou.

Fatores que interferem na produção do colostro

Entre os agentes que interferem na produção do colostro, ele destacou que de forma geral as fêmeas mais velhas, acima de três ciclos, têm uma produção maior de colostro. Também defendeu que a alimentação no pré-parto tem se mostrado como uma das ferramentas mais importantes para alterar tanto a produção quanto a qualidade deste colostro. “Dietas ricas em fibras tendem a aumentar a concentração de prolactina próximo ao parto, provavelmente pela redução de endotoxemia – toxinas que interferem em toda a saúde intestinal das fêmeas, bem como no colostro”, sugeriu.

Com relação ao tamanho da glândula mamária e número de tetos ele argumentou que é variável, porque isso acaba diluindo muito do que foi preparado no pré-parto. “Nem sempre a fêmea que tem 18 tetos consegue compensar a produção de colostro, em relação àquela fêmea que tem 12. A indução do parto até 24 horas antes da data do parto espontâneo também não altera a produção do colostro”, informou.

Anderson lembrou que a fêmea suína, diferente da vaca, não tem cisterna na glândula mamária, o que faz com que ela não consiga armazenar leite ou colostro. “Desta forma, essa produção depende de sucção constante, que já inicia no parto, pois esse sistema fica funcionando durante o tempo todo e, depois, durante a lactação, os leitões conseguem mamar a cada 40 minutos, durante este tempo que vai dar uns 20 ou 30 segundos de liberação contínua, o leitão vai sugando e ela vai produzindo mais”, explicou.

Por conta disso, os estudos mostram que quanto mais o produtor coloca o leitão para mamar, mais colostro a porca produz, até que chega em um nível que ela não tem mais os ingredientes para produzir este colostro e aí ela vai produzir leite. “Isso é diferente dos trabalhos antigos que mostravam que as leitegadas numerosas mais pesadas produziam mais”, relembrou.

Outro apontamento feito por ele é que a adequada estimulação do aparelho mamário durante a fase colostral é de extrema importância, já que diversos trabalhos mostram que fêmeas que foram tocadas produziram menos colostro. “Acreditamos que isso ocorra por conta do estresse causado por este manejo bastante invasivo. De modo geral o que a gente precisa entender é que a fêmea bem cuidada vai produzir mais colostro. Se o leitão é bem cuidado ele vai mamar melhor, mais rápido e isso vai possibilitar com que ela produza mais colostro “, ponderou.

Fome mata

De outra perspectiva, o médico-veterinário também chamou a atenção a respeito de que os investimentos financeiros em pesquisa, na área de suínos, em sua maioria são utilizados para estudar mortes infecciosas, mas que a maioria das mortes dos suínos não tem esta causa. “Nenhuma doença consegue matar 5% ou 6% do rebanho, como a fome”, advertiu.

Ele também recomendou a importância da realização da necropsia dos animais mortos para verificar as causas da morte. “Isso vai possibilitar com que a gente entenda quais animais morreram de estômago vazio e quais estavam com o estômago cheio, além de indicar a taxa de qualidade do seu manejo de colostro”, defendeu.

Conforme o profissional, a fêmea suína é um dos poucos animais que tem condições de ajudar no crescimento bastante significativo de peso dos leitões. “Para que isso ocorra é preciso cuidar muito bem dela. Precisamos melhorar a produção do colostro, bem como a qualidade dele e também trabalhar para reduzir a pressão de infecção nessas matrizes”, ponderou.

Imunidade por meio de vacinas

O especialista também compartilhou os resultados de um estudo em que foram realizadas estratégias de vacinação em larga escala, incluindo a vacinação pré-parto em uma granja. Em um dos grupos, as fêmeas não foram vacinadas para micoplasma, enquanto em outro grupo, as fêmeas foram vacinadas no pré-parto. Em um terceiro grupo, todas as fêmeas foram vacinadas no mesmo dia. “Quatro meses após essas vacinações, o grupo submetido à vacinação em massa mostrou resultados superiores. Isso mostra que essa abordagem tem dois benefícios essenciais, protege as porcas e prepara o colostro que será produzido por elas”, refletiu.

Desta forma, as fêmeas que foram vacinadas apresentaram uma taxa significativamente menor de positividade para micoplasma. “Isso demonstra que a vacinação das matrizes no final da gestação tem o potencial de reduzir a colonização de leitões por doenças. Quando os leitões chegam à creche, eles podem estar suscetíveis a adoecer, dependendo das condições ambientais, uma vez que a imunidade conferida pela vacina ainda não está ativa nas primeiras semanas de vida. Isso ressalta a importância de proporcionar um ambiente adequado para os leitões nas primeiras fases de vida”, enalteceu.

Outra constatação apresentada pelo palestrante é a de que praticamente 100% dos leitões vacinados em massa, contra a influenza suína, testaram negativo para a doença. “Isso é fundamental, pois a influenza, provavelmente, não mata os leitões, mas ela abre as portas para que outras doenças matem”, opinou.

Perfil de imunidade

Por conta dos estudos apresentados, o palestrante recomendou que todo o plantel adulto da granja seja vacinado ao mesmo tempo, duas a três vezes ao ano. “Uniformizar o perfil de imunidade das matrizes tem se mostrado muito interessante porque diminui a pressão de infecção das matrizes, o que possibilita com que elas fiquem mais saudáveis, o que vai refletir para todo o rebanho”, observou.

Ele recomendou que é necessário diminuir a excreção de doenças pelas matrizes focando na redução da colonização dos leitões ao desmame e pressão de infecção ambiental. “Temos que focar em agentes respiratórios de acordo com o perfil sanitário de cada sistema. Nosso objetivo precisa ser maior do que só aumentar a qualidade imunológica do colostro, e sim, trabalhar uma fêmea mais saudável”, frisou.

Disputando a herança desde o nascimento

Entre as estratégias para garantir a colostragem, o profissional enalteceu que o colostro é muito estudado, mas pouco compreendido e frequentemente negligenciado. Por outro lado, ele disse que o sistema de produção da suinocultura já teve muitos avanços entre os anos de 2003 a 2023, como o incremento muito significativo de 25 a 30% nos nascidos vivos. “Temos que comemorar, pois as fêmeas estão entregando mais leitões vivos”, observou.

No entanto, Anderson informou que a produção média de colostro é de cerca de 3,67 quilos por matriz e que o manejo da granja deve auxiliar na divisão deste bem escasso. “Trabalhos mostram que alguns leitões conseguem ingerir 700 gramas de colostro, enquanto outros nenhuma grama. Tem coisa mais triste do que um animal recém-nascido morrer de fome? É importante refletir sobre isso”, argumentou.

O profissional também esclareceu que os últimos nascidos, a partir do leitão 14, já tem mais propensão a serem vulneráveis. “Esses leitões já encontram uma leitegada ativa e uma parede mamária muitas vezes esgotada pela sucção dos leitões que vieram na frente. Por conta disso é preciso ter cuidado especial com os vulneráveis”, recomendou.

Em termos de absorção ele explicou que a teoria dizia que algumas células do sistema imune eram específicas e que somente a mãe biológica conseguia transferir elas ao seu leitão. “Recentemente surgiram trabalhos que mostram que os leitões conseguem absorver células do sistema imune de outras porcas, que não são a própria mãe, inclusive de mães adotivas. Isso muda a nossa observação sobre a transferência de leitões logos após o nascimento, mas os estudos também mostram que os leitões que são trocados de matriz morrem mais”, advertiu.

Com relação ao percentual de colostro que o leitão precisa mamar o especialista disse que é em torno de 200 a 250 gramas, dependendo do peso ao nascer. “Essa quantidade pode ser menor se for imediatamente após o nascimento, pois o colostro é de melhor qualidade”, apontou. De outra forma, o profissional também frisou que as medidas de ingestão no colostro que são baseadas no peso leitão medem a quantidade ingerida, não a qualidade do colostro. “Ou seja, é muito mais nutricional do que imunológico”, afirmou.

Segundo o médico-veterinário, a ingestão do colostro logo após o nascimento também tem função energética e termorreguladora. “É por isso que se fala tanto sobre o frio para o leitão, porque ele gasta muita caloria nas primeiras horas tentando manter a temperatura corporal dentro do ideal, então ele consome muita energia, se ele não conseguir mamar, ele vai ficar gelado, vai cair. Tudo o que um leitão recém-nascido precisa é mamar colostro, porque os componentes do colostro vão muito além da imunidade, eles ajudam o leitão a aumentar a temperatura, ficar forte e continuar mamando, observou.

O profissional também apresentou algumas ações práticas que podem auxiliar e minimizar o impacto da temperatura ambiente, como uma estrutura de aquecimento próxima ao aparelho mamário, o uso de papelão descartável – principalmente em sistemas com piso compacto ou feno e o uso de cortina na frente das placas evaporativas.

Fechamento intestinal

Outro ciclo importante e que faz parte do manejo do leitão recém-nascido é o sistema que ele possui de fechamento intestinal. Conforme o palestrante esse fechamento é dose-dependente da ingestão do colostro. “Ingerir uma grande quantidade de colostro em curto espaço de tempo permite um rápido fechamento intestinal e reduz riscos de invasão por patógenos. Enquanto o retardo da ingestão resulta em um atraso do fechamento para até 33 horas. O intestino precisa estar preparado para receber o alimento”, indicou.

Anderson também afirmou que esse fechamento intestinal tem relação com a entrada de energia e proteína também, bem como os hormônios podem alterar este processo. “A partir do momento que a abertura se fecha, mais ou menos entre 24 e 36 horas que o leitão nasce, não adianta mais ofertar colostro, porque ele não vai conseguir absorver. Esse fechamento, próximo das 24 horas, é desejável, porque ele diminui o risco de encontrar algo no ambiente”, refletiu.

O especialista garantiu que um dos segredos do sucesso na indústria suína está na atenção dada ao consumo do colostro nas primeiras horas de vida dos leitões, pois esse consumo desempenha um papel crucial no desenvolvimento intestinal desses animais. “Quando adequadamente preparado, o colostro pode causar mudanças notáveis na morfologia intestinal, incluindo um aumento significativo no tamanho do intestino, espessura da parede do intestino delgado, altura das vilosidades e profundidade de cripta. Essas transformações resultam em um aumento espetacular na superfície de absorção, aproximadamente 100 vezes maior. Já existem contratos bonificando valor sobre o desmamado de acordo com o desempenho de creche”, informou.

Em sua conclusão, ele relembrou que a importância da matriz na sanidade do rebanho não pode ser subestimada. A imunidade passiva desempenha um papel crucial no bem-estar dos leitões e é fundamental compreender o significado dessa imunidade dentro da granja. “A qualidade do colostro é a chave para facilitar a vida dos leitões desde o momento em que o ingerem. Portanto, a mensagem principal é clara: não basta ter colostro, ele precisa ser de alta qualidade. Para alcançar colostro de qualidade é essencial que as porcas estejam saudáveis e bem cuidadas. A saúde do rebanho depende do equilíbrio entre a imunidade passiva e a colonização ativa”, finalizou.

7 dicas práticas – onde devemos focar

1. Potencialize a produção e principalmente a qualidade do colostro das matrizes, isso depende da estratégia e engajamento de todo o sistema produtivo.

2. Defina um programa de imunização das matrizes para agentes respiratórios de acordo com os desafios.

3. Não basta ser colostro – tem que ter capacidade de gerar imunidade passiva para toda leitegada.

4. Organizar mamada de colostro é obrigação dos profissionais da granja.

5. Controle fatores estressantes para os leitões nascidos, pois isso é importante e vai ajudar a garantir a absorção dos nutrientes necessários.

6. Quanto mais rápido ele começar a receber o colostro melhor.

7. Lembre-se sempre: colostro é aquecimento, energia, imunidade, desempenho, vida.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na Nutrição e Saúde Animal clique aqui. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Brasil detém 32% do mercado global de cortes congelados de carne suína

Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná divulgou, na quinta-feira (25), o Boletim de Conjuntura Agropecuária, trazendo um panorama abrangente dos setores agrícolas e pecuários referente à semana de 19 a 25 de abril. Entre os destaques, além de ampliar as informações sobre a safra de grãos, o documento traz dados sobre a produção mundial, nacional e estadual de tangerinas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a produção global de tangerinas atingiu a marca de 44,2 milhões de toneladas em 2022, espalhadas por uma área de 3,3 milhões de hectares em 68 países. A China, indiscutivelmente, lidera nesse cenário, com uma contribuição de 61,5% para as colheitas mundiais e dominando 73,1% da área de cultivo da espécie. O Brasil, por sua vez, figura como o quinto maior produtor, com uma fatia de 2,5% das quantidades totais.

No contexto nacional, o Paraná se destaca, ocupando o quarto lugar no ranking de produção de tangerinas. Cerro Azul, situado no Vale do Ribeira, emerge como o principal centro produtor do país, respondendo por 9,2% da produção e 8,4% do Valor Bruto de Produção (VBP) nacional dessa fruta. Não é apenas Cerro Azul que se destaca, mas outros 1.357 municípios brasileiros também estão envolvidos na exploração desse cítrico.

Cortes congelados de carne suína

Além das tangerinas, o boletim também aborda a exportação de cortes congelados de carne suína, um mercado no qual o Brasil assume uma posição de liderança inegável. Detentor de cerca de 32% do mercado global desses produtos, o país exportou aproximadamente 1,08 bilhão de toneladas, gerando uma receita de US$ 2,6 bilhões. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com uma participação de 29%, seguidos pela União Europeia (23%) e pelo Canadá (15%).

No cenário interno, Santa Catarina desponta como líder nas exportações de cortes cárneos congelados de suínos em 2023, com uma impressionante fatia de 56%. O Rio Grande do Sul e o Paraná seguem atrás, com 23% e 14% de participação, respectivamente.

 

Fonte: Com informações da AEN-PR
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Suínos / Peixes

O que faz o Vale do Piranga ser o polo mineiro de incentivo à suinocultura?

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, feira facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Suinfair, maior feira de suinocultura de Minas Gerais, acontece no Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura, situado no Vale do Piranga, uma área que se destaca nacionalmente pela sua produção suinícola. Esta região representa, aproximadamente, 35% do rebanho de suínos de Minas Gerais, produzindo anualmente cerca de 370 milhões de quilos de carne suína. O trabalho diário de levar alimento à mesa de diversas famílias faz com que mais de cinco mil empregos sejam gerados diretamente pela suinocultura, além das mais de trinta e cinco mil pessoas que trabalham indiretamente na área.

Com um histórico consolidado, a região foi oficialmente reconhecida como Polo Mineiro de Incentivo à Suinocultura por meio de legislação, o que fortalece ainda mais a cadeia produtiva local. Nesse contexto, a Suinfair surge como uma iniciativa voltada para as necessidades específicas dos suinocultores.

Além de oferecer oportunidades de aprendizado e capacitação por meio de seminários, ampliando as habilidades dos colaboradores de granjas e profissionais da área, a Suinfair facilita o acesso dos produtores rurais do interior mineiro às mais recentes tecnologias do agronegócio.

Desde equipamentos estruturais até grandes máquinas agrícolas e robôs, os suinocultores têm a chance de conhecer de perto as inovações do mercado e estabelecer contatos diretos com os fabricantes. Isso resulta na concretização de negócios baseados em condições justas, fomentando o crescimento dos produtores e incentivando a presença dos fornecedores na região.

A Suinfair é, portanto, um evento feito sob medida para a suinocultura, representando uma oportunidade única de aprendizado, networking e desenvolvimento para todos os envolvidos nesse importante segmento do agronegócio.

Fonte: Assessoria Suinfair
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Suínos / Peixes

PorkExpo Brasil & Latam 2024 abre inscrições para receber trabalhos científicos do mundo inteiro

Disputa científica tradicional da suinocultura vai distribuir R$ 6 mil em dinheiro e reconhecer as quatro pesquisas mais inovadoras da indústria da carne suína.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inscrições para envio de trabalhos científicos à PorkExpo Brasil & Latam 2024 estão abertas. Esse é um convite conhecido da suinocultura internacional há mais de duas décadas. Encontro inovador, que debate de ponta a ponta a cadeia produtiva da suinocultura, vai confirmar mais uma vez a tradição de incentivar as pesquisas da indústria mundial da carne suína, com a Mostra de Trabalhos Científicos, que será realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Recanto Cataratas Thermas Resort & Convention, em Foz do Iguaçu (PR).

O evento reúne o 12º Congresso Latino Americano de Suinocultura e o 2º Congresso Nacional Mulheres da Suinocultura, que seguem com as inscrições abertas aqui.

A 12ª edição convida pesquisadores e estudiosos para contribuir com seus conhecimentos e inovações. “Em cada edição da PorkExpo são recebidos ao menos 200 trabalhos”, exalta a CEO da PorkExpo Brasil & Latam 2024, Flávia Roppa

Neste ano, a premiação vai premiar quatro pesquisas científicas, sendo três referencias e um grande vencedor. O total da premiação chega a R$ 6 mil.

Flávia explica que os trabalhos devem abranger temas essenciais à atividade, como produção, sanidade, bem-estar animal, marketing da carne suína, economia, extensão rural, nutrição, reprodução, aproveitamento de resíduos e meio Ambiente, refletindo a amplitude e profundidade tecnológica que o setor apresenta a cada década que passa. “A PorkExpo apoia consistentemente o conhecimento por parte dos pesquisadores, professores, profissionais e estudantes, que buscam inovações para subsidiar a produção de campo, a indústria de processamento e o aumento do consumo da nossa carne pelos consumidores. Um propósito que ratificamos em duas décadas. E esperamos pela participação máxima desses estudiosos, do mundo inteiro”, enfatizou Flávia.

Inscrições

Os trabalhos precisam ser totalmente inéditos e entregues impreterivelmente até o dia 11 de agosto, podendo ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol. “Todos serão submetidos pelo site da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Os inscritos precisam informar o e-mail, telefone para contato e endereço completo de uma pessoa que vai ser a responsável pelo trabalho para futuros contatos com a organização do evento”, informa a CEO da PorkExpo.

Os interessados devem enviar os trabalhos formatados em duas páginas, em papel A4 (21 x 29,7 cm), digitados no Word para Windows, padrão 6.0 ou superior e salvos na extensão .doc, fonte dos textos em Arial, para o endereço: flavia@porkexpo.com.br. “Não serão aceitos trabalhos fora do padrão”, reforça Flávia.

Todas as informações referentes às inscrições e normas de redação podem ser consultadas clicando aqui. Os autores dos trabalhos avaliados pela Comissão Científica serão comunicados da sua aceitação ou não. “Participe e faça a diferença. Não perca a chance de participar desse movimento que define o amanhã da suinocultura. Junte-se aos líderes que estão construindo o futuro da indústria mundial de carnes”, convida Flávia, acrescentando: “Esperamos por sua ideia eficiente e inovadora”.

Fonte: Com informações da assessoria PorkExpo Brasil & Latam
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