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Confinamento no semiárido baiano, assessorado pela Premix, terminou 39 mil animais em 2016 e planeja chegar a 100 mil cabeças até 2019

Captar Agrobusiness Confinamento tem planta moderna e excelentes resultados zootécnicos e financeiros

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Em plena região do semiárido da Bahia, um projeto de confinamento se destaca por números grandiosos e planos ainda maiores para o futuro. Trata-se da Captar Agrobusiness Confinamento, localizada no município de Luís Eduardo Magalhães (BA), assessorada pela Premix, empresa nacional líder em nutrição animal.

A propriedade, de Almir Francisco Moraes Filho, está consolidando uma operação verticalizada de integração bovina, envolvendo as regiões do semiárido e do oeste baiano, através de suas unidades de confinamento, fábrica de ração e fábrica de adubo, garantindo o máximo de segurança e qualidade em cada etapa desse processo.

A parceria entre a Premix e a Captar existe desde 2013 e o confinamento é atendido pela coordenadora de Confinamento, Amanda Oliveira. Os números são excelentes, principalmente levando-se em conta o clima da região: foram 39 mil animais terminados no confinamento em 2016, com rendimento de carcaça de 55% para machos e 52% para fêmeas. Outro índice interessante foi o de peso médio de abate, que ficou em 19,5 arrobas para machos e 14,5 arrobas para fêmeas.

Almir explica que, em 2016, o confinamento tinha capacidade para abater 60 mil animais, mas a alta do preço do milho tornou inviável este resultado. “Para este ano, o boi magro e a ração estão mais baratos. No entanto, por conta das recentes notícias no mercado de carne, deveremos manter o mesmo número de animais confinados de 2016, projetando um grande crescimento para 2018”, ressalta.

A atual planta tem capacidade estática para 30 mil animais, mas será ampliada em 30% este ano, o que a tornará uma das maiores do Brasil. “Com a estrutura aumentada em funcionamento teremos capacidade para abrigar 40 mil animais. Se conseguirmos dar dois giros, teremos 80 mil animais confinados em 2018”, explica.

A assessoria da propriedade é exclusiva da Premix, que formula 100% da dieta e o núcleo utilizado no confinamento, fornecendo também estudos de viabilidade econômica da operação, auxiliando na precificação das diárias e arrobas produzidas para fechamento com o parceiro, além das diretrizes de manejo de trato.

 

Em função dos altos custos para aquisição do boi magro em 2016, o proprietário investiu em fechar animais mais jovens e leves no confinamento, visando aumentar o número de arrobas colocadas no período. Dessa forma, o volume de animais recriados no confinamento ultrapassou 30% do rebanho total abatido, entre fêmeas e machos.

Para evitar que esses animais comecem a depositar gordura precocemente, atingindo o ponto de abate muito leve, trabalhamos grande parte do tempo com dietas menos adensadas, o que impacta diretamente nos índices de zootécnicos, explica a coordenadora da Premix.

A Captar trabalha com todas as formas de aquisição de animais: boitel, compra, arroba produzida e parceria. Atualmente, a empresa oferece animais acabados com padrão de peso, garantia de sanidade, disponibilidade de escala para abate e, principalmente, carne de alta qualidade o ano inteiro.

“Nesses quatro anos de parceria, temos feito um trabalho intenso na Captar, tanto nutricional quanto de manejo, com o intuito de melhorar os índices zootécnicos. O cenário favorável, tanto para aquisição de insumos quanto para compra de animais de reposição tornará a atividade ainda mais lucrativa neste ano”, destaca Amanda.

“Estamos satisfeitos com a parceria, pois tudo o que foi acordado tem sido cumprido, sendo bom para os dois lados. Temos visto crescimento em nossos resultados, sobretudo com a presença da Amanda, que tem ajudado a melhorar tecnicamente o nosso pessoal”, conclui Almir.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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