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Conexão Tecnológica reuniu gestores de granjas do PR e MS
O evento teve apoio da MSD Saúde Animal e TECTRON Nutrição e Saúde Animal, no qual integra um conjunto de ações desenvolvidas pela recém-lançada Academia Topigs Norsvin
Cento e cinquenta gestores de granjas de suínos do Paraná e Mato Grosso do Sul participaram, nesta terça e quarta-feira, em Toledo, da “Conexão Tecnológica”, curso que integra o programa de eventos técnicos da Academia Topigs Norsvin, uma inovação na cadeia da suinocultura nacional.
O evento, no Olinda Hotel, reuniu em Toledo, especialistas nas diferentes etapas da criação de suínos, que proferiram palestras sobre temas como estratégias de inseminação, alimentação, eficiência alimentar, preparação de marrãs, reposição técnica de matrizes e protocolos de vacinação.
Apoio à qualificação dos recursos humanos
Segundo Adauto Canedo Junior, gerente de planejamento e marketing, esta iniciativa, que teve apoio da MSD Saúde Animal e TECTRON Nutrição e Saúde Animal, integra um conjunto de ações desenvolvidas pela recém-lançada Academia Topigs Norsvin, cujo objetivo é promover a qualificação e aperfeiçoamento dos agentes envolvidos no processo produtivo.
“Através dela, disponibilizamos cursos como este, palestras e treinamentos à distância, além de eventos presenciais e in company, consultorias, viagens técnicas. A ideia é levar até nossos parceiros, informações que na maioria das vezes ficam restritas aos centros de pesquisa, universidades, congressos e conferências nacionais e internacionais”, explica. Segundo ele, a academia também desenvolveu métricas de avaliação e emitirá certificações, visando especialmente a formação de mão de obra junto às granjas.
O médico veterinário Danilo Leal Rocha, coordenador do setor de produção de suínos da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, que administra 12 mil matrizes responsáveis pela produção de 330 mil suínos ao ano participou desta Conexão Tecnológica. “É uma oportunidade rara que se abre para gestores e administradores de granja”, disse, elogiando a iniciativa da Topigs Norsvin.
Sobre a Topigs Norsvin
Com uma produção de mais de 4 milhões de matrizes e 9 milhões de doses de sêmen por ano, a Topigs Norsvin tem sede na Holanda e é de propriedade de suinocultores em regime cooperativo. Tem forte presença no Brasil, onde está radicada há 20 anos, além de outros 53 países. É uma das maiores fornecedoras de genética suína, destacando-se como a mais inovadora do mundo graças não apenas ao banco genético, mas também em razão de arrojado programa de pesquisa e melhoramento que permite, por exemplo, a gestão genômica e o uso de padrões de DNA para produção de animal de precisão. A cada ano, mais de 100 milhões de suínos são produzidos para abate com a genética Topigs Norsvin (www.topigsnorsvin.com)
Fonte: Ass. de Imprensa Topigs Norsvin
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Agroceres PIC prestigia premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”
O prêmio tem como objetivo reconhecer e valorizar o importante papel desempenhado pelas cooperativas no desenvolvimento do agronegócio nacional. Agroceres PIC foi uma das patrocinadoras da premiação, realizada em Medianeira (PR), durante a AveSui.
A Agroceres PIC participou no dia 16 de abril, em Medianeira, no Paraná, da premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”, realizada durante a Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui). Promovido pela Gessulli Agrimídia, por meio das publicações Suinocultura Industrial e Avicultura Industrial, o prêmio tem como objetivo ressaltar a importância do cooperativismo na produção suinícola e avícola do Brasil.
Nilo Chaves de Sá, Supervisor Técnico Comercial, representou a Agroceres PIC na premiação. De acordo com ele, o setor cooperativista desempenha um papel destacado na promoção do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. “É um modelo extremamente eficiente, que assegura aos produtores acesso à tecnologia de ponta e a modernos conceitos de produção”, afirma. “Tudo isso, aliado a um sistema de gestão firme e competente, faz das cooperativas verdadeiras indutoras de eficiência zootécnica e da qualidade no campo brasileiro”.
Lado a lado com o sistema cooperativista
Segundo Nilo, a Agroceres PIC tem uma atuação antiga e muito próxima ao sistema cooperativista e se orgulha por colaborar com o trabalho de excelência que as cooperativas realizam na suinocultura brasileira.
“A Agroceres PIC mantém uma sólida política de investimentos em sua estrutura de produção, em novos e melhores produtos e serviços e, também, em pesquisa e desenvolvimento. O exemplo mais representativo desse programa de inversões é o Núcleo Gênesis, que faz parte da infraestrutura global de Granjas Elite da PIC, e é uma das maiores e mais avançadas unidades de produção de material genético do mundo”, comentou Nilo durante a cerimônia de premiação. “São investimentos contínuos, estratégicos, e que têm objetivos muito claros: impulsionar o setor e manter os senhores na dianteira da competitividade”.
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Nova linha Eleva da Vaccinar traz otimização e versatilidade à suinocultura
A Vaccinar Nutrição Animal apresenta ao mercado sua recente inovação: a linha Eleva, um avanço significativo em soluções nutricionais para todas as fases da suinocultura. Com foco em otimizar o desempenho e assegurar maior rentabilidade aos suinocultores, a linha Eleva oferece ampla variedade de concentrados e núcleos de alta inclusão.
Matias Appelt, gerente de nutrição da linha Suínos da Vaccinar, enfatiza que a linha Eleva é uma evolução ao aprimorar a eficiência dos produtos das linhas consagradas como QualiSTART e QualiNÚCLEO.
“A linha Eleva traz o conceito de nutrição de precisão, ao maximizar o desempenho dos suínos, evitando que o excesso de nutrientes seja eliminado no ambiente, melhorando o ganho de peso e a conversão alimentar, além de proporcionar maior rentabilidade ao sistema produtivo. Na QualiSTART ELEVA, serão disponibilizadas três linhas de concentrados e núcleos, permitindo diferentes inclusões e combinações para atender às especificidades de cada cliente. E na QualiNÚCLEO ELEVA, a empresa apresentará duas linhas de núcleos diferenciados, atentando-se às particularidades dos produtores”, destaca.
O diferencial da linha Eleva está na sua versatilidade, possibilitando combinações personalizadas para cada perfil de cliente. Essa abordagem visa aprimorar a eficiência produtiva, impulsionando o desempenho e os ganhos financeiros, assim elevando a lucratividade na suinocultura.
Sebastião Borges, diretor de Nutrição da Vaccinar, destaca: “Eleva traz consigo um conceito de evolução. A produção suinícola é muito competitiva. Tendo em vista esse cenário, a Vaccinar desenvolve soluções nutricionais voltadas para a nutrição de precisão, que busca o ajuste mais preciso entre as exigências nutricionais e as dietas fornecidas. Dessa forma, podemos contribuir para melhorar a lucratividade do negócio e minimizar os impactos ambientais da suinocultura.” Essa afirmação reflete o compromisso da empresa em antecipar-se às exigências do mercado, investindo em soluções inovadoras e eficientes para o setor da suinocultura.
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Síndrome do Segundo Parto em fêmeas suínas e seu impacto na suinocultura
O uso de novas tecnologias em várias frentes contribuiu decisivamente para o aumento significativo da produtividade da suinocultura brasileira nos últimos anos. Um exemplo: novas linhagens genéticas desempenharam papel fundamental nesse crescimento, resultando em fêmeas altamente prolíficas com consequente crescimento do número de leitões por fêmea/ano. “Por outro lado, novos desafios na saúde reprodutiva das fêmeas também foram observados, como por exemplo, a Síndrome do Segundo Parto (SSP)”, explica Joice Silva, zootecnista da Auster Nutrição Animal.
A SSP é a causa da redução do número de leitões nascidos no segundo parto, quando comparado ao primeiro. Ela afeta negativamente o desempenho das fêmeas, ocasionando queda na produtividade e maior descarte de matrizes.
A condição corporal da fêmea é o fator que mais influencia a ocorrência da SSP. Por isso, em granjas que enfrentam o problema, é crucial a identificação dos fatores relacionados ou predisponentes. Além disso, o manejo da condição corporal das fêmeas é outro ponto relevante, sendo imprescindível para garantir o bom desempenho reprodutivo e a longevidade das fêmeas no plantel.
“É fundamental que as fêmeas, principalmente as leitoas, mantenham peso e condição corporal mais próximos do adequado/ideal desde o momento da cobertura até o parto, de modo a enfrentar de maneira positiva o desafio da primeira lactação, sem que haja prejuízos para as gestações subsequentes”, explica Joice.
O catabolismo lactacional nas fêmeas de primeiro parto muitas vezes é inevitável, uma vez que elas são mais sensíveis aos efeitos negativos decorrentes da alta demanda metabólica durante o período. Diferente das matrizes, as fêmeas de primeiro parto ainda estão completando o seu desenvolvimento corporal. Por isso, seu organismo destina boa parte dos nutrientes consumidos para o próprio crescimento.
Durante a lactação, muitas vezes o consumo não supre as demandas da fêmea, resultando em mobilização de reservas corporais de gordura e proteína, com consequente perda de peso. Por isso, o cuidado com a alimentação das fêmeas é fator essencial para a obtenção de bons resultados zootécnicos.
O período de duração da lactação é outro fator determinante. A zootecnista da Auster detalha que “lactações reduzidas podem comprometer o desempenho reprodutivo subsequente, pois a involução uterina é necessária para a completa regeneração do endométrio – já que esse é um fator influente na redução da mortalidade embrionária para a próxima gestação”.
Além disso, quando o intervalo desmame estro não é suficiente para as fêmeas recuperarem a condição corporal perdida durante a lactação, isso impactará diretamente o desenvolvimento folicular e oocitário, comprometendo a sobrevivência embrionária e reduzindo a taxa de parto e o número de leitões nascidos no parto seguinte.
Outros itens, como o manejo da inseminação artificial, a ambiência das fêmeas e o atendimento ao parto, também merecem atenção especial nesse período. “Compreender os fatores relacionados à Síndrome do Segundo Parto, assim como intensificar as práticas de cuidados e manejo, conciliados com uma nutrição de qualidade em fêmeas de primeiro parto, é a estratégia mais assertiva para prevenir o problema, e assegurar um bom desempenho e eficiência do plantel reprodutivo”, finaliza a zootecnista da Auster Nutrição Animal.