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Condenas de suínos por problemas respiratórios preocupa e aponta para a necessidade de gestão sanitária integrada

Profissional destaca que para uma gestão eficiente é necessário interagir todas as variáveis, trabalhando o ambiente como um todo.

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As condenações de carcaças de suínos são um serviço executado durante a inspeção sanitária, promovida pelos fiscais do Serviço de Inspeção Federal (SIF) nos frigoríficos. De acordo com relatórios do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as principais causas de condenação de carcaças de suínos são doenças infecciosas, parasitárias e problemas relacionados ao manejo dos animais, como lesões e fraturas. O problema é verificado em todo o território nacional e atestado pelos órgãos que trabalham com a produção de carne. Durante o Encontro Regional da Abraves – PR, organizado pela Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos Regional do Paraná, promovido em meados de março, este tema foi amplamente trabalhado por intermédio da palestra “Condenações no abate por problemas respiratórios: quando vamos resolver este problema?”, ministrada pelo médico veterinário João Xavier de Oliveira Filho.

Médico veterinário João Xavier de Oliveira Filho fala sobre a importância do cuidado com os altos índices de condena registrados pelo SIF – Foto: Patrícia Schulz/OP Rural

O palestrante iniciou a sua fala enaltecendo que a palestra não iria responder de uma só forma o questionamento inicial. “O nosso foco não é responder esta pergunta com uma única resposta. Nosso propósito é trazer pontos de reflexão para saber no que podemos trabalhar e porque nós precisamos diminuir os impactos das condenações”. João Xavier apresentou dados do SIF contendo informações sobre os anos de 2012 a 2017. Foi em 2012 que foi registrado o menor número de condenações, com 8,7%. Nos anos seguintes este índice aumentou, para 10,5% em 2013, 10,2% em 2014 e 2015, caiu para 9,8% em 2016 e voltou a subir, para 11% em 2017.

O profissional também apresentou estudos que mostram as principais causas da condenação, destacando-se a aderência, contaminação, contusão, pleurite, abcesso, lesão traumática, linfadenite, pneumonia, criptorquidismo e lesão supurada. “São muitas as oportunidades de contaminação. O que eu gostaria muito de chamar a atenção é para que os produtores não percam o grande propósito de produzir carne de qualidade. Quando pensamos em carcaças que são parcial ou totalmente condenadas, é necessário lembrar que são produtos que estão indo embora, na maioria dos casos, por falhas de processo”, reforçou.

O médico-veterinário também informou sobre o grande número de animais que são abatidos sob inspeção municipal e estadual, informando que nestas esferas os números de condena também permanecem altos. De acordo com ele, dados da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mostram que entre os anos de 2020, 2021 e 2022, o plantel produzido no estado catarinense teve uma condenação parcial de 6,56% e uma condenação total de 0,57%, sendo que 41% foram registrados como causas respiratórias. “Nós realizamos muitas visitas às granjas e temos observado que as doenças respiratórias trazem muita dor de cabeça. Neste ponto que eu chamo a atenção perguntando o que estamos fazendo para reduzir este número? Qual seria um número aceitável de condenas?”, questiona.

Conforme João, a resposta para esta pergunta é bastante complexa, mas o que mostra-se evidente é a possibilidade de promover estudos investigativos e diagnósticos que mostrem caminhos para amenizar este problema tão sério e que causa muito prejuízo financeiro às granjas. “O que está claro é que precisamos reduzir estes dígitos traçando metas para reduzir o problema. Estudos investigativos realizados em diversas granjas mostram o grande número e o desvio por aderência. Um estudo econômico mostrou que o impacto financeiro gira em torno de R$ 9,85 por suíno abatido, o que é um valor considerável. Desta forma, diminuir o número de condenas é uma grande oportunidade para tornar a produção suína mais rentável”, recomenda.

Gestão sanitária integrada

Quando um problema é detectado fica mais fácil pensar em uma solução, deste modo, é preciso observar as possibilidades de interação com as causas. “Gosto de falar que a suinocultura é multifatorial e nós temos que saber que são vários os fatores que devem ser trabalhados. Todos eles precisam ser relacionados com os animais. É obvio que quando tudo está correto, quando não existem falhas no manejo, os animais não irão desenvolver doenças. A sanidade envolve imunidade do plantel, boas práticas de manejo, fluxo de produção correto, ambiência, status mínimo de doenças, atingir potencial dos animais, uso prudente de antimicrobianos, biosseguridade e bem-estar animal. Todas estas variáveis precisam interagir, ou seja, precisam ser trabalhadas de forma conjunta e não isoladas”, afirma.

O palestrante enalteceu também a necessidade de trabalhar numa gestão sanitária eficiente. “Precisamos interagir todas as variáveis, trabalhando o ambiente como um todo. É imprescindível entender tudo o que diz respeito aos animais. Muitas empresas levam em conta apenas as tomadas de decisões no âmbito administrativo e financeiro, no entanto, com relação à gestão sanitária também é necessário ponderar sobre como estas decisões estão sendo realizadas. Um exemplo clássico diz respeito à imunidade do plantel, isso porque a tendência é focar no produto, numa determinada solução, entretanto, a imunização de rebanho não é simplesmente aplicar a vacina, mas sim garantir que aquele animal consiga produzir imunidade. Ou seja, é um trabalho muito mais minucioso e que requer cuidados especiais”, sustenta.

Atualmente o termo Tríade Epidemiológica, o qual diz respeito ao animal, ao ambiente e aos microrganismos está numa constante evolução, sendo que eles compõem os inúmeros desafios que a suinocultura enfrenta. “Precisamos que as informações corretas cheguem às pessoas que trabalham no dia a dia com o plantel, para que seja possível ser feito um planejamento eficiente, pois isso vai possibilitar um ambiente mais calmo e propício para a produção da carne suína com melhores índices produtivos”, orienta.

Entre os muitos desafios que a suinocultura enfrente, como a pressão de doenças, falhas humanas e tecnológicas, decisões equivocadas, o palestrante destacou que é necessário observar que esses desafios interagem. “Ou seja, um ajuda o outro, sendo que é a união deles que causa os grandes problemas. Em contrapartida, nós temos também a sanidade e precisamos trabalhar nela cada vez mais forte, porque a sanidade busca atingir o potencial dos animais, fomentando ações que visam saúde e alta produção com maior qualidade”, reforça.

Todos estes fatores, sugere o médico veterinário, são muito importantes para serem discutidos e fomentados. “Fazer a gestão sanitária do plantel será muito benéfico, bem como entender todos os fatores que podem vir a ocasionar doenças. Para que eu possa trabalhar de forma integrada, com todas as gestões que envolvem a granja, pois a sanidade dialoga com todos estes pontos e é imprescindível tomar decisões assertivas, levando em consideração todos os aspectos que envolvem a granja”, recomenda.

Olhos e ouvidos sempre atentos

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O trabalho racional numa granja de suínos envolve cuidados com cada animal. “Nós precisamos ter consciência do que está acontecendo na nossa produção. Se estamos verificando doenças não devemos esconder o problema, mas, reforço, reconhecer a dificuldade e trabalhar em soluções. Estudos mostram que, muitas vezes, pequenas doenças podem se transformar em grandes problemas. É o caso da rinite atrófica que pode induzir o surgimento de novas doenças, como Micoplasma, PCV2, Influenza, Glaesserella. É a associação de todas estas enfermidades que pode resultar em condenações. E é isso que precisamos evitar”, expõe.

Uma forma de entrada de doenças nas granjas está relacionada com a manutenção da limpeza. “Embora os animais tenham um sistema de defesa bastante robusto e completo, como aparelho mucociliar, defesas alveolares, fagocitose, resposta imune mediada por células, imunoglobulinas, em muitos casos temos muita poeira nos barracões, como os animais tem o hábito de fuçar, eles ficam super expostos com partículas de poeira que podem conter agentes patógenos e que vão causar doenças. Esses patógenos podem ocasionar lesões nos pulmões, pois são microrganismos que possuem a capacidade de danificar o sistema de defesa dos animais. Desta maneira, uma granja que busque boa qualidade do ar, com temperatura adequada aos animais, vai dificultar a entrada de agentes patógenos no pulmão dos animais”, explica.

Influenza

O palestrante trouxe ainda dados de um estudo realizado em Santa Catarina que mostra a alta prevalência da Influenza nas granjas catarinenses. Segundo o estudo quase 100% das granjas eram afetadas por este vírus, sendo que a prevalência ficou em torno de 70,2%. Entre os fatores protetores, o veterinário destacou a presença de tela contra aves, unidade de aclimatação de leitoas e vacinação. “São medidas simples e que podem trazer grandes benefícios, entretanto, muitos produtores ainda não conseguem enxergar estes benefícios e desta forma não investem em unidades de aclimatação e vacinas”, pondera.

O profissional relacionou estes fatores de risco com a reposição externa de leitoas. “Quando a reposição das leitoas não é bem administrada isso pode deixar a boa imunidade do plantel bem descoberta, correndo riscos. Isso porque a associação desses muitos fatores pode trazer sérios problemas. Quando as doenças respiratórias, como influenza, PCV2, etc., são associadas com fatores de estresse, como aglomeração, mistura, desmame inapropriado, restrição alimentar, transporte inadequado, ruído excessivo, bem como os fatores ambientais: temperatura, umidade dor ar, excesso de poeiras, poluentes, desidratação, densidade, excesso de gases, os animais podem desenvolver lesões que irão comprometer a qualidade do produto final que é o alimento”, argumenta.

O médico-veterinário enalteceu a importância de discutir a erradicação dos agentes patógenos. “Algumas pessoas dizem que precisamos aprender a conviver com os patógenos, entretanto, por que não podemos erradicar e buscar alternativas para acabar com doenças que atrapalham a nossa produção? Os custos financeiros dos protocolos mostram que é viável fazer isso, sim, mas cabe a cada unidade produtora organizar um padrão para o tratamento e ações que visam erradicar esses males”, recomenda.

Biosseguridade

Neste ponto que entra uma ferramenta que pode ser muito eficaz nas granjas: a biosseguridade. “São programas que identificam, definem, controlam, monitoram, auditam e corrigem riscos para entrada e propagação de doenças nas granjas. Desta maneira, o responsável pela biosseguridade precisa ser uma pessoa bastante rígida e que é capaz de tomar as decisões pertinentes para evitar a entrada de agentes patógenos na produção. Fazer uma boa gestão de biosseguridade vai facilitar muito a diminuição das condenas”, afirma.

O palestrante enalteceu também a importância do cuidado com a saúde intestinal dos suínos. “Existem muitos estudos que mostram a relação da saúde intestinal, da microbiota intestinal com a qualidade da carne. Desta forma, será muito prudente trabalhar com planos de ação que abranjam todos os fatores. Com toda certeza uma UPL bem planejada e que ofereça um controle e bom status sanitário irá produzir uma carne de bastante qualidade”, pondera.

O médico-veterinário também ressaltou outros pontos básicos e que fazem toda a diferença na produção de carne suína. “A qualidade inicia já com uma unidade de aclimatação para as leitoas eficiente, pois é neste momento que a leitoa chega na granja e precisa sentir-se confortável e acolhida. A precisão na vacinação, os protocolos adequados são pontos básicos e que fazem parte da rotina das granjas. Entretanto, muitas vezes eles não estão sendo bem executados, o que pode propiciar o surgimento de muitos problemas. Muitas doenças respiratórias que podem ser evitadas e superadas com pequenas atitudes, lembrando sempre que a boa higiene é fator determinante para um plantel de mais qualidade”, reforça.

A monitoria sanitária eficiente engloba as partes: clínico patológica (que envolve a parte laboratorial e o abate); a monitoria clínica diz respeito à idade, desenvolvimento, mortalidade e prevalência. Já os fatores de risco são relacionados com o ambiente, nutrição, manejo, enfermidade, os índices produtivos dizem respeito às metas, categorias, sazonalidade e eventos associados e o programa de biosseguridade precisa trabalhar de forma interna e externa. “A gestão sanitária necessita levar em consideração todos estes pontos. E isso inicia no primeiro contato que o suíno tem com a granja, pois na hora do abate o importante é conquistar o selo do SIF, ou seja, ter sucesso com o objetivo final. Quanto menor foi o índice de condena, melhores serão os índices de produção. É claro que isso é obvio, mas as vezes precisamos relembrar para que o produtor e seus funcionários tenham o máximo de eficiência e compromisso com a produção da granjas”, destaca.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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