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Concursos de qualidade de ovos no Espírito Santo acontece amanhã

Uma das principais novidades desta edição está na transmissão ao vivo do evento

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Divulgação

O Dia Mundial do Ovo, na sexta-feira (09), será comemorado de um jeito diferente e inédito no Espírito Santo. Em mais um ano, a Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) se unirão para promover o 4º Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba e o 6º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi.

Como uma estrutura que proporcionará o distanciamento social e respeitará todas às orientações de prevenção ao Coronavírus (Covid-19), ambos os concursos não deixarão de mostrar a tradicional a qualidade dos ovos do Espírito Santo, além de estimular a busca constante por melhorias no sistema produtivo.

Uma das principais novidades desta edição está na transmissão ao vivo – direto da sede da Coopeavi, em Santa Maria de Jetibá – que irá oportunizar ao público, que não poderá estar presente, o acompanhamento de ambos os concursos de forma completa através do link: http://bit.ly/ConcursoQualidadeDeOvos2020.

Ambos os concursos acontecerão das 8 às 13 horas, e o anúncio dos vencedores será feito pela comissão organizadora no mesmo dia, após a finalização e compilação dos resultados.

Além disso, as redes sociais da AVES, Ovo Capixaba e da Coopeavi estarão fazendo uma cobertura completa informando ao público as realizações de cada etapa dos concursos e, é claro, sobre a divulgação dos vencedores.

Corpo de jurados

Com um número reduzido para cinco membros, a comissão julgadora será formada por nomes conhecidos e gabaritados para as avaliações: Confira a listagem completa:

Josiane Tavares de Abreu – Médica veterinária, presidente do Comitê Estadual de Sanidade Avícola de Minas Gerais (Coesa-MG) e Diretora/Responsável Técnica do Centro de Diagnóstico e Monitoramento Animal (CDMA);

Priscilla Maria Cavalcante Rocha – Médica veterinária e Gerente Regional de Vendas em Avicultura na empresa Ceva Saúde Animal;

Tabatha Silvia Rosini Lacerda – Zootecnista, Diretora do Instituto Ovos Brasil e Analista técnica da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA);

Surama Freitas Zanini – Médica veterinária, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Espírito Santo (CRMV-ES) e membra do Comitê Estadual de Sanidade Avícola do Espírito Santo (Coesa-ES);

Allison Kawaoku – Médico veterinário e Consultor de Serviços Técnicos voltados para avicultura de postura na empresa Hipra Saúde Animal.

Etapas dos concursos

1ª Etapa: será na máquina digital Egg Tester. Neste momento, será feita a aferição dos parâmetros quantitativos de qualidade em cinco ovos de cada amostra entregue pelos avicultores participantes. Serão analisadas a espessura e resistência da casca e a Unidade Haugh. As cinco amostras que alcançarem a melhor pontuação seguirão para a 2ª etapa e as demais serão desclassificadas;

2ª Etapa: será feita a avaliação visual da qualidade externa dos ovos, na qual os jurados farão uma avaliação individual minuciosa da qualidade externa da casca dos ovos. Serão descontados da pontuação os ovos que tiverem desuniformidade de tamanho, sujeira, defeito de textura e de formato e desigualdade na coloração da casca;

3ª etapa: será realizada avaliação visual interna dos ovos. Nela, os jurados verificarão a qualidade interna (clara e gema) de cinco ovos de cada amostra. Os parâmetros avaliados serão: mancha de sangue, resíduos de tecido do oviduto, uniformidade de cor da gema, consistência da clara externa e descentralização da gema.

Resultados e premiações

Os três primeiros colocados de cada categoria receberão suas premiações em momento oportuno com todos os cuidados necessários neste período de pandemia.

No 4º Concurso de Qualidade de Ovos, os três primeiros colocados de cada categoria receberão como premiação troféus alusivos ao concurso com a devida colocação. Além disso, os vencedores das duas categorias terão direito de utilizar, respectivamente, um selo em suas embalagens de ovos com os dizeres: “Melhor Ovo Branco do Espírito Santo / Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba / 2020” e “Melhor Ovo Vermelho do Espírito Santo / Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba / 2020”.

Já no 6º Concurso de Qualidade de Ovos Coopeavi, os três primeiros colocados receberão troféus alusivos ao concurso com a devida colocação e premiação em dinheiro, sendo o 1º lugar R$ 2.000, 2º lugar R$ 1.500 e 3º lugar R$ 500.

Fonte: Assessoria

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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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Brasil lança plataforma sobre saúde dos solos e reforça liderança em agricultura sustentável

Ferramenta da Embrapa reúne mais de 56 mil análises e mostra que dois terços das áreas avaliadas no País apresentam solos saudáveis ou em recuperação.

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Foto: SAA SP

Foi lançada na última segunda-feira (17), na Agrizone, a Casa da Agricultura Sustentável da Embrapa durante a COP 30, em Belém (PA), a Plataforma Saúde do Solo BR – Solos resilientes para sistemas agrícolas sustentáveis. A cerimônia ocorreu no Auditório 1 e marcou a apresentação oficial da tecnologia criada pela Embrapa, que reúne pela primeira vez informações sobre a saúde dos solos brasileiros em um ambiente digital e de acesso público.

 

Na abertura, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou o simbolismo de apresentar a novidade dentro da Agrizone, espaço que abriga soluções de baixo carbono. “A Agrizone é o começo de uma nova jornada. Estamos mostrando para o mundo inteiro, de forma concreta, que temos tecnologia para desenvolver uma agricultura cada vez mais resiliente às mudanças climáticas”, afirmou.

Para ela, o lançamento reforça o protagonismo do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura e os sistemas alimentares.

A Plataforma disponibiliza dados de saúde do solo por estado e município e já reúne cerca de 56 mil amostras, provenientes de 1.502 municípios de todas as regiões do País. O sistema foi construído a partir da geoespacialização dos dados gerados pela BioAS – Bioanálise de Solos, explicou a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Ieda Mendes. A ferramenta permite filtros por estado, município, ano, culturas e texturas de solo, além de comparações entre diferentes cultivos. Também gera mapas e gráficos baseados nas funções da bioanálise, como ciclagem, armazenamento e suprimento de nutrientes.

Solos mais saudáveis e produtivos

Os primeiros mapas revelam que predominam no Brasil solos saudáveis ou em processo de recuperação. “Somando solos saudáveis e solos em recuperação, vemos que 66% das áreas analisadas apresentam condições muito boas de saúde. Apenas 4% das amostras representam solos doentes”, afirmou Ieda.

Mato Grosso lidera o número de amostras (10.905), seguido por Minas Gerais (9.680), Paraná (7.607) e Goiás (6.519). O município com maior participação é Alto Taquari (MT), com 1.837 amostras.

A pesquisadora também destacou a forte relação entre saúde do solo e produtividade. No Mato Grosso, a integração dos dados da BioAS com índices do IBGE mostrou que o aumento na proporção de solos doentes está diretamente associado à queda na produção de soja. “Cada 1% de aumento em solos doentes representa uma perda média de 3,1 kg de soja por hectare”.

Em contraste, análises exclusivamente químicas não apresentaram correlação com a produtividade atual, o que indica que o limite produtivo da agricultura brasileira está cada vez mais ligado à qualidade biológica dos solos.

Ieda ressaltou ainda a participação dos produtores na construção da ferramenta. “Temos contribuições que vão do Acre ao extremo sul do Rio Grande do Sul. Ter um trabalho publicado em revistas técnicas é muito bom, mas ver uma tecnologia sendo adotada em todo o Brasil é maravilhoso”, afirmou.

A expectativa é transformar a plataforma, no futuro, em um observatório nacional da saúde dos solos, capaz de gerar relatórios detalhados por município e conectar pesquisadores, laboratórios e agricultores.

A Plataforma Saúde do Solo BR foi desenvolvida com base nos dados da BioAS, tecnologia lançada em 2020 e criada pela Embrapa Cerrados em parceria com a Embrapa Agrobiologia. O método integra indicadores biológicos (atividade enzimática), físicos (textura) e químicos (fertilidade e matéria orgânica).

O banco de dados atual resulta de uma colaboração com 33 laboratórios comerciais de análise de solo, integrantes da Rede Embrapa e usuários da tecnologia.

Fonte: O Presente Rural com Embrapa Cerrados
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