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Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos 2023 reconhece dedicação de avicultores locais 

Qualidade da casca, a gema e a clara foram minuciosamente analisadas, assim como a avaliação da máquina egg tester. Dos participantes, seis finalistas se destacaram na categoria de ovos brancos e vermelhos, e mais três finalistas se sobressaíram na categoria de ovos de codorna.

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Fotos: Divulgação

Bastos, uma cidade localizada no coração do estado de São Paulo, é conhecida por sua produção de ovos de qualidade excepcional. E neste ano, a cidade brilhou ainda mais com a realização do tão esperado Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos 2023. Um evento  que reconhece o trabalho árduo e a dedicação dos avicultores locais, enquanto celebra um alimento que é considerado o segundo melhor do mundo.

No dia 12 de julho, uma equipe de 13 juízes especializados reuniu-se para avaliar criteriosamente os ovos inscritos no concurso. A qualidade da casca, a gema e a clara foram minuciosamente analisadas, assim como a avaliação da máquina egg tester. Os juízes, conhecedores do assunto, trouxeram suas experiências e expertise para selecionar os melhores ovos.

Ao todo, 44 produtores se inscreveram no concurso, divididos nas categorias de ovos brancos, vermelhos e ovos de codorna. Dos participantes, seis finalistas se destacaram na categoria de ovos brancos e vermelhos, e mais três finalistas se sobressaíram na categoria de ovos de codorna. Cada um desses avicultores demonstrou um comprometimento excepcional em produzir ovos de qualidade.

Saiba quem foram os campeões de qualidade de cada categoria:

Categoria: Ovos Brancos

1º lugar: Edison Yoshikawa

2º lugar: Nelson Higashi

3º lugar: Francisco Nunes

4º lugar: Tsunehiro Nakanishi

5º lugar: Eduardo Koga

6º lugar: Yoshio Ono

Categoria: Ovos Vermelhos

1º lugar: Roberto K. Tsuru

2º lugar: Eduardo Tsuru

3º lugar: Nelson Higashi

4º lugar: Sumihiro Murakami

5º lugar: Katsuhide Maki

6º lugar: Inácio Shida

Categoria: Ovos de Codorna

1º lugar: Laercio Vidoto

2º lugar: Guilherme Angelone

3º lugar: Cristina Nagano

Aos vencedores, nossos parabéns pela excelência em produção de ovos de alta qualidade. Seus esforços incansáveis e comprometimento em fornecer um alimento tão importante para a sociedade são dignos de reconhecimento.

No entanto, queremos destacar que todos os avicultores que escolhem produzir ovos merecem nossos aplausos. A tarefa de garantir a produção de ovos saudáveis e saborosos requer cuidado, atenção e dedicação diária. Esses produtores são verdadeiros heróis anônimos, fornecendo um alimento rico em nutrientes e essencial para uma alimentação equilibrada.

Os ovos são considerados o segundo melhor alimento do mundo, sendo uma fonte completa de proteínas, vitaminas e minerais essenciais. Sua versatilidade na culinária e sua contribuição para a saúde e o bem-estar. tornam-nos uma escolha inteligente para pessoas de todas as idades.

Neste Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos 2023, celebramos não apenas os vencedores, mas todos os avicultores que desempenham um papel vital na produção desse alimento tão valioso. Seu trabalho duro e dedicação são fundamentais para garantir que tenhamos ovos de alta qualidade em nossas mesas.

Portanto, que esses resultados inspirem a todos, desde os produtores experientes até aqueles que desejam ingressar nessa indústria, a continuarem aprimorando suas práticas e buscando a excelência. Cada ovo produzido com qualidade é uma contribuição para uma sociedade mais saudável e uma população bem-nutrida.

Parabéns a todos os envolvidos no Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos 2023. Que a tradição e a dedicação dos produtores de ovos continuem a brilhar, colocando Bastos como uma referência no setor avícola e fortalecendo nossa apreciação por esse alimento notável, o segundo melhor do mundo.

Em 2023 o Evento foi promovido pelo Sindicato Rural de Bastos, que tem como Presidente Katsuhide Maki. Com comissão organizadora própria, o Concurso foi liderado de forma excepcional pelo avicultor Gustavo Shimizu.

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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