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Conceitos sobre pecuária leiteira orgânica abrem curso nesta sexta

Objetivo é capacitar participantes para desenvolverem atividades nas áreas de produção e assistência técnica no crescente mercado de produtos orgânicos derivados do leite

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O primeiro módulo do curso de Pecuária Leiteira Orgânica será aberto nesta sexta-feira (26), na fazenda Sula/Nata da Serra, em Serra Negra, SP. Foram preenchidas as 43 vagas oferecidas para a turma 2019. Neste ano, o curso terá seis módulos, um a mais do que a primeira turma, que finalizou em outubro do ano passado.

O II Curso de Pecuária Leiteira Orgânica é promovido pela Embrapa e Fazenda Nata da Serra. As aulas vão acontecer às quintas e sextas-feiras nas etapas programadas para a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) e às sextas-feiras e sábados nos módulos que acontecem em Serra Negra. Nesta sexta-feira e sábado, 23 e 24, os instrutores serão Marcelo Laurino, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), André Luiz Novo, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sudeste, e Ricardo Schiavinato, proprietário da fazenda e produtor de orgânicos há mais de 20 anos.

De acordo com o coordenador do curso, André Novo, o objetivo é capacitar os participantes para desenvolverem atividades nas áreas de produção e assistência técnica no crescente mercado de produtos orgânicos derivados do leite. Os alunos vão receber conteúdo sobre gerenciamento de recursos naturais e fatores de produção de suas propriedades rurais e sobre a resolução de problemas agropecuários com métodos sustentáveis.

Também serão repassadas orientações sobre o equilíbrio entre a produtividade e a conservação ambiental assim como a demonstração da viabilidade técnica e econômica da pecuária orgânica de leite, quando comparada à pecuária leiteira convencional. Segundo André, todos os módulos terão aulas teóricas e práticas.

O curso é dirigido a produtores de leite, biólogos, engenheiros agrônomos, médicos veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, ambientalistas e administradores ligados ao agronegócio do leite. A programação dos seis módulos pode ser consultada no site da Embrapa Pecuária Sudoeste.

Fonte: Embrapa Pecuária Sudoeste

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ABCS protocola ofício no Ministério da Agricultura com contribuição ao Plano Safra 2024/2025

Objetivo é garantir mais suporte ao suinocultor através de linhas de crédito adequadas à realidade dos custos.

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Presidente da ABCS, Marcelo Lopes: "Nossa expectativa é que o Ministério analise as demandas, que estão embasadas com os números do setor e atue para fornecer as condições de crédito favoráveis" - Foto: Divulgação/ABCS

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) protocolou, nesta semana, ofício no Ministério da Agricultura e Pecuária, destacando importantes contribuições para o Plano Safra 2024/2025. O documento aborda sugestões fundamentais para o setor suinícola brasileiro, como linha de retenção de matrizes com carência de dois anos e adequação do limite por beneficiário na linha Inovagro.

Em primeiro lugar, a ABCS reforça a necessidade de linhas de suporte específicas para o suinocultor independente. Este segmento enfrenta um cenário desafiador, mesmo com a redução de cotações de insumos desde o segundo semestre do ano anterior, o resultando em quase três anos consecutivos é de prejuízos com os preços comercializados.

Entre os pleitos, a entidade solicita uma linha de retenção de matrizes com carência de dois anos. A ABCS ressalta a complexidade e o longo ciclo de produção da suinocultura, que demanda cerca de 9 meses para se ajustar à demanda do mercado, desde a inseminação da matriz até o abate dos animais. Esta carência de dois anos é justificada pelo ciclo reprodutivo das matrizes, que permanecem em produção por cerca de 5 ciclos, totalizando aproximadamente 24 meses.

Outra demanda relevante é a adequação do limite por beneficiário na linha Inovagro. A ABCS enfatiza a necessidade de constantes investimentos em novas tecnologias para atender às exigências dos mercados consumidores e às normas vigentes, como a IN 113 de dezembro de 2020, que trata do bem-estar animal. No entanto, o limite atual por beneficiário está defasado em relação aos valores das tecnologias disponíveis no mercado, dificultando a contratação de crédito para essas adequações e até mesmo ampliação de granjas em projetos de integração.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, enfatizou a importância do pedido e a necessidade de suporte para os suinocultores brasileiros. “É fundamental que o MAPA compreenda a importância estratégica da suinocultura para a economia nacional e a segurança alimentar do país. Nossa expectativa é que o Ministério analise as demandas, que estão embasadas com os números do setor e atue para fornecer as condições de crédito favoráveis”, explicou.

Fonte: Assessoria ABCS
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Faesc alerta produtores sobre o Plano de Governo para renegociação de parcelas de operações de crédito rural

Além dos produtores de milho, o anúncio do plano para renegociação de parcelas de operações de crédito rural de investimento contempla produtores de soja, pecuária de corte e leite.

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Foto: Divulgação/CNA

O anúncio de que o plano do Governo Federal para renegociação de parcelas de operações de crédito rural de investimento aos produtores de soja, milho, pecuária bovina e leite deve sair nesta semana foi bem-recebido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A informação foi transmitida pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A expectativa é de que o recurso dessa operação seja retirado da reserva para equalização de juros de novos financiamentos do Plano Safra 2024/25, que está previsto para o segundo semestre.

O ministro informou, ainda, que está tudo estruturado e depende apenas de um voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), que não ocorreu na semana passada em razão da espera do resultado do Copom. O índice foi positivo e a taxa básica de juro caiu meio por cento, representando menos despesas de dinheiro público para rolar essa dívida.

O presidente da Faesc e vice-presidente de Finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, e o 1º vice-presidente de secretaria da Faesc, Enori Barbieri, pedem atenção aos produtores sobre a informação destacada pelo ministro em relação ao acesso à prorrogação. A rolagem das parcelas de investimentos é uma alternativa aos produtores que precisam de auxílio em situações de emergência. Para acessar esse benefício, é necessário apresentar o laudo técnico de perdas feito por um profissional da área, comprovantes da situação de emergência de sua cidade e de incapacidade financeira de saldarem seus débitos junto aos agentes financeiros.

Barbieri reforça que para renegociar as dívidas é fundamental que o produtor busque um profissional habilitado para fazer laudo técnico comprovando as perdas ou a dificuldade de comercialização. “Outra medida importante é solicitar junto a sua agência a prorrogação da parcela conforme previsto no MRC 2-6-4. Também é necessário comunicar ao agente financeiro, antes do vencimento da parcela, sobre as perdas de produção e sobre a dificuldade de honrar com seus compromissos”.

O vice-presidente da Faesc orienta, ainda, para que os produtores solicitem um decreto de emergência da Prefeitura confirmando os prejuízos provocados pelo clima. “Isso é essencial para negociar parcelas de dívidas junto ao agente financeiro”.

A Faesc e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vêm alertando há muito tempo sobre a importância da necessidade de prorrogação.

Fonte: Assessoria Faesc
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Programa Reconstrói realiza primeira etapa de pagamento em Santa Catarina

Iniciativa contempla neste primeiro momento 150 contratos, totalizando de R$ 1,5 milhão. Recursos foram liberados aos agricultores beneficiados na quarta-feira (27).

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Fotos: Divulgação/Epagri

Os recursos dos programas emergenciais destinados aos agricultores atingidos pelas fortes chuvas está chegando aos municípios. O governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária realizou o pagamento de 150 contratos, no valor total de R$ 1,5 milhão, correspondentes ao Programa Reconstrói. O valor foi depositado na conta bancária dos agricultores beneficiados da primeira etapa na quarta-feira (27).

Agricultor Dilvair Constantino, de Barra do Cipriano, do município de Salete, teve problemas no acesso à propriedade

O Programa Reconstrói faz parte do Recupera SC 2ª etapa – que também contempla na área da agricultura a prorrogação de parcelas do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR); ampliação do Programa Terra Boa; Pronampe Agro Emergencial, e Indenização de animais mortos nas enchentes. Os recursos somam mais de R$ 123,4 milhões na área da agricultura, investimentos previstos de 2023 até 2025.

Nesta primeira etapa de pagamento do Reconstrói estão sendo contemplados 35 municípios. Estão em andamento 923 projetos, que somam R$ 10,1 milhões. “Esses recursos são importantes para dar um novo fôlego aos nossos agricultores, é um apoio para recuperação de estruturas, máquinas ou equipamentos, destruídos ou danificados pelos eventos climáticos. Esses recursos são mais uma força para os agricultores voltarem a produzir”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

O Reconstrói SC prevê a destinação total de R$ 50 milhões, por meio do financiamento para atendimento emergencial às propriedades rurais e pesqueiras de Santa Catarina, em municípios com decreto de emergência ou calamidade pública. Atende às famílias que se enquadram no Pronaf, o limite é de até R$ 12 mil por família, com prazo de pagamento de até cinco anos, com 50% de desconto para pagamento das parcelas em dia, sem juros.

O agricultor Dilvair Constantino, de Barra do Cipriano, do município de Salete, teve muitos prejuízos com as chuvas do ano passado, que ocasionaram desmoronamento, inclusive de parte da estrada. Para o agricultor, esses recursos irão auxiliar, já que foi preciso investir no acesso à propriedade, “hoje o gado consegue passar, tivemos acesso de novo a toda propriedade, que estava intransitável”, afirma.

Para o agricultor Divanir de Souza, da comunidade Santa Bárbara, de Alfredo Wagner, esses recursos também irão ajudar, “esse projeto vai ser muito bom para gente, tivemos danos na propriedade. Dois bueiros foram arrancados, açudes estourados. Caiu uma barreira, ficamos sem acesso dos animais para chegar nos piquetes, esse valor vai ajudar a gente, tivemos prejuízo muito grande”, destaca.

Liberação de recursos

Agricultor Divanir de Souza, da comunidade Santa Bárbara, de Alfredo Wagner irá investir na infraestrutura da propriedade

O Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária indenizou os criadores que comunicaram perdas de animais nas enchentes, por afogamento ou soterramento. Até então foram pagos no total R$ 785,5 mil, para 74 produtores.

Por meio do programa de prorrogação de parcelas do FDR, até março de 2024 foi postergado para os agricultores o pagamento de R$ 4,4 milhões. Com isso, os agricultores poderão utilizar esses recursos para investir na recuperação das propriedades e saldar essas parcelas futuramente.

 

 

 

 

Fonte: Assessoria Epagri
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