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Conbrasul Ovos 2025 reúne lideranças do setor e imprensa para apresentar programação

Nesta quinta edição, o evento realizado pela Asgav, deve reunir cerca de 500 participantes, líderes de todos os elos da cadeia produtiva, representantes de associações do setor e de órgãos oficiais, de 1º a 3 de junho, em Gramado, na Serra Gaúcha.

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Fotos: Divulgação/Asgav

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos), está entre os eventos de maior crescimento no país nos últimos anos e se consolidou como um evento onde líderes da produção e industrialização de ovos discutem o futuro da atividade. A perspectiva é de crescimento ainda maior nos próximos anos dada a quantidade e qualidade de apoio que vem recebendo. Esta foi a conclusão de uma reunião realizada na última quinta-feira (24), pela comissão organizadora do evento em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) com lideranças da cadeia produtiva e imprensa especializada em São Paulo.

Presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e organizador do evento, José Eduardo dos Santos: “Para esta edição teremos benefícios exclusivos e inéditos para as empresas apoiadoras que podem ter duração de até dois anos após a realização do evento” – Fotos: Divulgação/Asgav

Durante o encontro, o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e organizador do evento, José Eduardo dos Santos, o presidente da ABPA, Ricardo Santin e o diretor Administrativo e Financeiro da ABPA, José Perboyre, anteciparam algumas discussões que serão tratadas na Conbrasul e reforçaram seus apoios à realização do encontro. Na abertura das discussões, Santos mostrou o andamento dos preparativos para o evento e anunciou novas regras de participação na conferência. “Para esta edição teremos benefícios exclusivos e inéditos para as empresas apoiadoras que podem ter duração de até dois anos após a realização do evento. Implementamos ainda um sistema de isonomia para permitir que os patrocinadores alavanquem resultados no evento”, disse Santos.

Santin reforçou que se trata de um evento diferenciado. “Eu acreditei nessa ideia da Conbrasul junto com Eduardo desde a primeira edição. E ela se revelou uma grande conferência, um evento qualificado e de nível elevado para discussões. Lá temos lideranças se reunindo, pessoas do exterior vêm para discutir o futuro da atividade”, salientou. Ele destaca que esta edição da Conbrasul será de retomada da atividade após as enchentes naquele estado no ano passado. “O setor se recuperou. As enchentes deixaram marcas, o setor sofreu e está voltando. O Rio Grande do Sul é responsável por 35% das exportações de ovos do país. É o nosso maior exportador. É o nosso quinto maior produtor de ovos, responsável por 5% da produção brasileira, mas é o estado maior exportador”.

O presidente do Instituto Ovos Brasil (IOB), Edival Veras, e dirigentes de associações de vários estados participaram do evento de forma virtual e também anunciaram seus apoios. “É uma satisfação apoiar a Conbrasul, um evento que agrega muito ao setor. Quero dizer que estaremos presentes com vocês”, afirmou Veras durante a reunião. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos para Avicultura e Suinocultura (Anfeas), Ricardo Marozin, esteve presente para reforçar o apoio da entidade e lembrou que seis associados já anunciaram presença no evento. Enquanto isso, Santos destaca o crescimento da Conbrasul ao longo dos anos. Nesta quinta edição, o evento realizado pela Asgav, deve reunir cerca de 500 participantes, líderes de todos os elos da cadeia produtiva, representantes de associações do setor e de órgãos oficiais, de 1º a 3 de junho, em Gramado, na Serra Gaúcha.

Os interessados em participar, podem se inscrever no site do evento, clicando aqui. Outras informações sobre a Conbrasul Ovos 2025 estão disponíveis no site do evento, ou podem ser obtidas através do e-mail conbrasul@ovosrs.com.br ou do telefone (51) 9 8600.9684.

Mercado

As expectativas são otimistas para a produção e industrialização de ovos. Apesar dos desafios com os aumentos dos custos de produção, Santin lembra que teremos matéria-prima abundante e temos um status sanitário diferenciado, livre de enfermidades como a influenza aviária, por exemplo, que vem dizimando planteis pelo mundo. Para ele, o setor tem oportunidades de crescimento não só no mercado doméstico, como também nas exportações. “É um setor pujante, que tem um Valor Bruto de Produção de mais de R$ 26 bilhões e ainda tem uma capilaridade imensa de produção. Trazemos conosco o fato de alimentar as pessoas e gerar emprego e renda”, defende Santin.

Ele destacou ainda o crescimento do consumo de ovos no Brasil. “Desde a criação do Instituto Ovos Brasil, em 2007, o consumo de ovos per capita no país subiu de 120 lá no início para fechar em 269 neste ano. A projeção é atingir 272 ovos per capita ao ano já no ano que vem”, disse reforçando que o Brasil é o 5º maior produtor mundial de ovos. “A gente produz 57 bilhões de ovos, o que representa 1.800 ovos por segundo no país”, disse apontando os avanços alcançados no campo. “Temos núcleos cada vez mais tecnificados, mais protegidos, uma expectativa de exportação de 30 mil toneladas de ovos neste ano, que pode chegar a quase 40 mil toneladas. Temos um trabalho de biosseguridade excepcional e muito espaço para ampliar as exportações sem prejudicar o mercado interno. Hoje exportamos 1% da produção, se crescermos 100%, seria 2% da produção, isso não compromete o mercado doméstico”.

O executivo encerra sua participação no debate destacando o trabalho de biosseguridade e o aumento das exportações entre as prioridades do setor. “Diferente do que algumas pessoas acreditam, aumentar a exportação de produtos como as fontes de proteína de origem animal deixa o produto mais barato e não mais caro e a atividade tem um campo grande para expansão. Nós, brasileiros, temos grandes oportunidades. Sabemos controlar, segregar e combater eventuais surtos em nossos planteis. Temos controle e biosseguridade elevadíssima nas esferas nacionais, estaduais, municipais e por raios de 10km. Temos compartimentação de material genético, e tudo isso me faz acreditar que o Brasil tem condição de crescer”.

Fonte: Assessoria Asgav

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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