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Avicultura Em Gramado

Conbrasfran 2024 será realizada de 25 a 27 de novembro com mobilização da indústria na retomada da avicultura gaúcha

Evento está com toda a logística organizada para receber os mais de 300 participantes em encontro que vai reunir decisores, órgãos governamentais e técnicos de todo o país.

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Presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura e responsável pelo Conbrasfran 2024, José Eduardo dos Santos: "om este processo de união e recuperação do Estado, as iniciativas em torno do evento tomaram uma magnitude ainda maior" - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran) vai ser realizada de 25 a 27 de novembro com mobilização da indústria na retomada da avicultura gaúcha após as perdas com as enchentes no Estado. A realização do encontro mostra a força, a união e a resiliência da cadeia produtiva, destacou o presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e responsável pelo evento, José Eduardo dos Santos. “Com este processo de união e recuperação do Estado, as iniciativas em torno do evento tomaram uma magnitude ainda maior”, afirmou o executivo durante uma coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (04).

Durante o encontro virtual com jornalistas, ele lembrou que no próximo mês a entidade participa do Siavs, o Salão Internacional de Proteína Animal, com uma delegação de representantes da avicultura e da suinocultura do Rio Grande do Sul liderada pelo governador do estado, Eduardo Leite, e ainda ressaltou a importância dos eventos para o desenvolvimento da atividade.

“O Siavs será o epicentro da proteína animal agora no mês de agosto, e ainda temos eventos regionais que acontecem durante o ano e que são estratégicos para atualização profissional, valorização setorial e impactam positivamente o setor, como o Congresso de Ovos da APA, a Favesu que é realizada com muita competências pelas associações do Espírito Santo (Aves e Ases), o Simpósio Goiano de Avicultura, promovido da AGA, o Simpósio Mineiro e o Avicultor, eventos realizados pela Avimig, a Feira de Avicultura e Suinocultura Baiana, realizada pela ABA, a AveSui, realizada pela Gessulli, o Simpósio da Acav e a Feira da Avicultura e Suinocultura do Nordeste”.

Nesta edição da Conbrasfran a mensagem será de superação e união da avicultura regional e nacional, salientou Santos. “O setor produtivo retomou, em grande parte, totalmente e, em alguns casos, parcialmente as atividades. Neste momento de reconstrução do estado, nós sabemos onde estão os problemas e onde precisamos agir. Além da avicultura, outros segmentos foram afetados. No entanto, é vital que continuemos, pois além dos elos ligados diretamente com o setor avícola, temos outros segmentos da economia que estão ligados ao setor, como o comércio, o setor de plásticos, de grãos, equipamentos, serviços e outros. E é por isso também que vamos realizar este evento, justamente para fortalecer essa reconstrução do setor, do estado e do sistema produtivo como um todo. E a responsabilidade é imensa”, pontuou alertando para a necessidade de medidas governamentais para a desburocratização destas questões emergenciais. “Estou falando de facilitar o acesso ao crédito de indústrias e produtores que foram afetados por esta crise climática que já contribuíram e continuarão contribuindo com a arrecadação de divisas para o estado, o município e a União”, reforçou Santos.

Ele ainda mencionou a Campanha “Recupera Avicultura RS”, lançada pela Asgav (Associação Gaúcha de Avicultura), com uma série de materiais para incentivar a avicultura gaúcha neste momento de retomada. “O momento é de união. Por isso convoco os fornecedores de equipamentos, premix, vacinas e outros setores a participarem conosco desta iniciativa e da Conbrasfran, a estarem lado a lado com todos os seus clientes aqui do estado”.

Logística
Santos ressaltou que a estrutura logística do estado está apta e a organização do encontro está preparada para receber os participantes nos aeroportos de Canoas e Caxias do Sul. “Teremos estrutura logística para o evento e a cidade de Gramado está com o turismo voltando ao normal. Acreditamos que até a realização do evento, o aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, esteja operando normalmente”.

O evento
Um dos pontos mais fortes do evento, a programação técnica foi destacada pelo executivo. Com expectativa de receber mais de 300 participantes, a programação da Conbrasfran reservou duas manhãs para sediar os eventos anuais promovidos pela Asgav, como o Agrojur, de assuntos jurídicos e tributários, o Seminário da Área Comercial das Indústrias Avícolas, o Encontro de Qualidade Industrial Asgav, o Simpósio Asgav de Atualizações em Sanidade Avícola, o Seminário de Segurança, Saúde e Medicina do Trabalho, além do lançamento do 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global.

No período da tarde, a programação vai seguir com palestras conjunturais e estratégicas. “É um movimento estratégico para aproximar decisores das indústrias, órgãos governamentais e técnicos. Além disso, estamos trabalhando em um espaço para debater a emergência climática e a nossa experiência com a crise que atingiu o estado todo, vamos discutir como adequar a biosseguridade em tempos de catástrofes envolvendo casos de vários segmentos da economia e apresentar a evolução da reconstrução do estado”, disse Eduardo. A Conbrasfran terá ainda um espaço modular para as empresas receberem seus clientes. “São estandes modulares, para a realização de networking e também um business center, mas as vagas são limitadas e temos pouca disponibilidade. Por isso, os interessados devem entrar em contato logo”, ressalta o dirigente.

Outras informações sobre o evento podem ser obtidas pelo site da Conbrasfran www.conbrasfran.com.br, através do e-mail conbrasfran@asgav.com.br, do telefone (51) 3228-8844 ou pelo WhatsApp (51) 98600-9684.

Apoio
A Conbrasfran já tem o patrocínio confirmado de algumas das empresas mais importantes do setor, como o patrocínio Ouro da Cobb-Vantress e da Toledo do Brasil e o patrocínio Bronze da Phibro Saúde Animal e FS Indústria de Biocombustíveis.

Entidades de expressão no segmento confirmaram apoio institucional ao encontro, como ABPA (Associação Brasileira de Proteína animal), ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal), Afragro (Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul), Sistema Ocergs, CRMV- RS (Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul), Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), Fundesa (Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal), Farsul e do Governo do Rio Grande do Sul, entre outras instituições.

Alguns dos principais veículos da imprensa especializada, também confirmaram seus apoios, como O Presente Rural, Avicultura do Nordeste, Avicultura Industrial, aviNews, AviSite, Feed&Food, Notícias Agrícolas e Safra News.

Fonte: Com assessoria Asgav

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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