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Compromisso com controle sanitário e fortalecimento das relações garantem oportunidade para o agro brasileiro

Em 18 meses de gestão, já foram abertos 167 novos mercados para produtos do agro brasileiro.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atua no desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Na atual gestão, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o ministro da Pasta, Carlos Fávaro, o trabalho tem sido por mais incentivos, com foco nas boas relações comerciais no exterior e no incentivo à produção sustentável.

Segundo Fávaro, o objetivo é deixar um legado e fazer uma gestão contemporânea. Para o ministro, o Governo Federal tem realizado um trabalho sensacional no que tange a boa relação diplomática, política e comercial com o mundo. Fávaro reafirma que a retomada das boas relações diplomática foi indispensável para a abertura de 167 novos mercados para o agro do Brasil.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na relação com o produtor rural, o trabalho está cada vez mais próximo e sustentável, com incentivos às boas práticas, à agricultura de baixo carbono, à recuperação de áreas de pastagens degradadas e contra o desmatamento ilegal.

Política agrícola   
Pela segunda vez, na terceira gestão do presidente Lula, foi realizado o maior Plano Safra da história. Na safra 24/25, são R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos. Ainda, está disponível R$ 108 bilhões em recursos de LCA para emissões de CPR, totalizando R$ 508,59 bilhões para fomentar o agro nacional.
“Fizemos os maiores Planos Safras da história, estamos no segundo Plano Safra deste governo. A soma dos dois é 40% maior do que o último Plano Safra. Nós estamos apresentando aos produtores um Plano que é 60% mais efetivo”, ressaltou o ministro da Agricultura.

Na última semana, o Ministério publicou a autorização para operacionalização de mais de R$ 5 bilhões no âmbito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o financiamento da atual safra. Também foi publicada a Resolução nº 101/2024 que altera a distribuição do orçamento de R$1,15 bilhão do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) para o exercício de 2024.

Ainda, foi criada uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a CPR BNDES, para ampliar o apoio ao setor agropecuário. Com a iniciativa, o crédito próprio do BNDES para o agro brasileiro pode chegar a R$ 10 bilhões em 2024.

Diante das fortes chuvas ocorridas entre abril e maio deste ano no Rio Grande do Sul, a Pasta trabalhou em medidas de apoio aos produtores rurais, como a criação do Gabinete Itinerante que percorre os municípios atingidos pelas enchentes. No início de agosto, o Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 1.247/2024, que visa conceder desconto para liquidação ou renegociação de parcelas de operações de crédito rural de custeio, de investimento e de industrialização contratadas por produtores gaúchos que tiveram perdas materiais.

Defesa agropecuária  
No último mês, o Ministério confirmou o primeiro diagnóstico positivo para a doença de Newcastle (DNC), no município de Anta Gorda (RS). Diante do cenário, o Mapa trabalhou de forma eficiente, publicando a Portaria que declarava estado de emergência zoossanitária no estado do Rio Grande do Sul, enviando equipes técnicas ao município, como também o trabalho de análise realizado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), reconhecido pela OMSA como laboratório de referência internacional para o diagnóstico da doença.

Na última semana, a Pasta publicou a Portaria nº 706/2024 que declarava o fim do estado de emergência zoossanitária no estado. “É fundamental que diante de casos como ocorreram de Newcastle, que seja feito um bloqueio generoso, maior talvez que o necessário, porque, ao fazer isso nós damos um recado para o mundo: nós não estamos brincando com a sanidade. Se você consumir, tenha a certeza de que não é um produto com risco. Depois atuamos rapidamente, como fizemos, e mostramos com transparência e eficiência que o caso não era grave e ter a publicação do decreto do fim do estado de emergência zoossanitária”, destacou Fávaro.

No primeiro semestre de 2024, a Pasta anúnciou a autodeclaração do avanço do Brasil livre de febre aftosa sem vacinação, após o fim da última imunização contra febre aftosa em 12 estados e parte do estado Amazonas. Além disso, o Brasil manteve o status de livre de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), com a prorrogação por mais 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária, em todo o país. Desde maio de 2023, já foram identificados 164 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Relações comerciais internacionais  

O Brasil é um dos principais produtores e exportadores do mundo. No primeiro semestre de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram o segundo maior valor registrado para a série histórica, com o valor de US$ 82,39 bilhões, representando 49,2% da pauta exportadora total brasileira. Em 2023, as exportações bateram o recorde atingindo US$ 166,55 bilhões. A cifra foi 4,8% superior em comparação a 2022, representando um aumento de US$ 7,68 bilhões.

O Mapa trabalha para promover novos internacionais e as fortalecer para o agronegócio brasileiro, além de garantir a defesa sanitária agropecuária, com o controle sanitário e fitossanitário dos produtos nacionais. Em 2024, já foram abertos 89 novos mercados em 35 países, a cada quatro   dias um novo mercado foi aberto entre janeiro e abril deste ano. Desde o início do terceiro governo Lula, já foram abertos 167 novos mercados para 55 destinos. “Depois do restabelecimento do presidente Lula das boas relações diplomáticas, esse é um trabalho constante e perseverante do Governo Federal, foram 167 novos mercados para produtos da agropecuária brasileira, recorde absoluto”, disse Fávaro.

Também foram firmados entre o Brasil e outros países o sistema de “pre-listing”, com destaque para Cuba, para exportações brasileiras de lácteos, carnes bovina, suína e de aves, como produtos do mar. “Cada “pre-listing aprovado são centenas de frigoríficos que são habilitados a comercializar para o mundo, isso é oportunidade para o brasileiro”, afirmou.

Sustentabilidade e inovação  

Nesta gestão, foi lançado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que visa a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em 10 anos. Representantes da Pasta realizam constantemente visitas a autoridades internacionais e nacionais para a apresentação do Programa. “Neste Plano Safra vamos premiar produtores com boas práticas de sustentabilidade, temos um norte para onde devemos crescer com a nossa produção de alimentos, criamos o Programa Nacional de Conversão de Pastagens, 40 milhões de hectares serão incorporados ao sistema produtivo, sem derrubar uma árvore, sem precisa desmatar. É produzir com sustentabilidade, com rastreabilidade e com isso certamente alcançaremos mercados mais exigentes”, afirmou Carlos Fávaro.

Visando o fomento sustentável e tecnológico no campo, foram disponibilizados mais de R$ 88 milhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), para as operadoras de telefonia realizarem os projetos nas áreas rurais de construção de mais de mil quilômetros de rede de fibra óptica em 24 municípios da Região Nordeste dentro do Programa Rural + Conectado, além do desenvolvimento de plataformas de aprendizagem rural, como o Ater Digital e o e-campo.

Foram implementados serviços eletrônicos no Ministério para o trabalho mais ágil, como por exemplo, a implementação do Certificado Sanitário Nacional Eletrônico para produtos de origem animais (CSN) e O Certificado Fitossanitário Eletrônico para produtores de origem vegetal (ePhyto).

Para a informação chegar mais fácil e acessível a população, também forma criados diversos painéis de informação, como o painel sobre os focos confirmados de gripe aviária e o painel CBI Eletrônico que possibilita o controle de animais domésticos para embarque e desembarque em voos internacionais.

Fonte: Assessoria Mapa

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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