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Compreender as micotoxinas é necessário para elaborar medidas corretivas

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As micotoxinas possuem grande potencial de prejudicar os resultados
dos lotes, tecnicamente e economicamente. A compreensão dos seus mecanismos de
ação e pontos críticos de controle possibilita a elaboração de medidas
corretivas eficazes.
Temos observado que o potencial
genético das aves tem proporcionado lotes cada vez mais produtivos, para tanto,
a dependência por conhecimento técnico e aplicação prática dos conceitos está
cada vez mais acirrada.

A
pressão por custos de produção cada vez menores é necessária para a
sobrevivência do setor, mas fatores como queda na qualidade das matérias
primas, dificuldades operacionais na obtenção de dados confiáveis têm
prejudicado a obtenção deste objetivo. Infelizmente, está cada vez mais difícil
evitarmos a entrada de matérias primas consideradas abaixo dos padrões mínimos
de qualidade para alimentação animal, aumentando o risco de oscilações
indesejáveis causadas por oscilação na qualidade das matérias primas.

Com
base numa nutrição sustentada pelos grãos (como milho, sorgo, milheto,
derivados de trigo) as micotoxinas são substâncias importantes a serem
estudadas porque tendo como base estes grãos, elas têm potencial para
prejudicar aspectos relacionados à nutrição e sanidade das aves.  Condições relativas à produção de grãos como
clima e armazenagem influenciam nos níveis de contaminação destes grãos. Dentro
da fábrica de ração, as condições de manutenção e dimensionamento podem gerar
pontos críticos para aumento destas contaminações, bem como a estrutura e
manejo dos silos e graneleiros nas granjas.

O
controle de qualidade das matérias-primas durante o recebimento nos auxilia
como ponto inicial em relação ao tipo de desafio que as aves serão submetidas.
Porém, ao longo do processamento temos pontos críticos que podem proporcionar
aumento do nível de contaminação, por exemplo, infiltrações em silos de
armazenagem, pontos de acúmulo de ração. Desta maneira, quando se pensa no
controle e monitoria efetivos, precisaremos entender todo o processo desde o
recebimento das matérias-primas até bico da ave.

 

Micotoxinas – características gerais

Principais
micotoxinas, fungos produtores e limites de segurança (ppb)(Frangos de Corte e
Matrizes/Poedeiras):

Aflatoxinas

Aspergillus
flavus

Frangos de Corte

Matrizes/Reproduoras

0 a 5 ppb

10 ppb

Fumosininas

Fusarium sp.

Frangos de Corte

Matrizes/Reproduoras

100 – 500 ppb

1000 ppb

Desoxinivalenol
(DON)

Fusarium sp.

Frangos de Corte

Matrizes/Reprodutoras

200 – 500 ppb

1000 ppb

Tricotecenos

Fusarium sp.

Frangos de Corte

Reprodutoras/Matrizes

0 – 50 ppb

100 ppb

 

           

 

 

 

 

 

Estas substâncias são termoestáveis e
não são degradas facilmente através das tecnologias disponíveis nas fábricas de
ração, bem como não estão disponíveis substâncias capazes de desnaturar estes
compostos. Estes são alguns exemplos de micotoxinas que podem ser encontradas
nas rações e não necessariamente são
encontradas isoladamente. Com isso, suas interações e consumo concomitante
possibilitam prejuízos econômicos mesmo quando são detectados níveis de
contaminação mais baixos do que estes.

Outro ponto a ser considerado é de que
tais limites foram estabelecidos em aves que não sofreram nenhum outro tipo de
desafio (sanitário, manejo, ambiental), com isso é esperado que os desafios
encontrados no campo sejam exacerbados. Além disso, é possível ocorrer
diferenças entre linhagens comerciais de aves quanto à sensibilidade a estas
diferentes substâncias.

 

Micotoxinas
– Principais sinais clínicos e lesões observadas

As micotoxinas são absorvidas e
direcionadas para os diversos órgãos da ave, com isso, assume-se que elas são
responsáveis por causar problemas relacionados ao mau funcionamento destes
órgãos. Os órgãos mais afetados são o fígado e os rins. Por estes
motivos, as micotoxinas podem ser consideradas como fatores antinutricionais,
pois prejudicam o aproveitamento dos nutrientes interferindo nos processos de
digestão das aves, seja alterando a estrutura morfológica dos órgãos e/ou
aumento a demanda por nutrientes para regenerar os danos causados.

1.     
Má absorção e ração mal digerida

2.     
Esteatorreia

3.     
Palidez de mucosas e pernas

4.     
Aumento e alteração da cor do fígado

5.     
Congestão dos rins

6.     
Redução na produção de ovos

7.     
Redução no peso corporal

8.     
Aumento de mortalidade embrionária

9.     
Alterações de comportamento (apatia)

10.  
Aumento de susceptibilidade a doenças

11.  
Redução de síntese proteica

12.  
Redução de síntese de imunoglobulinas

13.  
Lesões de moela

14.  
Diminuição na qualidade dos ovos

15.  
Lesões de bico e língua

16.  
Peroxidação de gorduras

17.  
Aumento na demanda por vitaminas

18.  
Aumento de mortalidade

19.  
Hemorragias

 

No
caso de aves produtoras de ovos, é comum encontrarmos alterações nas aves em
produção e não encontrarmos o mesmo quadro clínico em aves em período de
cria/recria. Porém, a ingestão de micotoxinas nesta fase de formação da ave
pode influenciar negativamente no desenvolvimento do sistema imune da ave, bem
como prejudicar a formação adequada dos folículos ovarianos.

 

Monitoria de Micotoxinas:

O
envio de amostras de ração para análise laboratorial é importante para
quantificar o nível de contaminação. A formação de um pool de amostras
coletadas em diferentes horários do dia, diferentes rações e diferentes semanas
do mês reduzem a possibilidade de não realizarmos uma amostragem adequada.

O
valor encontrado na ração coletada nas granjas é o determinante da dosagem do
adsorvente de micotoxinas. As quantificações encontradas na fábrica de ração
nos ajudam a suspeitar de pontos no processo que favoreçam a elevação nos
níveis de contaminação. Quando a fábrica de ração fornece ração para outras
espécies como suínos, a troca de informações entre os responsáveis de cada
setor pode ser útil na identificação de possíveis desafios, uma vez que cada
espécie é mais susceptível a uma diferente micotoxina.

De
posse das diversas análises realizadas ao longo do ano é possível realizar
análises comparativas em relação ao desempenho dos lotes no mesmo período e com
isso identificar possíveis relações de causa-efeito. Uma vez quantificado o
efeito causado pelas micotoxinas é possível o estudo de medidas preventivas e
de controle.

 

 

Adsorventes de micotoxinas: modo de
ação

Os
adsorventes de micotoxinas, através de suas características físico-químicas,
evitam que as micotoxinas sejam absorvidas pelas aves. As micotoxinas
previamente acumuladas na ave não são atraídas pelos adsorventes, mas o uso
destes permite que a ave tenha “tempo” para desintoxicar-se evitando novas
intoxicações.

Quanto
maior o nível de contaminação, maior a necessidade de substância capaz de
carrear estes metabólitos para fora do organismo.  A avaliação in vivo é o melhor parâmetro para
avaliação dos produtos disponíveis no mercado.

 

Adsorventes de micotoxinas:
características desejáveis

Como
características desejáveis dos adsorventes de micotoxinas podemos citar:


Não interferir na absorção de outros nutrientes


Não ser prejudicial para a ave em altas dosagens


Capaz de reduzir os efeitos nocivos das micotoxinas


Ser estável em rações peletizadas/extruzadas


Não apresentar problemas de dispersão na ração

 

Considerações finais

Mesmo
após a descoberta das micotoxinas, por longos períodos estivemos obrigados a
adotar medidas paliativas devido à ausência de produtos que fossem capazes de
neutralizar estes agentes. Os
adsorventes de micotoxinas possuem características e modos de uso distintos,
mesmo entre aqueles pertencentes a um mesmo grupo, como os aluminossilicatos.

Conhecer
a dinâmica da qualidade de matérias-primas que utilizamos nos auxilia a
elaborar critérios para o uso dos adsorventes. Os efeitos nocivos das
micotoxinas sobre as aves são vastamente conhecidos nos dias atuais, e com base
nas ferramentas disponíveis é possível elaborarmos ajustes nutricionais e
sanitários que nos permitem neutralizá-los.

Desta
maneira conseguimos aproveitar o máximo de benefícios destes produtos a fim de
proteger o rendimento zootécnico e econômico das empresas. A integração e troca de informações entre o nutricionista, sanitarista,
responsáveis pela qualidade e da fábrica de ração, comprador e gestor da
unidade é importante para importantes tomadas de decisão em relação ao controle
das micotoxicoses.

 *Colaboração:
Diogo Tsuyoshi Ito, assistente técnico – Aves – Brasil, da
Zoetis (
diogo.ito@zoetis.com)

Referências Bibliográficas

LEDOUX, D.R. et al., Efficacy of a
hydrated sodium calcium aluminosilicate to ameliorate the toxic effects of
aflatoxin in broiler chicks, Poultry Science, 78:204-210, 1999.

MALLMANN,
C.A. et al, Micotoxinas e micotoxicoses em avicultura, IN: Doença das aves,
Editores: Berchieri Júnior, A.et al., FACTA, 2009.

MILES,
R.D.; HENRY, P.R. Safety of improved Milbond-TX when fed in broiler diets
limiting in available phosphorus or containing variable levels of metabolizable
energy, J. Appl. Poult. Res., 16:412-419, 2007.

Leia este artigo e mais notícias na edição impressa de O Presente Rural ou na edição on-line:

http://www.flip3d.com.br/web/pub/opresenterural/?numero=17

Fonte: O Presente Rural

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Avicultura Em Porto Alegre

Asgav promove evento sobre prevenção de incêndios nas indústrias

Encontro contou com especialistas do Corpo de Bombeiros.

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Presidente Executivo da O.A.RS, José Eduardo dos Santos - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na última terça-feira (19), a Asgav realizou um importante evento via web, onde participaram integrantes das indústrias de aves e suínos de diversos estados do Brasil, com mais de 150 participantes inscritos.

O evento abordou o tema “Prevenção de Incêndios: Regras e Práticas de Prevenção na Indústria” e contou com uma palestra especial do Tenente Coronel Éderson Fioravante Lunardi do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Asgav também contou com apoio da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, propiciando a participação de indústrias e cooperativas de aves e suínos de diversos estados do Brasil.

“Nos últimos anos, temos registrado diversos incêndios em indústrias do setor e buscar informações atualizadas com especialistas, discutir leis e procedimentos e a troca de informações entre diversas indústrias do setor também é uma forma de intensificar a prevenção”, comentou José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs).

Na apresentação do representante do corpo e bombeiros foram abordados alguns registros de incêndios em outros países e no Brasil, as causas, falhas e fatores que propiciaram os sinistros.

As regras e leis dos programas de prevenção contra incêndios também foram amplamente abordadas e dialogadas com os participantes.

Segundo o representante da Asgav, o tema também será objeto de encontros presenciais e troca de informações entre estados, principalmente na área de Segurança e Saúde do Trabalho, contado com a participação dos especialistas do corpo de bombeiros.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 começa nesta segunda-feira (25), com governador em exercício do Rio Grande do Sul Gabriel Souza e outras autoridades

Na palestra de abertura, Souza vai discutir os desafios deste ano, medidas de enfrentamento e a superação.

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Governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza - Fotos: Divulgação/Asgav

A cidade de Gramado, na serra gaúcha, vai sediar a Conbrasfran 2024, a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, evento promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O encontro, que acontece a partir de segunda-feira, dia 25, vai reunir líderes políticos, empresariais e investidores de destaque de todo o país para debater oportunidades e desafios da cadeia produtiva e suas perspectivas para 2025 e além.

A Asgav propõe que durante três dias Gramado seja a sede da avicultura brasileira, afirma o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, José Eduardo dos Santos. “Porque todas as atenções estarão voltadas para a Conbrasfran 2024, evento de expressão que vai acontecer no Hotel Master. Lá vamos reunir empresas do setor, agroindústrias, órgãos oficiais e líderes de diversos segmentos da cadeia produtiva”, disse Santos.

Entre os nomes confirmados, estão o governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que vai abrir a programação, a partir das 18h30, com um debate sobre os desafios enfrentados pelo estado neste ano e a superação durante a palestra O desafio que a natureza nos trouxe: Como estamos superando, como evoluímos e os caminhos para o fortalecimento. Após a palestra de abertura, haverá um coquetel de boas-vindas aos participantes.

A programação da Conbrasfran segue nos dias 26 e 27 com programações técnicas no período da manhã, tratando temas como a reforma tributária e seus impactos na avicultura, estratégias para uma produção mais sustentável, nutrição e saúde animal, os desafios de logística e seus impactos na atividade e estratégias comerciais para a carne de frango, entre outros temas. No período da tarde, debates conjunturais tomarão conta da programação com análises exclusivas e discussões sobre o ambiente de negócios no Brasil e no exterior.

Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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