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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Chapecó (SC)

Competitividade do queijo na indústria será debatida no 13º SBSBL

Assunto será tratado pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito, na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria.

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Técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito - Foto: Divulgação

Com variedade de sabores, texturas, aromas, composições e métodos de produção, o queijo é um alimento versátil. Seja em tábua de frios, fondue, saladas, recheios, lanches, molhos, suflê, omeletes ou doces, é um complemento muito apreciado em diversas culturas. Prova disso, é sua considerável produção, que de acordo com a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 2021, foram produzidas mais de 22 milhões de toneladas em todo o mundo.

Os países com maior consumo de queijo per capita são França (26,3 kg), Islândia e Finlândia. E, a previsão é de que o consumo global aumente 1,4% até 2023, e atinja 6,5 kg por pessoa. Por ser um dos alimentos mais apreciados no mundo, a cadeia produtiva precisa estar atenta para assegurar a qualidade da matéria-prima, a rentabilidade para o setor, a padronização dos produtos, a inovação com novos e atrativos produtos, além de adotar estratégias para agregação de valor.

Por sua relevância, a temática “Competitividade do queijo na indústria” será abordada na próxima terça-feira (05), às 15 horas, no painel Indústria, do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), é realizado no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). A programação também engloba a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

O assunto será conduzido pelo técnico em laticínios, Michael Mitsuo Saito. Ele é formado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes. É graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Estatística Aplicada à Indústria na mesma universidade. É membro global do Grupo de Tendências Tecnológicas de Queijos de Pasta Filata e Continentais e especialista em competitividade no segmento de queijos. Atualmente é gerente de projetos e aplicação América Latina na Novonesis.

O presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, comenta que mesmo em um cenário favorável para a expansão do setor, diversos fatores influenciam a competitividade dos laticínios. Como exemplos ele cita a variedade de produtos que atrai diferentes segmentos de mercado e consumidores, qualidade do leite processado, tendências de consumo, acesso a canais de venda, concorrência com queijos importados e normas de qualidade e segurança alimentar.

Inscrições

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) estão no último lote, os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00. Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas.

As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet

Bovinos / Grãos / Máquinas Dia 06 de novembro no SBSBL

Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina

Presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. 

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Médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi - Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

A brucelose e a tuberculose bovinas estão entre as zoonoses mais relevantes e difundidas no mundo. Ambas representam grandes desafios para a bovinocultura e exigem esforços constantes de prevenção, controle e erradicação para assegurar a saúde animal e a competitividade do setor. O médico veterinário e coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Brucelose e Tuberculose da CIDASC, Fabrício Bernardi, estará no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), que ocorrerá nos dias 05, 06 e 07 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), para abordar a palestra “Tuberculose e Brucelose: a experiência de Santa Catarina”.

A preleção está marcada para a próxima quarta-feira (06) às 08 horas, no painel Saúde, Manejo e Ambiente.

A presença de doenças e zoonoses representa um desafio constante para a bovinocultura de leite, especialmente em regiões com forte produção agropecuária. Bernardi notou a necessidade de estudos sobre tuberculose e brucelose em bovinos e humanos no oeste catarinense, uma região caracterizada pela predominância do setor primário. Por isso, o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, reconhece que o especialista tem propriedade para apresentar uma análise e debater as sobre as ações fundamentais de vigilância e saneamento que têm sido implementadas nos animais do solo catarinense com foco na erradicação dessas enfermidades.

Zotti ainda reforça que Simpósio é um espaço estratégico para debater soluções práticas e inovadoras, com foco na sanidade animal e na saúde pública, além de promover o intercâmbio de conhecimentos entre profissionais do setor e especialistas.

13º SBSBL

O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), ainda inclui a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

As inscrições para participar do 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) já estão no último lote. Os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte. Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Nucleovet
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Bovinos / Grãos / Máquinas 05 de novembro no 13º SBSBL

Por que é tão difícil reduzir a CCS no Brasil?

Doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite, José Pantoja, palestrará no primeiro dia de evento, em Chapecó (SC)

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Foto: Divulgação/Arquivo pessoal

Os mais recentes indicadores nacionais de contagem de células somáticas (CCS) divulgados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em fevereiro, apontam que a média geométrica nacional é de 531 mil cels/ml – a maior média registrada pela Rede Brasileira da Qualidade do Leite (RBQL) desde 2013. Essa estatística acendeu um alerta na cadeira produtiva, pois a variável é considerada um indicador determinante da qualidade do leite cru e do desempenho animal.

Os desafios enfrentados pelos produtores, pelos profissionais e pela agroindústria serão debatidos pelo doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite, José Pantoja, durante sua palestra “CCS no Brasil: por que é tão difícil reduzir?”, no 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). A apresentação acontecerá na próxima terça-feira (05), às 14 horas, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

A palestra do especialista integra o painel Indústria do 13º SBSBL, evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet) nos dias 05, 06 e 07 de novembro (de terça a quinta-feira). O Simpósio também engloba o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte e a 8ª Brasil Sul Milk Fair.

Para o presidente da comissão científica do SBSBL, Claiton André Zotti, a discussão é fundamental pois os altos valores de CCS são responsáveis por diversas consequências negativas, tanto no impacto na produção de leite, quanto no rendimento industrial por conta das alterações na composição da matéria-prima. “É de interesse de todos os atores da cadeia produtiva entender como podemos reduzir e controlar as células somáticas. Nesse sentido, a apresentação do professor Pantoja trará uma importante contribuição para a bovinocultura leiteira”, reforça.

Como participar?

Para assistir à explanação de Pantoja e aos demais pesquisadores, é necessária inscrição no Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite. No último lote os investimentos são de R$ 570,00 para profissionais e de R$ 460,00 para estudantes. Com esse ingresso o participante tem acesso total ao evento – 13º SBSBL, 8ª Brasil Sul Milk Fair e 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

Há também a possibilidade de participar somente do 3º Fórum Bovinocultura de Corte e da 8ª Milk Fair. O valor para essa modalidade é de R$ 200,00.

Para participar somente da 8ª Brasil Sul Milk Fair e conferir novas tecnologias e soluções expostas por empresas do setor, as inscrições podem ser feitas pelo valor de R$ 100,00.

Na compra de pacotes a partir de dez inscrições para o SBSBL serão concedidos códigos-convites bonificados. Associados do Nucleovet, profissionais de agroindústrias, órgãos públicos e grupos de universidades têm condições diferenciadas. As inscrições podem ser realizadas no site: www.nucleovet.com.br.

Fonte: Por José Pantoja, Doutor em Epidemiologia da Mastite Bovina e Qualidade do Leite
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Touro da raça Devon é avaliado em R$ 1 milhão

Cotas do touro Bello foram adquiridas em formato inédito de comercialização.

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Foto: AT Stefani

Um touro da raça Devon bateu recorde de valorização da raça no Brasil durante live inédita, de venda de cotas, realizada na última terça-feira (29), no Rio Grande do Sul. Foram vendidas 22 cotas de 1% no animal, cada uma a R$ 10 mil, alavancando a avaliação do reprodutor Bello (Saudade IL 6444) para cerca de R$ 1 milhão.

Tradicionalmente, as comercializações na pecuária de corte são via leilão ou pela venda direta entre criadores, o modelo de venda de cotas foi inspirado em uma prática que já ocorre nas vendas de cotas do Cavalo Crioulo. Os compradores são criadores de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Os proprietários do Touro Bello, Everton Boeck, da Cabanha Boeck, de Encruzilhada do Sul (RS), e Ana Cecília Teixeira Senna Ribas, da Cabanha Saudade, de São Gabriel (RS), garantem aos compradores 200 doses de sêmen do exemplar, que foi Grande Campeão da raça na Expointer 2023 e Reservado Grande Campeão da Expointer 2022, também Campeão Mundial Interbreed para raças de corte pelo concurso internacional ORB Breeder 2023, realizado no Texas (EUA).

Bello, que completou quatro anos de idade no dia do leilão, chama a atenção pela pureza racial e uma combinação perfeita de fenótipo e genótipo. Todos os índices produtivos são altamente superiores, como Top 3% em GND (ganho de peso do nascimento à desmama) eTop 4% no INDF (índice final), o que o torna um touro de exceção.

A comercialização foi uma grande conquista para a raça Devon, conforme avalia o diretor técnico da Cabanha Saudade, Henrique Ribas. “Um touro que atinge o quilate do Bello se torna grande demais para pertencer somente a uma ou duas cabanhas, por isso decidimos democratizar essa genética, tornando o touro acessível a todos os criadores que quisessem fazer uso dele nos seus programas de melhoramento. Tivemos uma adesão fantástica, 22 produtores das mais diferentes regiões se tornaram nossos sócios e parceiros nesse projeto que vai fazer diferença na nossa pecuária.”

Leilão de embriões

Também foram ofertados, em leilão, dez lotes de pacotes de embriões e um lote de produtos de embriões. O faturamento total, de cotas e embriões, alcançou R$ 330 mil, com a comercialização de todos os lotes.

O leiloeiro Gonçalo Silva acredita que a nova forma de comercialização pode virar tendência na pecuária de corte. “Tivemos pista ágil e limpa. Além das cotas do Bello, que valorizaram espetacularmente o animal, todos os embriões foram vendidos e também os embriões nascidos em 2024, estamos falando de uma terneira nascida que chegou a R$ 20 mil. Foi um remate, de quebra de paradigmas para o Devon, vai ficar na história”.

Simone Bianchini, vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon e de Bravon (ABCDB) credita o sucesso das comercializações às características do touro Bello. “Um animal excepcional, seja para a produção de terneiros ou de gado comercial. Como foi dito no leilão, a raça Devon provavelmente passará a ser antes e depois do Bello.”

Fonte: Assessoria ABCD
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