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Suínos Nesta quarta-feira

Competitividade da avicultura e suinocultura brasileira são debatidas em painel do SIAVS 2022

Painel empresarial moderado pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, reuniu os CEOs da BRF, Seara, Aurora Alimentos e da São Salvador Alimentos.

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Fotos: OP Rural

Com grande contribuição para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, a avicultura e a suinocultura registram ano após avanços significativos na atividade, abastecendo os principais mercados do mundo. Os fatores de competitividade dos setores que tem impulsionado esse crescimento e colocado o Brasil entre os principais líderes globais na produção de proteína animal é tema do Painel Empresarial no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS), nesta quarta-feira (10), em São Paulo (SP).

Moderado pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o painel conta com a participação dos presidentes da BRF, Lorival Nogueira Luz Jr; da Seara João Campos; da Aurora Alimentos Neivor Canton; e do executivo da São Salvador Alimentos, José Carlos Garrote.

Líder da exportação de carne de frango do mundo, o Brasil detém 32% do volume de exportações globais da proteína, enquanto suínos abrange 11%. Já na produção de grãos, o país ocupa o 4º lugar, sendo responsável por 7,8% da produção global.

Estudo de competitividade setorial

Durante a abertura do SIAVS 2022, Santin apresentou pontos de um amplo estudo que detalha fatores da capacidade competitiva da avicultura e da suinocultura brasileira.

Um dos pontos abordados no estudo foi o aumento dos insumos que compõem a produção. O polietileno utilizado na produção de embalagens acumulou alta de 61% entre 2018 e 2021, segundo o estudo.

A energia elétrica aumentou, no mesmo período, 32% – mantendo o Brasil entre os países com custos energéticos menos competitivos, em comparação com outros grandes exportadores mundiais de proteínas.

Os custos também se tornaram mais elevados na logística de exportação.  A média do frete internacional por contêiner saltou de US$ 3,89 mil dólares em 2018, para mais de US$ 7 mil em 2021.

“O estudo nos mostrou que, além de repensarmos questões fundamentais para o país como a carga tributária que recai sobre os insumos, é preciso fortalecer as políticas de oferta destes elementos fundamentais para produção.  Ao mesmo tempo, é fundamental aprofundar a posição do país como grande exportador, por meio da ampliação de acordos comerciais que nos tornem mais competitivos em mercados onde a taxação e outras barreiras nos acometem de forma mais severa, em relação aos nossos competidores, assim como questões logísticas que impactem o potencial exportador do país”, declarou  o presidente da ABPA.

Programação

Realizado pela ABPA, o principal encontro da avicultura e da suinocultura do Brasil segue com a programação para visitação na feira e com as palestras até amanhã (11), no Parque Anhembi, na Capital paulista. Para conferir a programação completa acesse www.siavs.com.br.

Fonte: O Presente Rural

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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