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Competição por tetos afeta desempenho e taxa de mortalidade em rebanhos hiperprolíferos

No entanto, esse aumento na prolificidade das fêmeas suínas tem apresentado um grande desafio em relação a disponibilidade de tetos para todos os leitões.

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Com os avanços do melhoramento genético, as fêmeas suínas têm se tornado cada vez mais hiperprolíficas, aumentando sua capacidade de reprodução e o número de leitões nascidos vivos. De acordo com um levantamento feito pela Agriness, a média de nascidos vivos em 2021 foi de 13,75 leitões por ninhada, mas em granjas com melhor desempenho, esse número pode chegar a 15,47.

No entanto, esse aumento na prolificidade das fêmeas suínas tem apresentado um grande desafio em relação a disponibilidade de tetos para todos os leitões. Em geral, as fêmeas suínas possuem entre 13 a 15 tetos funcionais, podendo variar ao desmame. “A restrição de tetos disponíveis leva a uma competição acirrada entre os leitões para acessar o teto da fêmea, o que prejudica a mamada e pode resultar em lesões corporais tanto nos leitões quanto no complexo mamário da matriz. Esses fatores interferem diretamente no crescimento e no desempenho dos leitões, além de aumentar as taxas de mortalidade pré-desmame”, relatou Ana Paula Gonçalves Mellagi, doutora em Ciências Veterinárias e professora do Departamento de Medicina Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Doutora em Ciências Veterinárias e professora do Departamento de Medicina Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ana Paula Gonçalves Mellagi – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A especialista explica que nestes casos os leitões menores, em particular, enfrentam dificuldades em obter a quantidade necessária de colostro e leite para sobreviver, o que agrava os índices de mortalidade por esmagamento e fome. Diante desse cenário, é preciso buscar alternativas práticas para reduzir as taxas de mortalidade de pré-desmame e melhorar o desempenho dos animais.

Entre as alternativas destacadas pela docente da UFRGS está o uso de mães de leite, o aleitamento artificial, a uniformização com leitões excedentes e a socialização pré-desmame. “Essas práticas têm como objetivo viabilizar melhores oportunidades de acesso ao leite, garantindo que todos os leitões tenham uma alimentação adequada para um desenvolvimento saudável”, pontua.

Uso de mães de leite

Entre as abordagens utilizadas para lidar com o problema dos leitões excedentes e promover maior sobrevivência e crescimento está o uso de mães de leite. Essas são fêmeas suínas que adotam leitões de outras leitegadas após terem desmamado sua própria ninhada.

De acordo com doutora em Ciências Veterinárias, existem duas estratégias principais para esse manejo, conhecidas como uma etapa e duas etapas. Na estratégia de uma etapa, fêmeas recentemente desmamadas são selecionadas para receber leitões recém-nascidos de outra ninhada, permanecendo com elas durante uma lactação completa. Já na estratégia de duas etapas, são envolvidas no processo duas fêmeas: uma com uma semana de lactação é planejada para receber leitões com até 24 horas de vida, enquanto os leitões de sete dias de idade são alocados em outra matriz com uma lactação mais avançada. “O objetivo dessas estratégias é garantir que todos os leitões tenham acesso ao leite, mesmo que sejam amamentados por fêmeas com diferença de idade lactacional em relação à idade dos leitões. No entanto, há preocupações quanto a perda de condição corporal das fêmeas utilizadas como mães de leite, uma vez que passam mais tempo em lactação”, revela Ana Paula.

Um estudo comprovou que a utilização de mães de leite aumentou o peso dos leitões até o terceiro dia de vida, não havendo diferenças para o peso ao desmame. Na pesquisa também não foi observado alterações na condição corporal das fêmeas, que passaram por até duas semanas a mais de lactação. No entanto, Ana Paula diz que foram apontadas preocupações com relação a problemas locomotores, lesões de úbere e possíveis prejuízos no desempenho subsequente das fêmeas envolvidas nesse manejo.

Outra pesquisa mostra que o número de leitões nascidos totais foi menor em mães de leite (16,2 leitões) em relação às demais (17,2 leitões). Como consequência, a especialista relata que pode haver uma redução no número desmamados por leitegada e desmamados/fêmea/ano.

Além dos controles diretos no número de leitões, um dos desafios observados é a redução na eficiência do uso das gaiolas de maternidade quando há um alto percentual de uso de mães de leite no sistema de produção. “Isso ocorre porque a presença de uma mãe de leite ocupa um espaço que poderia ser utilizado por outra fêmea convencional, o que consequentemente diminui o número de fêmeas cobertas por lote”, expõe Ana Paula, acrescentando: “A separação do leitão de sua mãe biológica resulta em um alto nível de estresse quando ele é transferido para outra fêmea. Nesse processo, o leitão precisa estabelecer uma nova ordem de tetos e criar um vínculo com a mãe adotiva”.

Contudo, a doutora em Ciências Veterinárias afirma que a utilização da estratégia de uma etapa pode reduzir esse estresse, uma vez que a ordem de tetos pode ser estabelecida até o terceiro dia de vida. Por outro lado, na estratégia de duas etapas, os leitões são transferidos tardiamente, o que significa que eles terão que restabelecer a ordem de tetos, gerando um desafio maior devido a maior disputa por tetos.

Além do impacto no bem-estar dos leitões, Ana Paula aponta que o uso de mães de leite também tem consequências na disseminação de agentes patogênicos. “Estudos recentes indicam que esse manejo pode facilitar a transmissão do vírus da Influenza A e da Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS), aumentando a pressão de infecção durante a fase lactacional e desmamando leitões positivos”, ressalta.

Aleitamento artificial

Uma alternativa recomendada para leitegadas com leitões excedentes é o aleitamento artificial, que visa garantir uma fonte de nutrição para os leitões. Atualmente, existem os sistemas de deck, em que os leitões têm acesso apenas ao leite ou ao sucedâneo artificial; e o sistema de suplementação, no qual os leitões têm acesso tanto ao leite da fêmea quanto ao sucedâneo. “O objetivo destes sistemas é facilitar o aleitamento dos leitões excedentes ou com baixa viabilidade, que poderiam vir a óbito se mantidos em condições normais com a fêmea. No entanto, em ambos os sistemas é necessário ter cuidado com a idade dos leitões, a formulação do sucedâneo, a mistura de lotes durante a transferência e a higiene dos equipamentos”, menciona Ana Paula.

Várias questões são levantadas em relação a esse manejo, principalmente em relação ao desempenho e à sobrevivência da leitegada. Um estudo mostrou que o peso ao desmame, o ganho de peso diário e a mortalidade não foram afetados em leitegadas suplementadas com sucedâneo de leite. Já em outra pesquisa foi observada uma melhora no ganho de peso nas primeiras 24 horas de vida e uma redução na taxa de mortalidade em leitões de baixo peso. Por outro lado, leitegadas alimentadas apenas no sistema de deck (com leite artificial) podem apresentar menor peso ao desmame, provavelmente devido à mudança na dieta e ao estresse da separação da fêmea. “O aleitamento artificial e o acesso ao sucedâneo reduziram as competições e o número de lesões faciais nos leitões, melhorando o bem-estar dos animais. O acesso ao sucedâneo de leite também reduziu as disputas por tetos, consequentemente, diminuindo esse número de brigas. Porém, quando apenas os decks são usados para alimentar os leitões, observou-se um aumento do comportamento de belly-nosing (lamber a barriga), bem como mordeduras nas orelhas e caudas de outros leitões”, salienta a docente da UFRGS.

Leitegada com leitão excedente ao número de tetos

Em granjas produtoras de leitões, o sucesso econômico está diretamente relacionado a um maior número de leitões desmamados por fêmea, baixa taxa de mortalidade e pesos adequados ao desmame. No entanto, em situações em que há restrições no uso de mães de leite ou com desafios sanitários, Ana Paula diz que é necessário traçar abordagens para desenvolver estes leitões excedentes. “O manejo em bandas pode ser uma alternativa, no qual a disponibilidade para formação de mães de leite pode ser reduzida, dependendo do intervalo entre os lotes”, frisa.

Além disso, devido às perdas neonatais concentrarem-se nos primeiros dias de vida, é possível que as glândulas mamárias da fêmea apresentem involução não estimulada em uma fase muito precoce da lactação. Em outra pesquisa, em que leitegadas foram uniformizadas em relação ao número funcional de tetos da fêmea, classificados como DEC: dois leitões a menos; CON: mesmo número de leitões e tetos funcionais; e INC: dois leitões a mais, observou-se que o tamanho da leitegada ao desmame foi estatisticamente maior para o grupo INC em comparação com o DEC, mas não houve diferença em relação ao grupo CON (13,3, 11,3 e 12,6 leitões, respectivamente).

Em outro estudo, ao uniformizar leitegadas com um leitão a mais em relação ao número de tetos, constatou-se um aumento de 0,67 leitão no desmame, porém, esses leitões estavam mais leves do que aqueles em leitegadas com a mesma quantidade de leitões e tetos. De forma semelhante, em outro experimento observou-se que a uniformização de leitegadas com um leitão adicional ao número de tetos resultou em um aumento de 0,4 leitão no desmame, resultando em um melhor aproveitamento dos tetos funcionais até o desmame.

Já em um outro estudo foram avaliadas leitegadas formadas com um número de leitões igual ao número de tetos funcionais (LS14 – 14 leitões); leitegadas com mais leitões do que tetos (LS17 – 17 leitões) e associadas à suplementação com sucedâneos lácteos ao longo de toda a lactação (+MILK) ou sem (-MILK). “Nesta pesquisa observou-se uma interação entre o tamanho da leitegada e a suplementação, em que o peso ao desmame foi maior para o grupo LS17+MILK em comparação com o LS17-MILK, sem efeito do suplemento em leitegadas com 14 leitões”, explica Ana Paula, complementando: “A implementação de abordagens como o uso de substitutos de leite para leitegadas com leitões excedentes tem mostrado resultados positivos na redução da mortalidade e no aumento do peso ao desmame”.

Ainda de acordo com a especialista, leitegadas com leitões excedentes demandam um maior esforço metabólico por parte da fêmea para produzir a quantidade de leite necessária, contudo, as fêmeas modernas nem sempre conseguem suprir essa demanda, resultando em impactos negativos na sua condição corporal durante o período de lactação.

Segundo Ana Paula, embora haja um consenso de que fêmeas com um grande número de leitões possam enfrentar um maior catabolismo lactacional, estudos recentes com leitões excedentes não relatam as condições das fêmeas ao desmame, porém, recentemente, constatou-se que leitegadas com um leitão adicional em relação ao número de tetos têm pouca ou nenhuma influência na perda de condição corporal da fêmea, além disso, o escore de lesão no aparelho mamário das fêmeas não foi comprometido pelo tamanho da leitegada em relação ao número de tetos. “Em situações de desafios sanitários ou quando há uma alta demanda por mães de leite, a uniformização com um leitão excedente pode ser uma estratégia para aumentar a produtividade e otimizar o número de fêmeas no plantel”, sugere Ana Paula.

Socialização de leitegadas

Os leitões começam a interagir com outras leitegadas por volta da segunda semana de vida, quando a fêmea retorna ao grupo de origem em condições de vida livre. Porém em condições comerciais, isso ocorre pela primeira vez ao desmame.

Em rebanhos hiperprolíferos, a mistura de leitegadas no período pré-desmame tem se mostrado uma estratégia eficaz para o desenvolvimento dos leitões. “Essa prática possibilita que os animais tenham acesso aos tetos de outras fêmeas, melhorando sua habilidade social e formação de hierarquias e de dominância estáveis, além de promover taxas de crescimento maiores após o desmame”, enfatiza.

Conforme a especialista, a socialização das leitegadas traz diversos benefícios. Estudos indicam que entre 29% e 39% dos leitões em leitegadas socializadas mamam em outras fêmeas. “Essa prática é especialmente benéfica quando o acesso aos tetos é limitado, auxiliando no ganho de peso da leitegada. Em experimentos, a socialização é realizada entre seis e 14 dias de idade, demonstrando um aumento significativo no comportamento lúdico em relação ao grupo não socializado”, evidencia Ana Paula.

Promover a mistura das leitegadas antes do terceiro dia de vida dos leitões pode reduzir disputas e aumentar os eventos de cross-suckling, beneficiando especialmente os leitões de fêmeas com baixa produção de leite. Outra prática de aleitamento coletivo é o multi-suckling, que permite a socialização tanto das fêmeas quanto das leitegadas. Embora apresente vantagens em termos de bem-estar animal, essa prática também pode aumentar a taxa de mortalidade devido ao risco de esmagamento dos leitões.

Estudos demonstram que leitões socializados antes do desmame apresentaram um aumento de 81% no consumo de ração entre o primeiro e o segundo dia pós-desmame, além de um ganho de peso 82% maior até o quinto dia em comparação com leitegadas submetidas ao manejo convencional de lactação. “É crucial encontrar um equilíbrio entre os aspectos econômicos e o bem-estar animal, garantindo um ambiente saudável para os suínos, maximizando sua eficiência produtiva. A implementação de medidas adequadas de manejo, aliada à seleção genética criteriosa, pode contribuir para enfrentar os desafios e otimizar os resultados na produção suinícola”, considera Ana Paula.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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