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Como se comunicar diante de uma crise?

As crises podem ter origens distintas, portanto, as maneiras de abordá-las devem ser diferentes. Conhecer ações preventivas e de contingenciamento para cada situação pode ser fundamental para resguardar a imagem e, em alguns casos, até mesmo para garantir a sobrevivência da organização.

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José Marcelo Proença, diretor de Compliance da JBS: “Tanto no Brasil, mas principalmente em determinados países, os programas de compliance são vistos como indispensáveis para o maior sucesso do agente econômico”

Ter discernimento e controle para saber como agir em momentos de tensão é importante para qualquer pessoa em muitos momentos da vida. No dia a dia das corporações não é diferente, afinal, nenhuma empresa, independente da atividade e do porte, está imune a uma situação que atinja a reputação ou a estabilidade financeira da organização. As crises podem ter origens distintas, portanto, as maneiras de abordá-las devem ser diferentes. Conhecer ações preventivas e de contingenciamento para cada situação pode ser fundamental para resguardar a imagem e, em alguns casos, até mesmo para garantir a sobrevivência da organização.

Diante à relevância do assunto, um simpósio sobre o tema foi realizado no Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs), maior evento brasileiro do setor, realizado em agosto desse ano em São Paulo (SP).

Marcelo de Oliveira, diretor de relações institucionais da ABPA: “Entender a posição e os sentimentos dos que se consideram afetados pela crise é o primeiro passo” – Fotos: Sandro Mesquita/OP Rural

Mediado por Marcelo Osório, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Simpósio abordou o tema sob perspectivas diferentes, com destaque para a prevenção a acontecimentos de crise e estratégias para minimizar o problema.

Plano de comunicação

A comunicação é um dos pontos primordiais para prevenir situações de desgaste da imagem da empresa e no processo de gestão de uma crise já instalada. Estabelecer mecanismos básicos para abordar as situações de turbulência imediatamente após ao fato acorrido através de um manual de crise deveria ser regra nas companhias.

Entretanto, segundo Marcelo Oliveira, gerente de comunicação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as organizações tendem a acreditar na própria invulnerabilidade, entretanto, isso não se reflete na prática. “Toda as organizações, toda a cadeia produtiva está sujeita a uma crise”, aponta.

Conforme Oliveira, as crises podem ter origens distintas, portanto, as maneiras de abordá-las devem ser diferentes. “Geralmente envolve questões humanas e a soma de outros eventos que podem atingir os maiores patrimônios da organização: reputação, credibilidade e a confiabilidade construída durante anos de atuação”, ressaltou.

A constituição de planos de comunicação é básico para o processo e para a tomada de decisão. Para Marcelo, consistência, precisão e rapidez são pontos complementares e exercem forças diferentes de influência na reação à crise. “A comunicação tem o papel de viabilizar as ações para superar os momentos de crise”, destacou.

A rápida resposta a um momento de crise tende a ser uma das preocupações dos gestores, no entanto, de acordo com Marcelo, muitas vezes ainda não se tem consistência suficiente nas mensagens para que a resposta seja de fato assertiva. “A resposta precisa ser verdadeira e cumprir com o propósito de informar ao público que se sentiu atingido por aquela situação”, ressalta.

Além de consistência, a mensagem repassada ao público tem que ser precisa. Segundo Marcelo, fazer uma gestão de crise não é um processo simples, sobretudo quando não há uma preparação prévia. “É uma missão praticamente impossível por que aquela situação é uma surpresa e você não está preparado para ela”, salienta Marcelo.

Antecipe-se

A elaboração de planos de ação para saber como agir quando a crise acontecer passa pelo entendimento de como opera a comunicação da empresa com o público. O gerente de Comunicação da APBA destaca a importância de constituir um comitê de crise, ao qual, a comunicação deve fazer parte. “A comunicação não é um ente de decisão, mas de influência na decisão, e precisa fazer parte atuante do comitê de crise”, destaca.

De acordo com Marcelo, o plano de ação precisa ser documentado para garantir real efetividade quando for necessário utilizá-lo. “Não pode ser simplesmente uma ideia criada e não ter um plano executável. Precisa estar no papel, com o passo a passo, de forma simples. Planos complexos se tornam lentos”, pontua.

Mapeamento

Mapear as probabilidades de eventuais problemas e os riscos reais daquilo são pontos importantes para entender as fraquezas e onde se deve ter maior atenção. Segundo Marcelo, as redes sociais passaram a representar novos riscos às corporações e maior grau de complexidade em razão da agilidade com que a informação chega ao consumidor e a facilidade de interação. “Antes das redes sociais a empresa informava e o mercado ficava passivo, mas agora, quando a empresa fala o mercado reage imediatamente. As redes sociais colocaram a sociedade no papel de agente ativo nesse processo”, afirma.

Público

Para gerir de maneira correta momentos de crise é importante incluir no plano de contingenciamento o mapeamento dos stakeholders para conhecer o público. De acordo com Marcelo, muitas vezes as empresas não têm muito bem claro quem está alcançando em determinadas ferramentas de comunicação. “É importante saber com quem está falando e qual tipo de mensagem precisa ser trabalhada com esse público”, pontua.

Segundo Oliveira, é necessário manter uma constante interação com o público e construir laços de relacionamento antes da crise, para ter mais credibilidade quando ela chegar. “A empresa precisa manter um processo de transparência para construir sua imagem antes da situação negativa acontecer”, salienta.

O plano de gestão de crise precisa considerar os pontos de interesse e de influência, como quem deve ser monitorado, quem deve ser mantido informado, quem se deve manter satisfeito e quem deve ser gerenciado de perto. O mapeamento dentro de todos os pontos de interesse do seu setor produtivo oportuniza mais clareza de quem precisa se manter uma certa proximidade e de quem necessita um esforço especial. “Dessa forma, conseguimos garantir que uma crise não ganhe uma proporção maior do que realmente é”, apontou.

Compliance

Algo que outrora era visto como um ônus desnecessário, sem eficiência e de baixa utilidade, os programas de compliance são reconhecidos atualmente como investimentos importantes para reduzir riscos e gerar benefícios de diversas naturezas. O tema foi abordado no Simpósio pelo diretor de Compliance da JBS, José Marcelo Proença. Proença tratou de questões de integridade, prevenção e estratégias frente a crises sanitárias.

Segundo o diretor, a credibilidade empresarial e a reputação são ativos valiosos no mundo dos negócios, entretanto, a construção dessas virtudes demanda esforços de longo prazo e responsabilidade de todos os membros da empresa. “Existem estudos empíricos que mostram que empresas com programa de compliance bem estruturado têm redução considerável nos custos”, destaca.

Conforme Proença, os programas agregam valor aos bens e serviços prestados pelas empresas e à sua própria imagem. Têm sido ainda destacados como fator de sobrevivência e de competitividade no mercado, um ativo pró-competitivo e, portanto, desejado pelas empresas mais eficientes. “Para fazer os melhores negócios, nos melhores mercados do mundo, ter programa de integridade é indispensável”, salienta.

Nesse sentido, ao redor do mundo vem se consolidando o entendimento de que programas de compliance bem-sucedidos devem ser construídos com base na avaliação de risco; nas políticas e procedimentos; na liderança e governança; nos treinamentos e comunicação; na due diligence de terceiros; no canal de denúncia; nos controles e na avaliação e monitoramento. “Esses pilares devem ser organizados, estruturados e conformados de acordo com as características do mercado, da empresa e do momento econômico e político”, apontou Proença.

Ainda participaram do simpósio de gestão de crise o coordenador-geral de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Caetano Junior, com o tema “prevenção e estratégias, frente a crises sanitárias”, o CEO da São Salvador Alimentos, Hugo Souza, que apontou os desafios tecnológicos para preservação do quadro produtivo diante de potenciais crises, e a médica veterinária e consultora Nelva Grando, que detalhou a constituição de planos de prevenção privados voltados para crises sanitárias.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: O Presente Rural

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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