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Como receber um filhote em casa? Veterinária dá dicas sobre adaptação e cuidados

Para facilitar a rotina dos novos tutores especialista traz dicas sobre posse responsável para deixar o dia a dia ainda mais prático

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Os primeiros meses de vida de um animal são extremamente importantes para o seu desenvolvimento, pois é nesse período que ele absorve aprendizados e comportamentos que podem influenciar diretamente a sua vida adulta, inclusive a sua saúde. Por isso, a ROYAL CANIN®, marca que tem o compromisso de oferecer Saúde Através da Nutrição para gatos e cães, vem promovendo conversas sobre a importância dos tutores se prepararem para a chegada de um filhote e a sua adaptação.

A primeira, e mais importante ação que deve ser feita com a chegada do novo membro da família, é a visita ao Médico-Veterinário. O profissional poderá fazer uma verificação completa da saúde do animal e tirar todas as dúvidas clínicas e comportamentais. Além disso, é fundamental preparar a casa para receber o pet, com acessórios necessários para que ele se adapte mais facilmente.

Por isso, a Dra. Priscila Rizelo, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da ROYAL CANIN® Brasil, traz quatro dicas para facilitar a integração com a família e contribuir para que a relação com o tutor dê certo logo no começo.

1) Escolhendo a alimentação correta

A escolha do alimento para gatos e cães filhotes deve ser feita levando em consideração as necessidades individuais, de acordo com sua idade, raça, porte ou estilo de vida. A ROYAL CANIN® possui fórmulas especialmente desenvolvidas para filhotes, garantindo uma nutrição específica e de alta qualidade para desenvolvimento saudável dos pets.

A melhor maneira de alimentar os pets é através de uma rotina pré-estabelecida. Por isso, o ideal é sempre fornecer o alimento no mesmo local e horário. Evite deixar o alimento disponível o tempo todo para que o animal não ganhe muito peso. Forneça pequenas porções ao longo do dia e fique atento à quantidade de alimento indicado na embalagem. Também é muito importante realizar a transição de alimentos de forma gradual quando a dieta do filhote mudar.

2) Recebendo o pet em casa

Além da alimentação, a ambientação é muito importante para que o filhote sinta-se seguro no novo lar. Eles são curiosos e gostam de explorar o ambiente, por isso, é importante garantir que o espaço esteja seguro antes de recebê-los. Cuidado com plantas tóxicas, objetos delicados e quebráveis. Restrinja o acesso à piscina e às escadas. Telas nas janelas são fundamentais, especialmente para gatos. Além disso, verifique se possui tudo o que precisa para cuidar dele e ajudá-lo a se instalar no novo lar como, por exemplo: um local seguro e confortável para descanso, brinquedos interativos, comedouros e bebedouros, coleira e guia para os cães, arranhadores para os gatos, material de limpeza próprio para a espécie, acessórios para auxiliar a higiene etc.

3) Recompensas alimentares

Para filhotes, o treinamento é essencial e deve ser feito desde o primeiro momento que chega ao lar. Além de aprender truques que podem ajudar na rotina diária, o treino auxilia na adaptação com a guia e a coleira, no caso de cães, o local correto para fazer as necessidades, além de ensinar a usar a caixa de transporte. Segundo a Médica-Veterinária, os alimentos úmidos são ótimos como recompensa, pois além de serem nutritivos, podem combinar com a dieta dos filhotes, sem risco de desbalancear a dieta.

O tutor deve se atentar à quantidade de calorias, que não podem exceder o total recomendado por dia. Os alimentos úmidos da ROYAL CANIN®, por serem completos, podem fazer parte da alimentação do pet ou até mesmo substituir a versão seca. Ações não relacionadas aos alimentos, como elogios, carinho e brincadeiras também são ótimos aliados no processo de educação dos animais. Tudo isso funcionará como um incentivo para ele repetir um bom comportamento!

4) Treinamento do pet. Como fazer?

Para facilitar a adaptação, libere os espaços para o filhote aos poucos, dando o tempo necessário para que ele conheça cada cômodo do novo lar. Supervisione para que ele não se perca e não acesse locais inadequados. Gatinhos, por exemplo, adoram se esconder dentro de armários ou do forro do sofá. Também é importante mostrar ao filhote onde fica sua área de descanso alimentação e para as necessidades. Esses locais devem ficar distantes uns dos outros, mas de fácil acesso para o filhote.

A pandemia deixou os pets ainda mais próximos dos seus tutores, entretanto, o pet deve passar por treinamentos para aprender a ficar sozinho, para que não sofra com a ausência do tutor. Para os cães, introduza o distanciamento aos poucos para que ele não associe a uma experiência negativa. Já os gatos devem ter, diariamente, brincadeiras que simulam a caça. Use brinquedos como ratinhos, bolinhas e varinhas. E finalize com os alimentos úmidos, que são as recompensas ideais para finalizar a “caçada”.

Durante o período de aprendizagem, os filhotes podem cometer erros e, ao contrário do que muitos pensam, não se deve repreender o animal. A melhor forma de educá-lo é parabenizando o filhote pelos acertos e ignorando os seus erros.

As sessões de treinamento não precisam ser complicadas ou durar horas. Depois de um tempo, a atenção do filhote pode começar a se desviar. Portanto, faça sessões curtas e frequentes, mesmo que seja necessário repetir a sessão algumas vezes. Para ajudar o filhote a entender, é vital ser consistente. Por exemplo, você não deve permitir algo um dia e proibir em outro. Quando se trata de treinamento, a melhor abordagem é sempre usar as mesmas palavras para os mesmos comandos e incentivar os membros da família a fazerem o mesmo.

Sempre comprometida em promover um mundo melhor para os pets, a ROYAL CANIN® segue o compromisso de compartilhar conhecimento sobre as diferentes fases de vida de gatos e cães, em especial os primeiros anos de vida que são cruciais para se tornarem adultos saudáveis, contribuindo assim para o bem estar e longevidade dos animais.

Fonte: Assessoria
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CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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