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Como pesquisa e assistência técnica contribuíram para uma safra recorde no RS

Conforme a RTC o estado colherá mais de 20 milhões de toneladas de soja nesta safra

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O conhecimento é um bem valioso e indispensável para superar os desafios relacionados a agricultura. Compartilhar e difundir as informações obtidas torna-se essencial para obter resultados efetivos na produção de alimentos. Por esse motivo, pesquisa e assistência técnica uniram forças e criaram em 2018 a Rede Técnica Cooperativa – RTC, um movimento que une tecnologia, experimentação agrícola e difusão de conhecimento para o fortalecimento dos produtores rurais cooperados.

Conforme dados da RTC, nesta safra o Rio Grande do Sul (RS) deve colher mais de 20 milhões de toneladas de soja. Esse volume é o maior já produzido da oleaginosa no estado, e deve representar um avanço de mais de 80% em relação a safra anterior, onde a produção da soja foi prejudicada pela estiagem. Para o Gerente de Pesquisa da CCGL (Cooperativa Centra Gaúcha Ltda.) e coordenador da RTC, Geomar Mateus Corassa, esses dados confirmam o trabalho desenvolvido pela Rede vem sendo efetivo.

“Buscar rentabilidade é o plano principal desenvolvido pelas 31 cooperativas gaúchas que participam da RTC, que desenvolvem e compartilham conhecimento oriundo dos seus campos experimentais localizados em todo o RS. Os estudos são conduzidos de forma conjunta entre o departamento técnico da cooperativa e a equipe de pesquisadores da CCGL. Os resultados gerados se traduzem em recomendações técnicas para os mais de 160 mil produtores associados e anualmente contribuem para o aumento da produtividade no campo”, explica Geomar.

Apesar do número positivo, o Engenheiro Agrônomo da Cotribá, Fernando Müller relata que o primeiro cenário era de dificuldade para safra. “Tivemos problemas já nas culturas de inverno, onde o clima mais seco e as geadas prejudicaram as culturas da época. Durante o plantio da soja, iniciado em outubro de 2020, houve falta de chuva no mês de novembro, o que atrasou o plantio em diversos municípios”, relembra Fernando.

“O trabalho conjunto entre pesquisa e assistência técnica foi decisivo para  contornar as adversidades. Os profissionais receberam diversos treinamentos e pesquisas foram conduzidas durante o período. Após o cenário de dificuldades a distribuição de chuvas melhorou e favoreceu o desenvolvimento da cultura, na fase vegetativa, floração e enchimento de grãos e oportunizou resultados mais rentáveis”, destaca o Engenheiro Agrônomo da Cotribá

O Engenheiro Agrônomo e Diretor Técnico da Cotrisel, Marcelo Sbicigo salienta que este trabalho vem construído com muita dedicação e o que o uso tecnologia usada de forma aplicada pelas cooperativas é parte importante deste resultado. “Os investimentos em pesquisas e capacitações dos profissionais que atuam junto aos produtores são decisivos para os avanços na lavoura. Hoje contamos com maquinários modernos, drones, aplicativos, imagens de satélites, indicadores de previsão do tempo em nível de talhão, informações privilegiadas na palma da mão que facilitam o gerenciamento da propriedade, mensuração e assertividade no processo, fortalecendo o elo de confiança entre produtor e técnico”.

O Engenheiro Agrônomo e Coordenador Técnico da Cotricampo, Rodolfo Richter reforça o comprometimento das cooperativas para manter os produtores rurais bem informados mesmo em época de pandemia, onde as pesquisas seguiram sendo conduzidas nos campos experimentais da RTC e a informação chegou através de  eventos online, vídeos, boletins e redes sociais.

Rodolfo tem como perspectiva que o produtor aproveite esse conhecimento e analisa o cenário agrícola futuro: “O próximo passo é manter o trabalho que vem sendo desenvolvido, aliando teoria e prática e aproveitando o ensinamento que a última safra nos proporcionou. Precisamos ter cuidado com os manejos, fazer uma boa análise do solo e usar com precisão as plantas de cobertura, estar atento a todas as mudanças e inovações, buscando elevar ainda mais a produção no estado na próxima colheita”.

Segundo o Presidente da CCGL – cooperativa matriz da RTC –, Caio Vianna a safra recorde reforça a importância das cooperativas para o crescimento econômico do Rio Grande do Sul. “A RTC é um sistema intercooperativo que está presente em todo o processo agrícola, são mais de mil profissionais, que auxiliam o produtor nas tomadas de decisões na lavoura. A colheita de 20 milhões de toneladas de soja e as boas cotações do mercado são sinais da força do cooperativismo, que representa metade da safra colhida no estado. Os resultados devem avançar ainda mais com a implementação da Smartcoop (plataforma digital das cooperativas)”, reforça o Presidente.

Para os produtores rurais associados da Cotrijuc Mauro Machado da Silva e  Carlos Manfio Júnior, o trabalho desenvolvido pela RTC foi essencial para os resultados obtidos na safra de soja 2020/2021.

“Os dados gerados pela rede trazem mais segurança, economia, assertividade para o produtor. Através de estudos ficamos sabendo qual a melhor semente, qual o melhor produto, ou seja, a orientação está embasada em pesquisa, sem interesse comercial e de forma idônea. Um comprometimento de práticas e processos, que aliados com a capacidade de se moldar durante os problemas de clima e de aplicar a tecnologia resultam em números cada vezes mais altos e impressionantes na colheita”, resume Mauro.

“Acredito que três fatores são decisivos para a produção, o clima, aumento da área cultivada da oleaginosa em novas fronteiras do nosso estado e as boas práticas agrícolas. Não temos controle sobre o clima, mas nos outros dois fatores a pesquisa e assistência técnica são responsáveis pelo resultado, com profissionais qualificados e com produtores interessados em aumentar a produtividade, para poder ter viabilidade no negócio. A pesquisa possibilita novas tecnologias, novas alternativas para melhorar o solo, com adubação mais precisa, correção da acidez, e rotação de culturas e cultivo em áreas de várzea. Temos cultivares adaptadas as diferentes condições de solo e clima, nosso manejo é robusto e usamos os melhores produtos. A assistência técnica faz a ligação entre a pesquisa e o produtor, que muitas vezes não consegue ter acesso a todas as novas informações. O somatório de todo esse conjunto possibilitou o estado chegar neste número recorde”, comemora Júnior.

Fonte: Assessoria

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Asgav promove campanha de valorização da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul

Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho.

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Foto: Shutterstock

Incentivar o consumo de carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. Este é o objetivo da 3ª etapa da Campanha de Valorização das Marcas produzidas no estado, promovida pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Por meio deste movimento, o setor avícola quer destacar a procedência e a qualidade do produto que é disponibilizado no mercado gaúcho. Com o slogan “Carne de Frango do RS, a gente reconhece pelo sabor”, o intuito é reforçar o trabalho de divulgação em veículos de imprensa e redes sociais, como já ocorreu nos dois ciclos anteriores. A campanha começou nesta segunda-feira (22) e vai se estender até 30 de julho, com foco principal nas redes sociais e comunicação estratégica.

A continuidade desta ação da Asgav é fortalecer o consumo interno da carne de frango produzida no Rio Grande do Sul. O presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, comenta que a ideia desta nova etapa é de uma campanha criativa e dinâmica para conscientizar a população sobre os benefícios de levar para as suas mesas um produto gaúcho. “Este é um movimento contínuo e proativo da Asgav em busca de alternativas para melhorar as condições de competitividade para o setor, pois valorizar a produção local é valorizar milhares de pessoas, famílias, produtores e trabalhadores do nosso Estado”, esclarece.

Raio x da avicultura

Atualmente, o Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil. Tem 7,3 mil produtores e 21 frigoríficos.

A média de produção de carne de frango do estado é de 1,8 milhão de toneladas.

As vagas de trabalho criadas pelo setor são significativas. São 35 mil empregos diretos e 550 mil empregos indiretos.

Fonte: Assessoria Asgav
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Copacol é modelo em produção de energia renovável

Sistema de geração de energia por meio do biogás da Copacol tem capacidade para processar anualmente 15 mil toneladas de resíduos orgânicos, com potencial econômico de R$ 7 milhões por ano, e gera energia limpa.

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Com práticas sustentáveis do campo até a indústria e investimento contínuo em produção de energias alternativas, reflorestamento, destinação adequada de resíduos e reuso de água, a cooperação da Copacol com a natureza se torna um exemplo para empresas em todo o Brasil. O Projeto de Biogás da Cooperativa instalado na Unidade de Produção de Leitões (UPL), na comunidade do Carajá, município de Jesuítas (PR), por exemplo, proporciona sustentabilidade econômica e ambiental à Cooperativa que é modelo na produção de energia renovável.

Fotos: Divulgação/Copacol

Em operação desde dezembro de 2022, a UPL produz cerca de 20 megawatts de energia por dia, volume que atende toda a capacidade da própria Unidade, enquanto o excedente atende parte da demanda do CD (Centro de Distribuição) na comunidade de Nossa Senhora da Penha, município de Corbélia. O sistema de geração de energia por meio do biogás da Copacol tem capacidade para processar anualmente 15 mil toneladas de resíduos orgânicos, com potencial econômico de R$ 7 milhões por ano, e gera energia limpa. Esse exemplo de utilização de energia limpa na produção da Cooperativa foi apresentado durante o 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, realizado na cidade de Chapecó (SC).

O gerente de Meio Ambiente da Copacol, Celso Brasil, e o supervisor Operacional de Meio Ambiente, Everson Garghetti, representaram a Cooperativa no evento, que contou com a participação de representantes de empresas nacionais e internacionais que utilizam do biogás como fonte de energia renovável para dar sustentabilidade aos seus negócios. “Apresentamos um case do nosso Projeto de Biogás: ideia, implantação, monitoramento, funcionalidade e operação do sistema energético que, a partir de resíduos sólidos, dá sustentabilidade ambiental e econômica para a Cooperativa. Mostramos, junto ao painel voltado para macrobiota, toda a sistemática operacional dos biodigestores e o uso de micronutrientes nos bios que permitiram agregar o montante de 180 metro cúbicos de dejetos de suínos e 45 toneladas de resíduos das atividades industriais de aves e peixes diariamente, contribuindo para a geração do biogás que produz energia limpa”, destaca Brasil.

Copacol e o meio ambiente
Ser sustentável faz parte dos princípios da Copacol. Por isso, a valorização de práticas ambientais torna a Cooperativa uma referência em respeito ao meio ambiente. Somente no ano passado foram 6,7 mil toneladas de resíduos orgânicos processados pela Usina em Jesuítas.

Além disso, R$ 3,8 milhões foram economizados com a produção de energia elétrica nas três UPL’s, em Cafelândia, Formosa do Oeste e Jesuítas, e na UPD (Unidade de Produção de Desmamados) em Jesuítas.

Fórum
O Fórum trouxe uma abordagem sobre uma nova tendência das empresas que atuam na geração do biogás, energia que pode ser transformada em biometano para produção de combustível limpo, dando mais sustentabilidades aos negócios das empresas que estão utilizando essa fonte de energia. “O evento trouxe a seguinte abordagem: biogás é o gás bruto e o biometano é o gás que passou pelo processo de purificação, onde é extraída toda a impureza e é transformado em combustível limpo de alta qualidade, nos níveis do GNV [Gás Natural Veicular]. Diante disso, percebemos que a tendência é a utilização do biometano, sendo mais viável seu uso e aplicação nas atividades das empresas ao invés do uso do biogás de forma direta”, explica o gerente.

Fonte: Assessoria Copacol
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Portos do Arco Norte respondem por 43,3% das exportações de milho

Na sequência, o porto de Santos aparece com 32% da movimentação nacional acumulada em março de 2024 contra 25% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4% contra 18,8% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 15,1% dos volumes embarcados contra 11,5% em igual período do exercício anterior.

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Foto: Cláudio Neves

As exportações de milho pelos portos do Arco Norte cresceram nos primeiros meses deste ano, de acordo com os dados divulgados pelo Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na última sexta-feira (19). O documento destaca que estes portos responderam por 43,3% da movimentação acumulada nacional em março de 2024, contra 36,2% no mesmo período do ano anterior.

Na sequência, o porto de Santos aparece com 32% da movimentação contra 25% no mesmo período do exercício passado; o porto de Paranaguá, 4% contra 18,8% do ano passado; enquanto pelo porto de São Francisco do Sul foram registrados 15,1% dos volumes embarcados contra 11,5% em igual período do exercício anterior. Os estados que mais atuaram nas vendas do cereal para exportação foram: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Já os índices de preços para o milho, apesar da época de entressafra, continuam com sua trajetória de queda, ainda decorrentes da superprodução do ano anterior. As exportações em março atingiram 0,43 milhão de toneladas contra 1,71 milhão observadas em fevereiro e 1,34 milhão de toneladas ocorridas no mesmo período de 2023.

A redução de 20,8 milhões de toneladas na estimativa de produção do cereal em relação à safra anterior provocou também a diminuição nos estoques de passagem. Apesar disso, as estimativas de consumo interno, com previsão de aumento de 5,5% em relação ao exercício passado, beneficiam dois segmentos em razão dos baixos preços de exportação: o da produção de proteína animal, que terá melhorado seus níveis de rentabilidade, e o da produção de etanol, hoje concentrada, principalmente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Com relação às rotas de exportação da soja, pelos portos do Arco Norte foram expedidos 35,3% das exportações nacionais, contra 37,5% do exercício passado. Por Santos foram escoados 35,9%, contra 43,3% do exercício anterior. As exportações de soja pelo porto de Paranaguá totalizaram 16% do montante nacional contra 8,7% do mesmo período do ano anterior, e pelo porto de São Francisco foram escoadas 6,8% contra 3,7% do ano anterior. A origem das cargas para exportação ocorreu, prioritariamente, dos estados de Mato Grosso, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Fretes

Nos dados coletados sobre preços de fretes rodoviários, o Boletim aponta que houve tendência de alta mais significativas nas rotas com origem no Distrito Federal, que registrou variações positivas em algumas praças, notadamente com destino à Uberaba (MG) e Santos (SP).

Em contrapartida, diversos estados apresentaram média de preços mais baixos, como na Bahia, onde foi observada queda nas cotações devido à redução na demanda por serviços de frete; em Goiás, com a diminuição da demanda por fretes na região devido à retenção da safra por parte dos produtores; no Maranhão, pelo escoamento da produção ocorrer ainda muito lentamente; em Mato Grosso do Sul, com a redução significativa dos preços em quase todas as praças acompanhadas, atribuída à retração da comercialização da soja e à lentidão dos negócios relacionados ao milho; e no Piauí, que apresentou leve redução nos valores dos preços na maioria das rotas de escoamento, apesar do aumento significativo na demanda e mercado aquecido.

O Boletim destaca ainda a inclusão do estado de São Paulo na pesquisa, cujo resultado apontou também para a queda nas cotações de frete devido ao atraso na comercialização da soja, o que reduziu a procura pelo transporte de grãos. Já outros estados pesquisados tiveram flutuações mais leves nos preços de frete, como Mato Grosso, onde as cotações seguiram em patamares próximos aos registrados nos meses anteriores, sem a esperada valorização; no Paraná, com fretes para soja e milho variando conforme a região; e em Minas Gerais, pela alta do dólar e o excesso de caminhões, que mantiveram os preços estáveis.

Nesta edição, a pesquisa da Conab coletou dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. O Boletim traz também informações sobre a movimentação de estoques da Conab, realizada por transportadoras contratadas via leilão eletrônico. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Abril/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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