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Notícias 1º Dia de Cocho Digital

Como o trigo aumenta a produtividade e gera mais lucro na propriedade pecuária

1º Dia de Cocho Digital discute utilização do trigo para otimizar áreas no inverno, reduzir custos da dieta e produzir alimento de qualidade

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Divulgação Biotrigo/Rafael Czamanski

O trigo vem ganhando espaço em propriedades pecuárias. O crescimento está relacionado com uma das grandes preocupações dos produtores: a alimentação dos animais durante o vazio outonal e no inverno, quando se reduz a disponibilidade de alimentos para os animais em produção. Cultivado nesses períodos do ano, especialmente no Sul do Brasil, o trigo por suas características nutricionais, seja na forma de pastejo, silagem ou pré-secado, potencializa a engorda de gado e aumenta a produção de leite, além de reduzir custos e tornar a propriedade mais eficiente, produzindo matéria seca de qualidade e em quantidade durante todo o ano.

As estratégias de manejo na produção de silagem e pastagem de trigo e os novos cenários para a pecuária de leite e de corte visando a produção de alimento durante o inverno são os temas do 1º Dia de Cocho Digital Biotrigo. O evento acontece no dia 29 de outubro, a partir das 19h00, com transmissão ao vivo, inscrições abertas ao público e acesso gratuito. Um dos painéis do evento vai mostrar como a pastagem de trigo contribui para aumentar a produtividade do leite e gerar mais lucro na propriedade.

Melhores resultados

O trigo para pastejo chega a alcançar 100 kg de matéria seca/ha/dia e o resultado à pasto aumenta a produção de leite em 1 a 3 litros/dia. Na palestra “Resultados práticos na pecuária de leite com o uso do trigo para pastejo”, o agrônomo Juliano Alarcon Fabrício, o Dr. Pastagem, vai trazer casos práticos de tecnologias de trigo que alcançaram os melhores resultados. “O trigo tem um posicionamento superinteressante e a qualidade é excepcional. Junto com os produtores a gente tem conseguido um aumento na produtividade de leite”, relata.

Mais nutrição e redução de custos

Já o trigo para silagem tem como benefício importante reduzir o custo da dieta volumosa principalmente em relação a outros alimentos volumosos conservados, proporcionando uma alimentação mais nutritiva e equilibrada para os animais. Segundo o técnico em agropecuária e proprietário da Nutritambo, Deomir Martini, a maior dificuldade para a produção de alimento tem sido a falta de chuva. “No verão se acaba produzindo menos alimento em função da estiagem e aí entra muito bem a silagem de trigo. Ele é produzido no inverno, quando se tem área ociosa nas propriedades e menos períodos sem chuvas, e oferecido aos animais nesses períodos de escassez de alimento. Essa é uma alternativa muito importante”, comenta.

Deomir também comenta sobre a qualidade nutricional da silagem, a vantagem de liberar área de verão para a produção de grãos e ainda sobre os custos de alimentação. “A silagem de trigo tem mais proteína que a de milho e mais amido que a de aveia. No fechamento de uma dieta o trigo terá um valor muito maior”, explica Deomir.

Na palestra “Boas práticas de ensilagem de cereais de inverno”, ele vai trazer dicas fundamentais para manter a qualidade na conservação do alimento. “A produção é a fase mais fácil. O armazenamento e a retirada dependem muito mais do produtor do que qualquer outro fator. É preciso cuidado e capricho para chegar no cocho com uma silagem de qualidade”, adianta.

Exemplos que deram certo

A “Rodada de resultados em pecuária com trigo forrageiro” trará produtores que são referência nas suas regiões, com a experiência de produção de trigo. O painel terá a mediação do zootecnista da Biotrigo, Ederson Henz, e do gerente de nutrição animal da Biotrigo, Tiago de Pauli. Para Tiago, os avanços em melhoramento genético permitiram a entrada no campo de cultivares de trigo exclusivas para nutrição animal. “Conseguimos abranger todos os perfis de trabalho com pecuária, seja gado de corte ou de leite, assim como outras categorias animais. Vamos mostrar no Dia de Cocho o que a pesquisa está desenvolvendo para ampliar ainda mais o leque de opções para o pecuarista. As novas cultivares que devem chegar no próximo ano são ainda mais superiores, mais produtivas, com melhor desempenho na abertura de semeadura e na colheita e com mais segurança e tolerância às doenças”, comenta.

Dia de Cocho

O Dia de Cocho da Biotrigo será o sexto evento digital da empresa em 2020. Focado em tecnologia, recomendações técnicas e tendências para nutrição para a pecuária de leite e de corte, a transmissão acontece diretamente do Centro de Pesquisa da Biotrigo, em Passo Fundo/RS e de forma interativa em áreas experimentais e em campos de trigo de diversas regiões do Rio Grande do Sul.

Para mais informações sobre a programação e para fazer a inscrição antecipada e gratuita basta acessar o site da Biotrigo e, no dia 29 de outubro, às 19h, conectar-se ao link da transmissão que será enviado por email aos inscritos. O Dia de Cocho conta com o patrocínio das empresas Cotribá, Sementes Estrela, Nutritambo, MilkSeeds Sementes e Yara.

O evento tem a mediação do gerente comercial para a América Latina da Biotrigo, Fernando Michel Wagner e a participação do gerente de nutrição animal, Tiago De Pauli, do zootecnista, Ederson Luis Henz, e ainda dos produtores Sidiclei Risso (Marmeleiro/PR) e Fernando Henrique Stedile (Coxilha/RS).

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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