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Como fazer uma boa estação de monta usando as melhores estratégias de inseminação artificial

Devemos usar estrategicamente as vacinas pré-estação de monta ou junto da IATF para conseguir os melhores resultados.

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Foto: O Presente Rural

*Por Reuel Luiz Goncalves
Gerente Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó

Recentes trabalhos conduzidos pelos Departamentos de Reprodução Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo – FMVZ/USP, campus de São Paulo e campus de Pirassununga em parceria com a Biogénesis Bagó demonstraram que a adoção estratégica de do hormônio GnRH (Gonaxal), pontualmente em fêmeas que não apresentaram cio no protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF), promove incrementos na taxa de prenhez destes animais que pode variar de 3% a 10%.

Mesmo quando utilizado em massa em todas as fêmeas protocoladas junto do momento da inseminação artificial (IA), esta estratégia tem conseguido incrementos mesmo nos animais que apresentaram cio pré-IA, como nos trabalhos em parceria com a Embrapa de Rondônia, onde usávamos o bastão marcador de cio na anca das fêmeas no D8 do protocolo e no D10. Os animais que não tiveram a marca de bastão retirada, fazíamos o Gonaxal no momento da IA.

Já nos trabalhos em parceria com o Departamento de Reprodução Animal da FMVZ/USP, usamos duas estratégias: a do bastão no D8 e massal (Gonaxal em todas as fêmeas no momento da IA), com excelentes resultados nas duas estratégias.

Outro resultado positivo foi com a utilização do Kit Adaptador® Min e Vit, um suplemento injetável mineral e vitamínico pré-IATF, para combater radicais livres e o estresse oxidativo advindo dos manejos das fêmeas na IATF. Os trabalhos realizados demonstraram que o uso desta suplementação promoveu um incremento da produção de enzimas antioxidativas, entre elas a superoxido dismutase (SOD) nos animais tratados, reduzindo os efeitos deletérios dos radicais livres, melhorando a imunidade e, consequentemente, aumentando a taxa de prenhez dos animais tratados. Com isso, os animais apresentaram maior ciclicidade, maior diâmetro do folículo dominante (FD) e melhor corpo lúteo.

A enzima superóxido dismutase (SOD) catalisa a dismutação do superóxido em oxigênio e peróxido de hidrogênio, considerada uma importante defesa antioxidante na maioria das células expostas ao oxigênio.

Uma estratégia que deve ser adotada com maior ênfase é também o uso de vacinas reprodutivas (Bioabortogen H + Bioleptogen) em todas as fêmeas em reprodução, nulíparas, primíparas, secundíparas e pluríparas. Elas não só ajudam a alcançar bons índices de prenhez na IATF, como também garantem que o fundo de vacada (perdas pós-diagnóstico gestacional) não seja alto. Por isso, devemos usar estrategicamente as vacinas pré-estação de monta ou junto da IATF para conseguir os melhores resultados.

 

Protocolos com bons resultados

Estudos apontam que propriedades que associam IATF com pelo menos uma Ressinc (segunda IATF por sincronização tradicional, precoce ou superprecoce, seguido de repasse de touro por monta natural) conseguem finalizar a estação de monta com índices próximos de 85% de prenhez, podendo alcançar marcas superiores a 90%. Atualmente, uma das estratégias é adoção desse manejo e propriedades que já fazem uma IATF estão buscando intensificar o uso da inseminação artificial com Ressinc.

Também há opção de protocolos já consolidados, como o com três contenções (D0, D8 e D10). Este é um dos mais utilizado devido à sua facilidade de execução pelo menor estresse dos animais (menos contenções) e pelas opções de ajustes de dias e horários para ser executado.

Um exemplo prático de como funciona:

– D0 (manhã) Benzoato de Estradiol (BE) + Dispositivo de Progesterona (P4)

– D8 (manhã) Cipionato de Estradiol (CE) + Prostaglandina (PGF) + Gonadotrofina coriônica equina (eCG)

– D10 (manhã) Inseminação Artificial (IA)

Por que este é o protocolo mais buscado? Porque ele permite opções ao veterinário e/ou fazenda fazer adaptações, pois é possível adiantar o protocolo para D0, D7 e D9 ou atrasar para D0, D9 e D11 em uma eventualidade com resultados de prenhez semelhantes ao tradicional.

 

Produtos e estratégias imprescindíveis

Independente do protocolo escolhido e que mais se adapte à realidade da propriedade, é preciso planejamento e segurança no manejo. Os fármacos devem ser providenciados com antecedência e com pelo menos 5% a mais de produto para uma eventualidade. Entre os produtos necessários para a estação de monta estão o Bioestrogen (BE), Dispositivos de Progesterona (P4) Monodose (Repro One) ou multiuso (Repro Neo), Croni-Cip (CE), Croniben (PGF), Ecegon (eCG), Bastão de Cio, Gonaxal (GnRH) e Kit Adaptador® Min e Vit (suplemento injetável).

Além dos produtos de boa procedência, é fundamental contratar assistência de profissionais capacitados para montar a estação de monta e organizar a IATF na propriedade, como também orientar na aquisição de sêmen e outros insumos.

A orientação que dou é sempre adquirir produtos de boa procedência e tempo de mercado, sendo protocolos fechados da mesma empresa, evitando o uso de protocolos “Frankenstein”, que em caso de algum insucesso, podem ficar sem solução.

Fonte: Assessoria da Biogénesis

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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